À beira da morte

Lições da Bíblia1

2. Leia os Salmos 41:1-4; 88:3-12; 102:3-5, 11, 23, 24. Que experiências esses textos descrevem? Você já passou por situações semelhantes?

Salmo 41:1-4 (NAA)2: “1 Bem-aventurado é aquele que ajuda os necessitados; o Senhor o livra no dia do mal. 2 O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à vontade dos seus inimigos. 3 O Senhor o assiste no leito da enfermidade. Quando doente, tu lhe restauras a saúde. 4 Eu disse: ‘Compadece-te de mim, Senhor; sara a minha alma, porque pequei contra ti.’”

Salmo 88:3-12 (NAA)2: “3 Pois a minha alma está cheia de angústias, e a minha vida já se aproxima da morte.  4 Sou contado com os que descem ao abismo. Sou como um homem sem força, 5 atirado entre os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais já não te lembras; pois foram abandonados pelas tuas mãos. 6 Puseste-me na mais profunda cova, nos lugares tenebrosos, nos abismos. 7 Sobre mim pesa a tua ira; tu me abates com todas as tuas ondas. 8 Afastaste de mim os meus conhecidos e me fizeste objeto de abominação para com eles; estou preso e não vejo como sair. 9 Os meus olhos desfalecem de aflição; dia após dia, venho clamando a ti, Senhor, e a ti levanto as minhas mãos. 10 Será que farás maravilhas para os mortos? Ou será que os finados se levantarão para te louvar? 11 A tua bondade será anunciada na sepultura? A tua fidelidade, nos abismos? 12 Acaso nas trevas se manifestam as tuas maravilhas? E a tua justiça, na terra do esquecimento?”

Salmo 102:3-5, 11, 23, 24 (NAA)2: “3 Porque os meus dias desaparecem como fumaça, e os meus ossos queimam como se estivessem no fogo. 4 Cortado como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão. 5 Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer. […] 11 Como a sombra que declina, assim são os meus dias, e eu vou secando como a relva. […] 23 Ele me abateu a força no caminho e abreviou os meus dias. 24 Eu disse: Deus meu, não me leves na metade de minha vida; tu, cujos anos se estendem por todas as gerações.”

Essas orações por salvação da enfermidade e da morte demonstram que os filhos de Deus não estão isentos de sofrimentos. Os salmos revelam as terríveis aflições do salmista. Ele está sem forças, murchando como grama, incapaz de comer, separado com os mortos, deitado como morto no túmulo, repulsivo para seus amigos, sofrendo e em desespero. Seus ossos se agarram à sua pele. Muitos salmos presumem que o Senhor permitiu as adversidades por causa da desobediência de Israel. O salmista reconhece que o pecado pode trazer doenças; portanto, fala do perdão que precede a cura (Sl 41:3, 4). No entanto, alguns salmos, como o Salmo 88 e o 102, reconhecem que o sofrimento inocente do povo de Deus é um fato, não importando quanto seja difícil entender isso.

No Salmo 88, Deus leva o salmista à beira da morte (Sl 88:6-8). Contudo, observe que, mesmo quando as queixas mais sérias são proferidas, o lamento é claramente um ato de fé, pois se o Senhor, em Sua soberania, permitiu as adversidades, Ele pode restaurar o bem-estar de Seu filho.

No limiar da sepultura, o salmista se lembra das maravilhas, da bondade, fidelidade e justiça divinas (Sl 88:10-12). Apesar da sensação de ter sido atingido por Deus, o salmista se apega a Ele. Embora sofra, não nega o amor de Deus e sabe que o Senhor é sua única salvação. Esses apelos mostram que o salmista conhece não apenas o sofrimento, mas também a graça de Deus, e que a graça não exclui as provas da vida.

Em suma, tanto a permissão divina para o sofrimento quanto Sua libertação são demonstrações de Sua soberania. Saber que Deus está no controle inspira esperança. Quando lemos o Salmo 88 à luz do sofrimento de Cristo, ficamos impressionados com as profundezas de Seu amor. Ele estava disposto a passar pela porta da morte para o bem da humanidade.

