O livre-arbítrio, a base para o amor

Lições da Bíblia1

2. Leia 1 João 4:7-16. O que essa passagem nos diz sobre o livre-arbítrio como uma condição para se cultivar o amor?

1 João 4:7-16 (ARA)2: “7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 8 Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. 9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. 10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. 11 Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. 12 Ninguém jamais viu a Deusa; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado. 13 Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito. 14 E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15 Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus. 16 E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.

Flores artificiais são lindas, mas não florescem como as reais. Os robôs são pré-programados para falar e realizar muitas tarefas, mas não têm vida, nem emoções. A vida e o livre-arbítrio são condições indispensáveis para receber, cultivar e compartilhar amor. Assim, nosso amoroso Deus criou anjos (incluindo Lúcifer) e seres humanos com liberdade para fazer suas próprias escolhas, incluindo a possibilidade de seguir um caminho errado. Em outras palavras, Deus criou todo o Universo como um ambiente perfeito e harmonioso para Suas criaturas crescerem em amor e sabedoria.

Em 1 João 4:7-16, o apóstolo ressalta que “Deus é amor” e que manifestou Seu amor enviando Seu Filho para morrer pelos nossos pecados. Como resultado, devemos expressar gratidão amando uns aos outros. Esse amor divino é a evidência mais convincente de que Deus permanece em nós e nós permanecemos Nele. Esse apelo para refletir o amor de Deus só tem sentido se for dirigido a criaturas que podem escolher cultivar esse amor ou, ao contrário, escolher uma vida egocêntrica. No entanto, a liberdade pode ser mal utilizada, um fato demonstrado na rebelião de Lúcifer no Céu.

Mesmo reconhecendo a importância do livre-arbítrio, alguns ainda se perguntam: Se Deus sabia que Lúcifer se rebelaria, por que o criou? A criação de Lúcifer não torna Deus responsável pela origem do pecado?

Especular a esse respeito pode ser complicado, pois depende de muitos fatores, incluindo o significado da palavra “responsável”. A origem e a natureza do pecado são mistérios que ninguém pode explicar completamente.

Deus não ordenou a existência do pecado; apenas permitiu sua existência e, na cruz, tomou sobre Si a punição máxima pelo pecado, o que O habilitou a erradicá-lo em definitivo. Nas dolorosas reflexões sobre o mal, nunca devemos esquecer que o próprio Deus pagou o preço mais alto pela existência do pecado (Mt 5:43-48; Rm 5:6-11) e sofreu em decorrência deste mais do que jamais sofreremos.

O livre-arbítrio é sagrado, mas nossa maneira de usá-lo traz consequências poderosas. Que decisões importantes você precisa tomar usando esse dom? Quais serão os resultados?

Segunda-feira, 26 de setembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Provados pelo fogo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 509, jul. ago. set. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Amar para ser amado

Lições da Bíblia1

Em 1 João 4:8 está escrito: “Deus é amor”. Por mais simples que sejam essas três palavras (quatro em grego), a ideia por trás delas é tão profunda, que mal podemos compreender suas implicações. Elas não dizem que Deus ama, nem que Deus revela amor, ou que o Senhor é uma manifestação do amor, mas que Ele é amor, como se o amor fosse a essência da identidade divina. Como seres humanos caídos, não somos capazes de entender totalmente o que a expressão “Deus é amor” significa.

Contudo, entendemos o suficiente para saber que é uma notícia muito boa. Se, em vez de “Deus é amor”, fosse “Deus é ódio”, “Deus é vingativo” ou “Deus é indiferente”, poderia ser algo preocupante.

A verdade de que “Deus é amor” nos ajuda a entender melhor a ideia de que o governo divino reflete esse amor em toda a Sua criação. O amor permeia o cosmos, talvez até mais do que a gravidade. Deus nos ama; e devemos retribuir esse amor (ver Dt 6:5; Mc 12:30).

O amor, porém, deve ser doado. Deus não pode forçá-lo. Portanto, quando criou seres inteligentes e racionais no Céu e na Terra com a capacidade de amar, sempre existiu o risco de que eles não Lhe correspondessem. Alguns não o fizeram e, como resultado, teve origem o que conhecemos como o grande conflito.

1. Por que os textos a seguir só têm sentido no contexto da liberdade e do risco que envolve o amor? Is 14:12-14; Ez 28:12-17; Ap 12:7

Is 14:12-14 (ARA)2: “12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; 14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.

Ez 28:12-17 (ARA)2: “12 Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. 13 Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. 14 Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti. 16 Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. 17 Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem.”

Ap 12:7 (ARA)2: “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;

Ezequiel 28:15 mostra que, embora o anjo Lúcifer fosse um ser perfeito, criado pelo Deus perfeito, encontrou-se iniquidade nele. Criado com a capacidade de amar, ele tinha verdadeira liberdade moral e, apesar de tudo o que havia recebido (ele “se cobria de todas as pedras preciosas”), o anjo rebelde queria mais. Uma coisa levou a outra até que houve “guerra no Céu”.

