A criação, o sábado e o tempo do fim

Lições da Bíblia1

O grande conflito, que começou no Céu milênios atrás, girou em torno da autoridade de Deus. O questionamento permanece o mesmo no presente.

4. Leia Apocalipse 14:7, 9 e 12. Resuma esses versos completando as frases nas linhas abaixo:

Apocalipse 14:7, 9 e 12 (ARA): “7 dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. […] 9 Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, […] 12 Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

Apocalipse 14:7 é um chamado para:

Apocalipse 14:9 é um apelo solene para não:

Apocalipse 14:12 descreve um povo que:

Essas passagens deixam claro que, nos últimos dias, a questão central do conflito entre o bem e o mal, entre Cristo e Satanás, é a adoração. Adoramos o Criador ou a besta? Visto que a criação é a base de todas as nossas crenças (afinal, qual das nossas doutrinas teria sentido à parte de Deus como Criador), o sábado do sétimo dia – inserido no próprio relato da criação (Gn 2:1-3) – é o sinal eterno e imutável dessa criação. É o símbolo mais fundamental do ensino mais básico. Mais fundamental ainda nesse contexto só o próprio Deus.

Portanto, usurpar o sábado do sétimo dia é usurpar a autoridade do Senhor no nível mais alto possível, Sua autoridade como Criador. É rejeitar e erradicar toda a autoridade na sua essência. É, de fato, buscar tomar o lugar do próprio Deus (2Ts 2:4).

É claro, o ponto em questão nos últimos dias é nosso amor e lealdade para com Jesus. Contudo, de acordo com a Bíblia, esse amor é expresso por meio da obediência aos mandamentos (1Jo 5:3; Ap 14:12) – e, dentre os mandamentos, somente o sábado está por trás de tudo, pois só ele aponta para Deus como Criador (Êx 20:8-11). Não é de admirar que ele será o símbolo externo da divisão final entre aqueles que adoram o Senhor e aqueles que adoram a besta (Ap 14:11, 12). Considerando o quão essencial e fundamental é o sábado, é difícil imaginar que a questão final da adoração ao Criador pudesse girar em torno de qualquer outra coisa.

Muitas pessoas argumentam que não faz diferença que dia se observa como sábado, desde que observemos um dia. Como podemos refutar esse argumento com a Bíblia?

Quarta-feira, 17 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Um engano não tão sutil

Lições da Bíblia1

Na tentativa de destruir a singularidade de nossa criação, o diabo introduziu uma contrafação não tão sutil. A contrafação, aceita até mesmo por alguns de nós, é a seguinte: Deus é o principal Agente da criação, mas Ele levou longas eras para trazer a vida à existência. O processo que Ele usou foi a evolução. Essa abordagem tenta harmonizar “dados científicos” com o relato de Gênesis. Afirma que os dias da criação são períodos de tempo longos e indefinidos e que a vida na Terra tem bilhões de anos.

3. Como Deus criou o mundo? Sl 33:6, 9; Hb 11:3

Sl 33:6, 9 (ARA)2: “6 Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles. […] 9 Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir.”

Hb 11:3 (ARA)2: “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.

O relato bíblico é claro. Deus “falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir” (Sl 33:9). “Pela fé, entendemos que o Universo foi formado pela palavra de Deus” (Hb 11:3). Em Gênesis 1, o autor afirma que Deus criou o mundo em seis dias literais de 24 horas e descansou no sétimo. A estrutura linguística de Gênesis 1 e 2 não admite nada diferente. Até mesmo estudiosos que não acreditam na criação literal de seis dias reconhecem que a intenção do autor era falar sobre a criação em seis dias.

A palavra hebraica para “dia” em Gênesis 1 é yom. Na Bíblia, toda vez que um número modifica a palavra yom como um adjetivo (terceiro dia, primeiro dia, etc.), limita o tempo a 24 horas. É sempre um período de 24 horas.