Pense em Jesus na cruz e no que Ele sofreu por causa do pecado. Deus em Cristo sofreu ainda mais do que nós. Isso nos ajuda a manter a fé em meio aos sofrimentos?

Segunda-feira, 29 de janeiro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Caridade no leito de morte

Lições da Bíblia1

4. Que princípios podemos tirar dos seguintes textos sobre como devemos lidar com o dinheiro?

1 Tm 6:17 (ARA)2: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento;

2 Co 4:18 (ARA)2: “não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.

Pv 30:8 (ARA)2: “afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário;”

Ec 5:10 (ARA)2: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade.”

O dinheiro pode exercer um controle poderoso sobre o ser humano, o que tem levado muitos à ruína. Quem nunca ouviu falar de pessoas que fizeram coisas terríveis por causa do dinheiro – mesmo quando já possuíam muito?

Mas não precisa ser assim. Pelo poder de Deus, podemos vencer a tentativa do inimigo de tomar o que devia ser uma bênção (posses materiais) e transformar isso em maldição.

No contexto de ser um bom mordomo ao planejar para a morte, um perigo que as pessoas enfrentam é a tentação de acumular bens agora, justificando esse acúmulo com a seguinte ideia: “Bem, quando eu estiver perto de morrer, poderei doar tudo”. Isso seria melhor do que gastar tudo agora. No entanto, podemos fazer melhor do que isso. Não devemos ser inconsequentes como aquele bilionário que desperdiçava dinheiro e declarou que ficaria feliz se o cheque para seu funeral voltasse!

“Vi que muitos sonegam a causa de Deus enquanto estão vivos, acalmando a consciência com a ideia de que serão caridosos na morte. Dificilmente ousam exercer fé e confiança em Deus para dar qualquer coisa enquanto vivem. Mas essa caridade no leito de morte não é o que Cristo exige de Seus seguidores; ela não pode desculpar o egoísmo da vida deles. Os que se apegam às suas propriedades até o último momento entregam-nas à morte em vez de fazê-lo para a Causa. Os prejuízos ocorrem continuamente. Bancos vão à falência e as propriedades vão sendo perdidas de muitas maneiras. Muitos se propõem a fazer algo, mas adiam o assunto, e Satanás entra em ação para que de modo algum os meios sejam postos no tesouro. Perdem-se antes de voltar para Deus, e Satanás se alegra com isso” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 130).

Por que devemos ter cuidado em nosso modo de justificar o uso das bênçãos materiais?

Quarta-feira, 08 de março de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Não levamos nada para o túmulo

Lições da Bíblia1

Certa vez alguém perguntou a Billy Graham o que mais o havia surpreendido na vida, agora que ele estava idoso (ele tinha 60 anos). A resposta de Graham? “A brevidade dela”.

2. O que os textos a seguir ensinam sobre a vida humana terrena? Sl 49:17; 1Tm 6:6, 7; Sl 39:11; Tg 4:14; Ec 2:18-22

Sl 49:17 (ARA)2: “pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará.”

1Tm 6:6, 7 (ARA)2: “6 De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. 7 Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.

Sl 39:11 (ARA)2: “Quando castigas o homem com repreensões, por causa da iniquidade, destróis nele, como traça, o que tem de precioso. Com efeito, todo homem é pura vaidade.

Tg 4:14 (ARA)2: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.”

Ec 2:18-22 (ARA)2: “18 Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim. 19 E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade. 20 Então, me empenhei por que o coração se desesperasse de todo trabalho com que me afadigara debaixo do sol. 21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e destreza; contudo, deixará o seu ganho como porção a quem por ele não se esforçou; também isto é vaidade e grande mal. 22 Pois que tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?