Há lugares em que se pode comprar cães-robôs, que obedecem aos comandos, nunca sujam o tapete, nem roem os móveis. Porém, você teria um relacionamento significativo com esse “cachorro”? Como sua resposta ajuda a entender por que Deus criou seres que pudessem amá-Lo em resposta ao Seu amor?

Domingo, 26 de setembro de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A verdade presente em Deuteronômio. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 506, out. nov. dez. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Amor em ação – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

“Ninguém pode exercitar verdadeira beneficência sem abnegação. Unicamente por uma vida de simplicidade, de renúncia e estrita economia, nos é possível realizar a obra a nós designada como representantes de Cristo. O orgulho e a ambição mundanos precisam ser expulsos de nosso coração. Em toda a nossa obra, o princípio do altruísmo revelado na vida de Cristo tem que ser desenvolvido. Nas paredes de nossa casa, nos quadros, na mobília, devemos ler: Recolhe ‘em casa os pobres desabrigados’. Em nosso guarda-roupa, cumpre-nos ler: ‘Veste o nu’. Na sala de jantar, na mesa coberta de abundante alimento, devemos ver traçado: Reparte ‘o teu pão com o faminto’” (Is 58:7; Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 206).

Perguntas para consideração

1. “Por que vocês gastam o dinheiro naquilo que não é pão, e o seu suor, naquilo que não satisfaz?” (Is 55:2). Estamos trabalhando por algo que não satisfaz? É fácil cair nessa armadilha?

2. Se a abnegação, a bondade e o sábado eram importantes no Dia da Expiação, serão importantes também no Dia da Expiação do fim dos tempos (Dn 8:14), quando a trombeta do Jubileu sinalizará a libertação na volta de Cristo (1Co 15:52; Lv 25:9, 10)?

3. O que Isaías quis dizer ao dizer que devemos deixar de fazer nossa vontade no sábado, mas, ao mesmo tempo, devemos chamar o sábado de “meu prazer” (Is 58:13)? Como fazer as duas coisas? Lembre-se do contexto de Isaías 58.

Sexta-feira, 12 de março de 2021. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Isaías: Consolo para o povo de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 503, jan. fev. mar. 2021. Adulto, Professor. 

Fazendo o impensável

Lições da Bíblia1

“Mas Ele foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas fomos sarados” (Is 53:5).

Lough Fook, um cristão chinês, compadeceu-se de seus compatriotas que haviam se tornado escravos em minas africanas. Ele desejava apresentar-lhes a esperança do evangelho, mas como poderia ter acesso a eles? Sua solução foi se vender como escravo por um período de cinco anos. Ele foi transportado para Demerara, onde trabalhou arduamente nas minas e contou aos seus colegas sobre Jesus.

Antes de seu falecimento, Lough Fook conduziu 200 pessoas à aceitação de Cristo como Salvador e Senhor. Elas foram libertas do desespero para a esperança divina.

Que incrível sacrifício pessoal pelo bem dos outros! Que exemplo!

Ao fazer o impensável, isto é, humildemente “assumindo a forma de Servo” (Fp 2:7), Jesus também alcançou os inalcançáveis – cada um de nós e todo o mundo afundado e perdido no abismo do pecado.

Nesta semana, examinaremos esse evento maravilhoso, profetizado centenas de anos antes de acontecer.

Sábado, 27 de fevereiro de 2021. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Isaías: Consolo para o povo de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 503, jan. fev. mar. 2021. Adulto, Professor. 

Um passo de fé – Estudo adicional

Lições da Bíblia

“Aqueles a cujo cargo se encontram os interesses espirituais da igreja devem formular planos e encontrar meios pelos quais se dê a todos os seus membros alguma oportunidade de fazer uma parte na obra de Deus. Nem sempre isso foi feito em tempos passados. Não foram bem definidos nem executados os planos para empregar os talentos de cada um em serviço ativo. Poucos estão percebendo quanto se tem perdido por causa disso.”1

“Os dirigentes da causa de Deus, como sábios generais, devem delinear planos para fazer movimentos de avanço ao longo de toda a linha. […] Devem dar atenção especial à obra que pode ser feita […] em favor de seus amigos e vizinhos. A obra de Deus na Terra jamais poderá ser terminada a não ser que os homens e as mulheres que constituem a igreja concorram ao trabalho e unam seus esforços aos dos pastores e oficiais da igreja.”1