Além disso, se Deus não criou o mundo em seis dias literais, que valor teria o sábado? Por que Deus ordenaria que lembrássemos dele? Não faria absolutamente nenhum sentido deixar o sábado como um legado eterno de uma semana de criação de seis dias se essa semana literal nunca tivesse existido. Aceitar longas eras de criação é questionar a necessidade do sábado e levantar sérias questões sobre a integridade das Escrituras.

Ao atacar o sábado, Satanás desafia o ponto central da autoridade divina, e o que poderia ser mais eficaz em destruir o memorial da criação em seis dias do que negar a realidade dessa criação em seis dias? Não é à toa que tantas pessoas, incluindo cristãos, ignoram o sábado. Que preparação para o engano final!

Terça-feira, 16 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O sábado e a criação

Lições da Bíblia1

Deus nos deu o sábado porque o mundo precisa desesperadamente da mensagem reconfortante da criação. No século 18, quando a teoria da evolução conquistava o mundo intelectual, Deus enviou uma incrível mensagem de esperança (Ap 14:6, 7).

Satanás fez todas as tentativas para distorcer a doutrina da criação, pois ele odeia Jesus e não quer que Ele receba a adoração devida a Ele como Criador e Redentor. O sábado está no centro do conflito sobre o mérito de Cristo para receber a adoração. A mensagem de Deus para os últimos dias é a que chama a humanidade a adorar Cristo como Criador. A base da adoração é o fato de que Ele nos criou.

2. Leia Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11 e Deuteronômio 5:12-15 no contexto de Apocalipse 14:6, 7. Podemos observar no mandamento do sábado a relação entre criação e redenção?

Gênesis 2:1-3 (ARA)2: “1 Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. 2 E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. 3 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.

Êxodo 20:8-11 (ARA)2: “8 Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. 9 Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. 10 Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; 11 porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.

Deuteronômio 5:12-15 (ARA)2: “12 Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor, teu Deus. 13 Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. 14 Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; 15 porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado.

Apocalipse 14:6, 7 (ARA)2: “6 Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, 7 dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

O sábado é um símbolo eterno do nosso descanso em Deus. É um sinal especial de lealdade ao Criador (Ez 20:12, 20). Em vez de uma exigência legalista, ele revela que o verdadeiro descanso da justiça pelas obras se encontra Nele. O sábado fala de um Deus que realizou por nós o que nunca poderíamos realizar por nós mesmos.

A Bíblia nos convida a descansar em Seu amor a cada sábado. Esse dia é símbolo de descanso, pela graça, não pelas obras; não é legalismo, mas garantia; não é condenação, mas dependência Dele. A cada sábado nos alegramos com a bondade de Deus e O louvamos pela salvação que só pode ser encontrada em Cristo.

O sábado também é o elo eterno entre a perfeição do Éden no passado e a glória dos novos céus e da nova Terra no futuro (Is 65:17; Ap 21:1).

O sábado nos chama de volta às nossas raízes. É uma ligação com nossa família original. Tem sido observado continuamente desde o início da história. É uma conexão ininterrupta de volta no tempo até nossa criação. Ele nos mantém focados na verdade de que somos filhos de Deus e nos convida a um relacionamento profundo com Ele.

O mandamento do sábado está subentendido em Apocalipse 14:6, 7? Por que ele é importante para a nossa mensagem para o tempo do fim? (Ver Êx 20:8-11).

Segunda-feira, 15 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O juízo, a criação e o acerto de contas

Lições da Bíblia1

Se somos apenas um aglomerado de células formadas aleatoriamente, mero produto do acaso, um símio africano desenvolvido, nada mais, a vida tem pouco significado. Se somos meramente uma das cerca de oito bilhões de pessoas que disputam um espaço no planeta Terra, a vida perde seu propósito, além da mera sobrevivência. Em contraste, a criação bíblica oferece uma razão para viver e um imperativo moral para a vida. Fomos criados por Deus e devemos prestar contas a Ele por nossas ações. Ele estabeleceu verdades absolutas, mesmo em um mundo de “relativismo moral”.