Não só a vida passa rapidamente, mas, quando morremos, não levamos nada conosco, pelo menos dos bens materiais. A única coisa que nos acompanha é o caráter. Isso significa que deixamos o que temos para outras pessoas. Quem vai ficar com os nossos bens? Depende dos planos feitos de antemão.

Embora nem todos tenham propriedades, a maioria das pessoas, como trabalharam ao longo dos anos, acumularam algo. O que acontecerá com isso depois da morte é uma questão que todos devem considerar.

No fim da vida, não importa se a pessoa tem muitos ou poucos bens, o planejamento patrimonial pode ser seu ato final de mordomia cristã, de administração cuidadosa daquilo com que Deus os abençoou. Se alguém não tem um plano de patrimônio que inclua um testamento ou uma holding familiar (empresa criada para administrar bens dos herdeiros), as leis do estado ou do governo civil podem ser aplicadas (tudo isso depende, é claro, de onde a pessoa vive). Se alguém morrer sem deixar testamento, a maioria das jurisdições civis simplesmente passarão seus bens para os parentes, quer eles precisem ou não, quer façam ou não bom uso do dinheiro, não importa se a pessoa tivesse ou não escolhido dar uma parte dos recursos para os parentes. A igreja não vai receber nada. Se for isso que a pessoa quiser, tudo bem. Se não, ela precisa planejar com antecedência. Nesse contexto, busque orientação profissional para escolher a forma mais eficaz e econômica de administrar os recursos de Deus.

Como Deus é o Dono de tudo (ver Sl 24:1), seria lógico concluir a partir de uma perspectiva bíblica que, quando tivermos terminado a tarefa que Deus nos confiou, devemos devolver a Ele, o legítimo Dono, o que restar, uma vez que as necessidades dos entes queridos estejam atendidas.

A morte, como sabemos, pode vir a qualquer momento, inesperadamente. O que aconteceria com seus entes queridos se você morresse hoje? O que aconteceria com seus bens? Seriam distribuídos como você gostaria?

Segunda-feira, 06 de março de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Não mais morte, não mais lágrimas

Lições da Bíblia1

A teoria de uma alma imortal, sofrendo para sempre em um inferno ardente, contradiz o ensino bíblico de que no novo céu e na nova Terra “já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4). Se a teoria de um inferno de fogo eterno fosse verdadeira, então a “segunda morte” não erradicaria o pecado e os pecadores do Universo, apenas os confinaria em um inferno eterno de tristeza e pranto. E mais: nesse caso, o Universo nunca seria todo restaurado à sua perfeição original. Mas louvado seja o Senhor, pois a Bíblia descreve um cenário completamente diferente!

4. Leia Isaías 25:8; Apocalipse 7:17 e 21:4. Que conforto e esperança essas passagens nos trazem em meio às provações deste mundo?

Isaías 25:8 (ARA)2: “Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.

Apocalipse 7:17 (ARA)2: “pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.

Apocalipse 21:4 (ARA)2: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.

A vida pode ser muito dura, injusta, cruel. Algumas pessoas, tão queridas para nós, são brutalmente arrebatadas pelo frio abraço da morte. Outras entram sutilmente em nossa vida, roubam nossos sentimentos e depois vão embora como se nada tivesse acontecido. Como é terrível ser traído por alguém que amamos e em quem confiamos!

Há momentos em que podemos até nos perguntar se a vida vale a pena. No entanto, Deus está sempre ansioso para enxugar de nossa face as nossas lágrimas. Mas algumas de nossas lágrimas mais pesadas continuarão caindo até aquele dia glorioso em que a morte, a tristeza e o pranto deixarão de existir (Ap 21:1-5).

Podemos confiar que no juízo final Deus tratará cada ser humano com justiça e amor. Todos os nossos queridos que morreram em Cristo serão ressuscitados dentre os mortos para estar conosco por toda a eternidade. Os indignos da vida eterna deixarão finalmente de existir, sem ter que viver em um Céu “desagradável” ou em um inferno. Nosso maior conforto deriva da maneira justa como Deus trata todos. Quando a morte deixar definitivamente de existir, os remidos exclamarão alegremente: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1Co 15:54, 55).

