Senhor, quem habitará no Teu tabernáculo?

Lições da Bíblia1

5. Leia o Salmo 15. Quem é digno de adorar na presença de Deus?

Sl 15 (NAA)2: “1 Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem poderá morar no teu santo monte? 2 Aquele que vive com integridade, que pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; 3 aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho;aquele que, a seus olhos, tem por desprezível ao que merece reprovação, mas honra os que temem o Senhor; aquele que jura e cumpre o que prometeu, mesmo com prejuízo próprio;aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem age assim não será jamais abalado.

A resposta dada nesse salmo é o resumo dos requisitos já dados na lei de Deus e nos profetas: aqueles cujas ações (“que pratica a justiça”) e caráter (“de coração”) são reflexo de Deus (Dt 6:5; Mq 6:6-8). O santuário era um lugar santo e tudo nele, incluindo os sacerdotes, era consagrado. Assim, a santidade é um requisito obrigatório para estar na presença de Deus. A santidade de Israel deveria ser abrangente, unindo adoração e ética, e exercida em todos os aspectos da vida. A lei foi dada ao povo de Deus para capacitá-lo a alcançar seu potencial máximo, ou seja, viver como um reino de sacerdotes. O sacerdócio real inclui ter uma vida de santidade na presença de Deus e levar as bênçãos da aliança a outras nações.

6. Leia os Salmos 24:3-6; 101:1-3. O que significa ser santo?

Sl 24:3-6 (NAA)2: “3 Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? 4 O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem faz juramentos com a intenção de enganar. 5 Este receberá do Senhor a bênção e a justiça do Deus da sua salvação. 6 Esta é a geração dos que o buscam, dos que buscam a face do Deus de Jacó.

Sl 101:1-3 (NAA)2: “1 Cantarei a respeito da bondade e da justiça; a ti, Senhor, cantarei. 2 Quero, com sabedoria, refletir no caminho da perfeição. Quando virás ao meu encontro? Em minha casa, andarei com sinceridade de coração.Não porei coisa injusta diante dos meus olhos. Detesto a conduta dos que se desviam. Nada disto se pegará em mim.”

Um coração perfeito é a maior qualidade do adorador diante de Deus. O hebraico tamim, “perfeito”, transmite a noção de “completude” e “totalidade”. Uma videira perfeita é “inteira”, intacta e saudável (Ez 15:5). Os animais oferecidos como sacrifícios tinham que ser tamim, ou sem mácula (Lv 22:21-24). O discurso “perfeito” é inteiramente verdadeiro (Jó 36:4). Um “coração perfeito”, portanto, é um coração puro (Sl 24:4) ou um coração íntegro (Sl 15:2). Ele busca a Deus (Sl 24:6) e é restaurado pelo perdão divino (Sl 51:2-10). Uma vida irrepreensível brota do reconhecimento da graça de Deus e de Sua justiça. A graça divina inspira e capacita os servos de Deus a viver no temor do Senhor, o que significa viver em livre comunhão com o Senhor e em submissão à Sua Palavra. O testemunho de uma vida dedicada e piedosa traz louvor a Deus e não a si mesma. Observe que a maioria dos requisitos no Salmo 15 é dada em termos negativos (Sl 15:3-5). Não se trata de ganhar o favor divino, mas de evitar as coisas que nos separariam de Deus.

Quais são as escolhas conscientes que devemos fazer para evitar tudo aquilo que nos afasta de Deus?

Terça-feira, 19 de março de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Santo, Santo, Santo (Is 6:1-4)

Lições da Bíblia1

Observe Isaías 6:1-4. O rei tinha morrido durante uma grande crise política (os assírios estavam entrando em guerra). Para Isaías, aquele poderia ter sido um momento de medo, em que ele não tivesse certeza de quem estava no controle.

Entretanto, ao ser tomado em visão, Isaías contemplou a glória de Deus em Seu trono, ouviu a antífona dos serafins resplandecentes (“abrasadores”), clamando as palavras “santo, santo, santo”, sentiu o resultante abalo sísmico do chão abaixo dele e olhou através da fumaça rodopiante à medida que ela enchia o templo. Deve ter sido uma experiência impressionante! Com certeza, Isaías agora sabia quem estava no controle, apesar dos eventos externos.

2. Onde estava o Senhor na visão? (Is 6:1.) Por que Ele apareceu a Isaías ali, e não em outro lugar? (Êx 25:8; 40:34-38). Assinale a alternativa correta:

Isaías 6:1 (ARA)2: “No ano da morte do rei Uziasa, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.”

