Ataque satânico

Lições da Bíblia1

Desde o início, Satanás procurou destruir Cristo (Ap 12:4, 5). No entanto, falhou em suas tentativas. No nascimento de Cristo, um anjo avisou José e Maria sobre os planos cruéis de Herodes, e eles fugiram para o Egito. Jesus enfrentou as tentações de Satanás com a afirmação “Está escrito” e encontrou proteção na Palavra. Na cruz, Ele revelou a magnitude de Seu amor e nos libertou da condenação do pecado. Na ressurreição, como nosso Sumo Sacerdote vivo, Ele nos livra do poder do pecado.

2. Leia Apocalipse 12:4-6, 9; Efésios 5:25-27, 32 e Salmo 2:7-9 e defina os seguintes símbolos:

Apocalipse 12:4-6, 9 (ARA)2: “4 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. 5 Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. 6 A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias. […] 9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.

Efésios 5:25-27, 32 (ARA)2: “25 Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. […] 32 Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.”

Salmo 2:7-9 (ARA)2: “7 Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.  8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. 9 Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro.”

Dragão – diabo e Satanás

Mulher – Igreja

Filho do Homem – Jesus

Cetro de ferro – Governo eterno

Na Bíblia, o cetro é símbolo de domínio ou governo. Um cetro de ferro é símbolo de um governo indestrutível, todo-poderoso e invencível. Jesus enfrentou todas as tentações que experimentamos e foi vencedor! O diabo é um inimigo derrotado. Cristo triunfou sobre ele em Sua vida, morte e ressurreição. Visto que Jesus já derrotou o diabo na cruz do Calvário, podemos ser vitoriosos também. A vitória de Cristo foi completa, mas o grande conflito entre Cristo e Satanás ainda não acabou.

No entanto, quando aceitamos pela fé o que Cristo fez por nós, nossa dívida de pecado é cancelada, e nossos pecados, perdoados. Perante Deus, somos perfeitos, cobertos pela justiça de Cristo. Paulo escreveu sobre ser “achado Nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, mas aquela que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé” (Fp 3:9). Se somos perdoados, não há nada de que possamos ser acusados. Jesus conquistou e venceu para sempre o pior que o pecado e o mal poderiam Lhe fazer. Ele atacou o mal e o venceu. Quando aceitamos Jesus pela fé, a vitória Dele é nossa.

Nunca houve neutralidade no conflito [cósmico entre o bem e o mal] (Lc 11:23), e não haverá na guerra final da Terra. Assim como cada anjo escolheu o lado de Jesus ou o de Lúcifer, a humanidade será levada à escolha final e irrevogável no fim dos tempos.

Segunda-feira, 27 de março de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

As primícias dos que dormem

Lições da Bíblia1

5. Leia 1 Coríntios 15:20 à luz de Deuteronômio 26:1-11. Em que sentido Paulo se referiu ao Cristo ressurreto como “as primícias dos que dormem”?

1 Coríntios 15:20 (ARA)2: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.

Deuteronômio 26:1-11 (ARA)2: “1 Ao entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te dá por herança, ao possuí-la e nela habitares,tomarás das primícias de todos os frutos do solo que recolheres da terra que te dá o Senhor, teu Deus, e as porás num cesto, e irás ao lugar que o Senhor, teu Deus, escolher para ali fazer habitar o seu nome. 3 Virás ao que, naqueles dias, for sacerdote e lhe dirás: Hoje, declaro ao Senhor, teu Deus, que entrei na terra que o Senhor, sob juramento, prometeu dar a nossos pais. 4 O sacerdote tomará o cesto da tua mão e o porá diante do altar do Senhor, teu Deus. 5 Então, testificarás perante o Senhor, teu Deus, e dirás: Arameu prestes a perecer foi meu pai, e desceu para o Egito, e ali viveu como estrangeiro com pouca gente; e ali veio a ser nação grande, forte e numerosa. 6 Mas os egípcios nos maltrataram, e afligiram, e nos impuseram dura servidão. 7 Clamamos ao Senhor, Deus de nossos pais; e o Senhor ouviu a nossa voz e atentou para a nossa angústia, para o nosso trabalho e para a nossa opressão; 8 e o Senhor nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres; 9 e nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel. 10 Eis que, agora, trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó Senhor, me deste. Então, as porás perante o Senhor, teu Deus, e te prostrarás perante ele. 11 Alegrar-te-ás por todo o bem que o Senhor, teu Deus, te tem dado a ti e a tua casa, tu, e o levita, e o estrangeiro que está no meio de ti.