O Senhor prometeu que no novo céu e na nova Terra que Ele criará “não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Is 65:17). Isso não significa que o Céu será um lugar de amnésia, mas sim que o passado não minará a alegria duradoura.

Quem já não sofreu as desolações injustas da existência? Nestes tempos difíceis, como aprender a confiar e, na medida do possível, a regozijar-nos na bondade de Deus?

Quarta-feira, 28 de dezembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Experiências de quase morte

Lições da Bíblia1

Alguns dos argumentos modernos mais populares para “provar” a teoria da imortalidade natural da alma são as experiências de quase morte. Em seu livro, Vida Depois da Vida: O que acontece quando uma pessoa morre? Uma pesquisa séria e impressionante do fenômeno da sobrevivência à morte física (Rio de Janeiro, RJ: Editorial Nórdica, 1979), Raymond A. Moody Jr. apresentou os resultados de seu estudo de cinco anos acerca de mais de cem pessoas que experimentaram “morte clínica” e foram reanimadas. Essas pessoas afirmaram ter visto um ser de luz amoroso e caloroso antes de voltarem à vida. Isso tem sido considerado “prova incontestável da sobrevivência do espírito humano depois da morte” (contracapa). Muitos outros livros promovem a mesma ideia (veja a lição 2).

2. Por que os relatos bíblicos de ressurreição não falam sobre uma existência consciente enquanto as pessoas ressuscitadas estiveram mortas? 1Rs 17:22-24; 2Rs 4:34-37; Mc 5:41-43; Lc 7:14-17; Jo 11:40-44

1Rs 17:22-24 (ARA)2: “22 O Senhor atendeu à voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu. 23 Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe, e lhe disse: Vê, teu filho vive. 24 Então, a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade.

2Rs 4:34-37 (ARA)2: “34 Subiu à cama, deitou-se sobre o menino e, pondo a sua boca sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. 35 Então, se levantou, e andou no quarto uma vez de lá para cá, e tornou a subir, e se estendeu sobre o menino; este espirrou sete vezes e abriu os olhos. 36 Então, chamou a Geazi e disse: Chama a sunamita. Ele a chamou, e, apresentando-se ela ao profeta, este lhe disse: Toma o teu filho. 37 Ela entrou, lançou-se aos pés dele e prostrou-se em terra; tomou o seu filho e saiu.

Mc 5:41-43 (ARA)2: “41 Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te! 42 Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados. 43 Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que dessem de comer à menina.

Lc 7:14-17 (ARA)2: “14 Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! 15 Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. 16 Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. 17 Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança.

Jo 11:40-44 (ARA)2: “40 Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? 41 Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. 42 Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. 43 E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! 44 Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.

Todas as experiências de quase morte relatadas na literatura moderna são de pessoas consideradas clinicamente mortas, porém não mortas de fato, em contraste com Lázaro, que estava morto havia quatro dias e cujo cadáver estava apodrecendo (Jo 11:39). Os que ressuscitaram nos tempos bíblicos jamais mencionaram qualquer experiência de vida após a morte, seja no paraíso, no purgatório ou no inferno. Esse é um argumento do silêncio, mas está de pleno acordo com os ensinamentos bíblicos sobre o estado inconsciente dos mortos!

Mas e as experiências de quase morte? Se aceitarmos o ensino da inconsciência dos mortos (Jó 3:11-13; Sl 115:17; 146:4, Ec 9:10), restarão duas possibilidades principais: ou se trata de uma alucinação psicoquímica natural sob condições extremas, ou pode ser uma experiência enganosa sobrenatural satânica (2Co 11:14). O engano satânico poderia ser a explicação, porque, em alguns casos, as pessoas afirmam ter falado com parentes mortos! Contudo, pode ser uma combinação dos dois fatores.

Portanto, é crucial nos apegarmos à Bíblia, independentemente das experiências que contradizem a Palavra, sejam essas experiências nossas ou de outras pessoas.