Êxodo 25:8 (ARA)2: “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles.”

Êxodo 40:34-38 (ARA)2: “34 Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. 35 Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. 36 Quando a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel caminhavam avante, em todas as suas jornadas; 37 se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam, até ao dia em que ela se levantava. 38 De dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e, de noite, havia fogo nela, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.”

A.( ) Ele estava passeando pela Terra, pois esta era Sua criação.
B.( ) Ele estava no alto e sublime trono no templo, em Sua habitação.

Resposta sugestiva: Alternativa B.

Ezequiel, Daniel e João estavam no exílio quando receberam suas respectivas visões (Ez 1; Dn 7:9, 10; Ap 4; 5). Como Isaías, eles precisaram do consolo e encorajamento de saber que Deus ainda estava no comando, mesmo que seu mundo estivesse desmoronando. Daniel e Ezequiel eram cativos em uma nação pagã que havia destruído sua terra, e João foi exilado em uma ilha deserta por um poder político hostil. Evidentemente, essas visões lhes deram o que eles precisavam para permanecer fiéis, mesmo durante situações de crise.

“Quando Isaías contemplou essa revelação da glória e majestade de seu Senhor, sentiu-se oprimido com o senso da pureza e santidade de Deus. Que contraste entre a incomparável perfeição de seu Criador e a conduta pecaminosa dos que, como ele, faziam parte do povo escolhido de Israel e Judá!” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 307).

A santidade transcendente de Deus, enfatizada na visão de Isaías, é um aspecto fundamental de sua mensagem. Deus é santo e exige santidade de Seu povo. O Senhor concederia essa santidade ao povo se ele apenas se arrependesse, deixasse seus maus caminhos e se submetesse a Ele em fé e obediência.

Todos já estivemos em situações em que tudo parecia perdido. Mesmo que você não tenha tido uma visão da “glória do Senhor”, a exemplo de Isaías, de que maneira o Senhor sustentou sua fé durante essa crise? Que lição você extraiu dessa experiência?

Segunda-feira, 04 de janeiro de 2021. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Isaías: Consolo para o povo de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 503, jan. fev. mar. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O rei está morto. Vida longa ao rei!

Lições da Bíblia1

1. Isaías 6:1 fala sobre a morte do rei Uzias. De acordo com 2 Crônicas 26, qual é o significado da morte dele?

Isaías 6:1 (ARA)2: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.”

2 Crônicas 26 (ARA)2: “1 Todo o povo de Judá tomou a Uzias, que era de dezesseis anos, e o constituiu rei em lugar de Amazias, seu pai. 2 Ele edificou a Elate e a restituiu a Judá, depois que o rei descansou com seus pais. 3 Uzias tinha dezesseis anos quando começou a reinar e cinquenta e dois anos reinou em Jerusalém. Era o nome de sua mãe Jecolias, de Jerusalém. 4 Ele fez o que era reto perante o Senhor, segundo tudo o que fizera Amazias, seu pai. 5 Propôs-se buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era sábio nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar. 6 Saiu e guerreou contra os filisteus e quebrou o muro de Gate, o de Jabné e o de Asdode; e edificou cidades no território de Asdode e entre os filisteus. 7 Deus o ajudou contra os filisteus, e contra os arábios que habitavam em Gur-Baal, e contra os meunitas. 8 Os amonitas deram presentes a Uzias, cujo renome se espalhara até à entrada do Egito, porque se tinha tornado em extremo forte. 9 Também edificou Uzias torres em Jerusalém, à Porta da Esquina, à Porta do Vale e à Porta do Ângulo e as fortificou. 10 Também edificou torres no deserto e cavou muitas cisternas, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas; tinha lavradores e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis, porque era amigo da agricultura. 11 Tinha também Uzias um exército de homens destros nas armas, que saíam à guerra em tropas, segundo o rol feito pelo escrivão Jeiel e Maaseias, oficial, sob a direção de Hananias, um dos príncipes do rei. 12 O número total dos cabeças das famílias, homens valentes, era de dois mil e seiscentos. 13 Debaixo das suas ordens, havia um exército guerreiro de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que faziam a guerra com grande poder, para ajudar o rei contra os inimigos. 14 Preparou-lhes Uzias, para todo o exército, escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos e até fundas para atirar pedras. 15 Fabricou em Jerusalém máquinas, de invenção de homens peritos, destinadas para as torres e cantos das muralhas, para atirarem flechas e grandes pedras; divulgou-se a sua fama até muito longe, porque foi maravilhosamente ajudado, até que se tornou forte. 16 Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso. 17 Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do Senhor, homens da maior firmeza; 18 e resistiram ao rei Uzias e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para este mister; sai do santuário, porque transgrediste; nem será isso para honra tua da parte do Senhor Deus. 19 Então, Uzias se indignou; tinha o incensário na mão para queimar incenso; indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu na testa perante os sacerdotes, na Casa do Senhor, junto ao altar do incenso. 20 Então, o sumo sacerdote Azarias e todos os sacerdotes voltaram-se para ele, e eis que estava leproso na testa, e apressadamente o lançaram fora; até ele mesmo se deu pressa em sair, visto que o Senhor o ferira. 21 Assim, ficou leproso o rei Uzias até ao dia da sua morte; e morou, por ser leproso, numa casa separada, porque foi excluído da Casa do Senhor; e Jotão, seu filho, tinha a seu cargo a casa do rei, julgando o povo da terra. 22 Quanto aos mais atos de Uzias, tanto os primeiros como os últimos, o profeta Isaías, filho de Amoz, os escreveu. 23 Descansou Uzias com seus pais, e, com seus pais, o sepultaram no campo do sepulcro que era dos reis; porque disseram: Ele é leproso. E Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.”