A oferta das “primícias” era uma antiga prática agrícola israelita com profundo significado religioso. Era um reconhecimento sagrado de Deus como o Provedor benevolente, que havia confiado a Seus mordomos a terra em que as colheitas cresciam e os frutos maduros para serem colhidos (veja Êx 23:19; 34:26; Lv 2:11-16; Dt 26:1-11). Os primeiros frutos indicavam não apenas que a colheita estava começando, mas também revelava a qualidade de seus produtos.

De acordo com Wayne Grudem, “ao chamar Cristo de ‘as primícias’ (gr. aparch?), Paulo usou uma metáfora da agricultura para indicar que seremos como Cristo. Assim como as ‘primícias’, ou a primeira prova da safra madura, mostram como será o restante da colheita para aquela safra, também Cristo, como as ‘primícias’, mostra como será nosso corpo ressurreto quando, na ‘colheita’ divina final, Ele nos ressuscitar dos mortos e nos trouxer à Sua presença” (Wayne Grudem, Teologia Sistemática [São Paulo: Vida Nova, 2010], p. 615).

Vale lembrar que Jesus saiu da sepultura com um corpo humano glorificado, mas ainda carregava as marcas de Sua crucifixão (Jo 20:20, 27). Isso significa que os filhos de Deus ressuscitados também carregarão as marcas físicas de seus próprios sofrimentos? No caso do apóstolo Paulo, ele ainda levará em seu corpo glorificado o “espinho na carne” (2Co 12:7) e “as marcas de Jesus” (Gl 6:17)?

Até sua morte, Paulo “levaria sempre as marcas da glória de Cristo no corpo, em seus olhos, que tinham sido cegados pela luz celestial” [ver At 9:1-9] (Ellen G. White, História da Redenção, p. 192). Mas isso não significa que ele ou qualquer outro dos remidos glorificados será ressuscitado com as marcas de seus sofrimentos (compare com 1Co 15:50-54). No caso de Cristo, “Ele sempre levará os sinais dessa crueldade. Cada vestígio dos cravos contará a história da maravilhosa redenção do homem e o valioso preço pelo qual foi comprada” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 179). Suas marcas garantem que todas as nossas marcas desaparecerão para sempre.

Cristo terá as marcas da cruz. Isso revela o amor de Deus e o custo da salvação?

Quinta-feira, 10 de novembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A vitória de Cristo sobre a morte

Lições da Bíblia1

“Ao vê-Lo, caí aos Seus pés como morto. Porém Ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último e Aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1:17, 18).

A ressurreição de Jesus é central para a fé cristã. Paulo destacou esse ponto de maneira muito poderosa quando escreveu: “Se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a fé que vocês têm, e vocês ainda permanecem nos seus pecados. E ainda mais: os que adormeceram em Cristo estão perdidos” (1Co 15:16-18). Veremos isso com mais detalhes na próxima semana.

Paulo deu grande ênfase e importância à morte de Cristo: “Decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e Este, crucificado” (1Co 2:2). No entanto, a morte do Salvador não nos traz nenhum benefício à parte da Sua ressurreição. É por isso que Sua ressurreição é tão crucial para toda a fé cristã e para o plano de salvação.