As EQMs muitas vezes vêm com o selo de aprovação científica. O que isso nos ensina sobre o cuidado que devemos ter até mesmo com o que a “ciência” supostamente “prove”?

Segunda-feira, 05 de dezembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A vitória de Cristo sobre a morte

Lições da Bíblia1

“Ao vê-Lo, caí aos Seus pés como morto. Porém Ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último e Aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1:17, 18).

A ressurreição de Jesus é central para a fé cristã. Paulo destacou esse ponto de maneira muito poderosa quando escreveu: “Se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a fé que vocês têm, e vocês ainda permanecem nos seus pecados. E ainda mais: os que adormeceram em Cristo estão perdidos” (1Co 15:16-18). Veremos isso com mais detalhes na próxima semana.

Paulo deu grande ênfase e importância à morte de Cristo: “Decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e Este, crucificado” (1Co 2:2). No entanto, a morte do Salvador não nos traz nenhum benefício à parte da Sua ressurreição. É por isso que Sua ressurreição é tão crucial para toda a fé cristã e para o plano de salvação.

No entanto, é difícil entender por que a ressurreição de Cristo e, com ela, a nossa ressurreição são tão importantes se, conforme a crença de muitos, os mortos em Cristo já estão desfrutando a bem-aventurança do Céu, pois “foram para casa para estar com o Senhor”.

Seja como for, nesta semana estudaremos sobre a ressurreição de Cristo e todas as evidências convincentes que Ele nos deu para crermos nela.

Sábado, 05 de novembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 

Os mortos não sabem nada

Lições da Bíblia1

4. Leia Jó 3:11-13; Salmos 115:17; 146:4 e Eclesiastes 9:5, 10. O que aprendemos nesses textos sobre a condição do ser humano na morte?

Jó 3:11-13 (ARA)2: “11 Por que não morri eu na madre? Por que não expirei ao sair dela? 12 Por que houve regaço que me acolhesse? E por que peitos, para que eu mamasse? 13 Porque já agora repousaria tranquilo; dormiria, e, então, haveria para mim descanso, 14 com os reis e conselheiros da terra que para si edificaram mausoléus; 15 ou com os príncipes que tinham ouro e encheram de prata as suas casas; 16 ou, como aborto oculto, eu não existiria, como crianças que nunca viram a luz. 17 Ali, os maus cessam de perturbar, e, ali, repousam os cansados.

Salmo 115:17 (ARA)2: “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio.

Salmo 146:4 (ARA)2: “Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.

Eclesiastes 9:5, 10 (ARA)2: “5 Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. […] 10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

Alguns argumentam que essas passagens (Jó 3:11-13; Sl 115:17; 146:4; Ec 9:5, 10), escritas em linguagem poética, não podem ser usadas para definir a condição do ser humano na morte. É verdade que, às vezes, a poesia pode ser ambígua e facilmente mal interpretada, mas não é esse o caso quanto a esses versos. Sua linguagem é clara e seus conceitos estão em plena harmonia com os ensinamentos do AT sobre o assunto.

Primeiro, em Jó 3, o patriarca lamenta o próprio nascimento (Nos momentos mais terríveis, quem não desejou nunca ter nascido?). Reconhecia que, se tivesse morrido ao nascer, estaria dormindo e em repouso (Jó 3:11, 13).

O Salmo 115 define o local em que os mortos são mantidos como um lugar de silêncio, porque “os mortos não louvam o Senhor” (Sl 115:17). Isso não parece descrever que os mortos, os fiéis (e agradecidos), estejam no Céu adorando a Deus.

De acordo com o Salmo 146, as atividades mentais do indivíduo cessam com a morte (Sl 146:4).

Eclesiastes 9 acrescenta que “os mortos não sabem nada” e, na sepultura, “não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9:5, 10). Essas declarações confirmam o ensino bíblico de que os mortos são inconscientes.