Diferentes perspectivas podem ser apresentadas em relação à morte desse rei:

1. Embora o reinado de Uzias tenha sido longo e próspero, “depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda” (2Cr 26:16, NVI), e ele tentou oferecer incenso no templo. Quando os sacerdotes tentaram impedi-lo, pois ele não tinha autorização para fazer isso, em virtude de não ser descendente de Arão (2Cr 26:18), o rei ficou irado. Naquele momento, o Senhor imediatamente o atingiu com lepra, que ele teve “até ao dia da sua morte; e morou, por ser leproso, numa casa separada, porque foi excluído da Casa do Senhor” (2Cr 26:21). Que ironia Isaías ter tido uma visão do puro, imortal e divino Rei em Sua casa/templo no mesmo ano em que o impuro rei humano havia morrido!

2. Há um contraste marcante entre Uzias e Isaías. Uzias buscou a santidade com presunção, pelo motivo errado (orgulho) e, em vez disso, ­tornou-se ritualmente impuro, de modo que foi separado da santidade. Isaías, por outro lado, permitiu que a santidade de Deus o alcançasse. Admitiu sua fraqueza e ansiava pela pureza moral, o que acabou recebendo (Is 6:5-7). Como o coletor de impostos na parábola de Jesus, ele foi embora justificado: “Porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado” (Lc 18:14).

3. Há uma semelhança impressionante entre o corpo leproso de Uzias e a condição moral do povo: “Não há nada são, a não ser feridas, contusões e chagas abertas” (Is 1:6).

4. A morte de Uzias, aproximadamente em 740 a.C., marca uma grande crise na liderança do povo de Deus. A morte de qualquer governante absoluto já torna seu país vulnerável durante uma transição de poder. Mas Judá estava especialmente em perigo, pois Tiglate-Pileser III havia subido ao trono da Assíria alguns anos antes, em 745 a.C., e imediatamente entrou numa campanha militar que fez de sua nação uma superpotência invencível, ameaçando a existência independente de todas as nações do Oriente Próximo. Naquele momento de crise, Deus encorajou Isaías, mostrando ao profeta que Ele ainda estava no controle.

Leia com atenção 2 Crônicas 26:16. De que maneira podemos cair na mesma armadilha? Como a meditação sobre o sacrifício de Jesus na cruz nos protege desse engano?

Domingo, 03 de janeiro de 2021. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Isaías: Consolo para o povo de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 503, jan. fev. mar. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A beleza da santidade

Lições da Bíblia

“2. O Salmo 96:9 declara: ‘Adorai o Senhor na beleza da Sua santidade; tremei diante Dele, todas as terras’. Como entendemos o conceito de ‘beleza da santidade’? O que isso significa para um cristão e como deve impactar o que ensinamos sobre arte e a beleza muitas vezes associada a ela?”1

“Deus é santo e belo. Suas obras são belas e revelam Sua santidade.”1

“Embora as pessoas digam que ‘a beleza está nos olhos de quem a vê’, não devemos nos esquecer de quem criou os olhos (Pv 20:12). Embora devamos tomar cuidado para não adorarmos a própria criação, a partir da beleza da criação, aprendemos sobre Deus e sobre Seu amor pela beleza. Se nosso mundo caído ainda é tão belo, imagine como deve ter sido antes da queda! Isso nos ensina que Deus realmente é o Criador do belo.”1