1. Leia Apocalipse 14:7; Romanos 14:10 e Tiago 2:8-13. O que o juízo sugere sobre responsabilidade e acerto de contas? Como o juízo, os mandamentos de Deus e a adoração estão relacionados?

Apocalipse 14:7 (ARA)2: “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

Romanos 14:10 (ARA)2: “Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.

Tiago 2:8-13 (ARA)2: “8 Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; 9 se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo arguidos pela lei como transgressores. 10 Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. 11 Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. 12 Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. 13 Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.

A mensagem dos três anjos que voam pelo céu em Apocalipse 14 anuncia que “é chegada a hora em que Ele vai julgar” (Ap 14:7). Visto que fomos criados por Deus com a capacidade de fazer escolhas morais, somos responsáveis pelas decisões que tomamos. Se fôssemos apenas um aglomerado de células aleatórias, produtos da hereditariedade e do meio apenas, nossas ações seriam determinadas em grande parte por forças sobre as quais não teríamos controle.

O juízo, contudo, implica responsabilidade moral. Nesse momento decisivo na história, a hora do juízo, Deus nos chama a tomar decisões à luz da eternidade. O apelo do primeiro anjo: “adorem Aquele que fez o céu, a Terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7) reconhece que a base da adoração é o fato de que fomos criados por Deus.

Aliás, a observância do sábado demonstra a crença de que Jesus é digno de ser adorado como Criador. Revela a aceitação dos Dez Mandamentos como princípios divinamente inspirados para viver vida plena. Como a lei é a base do governo de Deus e uma revelação de Seu caráter, torna-se a norma para o juízo. A fidelidade ao mandamento do sábado é o reconhecimento do compromisso de sermos obedientes.

A crença na criação influencia nosso comportamento? A hereditariedade e o meio afetam as nossas escolhas? Como superar os defeitos de caráter indesejáveis?

Domingo, 14 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Evangelho, juízo, criação

Lições da Bíblia1

Observe a mensagem do primeiro anjo: evangelho eterno, hora do juízo, adoração ao Criador. Veja como esses conceitos estão intimamente relacionados. Quando estivermos diante do Criador no juízo, somente o evangelho nos dará esperança (Rm 8:1, ARC). Agora nenhuma condenação há – e certamente não haverá no juízo.

A mensagem de Deus como Criador é central para a verdade presente, em especial quando a evolução, mesmo vestida em trajes “cristãos”, ameaça destruir todo o fundamento da fé cristã.

No entanto, em meio ao ataque do pensamento evolucionista, Deus suscitou uma igreja, um povo cujo próprio nome é testemunha contra a crença da evolução – um povo que deve proclamar a verdade de Deus como nosso Criador e Redentor.

4. Leia Efésios 3:9; Colossenses 1:13-17; Apocalipse 4:11 e Romanos 5:17-19. O que esses textos ensinam sobre Jesus como Criador e Redentor?

Efésios 3:9 (ARA)2: “9 e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas,”

Colossenses 1:13-17 (ARA)2: “13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. 15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.”

Apocalipse 4:11 (ARA)2: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”

Romanos 5:17-19 (ARA)2: “17 Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. 18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. 19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

Note o quanto Jesus como Criador está intimamente ligado a Jesus como Redentor. Quando Seu papel como Criador é enfraquecido, o que ocorre inevitavelmente em resultado da teoria da evolução, Seu papel como Redentor também é questionado. Jesus nos redime do pecado, da morte, do sofrimento e da violência, ao contrário do que ensina a ideologia da evolução, que afirma que o pecado, a morte, o sofrimento e a violência são os próprios instrumentos da criação. Deus nos redimiria do processo que Ele teria usado para nos criar? Essa é uma mentira perigosa.