No entanto, é difícil entender por que a ressurreição de Cristo e, com ela, a nossa ressurreição são tão importantes se, conforme a crença de muitos, os mortos em Cristo já estão desfrutando a bem-aventurança do Céu, pois “foram para casa para estar com o Senhor”.

Seja como for, nesta semana estudaremos sobre a ressurreição de Cristo e todas as evidências convincentes que Ele nos deu para crermos nela.

Sábado, 05 de novembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 

Ele morreu por nós

Lições da Bíblia1

“E assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que Nele crê tenha a vida eterna” (Jo 3:14, 15).

Dizem que não se pode evitar a morte nem os impostos. Isso não é totalmente verdade. As pessoas podem evitar impostos, mas não a morte. Elas podem ser capazes de adiar a morte por alguns anos; porém, mais cedo ou mais tarde, a morte sempre vem. E como sabemos que os mortos, tanto justos quanto ímpios, acabam, a princípio, no mesmo lugar, a esperança da ressurreição é tudo para nós. Como disse Paulo, sem essa esperança, mesmo “os que adormeceram em Cristo estão perdidos” (1Co 15:18), o que seria algo um tanto quanto estranho de se dizer se aqueles que “adormeceram em Cristo” estivessem pairando no Céu na presença de Deus.

Portanto, a ressurreição de Cristo é central para nossa fé, pois por meio dela temos a garantia da nossa. Mas, antes que fosse ressuscitado dos mortos, Ele, é claro, teve que morrer. É por isso que, em meio à agonia do Getsêmani, antevendo Sua morte, Cristo orou: “Agora a Minha alma está angustiada, e o que direi? ‘Pai, salva-Me desta hora’? Não, pois foi precisamente com este propósito que Eu vim para esta hora” (Jo 12:27). E esse propósito era morrer.

Nesta semana nos concentraremos na morte de Cristo e no seu significado para a promessa da vida eterna.

Sábado, 29 de outubro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 

Ressurreições anteriores à cruz – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Textos de Ellen G. White: Patriarcas e Profetas, p. 410-419 (“A morte de Moisés”); Profetas e Reis, p. 74-83 (“Uma voz de repreensão”); p. 140-144 (“Um profeta de paz”); O Desejado de Todas as Nações, p. 245- 249 (“O centurião”); p. 269, 270 (“O toque da fé”); p. 418-428 (“A ressurreição de Lázaro”).

“Em Cristo, há vida original, não emprestada, não derivada. ‘Aquele que tem o Filho tem a vida’ (1Jo 5:12). A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para aquele que crê. ‘Aquele que crê em Mim’, disse Jesus, ‘ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em Mim não morrerá eternamente. Você crê nisso?’ (Jo 11:25, 26, NVI). Cristo estava olhando para o tempo de Sua segunda vinda. Nesse momento, os justos mortos ressuscitarão incorruptíveis, e os vivos serão trasladados para o Céu sem ver a morte. O milagre que Cristo estava prestes a realizar, ao ressuscitar Lázaro dos mortos, representaria a ressurreição de todos os justos mortos. Por Suas palavras e obras, declarou ser o Autor da ressurreição. Aquele que estava, Ele próprio, prestes a morrer na cruz, possuía as chaves da morte, era o Vencedor do sepulcro, e afirmou Seu direito e poder de dar vida eterna” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 423, 424).

Perguntas para consideração

Mortos foram ressuscitados no passado (Lc 4:24-26). Esses milagres são amostras da grande ressurreição que ocorrerá na volta de Jesus? Essa é a sua esperança?

Pense na futilidade de uma vida que termina sempre em morte. Assim como outras criaturas, todos morremos. No entanto, para os humanos, a situação é pior, pois sabemos que vamos morrer (Ec 9:5). A ressurreição é crucial para nós?

Se a alma fosse imortal, que necessidade haveria de ressurreição no fim dos tempos?

Se alguém telefona e pergunta: “A Sally está?” Podemos responder: “Sim, mas está dormindo”. Você jamais responderia: “Sim, mas ela está morta”. Por que não? O que isso mostra sobre a natureza da morte?