“A salvação de pecadores requer esforço intenso e pessoal. Temos de levar-lhes a palavra de vida, não esperando que eles venham a nós. Oh, pudesse eu falar palavras capazes de despertar homens e mulheres para a ação diligente! […] Achamo-nos no limiar do mundo eterno. Não temos tempo a perder. Cada momento […] é excessivamente precioso para ser devotado à satisfação própria. Quem buscará a Deus sinceramente, Dele obtendo força e graça para se conduzir como Seu fiel obreiro no campo missionário?”1

“Em cada igreja existem talentos que, mediante o correto enfoque, serão desenvolvidos a ponto de se tornarem grande auxílio ao mundo. O que agora se necessita para a edificação de nossas igrejas é do aprazível trabalho de obreiros sábios para discernir e desenvolver talentos na igreja – talentos que possam ser preparados para o uso do Mestre” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 116, 117).1

Perguntas para consideração

“1. Qual é a essência da citação acima? Ela impacta seu testemunho pessoal?”1

“2. Como o amor verdadeiro se manifesta? Quais são as falsas formas de amor?”1

“3. O que você aprende com as histórias de martírio? Você já se sacrificou por Cristo? Valeu a pena? Como explicar isso a um não cristão?”1

Sexta-feira, 25 de setembro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Fazendo amigos para Deus: A alegria de participar de Sua missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 501, jul. ago. set. 2020. Adulto, Professor. 

O compromisso do amor

Lições da Bíblia

“No fim da conversa entre Pedro e Jesus, dois homens caminham na praia. Enquanto as ondas batiam na areia, Jesus falou a Pedro sobre o custo do discipulado. Ele desejava que Pedro soubesse o que enfrentaria caso aceitasse o convite para ‘apascentar’ as ovelhas.”1

“8. Leia João 21:18, 19. O que Jesus disse a Pedro sobre o custo do discipulado? Por que Ele revelou algo tão assustador? Assinale a alternativa correta:”1

João 21:18, 19 (ARA)2: “18 Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres. 19 Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me.”

A.(  ) Ele precisaria se esforçar para merecer o perdão e uma nova chance.
B.(  ) Que ele seria martirizado por amor de Cristo.

Resposta sugestiva: Alternativa B.

“Cristo predisse o martírio de Pedro. As mãos do apóstolo também seriam estendidas em uma cruz. O Senhor ofereceu a Pedro uma escolha. O apóstolo poderia experimentar a maior alegria: ver pessoas ganhas para o reino de Deus. No dia de Pentecostes, ele veria milhares de pessoas aceitando a Cristo. Ele realizaria milagres em nome de Jesus e O glorificaria diante de milhares de pessoas. Ele teria a alegria eterna da comunhão com Cristo em Sua missão.”1

“Mas esse privilégio teria um preço. Exigiria o sacrifício supremo. Cristo convidou Pedro a assumir o compromisso de maneira bem consciente, pois o apóstolo agora sabia que nenhum sacrifício, por maior que fosse, deveria impedi-lo de se unir a Jesus em Sua missão.”1

“9. Leia 1 João 3:16-18. Qual foi a alternativa de João ao amor apenas como uma vaga abstração? Como João definiu o sacrifício supremo do amor?”1

1 João 3:16-18 (ARA)2: “16 Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. 17 Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? 18 Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.

“Na eternidade, nada do que fazemos parecerá um sacrifício. O investimento de tempo e esforço será recompensado. Que alegria é transformar o amor em ação! Quando respondemos ao amor divino, dando tudo de nós no serviço a fim de testemunhar como embaixadores de Cristo, cumprimos o propósito da nossa vida e experimentamos a maior alegria. Jesus disse: ‘Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes’ (Jo 13:17). A maior e mais duradoura felicidade é cumprir o propósito da existência ao glorificar a Deus pela maneira como vivemos e compartilhamos Seu amor e Sua verdade.”1

“É difícil entender a eternidade quando tudo o que conhecemos é um brevíssimo tempo. Porém, tente imaginar uma vida eterna melhor do que tudo que temos. Vale a pena perder a promessa da vida eterna por alguma coisa deste mundo transitório?”1

Quinta-feira, 24 de setembro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Fazendo amigos para Deus: A alegria de participar de Sua missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 501, jul. ago. set. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

As exigências do amor

Lições da Bíblia

“O amor se manifesta em ações. O amor nos instiga a fazer algo pelos perdidos. Paulo declarou: ‘O amor de Cristo nos constrange’ (2Co 5:14). A essência do cristianismo não é abandonar coisas ruins para ser salvos. Jesus não abandonou coisas ruins no Céu para ser salvo. Ele abandonou coisas boas para que outros fossem salvos. Jesus não nos convida apenas a dedicar tempo, talentos e tesouros à Sua causa; Ele nos convida a dar a vida.”1

“Numa reunião matinal com os discípulos às margens do mar da Galiléia, Jesus destacou de maneira brilhante as exigências do amor divino.”1

“6. Leia João 21:15-19. Qual pergunta Jesus fez a Pedro três vezes e qual foi a resposta dele? Por que Jesus lhe fez essa pergunta específica três vezes?”1

João 21:15-19 (ARA)2: “15 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. 16 Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. 17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres. 19 Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me.”

