O juízo do Senhor e o santuário

Lições da Bíblia1

5. Leia os Salmos 96:6-10; 99:1-4; 132:7-9, 13-18. Onde acontece o juízo divino e quais são as implicações disso para nós? Como o santuário nos ajuda a entender como Deus lidará com o mal?

Sl 96:6-10 (NAA)2: “6 Glória e majestade estão diante dele, força e formosura, no seu santuário. 7 Deem ao Senhor, ó famílias dos povos, deem ao Senhor glória e força.Deem ao Senhor a glória devida ao seu nome; tragam ofertas e entrem nos seus átrios. Adorem o Senhor na beleza da sua santidade; tremam diante dele, todas as terras. 10 Digam entre as nações: ‘Reina o Senhor.’ Ele firmou o mundo para que não se abale e julga os povos com justiça.”

Sl 99:1-4 (NAA)2: “1 Reina o Senhor; tremam os povos. Ele está entronizado acima dos querubins; abale-se a terra. 2 O Senhor é grande em Sião e está exaltado acima de todos os povos. 3 Celebrem eles o teu nome grande e tremendo, porque é santo. 4 És rei poderoso que ama a justiça; tu estabeleces o direito, executas o juízo e a justiça em Jacó.

Sl 132:7-9, 13-18 (NAA)2: “7 Entremos na sua morada, adoremos diante do estrado de seus pés. 8 Levanta-te, Senhor, e entra no lugar do teu repouso, tu e a arca do teu poder. 9 Vistam-se de justiça os teus sacerdotes, e exultem os teus fiéis. […] 13 Pois o Senhor escolheu Sião, preferiu-a por sua morada, dizendo: 14 ‘Este é para sempre o lugar do meu repouso; aqui habitarei, pois este é o meu desejo. 15 Abençoarei com abundância o seu mantimento e de pão fartarei os seus pobres. 16 Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e de júbilo exultarão os seus fiéis. 17 Ali, farei brotar o poder de Davi; preparei uma lâmpada para o meu ungido.  18 Cobrirei de vexame os seus inimigos, mas sobre ele brilhará a sua coroa.’”

O juízo divino está intimamente relacionado ao santuário, o qual era o ambiente onde a compreensão do salmista acerca do problema do mal se transformava (Sl 73:17-20). O santuário era o local designado para o juízo divino, conforme indicado pelo juízo do Urim (Nm 27:21) e pelo peitoral do juízo do sumo sacerdote (Êx 28:15, 28-30). Assim, muitos salmos retratam Deus em Seu trono no santuário pronto para julgar o mundo por seu pecado e maldade. No santuário, o plano da salvação foi revelado. No paganismo, o pecado era entendido principalmente como uma mancha física, a ser eliminada por ritos mágicos. Em contraste, a Bíblia apresenta o pecado como violação da lei moral. A santidade de Deus significa que Ele ama a justiça e a retidão. Da mesma forma, os fiéis devem buscar a justiça e a retidão e devem adorá-Lo em Sua santidade. Para isso, devem guardar a lei de Deus, que é uma expressão de Sua santidade.

O santuário é o lugar do perdão dos pecados e da restauração da justiça, conforme indica o propiciatório do trono de Deus e os “sacrifícios de justiça” (Dt 33:19; Sl 4:5).

No entanto, o “Deus perdoador” Se vinga das ações perversas dos impenitentes (Sl 99:8). O santuário é o lugar do juízo divino. As implicações práticas disso se veem na constante consciência da santidade de Deus e nas exigências de uma vida justa de acordo com os requisitos da aliança divina.

O juízo do Senhor a partir de Sião resulta no bem-estar dos justos e na derrota dos iníquos (Sl 132:13-18). O santuário nutria as expectativas jubilosas da vinda do Senhor como Juiz, especialmente durante o Dia da Expiação. Da mesma forma, os salmos fortalecem a certeza da chegada iminente do Juiz divino (Sl 96:13; 98:9), a saber, Jesus Cristo no santuário celestial (Ap 11:15-19).