“O estudo das artes e das ciências deve, portanto, nos aproximar do caráter e do coração de Deus. Visto que somos parte da obra artística e dos fenômenos científicos de Deus, também podemos aprender mais sobre nossa identidade em Cristo.”1

“Deus queria que Seus filhos reconhecessem Suas obras e que se deleitassem na beleza simples e tranquila com a qual Ele enfeitou nosso lar terrestre. Ele é um amante do que é belo e, acima daquilo que é exteriormente atrativo, Ele ama a beleza do caráter; e deseja que cultivemos a pureza e a simplicidade, como a beleza singela das flores” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 85).1

“3. O que Gênesis 3:6 ensina sobre como a beleza por si só não é necessariamente boa nem santa? (Veja também Pv 6:25; Pv 31:30).”1

Gênesis 3:6 (ARA)2: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.”

Provérbios 6:25 (ARA)2: “Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes prender com as suas olhadelas.”

Provérbios 31:30 (ARA)2: “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.”

“Como ocorre com tudo o que Deus fez, temos um inimigo que distorce e explora essa beleza. Então, não deveria nos surpreender o fato de que a beleza e seus conceitos também possam ser usados contra nós. Portanto, especialmente nas artes, a educação cristã, guiada pelas Escrituras, deve nos ajudar a ter cautela ao compreendermos que nem tudo o que é belo é necessariamente bom ou santo.”1

“Quais coisas ‘belas’ não são necessariamente santas ou boas e podem se tornar profanas e más, dependendo das circunstâncias? Que padrão usamos para fazer essas distinções?”1

Segunda-feira, 30 de novembro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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Esperança Viva

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A vida é cheia de alternativas. Diversas profissões e carreiras, variadas opções filosóficas e éticas, múltiplas religiões. O que escolher?

A verdade vai além de doutrinas. Significa conhecer um Ser pessoal, que é a verdade em essência. Por outro lado, a verdade que provém desse Ser divino desperta novas convicções sobre a vida e o futuro. Traz uma esperança viva!

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Educação e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 502, out. nov. dez. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O último apelo

Lições da Bíblia

Pedro terminou sua epístola com um tema que a permeia desde o início. Ele insistiu que seus leitores vivessem em santidade e tomassem cuidado para não ser levados pelo ‘engano dos homens abomináveis’ (2Pe 3:17, ARC).”1

“5. Leia 2 Pedro 3:14-18. A quem Pedro apelou nessa passagem? Qual foi sua advertência nesse apelo? Assinale a alternativa correta:”1

“14 Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, 15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, 16 ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles. 17 Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; 18 antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.1

A. ( ) Aos escritos do apóstolo Paulo. Pedro advertiu sobre o erro que alguns cometiam em distorcer os ensinos de Paulo.
B. ( ) Aos livros de Moisés. Ele advertiu que a lei seria uma pedra de tropeço.
C. ( ) À literatura de seu tempo. Ele advertiu que a Bíblia poderia conter erros de tradução.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“É interessante que Pedro tenha terminado sua epístola com um apelo aos escritos do ‘amado irmão Paulo’ (2Pe 3:15). Paulo também havia escrito sobre a necessidade de viver em paz enquanto esperamos a segunda vinda de Jesus, bem como de usar esse tempo para desenvolver uma vida santa (veja Rm 2:4; Rm 12:18; Fp 2:12).”1

“A referência que Pedro fez aos escritos de Paulo revela que eles eram altamente valorizados no início da era cristã. Não podemos determinar se Pedro estava se referindo a toda a coleção dos escritos de Paulo encontrada no Novo Testamento, ou apenas a uma parte dela. No entanto, os comentários de Pedro revelam que as cartas de Paulo eram muito respeitadas.”1

“Finalmente, o apóstolo comentou que os escritos de Paulo poderiam ser mal interpretados, assim como outras partes das Escrituras. O significado literal da palavra grega ‘grapha’ é ‘escritos’, mas nesse contexto significa claramente ‘escritos sagrados’, tais como os livros de Moisés e os profetas. Nessa passagem, fica evidente que os escritos de Paulo haviam recebido a mesma autoridade dos livros do Antigo Testamento.”1