Sexta-feira, 28 de outubro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 

Os primeiros anos

Lições da Bíblia1

A Bíblia nos dá poucas informações sobre os primeiros anos da vida de Jesus. Alguns versos, porém, nos dizem sobre as condições e o tipo de mundo ao qual veio o Salvador.

1. Leia Lucas 2:7, 22-24 (veja também Lv 12:6-8) e Mateus 2:1-18. O que há nesses versos que nos mostram como Jesus vivia?

Lucas 2:7, 22-24 (ARA)2: “7 e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. […] 22 Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, 23 conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; 24 e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.”

Levítico 12:6-8 (ARA)2: “6 E, cumpridos os dias da sua purificação por filho ou filha, trará ao sacerdote um cordeiro de um ano, por holocausto, e um pombinho ou uma rola, por oferta pelo pecado, à porta da tenda da congregação; 7 o sacerdote o oferecerá perante o Senhor e, pela mulher, fará expiação; e ela será purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina. 8 Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará, então, duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará expiação pela mulher, e será limpa.”

Mateus 2:1-18 (ARA)2: “1 Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. 2 E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. 3 Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; 4 então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. 5 Em Belém da Judeia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: 6 E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel. 7 Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. 8 E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo. 9 Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino. 10 E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. 11 Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. 12 Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra. 13 Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. 14 Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; 15 e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho. 16 Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. 17 Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: 18 Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem.”

Claro, Jesus não foi a primeira pessoa a viver na pobreza ou a enfrentar aqueles que queriam matá-Lo, mesmo desde a tenra idade. Há, entretanto, outro elemento que nos ajuda a entender a singularidade do que Cristo sofreu desde cedo.

2. Leia João 1:46. Que elemento há nessa passagem que nos ajuda a entender o que o jovem Jesus enfrentou?

João 1:46 (ARA)2: “Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê.”

Com exceção de Adão e Eva antes da queda, Jesus foi a única Pessoa sem pecado que já viveu. Em Sua pureza e impecabilidade, estava imerso em um mundo pecaminoso. Que tortura deve ter sido para Sua alma pura estar constantemente em contato com o pecado, desde quando Ele era criança! Mesmo em nossa dureza por causa do pecado, com frequência evitamos a exposição aos erros e ao mal que consideramos repulsivos. Imagine como isso deve ter sido para Cristo, cuja alma era pura. Pense no nítido contraste entre Ele e os outros ao Seu redor. Deve ter sido extremamente doloroso.

Pergunte a si mesmo: “Até que ponto sou sensível aos pecados que existem ao meu redor? Eles me incomodam ou, por causa do meu coração endurecido, estou apegado a eles?” Se você está insensível aos pecados, pode ser por causa das coisas que lê, assiste ou até faz? Pense nisso.

Domingo, 18 de setembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Provados pelo fogo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 509, jul. ago. set. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Cristo no crisol

Lições da Bíblia1

“Por volta de três horas da tarde, Jesus clamou em alta voz, dizendo: – Eli, Eli, lemá sabactani? – Isso quer dizer: ‘Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?’” (Mt 27:46).

Sempre que ponderamos sobre o sofrimento, surge a pergunta: Como o pecado e o sofrimento surgiram pela primeira vez? Por meio da revelação divina, temos boas respostas: surgiram porque seres livres abusaram da liberdade que Deus lhes deu. Isso leva a outra questão: Deus sabia de antemão que esses seres cairiam? Sim, mas obviamente Ele pensou, como escreveu C. S. Lewis, “Vale a pena o risco”.

Vale a pena o risco? Para quem? Para nós, enquanto Deus está sentado no trono do Céu? Não exatamente. A liberdade de todas as Suas criaturas inteligentes era tão sagrada que, em vez de nos negá-la, Deus escolheu carregar em Si mesmo o peso do sofrimento causado por nosso abuso dessa liberdade. Vimos esse sofrimento na vida e na morte de Jesus, que, por meio do sofrimento como Homem, criou laços entre o Céu e a Terra, os quais durarão por toda a eternidade.