O que Cristo está fazendo no santuário celestial é boa notícia para nós? (Rm 8:34)

Rm 8:34 “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.”

Quinta-feira, 08 de fevereiro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Para que os justos não sejam tentados

Lições da Bíblia1

6. Leia os Salmos 37:1, 8; 49:5-7; 94:3-7; 125:3. Que luta o salmista enfrentava?

Sl 37:1, 8 (NAA)2: “1 Não se irrite por causa dos malfeitores, nem tenha inveja dos que praticam a iniquidade. […] 8 Deixe a ira, abandone o furor; não se irrite; certamente isso acabará mal.”

Sl 49:5-7 (NAA)2: “5 Por que temerei nos dias maus, quando me cercar a iniquidade dos que me perseguem, 6 dos que confiam nos seus bens e se gloriam na sua muita riqueza? 7 Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate —”

Sl 94:3-7 (NAA)2: “3 Até quando, Senhor, os ímpios, até quando os ímpios exultarão? 4 Fazem alarde e falam com arrogância; todos os que praticam a iniquidade se vangloriam. 5 Esmagam o teu povo, Senhor, e oprimem a tua herança.Matam as viúvas e os estrangeiros e assassinam os órfãos.E dizem: ‘O Senhor não está vendo; o Deus de Jacó não faz caso disso.’”

Sl 125:3 (NAA)2: “O cetro dos ímpios não permanecerá na terra dos justos, para que os justos não comecem a praticar a iniquidade.”

Esses salmos lamentam a prosperidade dos ímpios e o desafio que isso representa para os justos. Os ímpios não apenas prosperam, mas às vezes também desprezam abertamente a Deus e oprimem os outros. A questão desconcertante é que, enquanto “o cetro dos ímpios” (Sl 125:3) domina o mundo, o “cetro de justiça” (Sl 45:6) parece falhar. Então, por que não desistir e abraçar o mal como outros fazem?

7. Leia Salmo 73:1-20, 27. O que leva o salmista a atravessar a crise? Qual é o fim dos que confiam em coisas fúteis? (Ver também 1Pe 1:17)

Sl 73:1-20, 27 (NAA)2: “1 De fato, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo. 2 Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. 3 Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos maus. 4 Para eles não há preocupações, o seu corpo é forte e sadio. 5 Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros. 6 Por isso, a soberba os cinge como um colar, e a violência os envolve como um manto. 7 Os olhos saltam-lhes de tanta gordura; do coração deles brotam fantasias. 8 Zombam e falam com maldade; falam da opressão com arrogância. 9 Abrem a boca para falar contra os céus, e a língua deles percorre a terra. 10 Por isso, o seu povo se volta para eles e os tem por fonte da qual bebe com avidez. 11 Eles dizem: “Como Deus ficará sabendo? Por acaso o Altíssimo tem algum conhecimento?” 12 Eis que estes são os ímpios; e, sempre tranquilos, aumentam as suas riquezas. 13 Com certeza foi inútil conservar puro o meu coração e lavar as minhas mãos na inocência. 14 Pois o dia inteiro sou afligido e cada manhã sou castigado. 15 Se eu tivesse pensado em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos, ó Deus. 16 Em só refletir para compreender isso, achei que a tarefa era pesada demais para mim; 17 até que entrei no santuário de Deus e descobri qual seria o fim deles. 18 Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição. 19 Como são destruídos num instante! São totalmente aniquilados de terror! 20 Como acontece com o sonho, quando alguém acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles. […] 27 Os que se afastam de ti certamente perecerão; tu destróis todos os que são infiéis para contigo.

1Pe 1:17 (NAA)2: “E, se vocês invocam como Pai aquele que, sem parcialidade, julga segundo as obras de cada um, vivam em temor durante o tempo da peregrinação de vocês,

No Salmo 73, enquanto o salmista permaneceu focado na iniquidade do mundo, ele foi incapaz de ver o quadro geral do ponto de vista divino. O problema que a prosperidade do mal gerava para sua fé era esmagador; ele acreditava, também, que seu argumento sobre a inutilidade da fé se baseava na realidade.