“Além disso, considerando o que lemos sobre os falsos mestres que prometiam liberdade, não é difícil imaginar que as pessoas utilizassem os escritos de Paulo sobre liberdade e graça como desculpa para um comportamento pecaminoso. Paulo enfatizou intensamente a justificação somente pela fé (Rm 3:21, 22); porém, nada em seus escritos dá às pessoas permissão para pecar (veja Rm 6:1-14). O próprio Paulo teve que lidar com esse erro em relação à sua pregação e ensino sobre justificação pela fé. Entretanto, Pedro advertiu que aqueles que deturpam os escritos de Paulo o fazem com o risco da ‘própria destruição’ (2Pe 3:16).”1

Quinta-feira, 15 de junho de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 MCLVER, Robert K. Apascenta as Minhas ovelhas: 1 e 2 Pedro. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 488, Abr. Mai. Jun. 2017. Adulto, Professor.

 

2 BIBLÍA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O Espírito Santo e a vida santificada – Estudo adicional

Lições da Bíblia

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

Estudo adicional

“Leia, de Ellen G. White, ‘Um Poder que Transforma e Eleva’, p. 95-102, em Parábolas de Jesus.”

“Como podemos sequer começar a compreender a santidade de Deus quando nossa natureza é decaída e corrupta e Ele é constantemente santo? Sua santidade O define como único; separado do mundo de pecado e morte que nós, seres humanos, conhecemos. No entanto, o mais incrível é que Deus nos oferece a oportunidade de participar da Sua santidade. Isso faz parte do que significa um relacionamento de aliança com Ele. ‘Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, Sou santo’ (Lv 19:2). Ou, como o livro de Hebreus diz: ‘Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá […] Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as Minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo’ (Hb 8:8, 10). Nesses textos, podemos ver a relação entre santidade, aliança e lei. Não podemos ser santos sem obedecer à lei de Deus. Além disso, somente obedecemos à Sua lei à medida que Ele mesmo, o Espírito Santo, a escreve em nosso coração e em nossa mente. Que privilégio sagrado é o nosso: ‘Sermos participantes da Sua santidade’ (Hb 12:10), a qual expressamos mediante uma obediência de amor à Sua lei!”1

Perguntas para reflexão

“1. O que você diria a uma pessoa que lhe perguntasse como fazer para que as promessas de vitória sobre o pecado se realizem na vida dela?”1

“2. O que significa ter a lei de Deus escrita no coração e na mente? Por que isso é diferente de ter a lei escrita apenas em tábuas de pedra?”1

“3. No que se fundamenta nossa santidade? Como ela é alcançada?”1

“4. No estudo de quarta-feira, lemos: ‘A lei não nos salva nem nunca poderá nos salvar. A lei jamais será o caminho para a salvação; antes, ela é o caminho daquele que é salvo.’ Qual deve ser a função da lei para os cristãos santificados, em quem o Espírito Santo está trabalhando?”1

Sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1HASEL, Frank. O Espírito Santo e a espiritualiadade. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 487, Jan. Fev. Mar. 2017. Adulto, Professor.

Buscando santidade

Lições da Bíblia

“8. Leia o Salmo 15:1, 2, Efésios 4:22-24 e 2 Timóteo 2:21. O que esses textos nos revelam sobre santidade? Complete as lacunas:”1

“1 Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? 2 O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade;” (Salmo 15:1, 2 ARA)2. “22 no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, 23 e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, 24 e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” (Éfesios 4:22-24 ARA)2. “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 2:21 ARA)2.

“A santidade é uma característica dos justos e íntegros. Somente poderemos morar com Deus se formos santos.”1

“A santidade é o pré-requisito para desfrutarmos da felicidade e da comunhão com Deus. É a condição prévia para sermos úteis a Ele. ‘Semeie uma ação, colha um hábito; semeie um hábito, colha um caráter.’ Podemos acrescentar: ‘O caráter determina o nosso destino.’ Nosso caráter será a única coisa que levaremos para o Céu.”1

“Desenvolver novos hábitos e um novo caráter, no entanto, não é santificação mediante esforço próprio. A formação de hábitos é a maneira pela qual o Espírito geralmente nos conduz em santidade. Os hábitos são importantes para a nossa caminhada cristã, especialmente aqueles que se desenvolvem em conexão com virtudes bíblicas como paciência, amor, fidelidade, benignidade, bondade, mansidão e domínio próprio.”1