“Pedro negou Seu Senhor três vezes, e Jesus obteve uma resposta de amor dos lábios de Pedro três vezes. Jesus estava reconstruindo a confiança de Pedro, mostrando que o havia perdoado e que ainda tinha uma obra para ele realizar em Sua causa.”1

“7. O que Jesus mandou Pedro fazer? Jo 21:15-19. Assinale a alternativa correta:”1

João 21:15-19 (ARA)2: “15 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. 16 Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. 17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres. 19 Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me.”

A.( ) Apascentar as Suas ovelhas.
B.( ) Cuidar de sua sogra.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“O amor divino é ativo, não passivo. É mais do que um sentimento caloroso, mais do que uma boa ideia. Envolve compromisso e nos instiga a agir. Leva-nos a evangelizar perdidos em desespero. Quando Jesus disse a Pedro: ‘Apascenta as Minhas ovelhas’, deu uma ordem e uma garantia reconfortante. Considerando a atitude vergonhosa de Pedro quando Cristo havia sido preso e que Pedro não apenas negara conhecer Jesus, mas tinha proferido maldições, cumprindo a predição de Cristo, o Mestre exigiu uma resposta ao amor e encorajou Pedro ao dizer que ainda tinha uma obra para ele fazer.”1

“Qual é o sentido disso? Podemos ter falhado e negado Jesus Cristo por nossas ações. A boa notícia é que a graça ainda está disponível, e o Senhor ainda não terminou Sua obra em cada um de nós. Se estivermos dispostos, sempre haverá lugar para trabalhar em Sua obra.”1

“Você já “negou” o Senhor? O que pode aprender com a negação de Pedro e as palavras de Cristo?”1

Quarta-feira, 23 de setembro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Fazendo amigos para Deus: A alegria de participar de Sua missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 501, jul. ago. set. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O amor abnegado de Jesus

Lições da Bíblia

“Paulo nos encorajou a ter o ‘modo de pensar de Cristo Jesus’ (Fp 2:5). Isso nos leva a estas perguntas: Como era a mente de Cristo? O que governava Seus padrões de pensamento? Qual era a essência de Seu pensamento?”

“1. Leia Filipenses 2:5-11. Como esses versos revelam a essência do pensamento de Cristo e o padrão que governava a Sua vida?”1

Filipenses 2:5-11 (ARA)2: “5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”

“Desde a eternidade, Jesus era igual a Deus. Paulo escreveu: ‘Cristo ­Jesus […] mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo’ (Fp 2:6, NAA). A palavra grega traduzida como ‘forma’ é morphê, que significa a essência de algo. Une duas coisas de igual valor. O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia coloca desta maneira: ‘Esta situação coloca Cristo em igualdade com o Pai e muito acima de qualquer outro poder. A ênfase de Paulo tem o objetivo de retratar vividamente a profundidade da humilhação voluntária de Cristo’ (v. 7, p. 140). Falando de Sua natureza eterna, Ellen G. White acrescentou: ‘Em Cristo, há vida original, não emprestada, não derivada’ (O Desejado de Todas as Nações, p. 530).”1

“Jesus, que era igual a Deus desde a eternidade, ‘aniquilou-Se’ (Fp 2:7, ARC). Essa também é uma expressão grega extraordinária. Ela pode ser literalmente traduzida como ‘Se esvaziou’ (ARA). Jesus voluntariamente ‘Se esvaziou’ de Seus privilégios e prerrogativas como alguém igual a Deus a fim de assumir a forma humana e Se tornar um humilde servo da humanidade. Como servo, Ele revelou a lei celestial do amor para o Universo e, por fim, realizou o supremo ato de amor na cruz, dando a vida para nos salvar.”1

“A essência do pensamento de Jesus era o amor abnegado. Segui-Lo significa amar como Ele amou, servir como Ele serviu e ministrar como Ele ministrou. Permitir que Cristo, por meio de Seu Espírito Santo, esvazie-nos de ambições egoístas, nos custará algo. Custou tudo a Jesus. Mas as Escrituras declaram acerca de Cristo: ‘Por isso também Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome’ (Fp 2:9).”1

“O Céu valerá qualquer sacrifício que fizermos aqui. Haverá sacrifícios ao longo do caminho, mas as alegrias do serviço os superarão, e a eterna alegria de viver com Cristo na eternidade fará com que qualquer sacrifício pareça insignificante.”1

Domingo, 20 de setembro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Fazendo amigos para Deus: A alegria de participar de Sua missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 501, jul. ago. set. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.