No entanto, o Salmo 73 mostra que “zombam dessas coisas aqueles que ignoram o primeiro verso desse salmo, que resume todo o salmo: ‘Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo’” (Johannes Bugenhagen, Reformation Commentary on Scripture [Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2018], p. 11).

O salmista foi levado ao santuário, o lugar do governo soberano de Deus, e foi lembrado de que “hoje” é apenas um pedaço do mosaico, e ele devia considerar o “fim”, quando os ímpios enfrentarão o juízo de Deus. O fato de o salmista ter entendido essa verdade no santuário e confessado sua loucura anterior mostra que a realidade só pode ser compreendida mediante a percepção espiritual, não pela lógica humana.

Como a promessa do juízo divino sobre o mundo, e sobre todo o seu mal, nos conforta ao vermos tanto mal impune?

Quinta-feira, 01 de fevereiro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Nossas desculpas: conflitos desconfortáveis

Lições da Bíblia1

“Ah! Senhor! Não foi isso que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que Tu és Deus bondoso e compassivo, tardio em irar-Se e grande em misericórdia, e que mudas de ideia quanto ao mal que anunciaste” (Jn 4:2). Que bela oração da parte de Jonas, não foi?

4. Leia Jonas 4. O que havia de errado com Jonas?

Jonas 4 “1 Mas Jonas ficou muito aborrecido e com raiva. 2 Ele orou ao Senhor e disse: — Ah! Senhor! Não foi isso que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que tu és Deus bondoso e compassivo, tardio em irar-se e grande em misericórdia, e que mudas de ideia quanto ao mal que anunciaste. 3 Agora, Senhor, peço que me tires a vida, porque para mim é melhor morrer do que viver. 4 E o Senhor disse: — Você acha que é razoável essa sua raiva? 5 Então Jonas saiu da cidade e sentou-se num lugar a leste da mesma. Ali construiu um abrigo, sentou-se na sombra, para ver o que aconteceria com a cidade. 6 Então o Senhor Deus fez crescer uma planta por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu desconforto. E Jonas ficou muito contente por causa da planta. 7 Mas no dia seguinte, ao amanhecer, Deus enviou um verme, que atacou a planta, e ela secou. 8 Quando o sol nasceu, Deus fez soprar um vento leste muito quente. O sol bateu na cabeça de Jonas, de maneira que ele quase desmaiou. Então pediu para morrer, dizendo: — Para mim é melhor morrer do que viver! 9 Então Deus perguntou a Jonas: — Você acha que é razoável essa sua raiva por causa da planta? Jonas respondeu: — É tão razoável que até quero morrer! 10 E o Senhor disse: — Você tem compaixão da planta que não lhe custou nenhum trabalho. Você não a fez crescer. Numa noite ela nasceu e na noite seguinte desapareceu. 11 E você não acha que eu deveria ter muito mais compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem distinguir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?”

Jonas sentia um ódio tão profundo pelo povo para o qual Deus o enviara que preferia morrer a ser humilhado quando o fracasso de sua pregação sobre o juízo contra Nínive viesse à tona. Jonas queria que Nínive fosse a próxima Sodoma e Gomorra. Ele ansiava pelo juízo divino sobre aquele povo odiado. Quando isso não aconteceu, sua visão de mundo foi abalada ao máximo, e Jonas preferiu morrer a permitir que seu mundo fosse virado de cabeça para baixo.

Pela segunda vez na história de Jonas, Deus o confrontava, não com um sermão ou uma fala, mas com uma experiência. Cosmovisões não se formam sob encomenda, nem mudam porque ouvimos algo novo ou diferente. Visões de mundo são frequentemente formadas e alteradas com base em experiências de vida e como elas são interpretadas ou explicadas.