Resumo da semana: O que Cristo sofreu por nós? O que podemos aprender com Seu sofrimento?

Sábado, 17 de setembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Provados pelo fogo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 509, jul. ago. set. 2022. Adulto, Professor. 

Indo a Cristo fora do acampamento

Lições da Bíblia1

Compare Hebreus 13:10-14; Marcos 8:34; Mateus 10:38; Lucas 14:27 e Gálatas 2:20. O que significa ir a Jesus fora do acampamento?

Hebreus 13:10-14 (ARA)2: “10 Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo. 11 Pois aqueles animais cujo sangue é trazido para dentro do Santo dos Santos, pelo sumo sacerdote, como oblação pelo pecado, têm o corpo queimado fora do acampamento. 12 Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. 13 Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério. 14 Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.”

Marcos 8:34 (ARA)2: “Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.

Mateus 10:38 (ARA)2: “e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim.

Lucas 14:27 (ARA)2: “E qualquer que não tomar a sua cruze e vier após mim não pode ser meu discípulo.”

Gálatas 2:20 (ARA)2: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”

O lugar fora do portão era o mais impuro do acampamento. Era ali que os cadáveres dos animais do sacrifício eram queimados (Lv 4:12), aonde os leprosos eram levados (Lv 13:46) e onde blasfemadores e outros criminosos eram executados (Lv 24:10-16, 23; 1Rs 21:13; At 7:58). Esses regulamentos pressupunham que a presença de Deus estava no acampamento. Qualquer coisa impura era lançada para fora porque Deus não queria ver nenhuma coisa “impura” ou “indecente” nele (Nm 5:3; Dt 23:14).

Jesus sofreu na cruz fora de Jerusalém (Jo 19:17-20), o que enfatiza a vergonha lançada sobre Ele (Hb 12:2). Ele foi condenado como alguém que blasfemou de Deus e, portanto, foi repudiado e executado fora da cidade (Mc 14:63, 64; Lv 24:11, 16). Foi lançado fora do acampamento como algo “vergonhoso”, “impuro” e “indecente”. Paulo, no entanto, exorta os crentes a seguir Jesus fora do portão e suportar a vergonha que Ele suportou (Hb 12:2; 13:13). Moisés escolheu esse caminho, sendo “desprezado por causa de Cristo” em vez de usufruir os tesouros do Egito (Hb 11:26).

Paradoxalmente, Hebreus sugere que a presença divina agora está fora do acampamento. Seguir Jesus fora do acampamento significa não apenas levar a mesma desonra ou vergonha, mas também ir ao Salvador (Hb 13:13), assim como os israelitas que buscavam o Senhor iam para “fora do arraial” no deserto, quando Moisés havia removido a tenda de Deus do acampamento após a controvérsia do bezerro de ouro (Êx 33:7). Esse relato sugere que a rejeição de Jesus pelos incrédulos também implicava a rejeição de Deus, como Israel fez em sua apostasia e adoração ao bezerro de ouro (Êx 32; 33). Assim, o caminho do sofrimento e da vergonha também é o caminho para Deus.

Paulo convida os leitores a seguir Jesus, “Autor e Consumador” da fé (Hb 12:2), implicitamente convidando-os a considerar seus sofrimentos uma disciplina momentânea que produzirá o fruto pacífico da justiça (Hb 12:11). Desse modo, deixam para trás uma cidade ou acampamento corrompido em busca da “que há de vir”, cujo Arquiteto é Deus (Hb 13:14; 11:10, 16).

O que significa seguir Jesus “fora do acampamento”? O que traz “vergonha” aos fiéis?

Quinta-feira, 24 de março de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Hebreus mensagem para os últimos dias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 507, jan. fev. mar. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.