“Quando o Espírito Santo preenche nosso coração, sem dúvida, trabalhamos para Deus. Mas, muitas vezes nos esquecemos de que é o Senhor quem nos santifica e que vai terminar a boa obra que Ele começou em nós (Fp 1:6). Às vezes, estamos tão ocupados fazendo toda sorte de coisas para Deus que nos esquecemos de passar tempo com Ele em oração. Quando estamos ocupados demais para orar, realmente estamos ocupados demais para ser cristãos.”1

“Talvez nosso conhecimento e sucesso tenham nos tornado tão autossuficientes e autoconfiantes que contamos com nossas habilidades e bons projetos e, assim, esquecemo-nos de que, sem Cristo e o Espírito Santo, não podemos realizar nada.”1

“Ativismo não é santidade. Muitas pessoas julgarão ter feito grandes obras para o Senhor, porém, elas não O seguiram verdadeiramente. ‘Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres?’ (Mt 7:22). Há uma grande diferença entre ser chamado por Deus e ser levado a fazer algo para Ele. Se não tomamos, em primeiro lugar, tempo para ouvir com tranquilidade o chamado de Deus, corremos o perigo de ser levados a fazer as coisas por conta própria. Contudo, se nossas ações não forem fruto de um chamado divino, não haverá nenhuma força, poder, paz nem bênção duradoura associados ao nosso trabalho. Nossa maior necessidade quanto à santidade pessoal é passar tempo de qualidade com Deus, quando ouvimos Sua voz, e renovar nossas forças em Sua Palavra, enquanto somos conduzidos pelo Espírito Santo. Isso dará à nossa obra distinta credibilidade e poder convincente.”1

1º dia: Vamos pedir ao Senhor que nos torne vigilantes em oração, a fim de nos prepararmos para a última crise da Terra. Enquanto o mundo caminha para a destruição, os fiéis vencem pela comunhão.

Quinta-feira, 09 de fevereiro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1HASEL, Frank. O Espírito Santo e a espiritualiadade. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 487, Jan. Fev. Mar. 2017. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O padrão de santidade é a lei de Deus

Lições da Bíblia

“Deus nos chama a guardar Sua lei. Entretanto, surge a questão: Por que devemos guardá-la, se não podemos ser salvos por ela? A resposta se encontra na ideia de santidade.”1

“6. Leia Romanos 7:12 e 1 Timóteo 1:8. Que atributos Paulo usa para descrever a lei? Como a lei reflete o caráter de Deus?”1

Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.” (Romanos 7:12 ARA)2. “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo,” (1 Timóteo 1:8 ARA)2.

“A lei é santa, justa e boa. Esses três atributos designam apropriadamente apenas o próprio Deus. Portanto, a lei é uma expressão do Seu caráter.”1

“Ter uma vida cheia do Espírito significa viver de acordo com a lei de Deus. A lei é o preceito imutável da Sua santidade. O padrão estabelecido por ela não muda, assim como o próprio Deus não muda. Jesus confirmou que a lei não foi abolida, mas disse que toda a lei deve ser cumprida (Mt 5:17-19). Guardar a lei não é legalismo, mas fidelidade. A lei não nos salva nem nunca poderá nos salvar. Ela jamais será o caminho para a salvação; antes, é o caminho daquele que é salvo. A lei, por assim dizer, é o sapato sobre o qual o nosso amor caminha e se expressa. Por isso, Jesus pôde dizer de maneira extraordinária que, quando ‘se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos’ (Mt 24:12). O amor diminui quando a lei não é respeitada.”1

“7. Leia Romanos 13:10 e Mateus 22:37-40. Por que o amor é o cumprimento da lei?”1

O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” (Romanos 13:10 ARA)2. “37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. 38 Este é o grande e primeiro mandamento. 39 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mateus 22:37-40 ARA)2.

“Embora o padrão da santidade seja a lei de Deus, o cerne de Sua santidade é o amor, o qual é a nossa resposta aos atos salvadores de Deus e se manifesta na fidelidade. Não é possível ser um bom discípulo de Jesus sem ser um consciente e amoroso guardador da lei. Ainda que seja possível guardar a letra da lei sem amor, não é possível manifestar o verdadeiro amor sem guardar a lei. Aquele que ama verdadeiramente deseja ser fiel. O amor não anula a lei. Ele a cumpre.”1

“Por que a lei é uma expessão do amor de Deus por nós? Qual é a relação entre amor e obediência?”1

Participe dos dez dias de oração que começarão amanhã!

Quarta-feira, 08 de fevereiro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1HASEL, Frank. O Espírito Santo e a espiritualiadade. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 487, Jan. Fev. Mar. 2017. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.