Nessa nova experiência, Deus ajudou Jonas a reconhecer sua visão de mundo distorcida. Ele fez com que uma planta crescesse milagrosamente em um dia para oferecer sombra para proteger Jonas do sol. Jonas se sentiu feliz, não com Deus, que havia realizado o milagre, mas com a planta. Em vez de ver isso como um milagre imerecido, ele o viu como uma bênção apropriada e merecida que se seguiu às suas boas obras. Quando a planta morreu, o infortúnio fez com que Jonas ficasse irritado e inseguro em relação à sua autoestima, e seus pensamentos se tornaram suicidas.

Depois dessa experiência, Deus o corrigiu com voz suave, ajudando-o a perceber como era tolice valorizar uma planta mais do que os milhares de homens, mulheres e crianças de Nínive, bem como seus animais.

A história não termina com o arrependimento de Jonas, mas se volta para nós. Qual será nossa atitude diante da preocupação de Deus em relação aos ímpios e cruéis?

Quarta-feira, 01 de novembro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Missão de Deus, minha missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 514, out. nov. dez. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O juízo, a criação e o acerto de contas

Lições da Bíblia1

Se somos apenas um aglomerado de células formadas aleatoriamente, mero produto do acaso, um símio africano desenvolvido, nada mais, a vida tem pouco significado. Se somos meramente uma das cerca de oito bilhões de pessoas que disputam um espaço no planeta Terra, a vida perde seu propósito, além da mera sobrevivência. Em contraste, a criação bíblica oferece uma razão para viver e um imperativo moral para a vida. Fomos criados por Deus e devemos prestar contas a Ele por nossas ações. Ele estabeleceu verdades absolutas, mesmo em um mundo de “relativismo moral”.

1. Leia Apocalipse 14:7; Romanos 14:10 e Tiago 2:8-13. O que o juízo sugere sobre responsabilidade e acerto de contas? Como o juízo, os mandamentos de Deus e a adoração estão relacionados?

Apocalipse 14:7 (ARA)2: “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

Romanos 14:10 (ARA)2: “Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.

Tiago 2:8-13 (ARA)2: “8 Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; 9 se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo arguidos pela lei como transgressores. 10 Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. 11 Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. 12 Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. 13 Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.

A mensagem dos três anjos que voam pelo céu em Apocalipse 14 anuncia que “é chegada a hora em que Ele vai julgar” (Ap 14:7). Visto que fomos criados por Deus com a capacidade de fazer escolhas morais, somos responsáveis pelas decisões que tomamos. Se fôssemos apenas um aglomerado de células aleatórias, produtos da hereditariedade e do meio apenas, nossas ações seriam determinadas em grande parte por forças sobre as quais não teríamos controle.

O juízo, contudo, implica responsabilidade moral. Nesse momento decisivo na história, a hora do juízo, Deus nos chama a tomar decisões à luz da eternidade. O apelo do primeiro anjo: “adorem Aquele que fez o céu, a Terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7) reconhece que a base da adoração é o fato de que fomos criados por Deus.

Aliás, a observância do sábado demonstra a crença de que Jesus é digno de ser adorado como Criador. Revela a aceitação dos Dez Mandamentos como princípios divinamente inspirados para viver vida plena. Como a lei é a base do governo de Deus e uma revelação de Seu caráter, torna-se a norma para o juízo. A fidelidade ao mandamento do sábado é o reconhecimento do compromisso de sermos obedientes.

A crença na criação influencia nosso comportamento? A hereditariedade e o meio afetam as nossas escolhas? Como superar os defeitos de caráter indesejáveis?

Domingo, 14 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Evangelho, juízo, criação

Lições da Bíblia1

Observe a mensagem do primeiro anjo: evangelho eterno, hora do juízo, adoração ao Criador. Veja como esses conceitos estão intimamente relacionados. Quando estivermos diante do Criador no juízo, somente o evangelho nos dará esperança (Rm 8:1, ARC). Agora nenhuma condenação há – e certamente não haverá no juízo.

A mensagem de Deus como Criador é central para a verdade presente, em especial quando a evolução, mesmo vestida em trajes “cristãos”, ameaça destruir todo o fundamento da fé cristã.