O ensino bíblico da inconsciência na morte não deve gerar pânico nos cristãos. Primeiro, não há inferno de fogo eterno, nem purgatório temporário esperando pelos que morrem perdidos. Segundo, há uma recompensa maravilhosa esperando por aqueles que morrem em Cristo. Não é de admirar que “para aquele que crê, a morte é de pouca importância […]. Para o cristão, a morte é apenas um sono, um momento de silêncio e escuridão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e ‘quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, então, vós também sereis manifestados com Ele, em glória’” (Cl 3:4; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 632).

Pense nos salvos. Eles fecham os olhos na morte e, quer fiquem na sepultura por 1.500 anos ou por 5 meses, não faz diferença para eles. A próxima coisa que verão será o retorno de Cristo. Como, então, os mortos estão em melhor condição que os vivos?

Quarta-feira, 12 de outubro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O espírito volte a Deus

Lições da Bíblia1

3. Leia Gênesis 2:7 e Eclesiastes 12:1-7. Que contraste há entre essas duas passagens? Como elas nos ajudam a compreender melhor a condição humana na morte? (Veja também Gênesis 7:22).

Gênesis 2:7 (ARA)2: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”

Eclesiastes 12:1-7 (ARA)2: “1 Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer; 2 antes que se escureçam o sol, a lua e as estrelas do esplendor da tua vida, e tornem a vir as nuvens depois do aguaceiro; 3 no dia em que tremerem os guardas da casa, os teus braços, e se curvarem os homens outrora fortes, as tuas pernas, e cessarem os teus moedores da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os teus olhos nas janelas; 4 e os teus lábios, quais portas da rua, se fecharem; no dia em que não puderes falar em alta voz, te levantares à voz das aves, e todas as harmonias, filhas da música, te diminuírem; 5 como também quando temeres o que é alto, e te espantares no caminho, e te embranqueceres, como floresce a amendoeira, e o gafanhoto te for um peso, e te perecer o apetite; porque vais à casa eterna, e os pranteadores andem rodeando pela praça; 6 antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço, 7 e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. 8 Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade.”

Gênesis 7:22 (ARA)2: “Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu.

Como já vimos, a Bíblia ensina que o ser humano é uma alma (Gn 2:7), e a alma deixa de existir quando o corpo morre (Ez 18:4, 20).

Mas e quanto ao “espírito”? Ele não permanece consciente mesmo após a morte do corpo? Muitos cristãos acreditam que sim, e até tentam justificar seu ponto de vista citando Eclesiastes 12:7, que diz: “e o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu”. Mas essa declaração não sugere que o espírito dos mortos permaneça consciente na presença divina.

Eclesiastes 12:1-7 descreve, em termos bastante dramáticos, o processo de envelhecimento, culminando com a morte. O verso 7 refere-se à morte como a reversão do processo de criação mencionado em Gênesis 2:7. Como já foi dito, no sexto dia da semana da criação “formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2:7, ARA). Mas Eclesiastes 12:7 nos diz: “o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu”. Assim, o fôlego de vida que Deus soprou nas narinas de Adão, e que também forneceu a todos os outros seres humanos, retorna a Deus ou, em outras palavras, simplesmente deixa de fluir para eles e através deles.

Devemos ter em mente que Eclesiastes 12:7 descreve o processo de morte de todos os seres humanos e o faz sem distinguir entre justos e ímpios. Se os supostos espíritos de todos os que morrem sobrevivem como entidades conscientes, então os espíritos dos ímpios estão com Deus? Essa ideia não está em harmonia com o ensino das Escrituras. Como o processo de morte ocorre da mesma forma com os seres humanos e com os animais (Ec 3:19, 20), a morte nada mais é do que deixar de existir como ser vivo. Como afirma o salmista: “Se escondes o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao pó” (Sl 104:29).

É certo dizer que a morte faz parte da vida? A morte não é o oposto da vida? Que esperança há neste verso: “O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15:26)?

Terça-feira, 11 de outubro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.