O que piora tudo é que a evolução zomba da crença da morte de Jesus. Por quê? Para Paulo (Rm 5:17-19), a introdução do pecado por Adão está inseparavelmente ligada à morte de Jesus. Há uma ligação entre Adão e Jesus. Contudo, em nenhuma das teorias evolucionistas um Adão sem pecado poderia ter introduzido a morte, pois milhões de anos de morte foram, supostamente, as forças necessárias para criar Adão.

Assim, desde o começo, a evolução destrói o fundamento bíblico da cruz. Por outro lado, os adventistas do sétimo dia, ao chamarem o mundo a adorar o Criador, se posicionam como testemunhas vivas contra esse erro.

Quarta-feira, 10 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Criação, uma expressão de amor

Lições da Bíblia1

Em sua condição atual, a natureza carrega uma mensagem ambígua que combina o bem e o mal. As roseiras podem produzir rosas lindas e perfumadas, mas também espinhos nocivos e dolorosos. Os seres humanos, que em um momento demonstram bondade, podem ser cruéis, odiosos e violentos no momento seguinte. Não é à toa que, na parábola do trigo e do joio, os servos perguntaram ao dono do campo: “Patrão, o senhor não semeou boa semente no seu campo? De onde, então, vem o joio?”. E o proprietário respondeu: “Um inimigo fez isso” (Mt 13:27, 28). Deus criou o Universo perfeito, mas um inimigo o profanou com as misteriosas sementes do pecado.

1. Leia 1 João 4:8, 16. O que a certeza de que “Deus é amor” nos diz sobre a natureza de Suas atividades criadoras?

1 João 4:8, 16 (ARA)2: “8 Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. […] 16 E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.”

Tudo o que Deus fez foi por amor. Ele é amor. Por isso, não pode ter originado o mal.

O fato de que “Deus é amor” (1Jo 4:8, 16) transmite três implicações básicas. Primeiro, o amor, por sua própria natureza, não pode existir fechado em si mesmo; ele deve ser expresso. O amor de Deus é compartilhado internamente entre as três Pessoas da Divindade e externamente em Seu relacionamento com todas as Suas criaturas. Segundo, tudo o que Deus faz é uma expressão de Seu amor incondicional e imutável. Isso inclui Suas obras de criação, Suas ações redentivas e até as manifestações de Seus juízos punitivos. “O amor de Deus se expressa em Sua justiça não menos do que em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono e o fruto de Seu amor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 614). E, terceiro, visto que Deus é amor e tudo o que Ele faz expressa esse sentimento, Ele não pode ser o originador do pecado, o qual se opõe diretamente ao próprio caráter divino.

Deus precisava ter criado o Universo? Da perspectiva de Sua soberania, pode-se dizer que “não”, mas da perspectiva de Sua natureza amorosa, Ele queria um Universo como meio de expressar Seu amor. É incrível que o Senhor tenha criado algumas formas de vida, como os humanos, que não só são capazes de responder ao amor de Deus, como também de compartilhar e expressar amor a Deus e aos outros (Mc 12:30, 31 [“30 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. 31 O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”]).

Domingo, 25 de setembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Provados pelo fogo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 509, jul. ago. set. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A criação – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Textos de Ellen G. White: Educação, p. 89, 90 [128, 129] (“A Ciência e a Bíblia”); História da Redenção, p. 15, 16 [21, 22] (“A Criação”).

“Uma vez que o livro da natureza e o da revelação apresentam indícios da mesma mente superior, eles não podem deixar de estar em harmonia. Com diferentes métodos e linguagens, dão testemunho das mesmas grandes verdades. A ciência está sempre descobrindo novas maravilhas, mas nada traz de suas pesquisas que, corretamente compreendido, esteja em conflito com a revelação divina. O livro da natureza e a palavra escrita lançam luz um sobre o outro. Servem para nos familiarizar com Deus, ensinando- nos algo das leis por meio das quais Ele opera.

“Entretanto, conclusões equivocadas, tiradas dos fenômenos observados na natureza, têm dado lugar a supostas divergências entre a ciência e a revelação; e, nos esforços para restabelecer a harmonia, tem-se adotado interpretações das Escrituras que abalam e destroem a força da Palavra de Deus. Tem-se pensado que a geologia contradiz a interpretação literal do relato da criação feito por Moisés. Alega-se que milhões de anos tenham sido necessários para que a Terra evoluísse do caos; e, a fim de acomodar a Bíblia a essa suposta revelação da ciência, admite-se que os dias da criação tenham sido períodos longos, indefinidos, abrangendo milhares ou mesmo milhões de anos.

“Essa conclusão é absolutamente infundada. O relato bíblico está em harmonia consigo mesmo e com o ensino da natureza” (Ellen G. White, Educação, p. 89, 90 [128, 129]).

Perguntas para consideração

1. Nossa fé seria afetada se acreditássemos que os relatos das origens fossem lendas com lições espirituais, mas sem veracidade histórica? No texto bíblico, quais pistas sugerem que o autor sabia que esses relatos eram “históricos”? Qual é o testemunho de Jesus sobre a veracidade histórica desses relatos?

2. O que Gênesis ensina sobre a importância de cuidar da Terra? Como ser bons mordomos do planeta e, ao mesmo tempo, evitar adorar a criação? (Rm 1:25). 3. Apesar da devastação causada pelo pecado, as maravilhas da criação ainda se manifestam, falando sobre a bondade e o poder de Deus?

Sexta-feira, 01 de abril de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A criação da humanidade

Lições da Bíblia1

Os seres humanos são o clímax da criação, o propósito para o qual a Terra foi feita.

4. Leia Gênesis 1:26-29 e 2:7. Qual é a conexão entre as duas versões diferentes da criação da humanidade?

Gênesis 1:26-29 (ARA)2: 26 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. 27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. 29 E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento.”

Gênesis 2:7 (ARA)2: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”

Somente o ser humano foi criado à imagem divina (Gn 1:25, 27). Com frequência, essa fórmula tem sido limitada à natureza espiritual dos humanos, ou seja, à ideia de que a “imagem de Deus” significa apenas a função administrativa de representá-Lo, ou a função espiritual de relacionamento com Ele ou com os outros.

Embora essas interpretações sejam corretas, não abrangem a importante realidade física da criação. Ambas as dimensões estão, de fato, incluídas nas duas palavras, “imagem” e “semelhança”, que descrevem esse processo em Gênesis 1:26. Enquanto a palavra hebraica tselem, “imagem”, se refere à forma concreta do corpo físico, a palavra demut, “semelhança”, se refere às qualidades abstratas que são comparáveis à Pessoa divina.

A noção hebraica da “imagem de Deus” deve ser entendida no sentido integral da visão bíblica da natureza humana. O texto afirma que homens e mulheres foram criados à imagem de Deus física e espiritualmente. Ellen G. White escreveu: “Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador” (Ellen G. White, Educação, p. 8 [15]).

Essa compreensão integral da imagem de Deus, incluindo o corpo físico, é reafirmada no outro relato da criação, o qual diz que “o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2:7), literalmente, “uma alma vivente” (nefesh), como resultado de duas operações divinas: Deus “formou” e Deus “soprou”. Observe que o “fôlego” muitas vezes se refere à dimensão espiritual, mas também está ligado estreitamente à capacidade biológica de respirar, a parte do homem formada “do pó da terra”. É o “fôlego de vida”, isto é fôlego (espiritual) e vida (física).

Deus fez mais tarde uma terceira operação, dessa vez para criar a mulher a partir do corpo do homem (Gn 2:21, 22), uma forma de enfatizar que ela é da mesma natureza do homem.

Quarta-feira, 30 de março de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.