No entanto, em meio ao ataque do pensamento evolucionista, Deus suscitou uma igreja, um povo cujo próprio nome é testemunha contra a crença da evolução – um povo que deve proclamar a verdade de Deus como nosso Criador e Redentor.

4. Leia Efésios 3:9; Colossenses 1:13-17; Apocalipse 4:11 e Romanos 5:17-19. O que esses textos ensinam sobre Jesus como Criador e Redentor?

Efésios 3:9 (ARA)2: “9 e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas,”

Colossenses 1:13-17 (ARA)2: “13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. 15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.”

Apocalipse 4:11 (ARA)2: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”

Romanos 5:17-19 (ARA)2: “17 Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. 18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. 19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

Note o quanto Jesus como Criador está intimamente ligado a Jesus como Redentor. Quando Seu papel como Criador é enfraquecido, o que ocorre inevitavelmente em resultado da teoria da evolução, Seu papel como Redentor também é questionado. Jesus nos redime do pecado, da morte, do sofrimento e da violência, ao contrário do que ensina a ideologia da evolução, que afirma que o pecado, a morte, o sofrimento e a violência são os próprios instrumentos da criação. Deus nos redimiria do processo que Ele teria usado para nos criar? Essa é uma mentira perigosa.

O que piora tudo é que a evolução zomba da crença da morte de Jesus. Por quê? Para Paulo (Rm 5:17-19), a introdução do pecado por Adão está inseparavelmente ligada à morte de Jesus. Há uma ligação entre Adão e Jesus. Contudo, em nenhuma das teorias evolucionistas um Adão sem pecado poderia ter introduzido a morte, pois milhões de anos de morte foram, supostamente, as forças necessárias para criar Adão.

Assim, desde o começo, a evolução destrói o fundamento bíblico da cruz. Por outro lado, os adventistas do sétimo dia, ao chamarem o mundo a adorar o Criador, se posicionam como testemunhas vivas contra esse erro.

Quarta-feira, 10 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A hora do Seu juízo – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Aqui está um modo rápido e fácil de visualizar a profecia das 70 semanas de Daniel 9:24-27: primeiro, as 70 semanas (Dn 9:24); em seguida, as sete semanas e 62 semanas, ou 69 semanas (Dn 9:25) das 70 semanas; há a última semana, a septuagésima (Dn 9:27); e, finalmente, essa última semana é dividida – “na metade da semana” (Dn 9:27) – em duas partes de três anos e meio.

É isso. Setenta semanas, compostas de sessenta e nove semanas e uma semana. E essa semana é dividida ao meio. Basta estabelecer o ano 457 a.C. como o início, e, com matemática simples, chegaremos a 1844 na linha do tempo.

Ao falar dos 2.300 dias, Daniel 8 não disse quando o período começaria. “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado” (Dn 8:14).

Até dois mil e trezentos dias a partir de quando? Por que não a partir de quando Daniel teve a visão, “no terceiro ano do reinado do rei Belsazar” (Dn 8:1)?

A visão de Daniel 8 não incluía Babilônia. Começava com eventos posteriores, ou seja, Média-Pérsia, Grécia, Roma, até “o fim”. Por que datar um evento, a purificação do santuário, que está na visão, a partir de um império, Babilônia, que não aparece? A data de início para o clímax da visão deve vir de dentro da própria visão, que começou com a Média-Pérsia e se estenderia até “o fim”. Seria muito tempo.

Qual seria a data do início? Daniel 8 não diz. Mas Daniel 9 traz a revelação.

Perguntas para consideração

Qual é a estreita relação entre o evangelho e o juízo, conforme a profecia das 70 semanas? Essa é uma boa notícia? Isso alivia o medo em relação ao juízo?

Em favor de quem o Messias foi cortado? (Dn 9:26, ARA) “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.”

Por que o santuário era purificado? (Lv 16:16) “Assim, fará expiação pelo santuário por causa das impurezas dos filhos de Israel, e das suas transgressões, e de todos os seus pecados. Da mesma sorte, fará pela tenda da congregação, que está com eles no meio das suas impurezas.”. Como o povo devia agir nessa ocasião? (Lv 23:26-29) “26 Disse mais o Senhor a Moisés: 27 Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; trareis oferta queimada ao Senhor. 28 Nesse mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor, vosso Deus. 29 Porque toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do seu povo.”. Que significado isso tem para nós em nossos dias?

Sexta-feira, 05 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A hora do Seu juízo

Lições da Bíblia1

“E digo isto a vocês que conhecem o tempo: já é hora de despertarem do sono, porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e o dia vem chegando” (Rm 13:11, 12).

Há muitos anos, a revista National Geographic contou sobre um incêndio florestal no Parque Nacional Yellowstone, nos Estados Unidos. Depois que o fogo cessou, guardas florestais subiram uma montanha para avaliar os danos. Um guarda encontrou um pássaro literalmente em cinzas ao pé de uma árvore. Perplexo pela visão triste, empurrou o pássaro com um graveto.

Nisso, três passarinhos pequenos correram de debaixo das asas de sua mãe morta. A mãe amorosa, profundamente consciente do desastre iminente, tinha levado seus filhotes para a base da árvore e os havia reunido sob suas asas. Ela poderia ter voado em segurança, mas se recusou a abandonar seus bebês. Que imagem do crente que está seguro em Cristo!

O fogo do juízo divino ardeu sobre Ele no Calvário, e todos os que estão em Cristo estão seguros para sempre sob Suas asas. Na cruz, Cristo foi julgado como um pecador condenado para que pudéssemos ser julgados como cidadãos justos do reino celestial. Ele foi julgado como um criminoso para que pudéssemos ser libertos do fogo destrutivo da perdição eterna, tanto de modo figurado quanto literalmente.

Sábado, 29 de abr. de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 

A boa notícia do juízo – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Observe as fortes revelações sobre a condição do povo de Deus nos últimos dias:

“Sua única esperança está na misericórdia de Deus, sua única defesa será a oração. Como Josué pleiteou diante do Anjo, assim a igreja remanescente, com coração quebrantado e fervorosa fé, pleiteará perdão e livramento por meio de Jesus, seu Advogado. Está plenamente consciente da pecaminosidade de sua vida, vê sua fraqueza e indignidade e, ao olhar para si mesma, fica a ponto de desesperar. O tentador está ao seu lado para a acusar, como esteve ao lado de Josué, para lhe resistir. Aponta para suas vestes imundas, seu caráter defeituoso. Apresenta sua fraqueza e descaminhos, seus pecados de ingratidão, sua dessemelhança de Cristo, a qual desonrou seu Redentor. […]

“Satanás possui um exato conhecimento dos pecados que ele o tentou a cometer e apresenta esses pecados como exageradamente graves, declarando: ‘Será que Deus vai banir a mim e os meus anjos de Sua presença, e contudo recompensar os que são culpados dos mesmos pecados? Não podes, ó Senhor, isso fazer com justiça. Teu trono não se achará fundamentado em justiça e juízo. A justiça requer que seja pronunciada sentença contra esse povo’. […]

“Embora os seguidores de Cristo tenham cometido pecado, não se entregaram ao domínio do mal. Abandonaram os pecados e buscaram o Senhor com humildade e contrição, e o divino Advogado pleiteia em seu favor” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja [CPB, 2021], v. 5, p. 404, 405).

Perguntas para consideração

Saber que “é chegada a hora em que Ele vai julgar” impacta nosso dia a dia? A maioria provavelmente diria que não, certo? Como podemos mudar isso?

O juízo é uma boa notícia? A atuação de Jesus por nós no juízo nos motiva a ser fiéis, sabendo que somente por causa do que Ele fez temos salvação?

O juízo revela o caráter de Deus. Isso se encaixa no cenário do grande conflito?

Sexta-feira, 28 de abr. de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor.