A incansável fidelidade do Senhor

Lições da Bíblia1

1. Leia o Salmo 78. Quais três épocas históricas principais são destacadas nesse salmo? Que lições recorrentes Asafe tira de cada período?

Salmo 78 (NAA)2: “1 Meu povo, escute a minha lei; dê ouvidos às palavras da minha boca. 2 Abrirei os meus lábios para proferir parábolas e publicarei enigmas dos tempos antigos. 3 O que ouvimos e aprendemos, o que os nossos pais nos contaram, 4 não o encobriremos a seus filhos; contaremos à geração vindoura os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez. 5 Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que os transmitissem a seus filhos, 6 a fim de que a nova geração os conhecesse, e os filhos que ainda hão de nascer se levantassem e, por sua vez, os contassem aos seus descendentes; 7 para que pusessem a sua confiança em Deus e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos;e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.

9 Os filhos de Efraim, embora armados com arcos, bateram em retirada no dia do combate. 10 Não guardaram a aliança de Deus, não quiseram andar na sua lei; 11 esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes havia mostrado. 12 Deus fez prodígios na presença de seus pais na terra do Egito, no campo de Zoã. 13 Dividiu o mar e os fez passar por ele; fez parar as águas como um montão. 14 Durante o dia, os guiou com uma nuvem e de noite, com um clarão de fogo. 15 No deserto, fendeu rochas e lhes deu de beber abundantemente como de abismos. 16 Da pedra fez brotar torrentes, fez manar água como rios. 17 Mas, ainda assim, continuaram a pecar contra ele e se rebelaram, no deserto, contra o Altíssimo. 18 Tentaram a Deus no seu coração, pedindo alimento que lhes fosse do gosto. 19 Falaram contra Deus, dizendo: “Será que Deus pode preparar-nos uma mesa no deserto? 20 É verdade que ele feriu a rocha, e dela manaram águas, transbordaram as torrentes. Mas será que ele pode dar-nos pão também? Ou fornecer carne para o seu povo?” 21 Ouvindo isto, o Senhor ficou indignado; acendeu-se fogo contra Jacó, e também se levantou o seu furor contra Israel, 22 porque não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação. 23 Mesmo assim, deu ordens às nuvens e abriu as portas dos céus; 24 fez chover maná sobre eles, para alimentá-los, e lhes deu cereal do céu. 25 Todos comeram o pão dos anjos; ele enviou-lhes comida à vontade. 26 Fez soprar no céu o vento do Oriente e pelo seu poder conduziu o vento do Sul. 27 Também fez chover sobre eles carne como poeira e aves numerosas como a areia do mar. 28 Fez com que caíssem no meio do arraial deles, ao redor de suas tendas. 29 Então comeram e se fartaram a valer; pois lhes fez o que desejavam. 30 Porém não reprimiram o apetite. Ainda tinham o alimento na boca, 31 quando se elevou contra eles a ira de Deus, e entre os seus mais robustos semeou a morte, e prostrou os jovens de Israel. 32 Apesar de tudo isso, continuaram a pecar e não creram nas maravilhas de Deus. 33 Por isso, ele fez com que os seus dias se dissipassem num sopro e os seus anos, em súbito terror. 34 Quando os fazia morrer, eles o buscavam; arrependidos, procuravam Deus. 35 Lembravam-se de que Deus era a sua rocha e o Deus Altíssimo, o seu Redentor. 36 Lisonjeavam-no, porém de boca, e com a língua lhe mentiam. 37 Porque o coração deles não era firme para com ele, nem foram fiéis à sua aliança. 38 Ele, porém, que é misericordioso, perdoa a iniquidade e não destrói; muitas vezes desvia a sua ira e não desperta toda a sua indignação. 39 Lembra-se de que eles são simples mortais, vento que passa e não volta mais. 40 Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto e nos lugares áridos lhe causaram tristeza! 41 Tornaram a pôr Deus à prova, ofenderam o Santo de Israel. 42 Não se lembraram do poder dele, nem do dia em que os resgatou do adversário; 43 de como no Egito ele operou os seus sinais e os seus prodígios, no campo de Zoã; 44 e transformou em sangue os rios deles, para que das suas correntes não bebessem. 45 Enviou contra eles enxames de moscas que os devorassem e rãs que os destruíssem. 46 Entregou às lagartas as suas colheitas e aos gafanhotos, o fruto do seu trabalho. 47 Com chuvas de pedra lhes destruiu as vinhas e os seus sicômoros, com geada. 48 Entregou ao granizo o gado deles e aos raios, os seus rebanhos. 49 Lançou contra eles o furor da sua ira: cólera, indignação e calamidade, legião de anjos portadores de males. 50 Deu livre curso à sua ira; não poupou da morte a alma deles, mas entregou a vida deles à peste. 51 Matou todos os primogênitos no Egito, as primícias do vigor nas tendas de Cam. 52 Fez sair o seu povo como ovelhas e o guiou pelo deserto, como um rebanho. 53 Dirigiu-o com segurança, e não tiveram medo, ao passo que o mar submergiu os seus inimigos. 54 Levou-os até a sua terra santa, até o monte que a sua mão direita adquiriu.

55 Da presença deles expulsou as nações, cuja região repartiu com eles por herança; e nas suas tendas fez habitar as tribos de Israel. 56 Ainda assim, tentaram o Deus Altíssimo, e a ele resistiram, e não lhe guardaram os testemunhos. 57 Tornaram atrás e foram infiéis como os seus pais; desviaram-se como um arco enganoso. 58 Pois o provocaram à ira com os seus lugares altos e com as suas imagens de escultura despertaram o seu ciúme. 59 Deus ouviu isso e se indignou; rejeitou completamente o povo de Israel. 60 Por isso, abandonou o tabernáculo de Siló, a tenda de sua morada aqui na terra, 61 e passou a arca da aliança ao cativeiro, e a sua glória, à mão do adversário. 62 Entregou o seu povo à espada e se encolerizou contra a sua própria herança. 63 O fogo devorou os jovens deles, e as suas donzelas não tiveram canto nupcial. 64 Os seus sacerdotes caíram à espada, e as suas viúvas não fizeram lamentações.

65 Então o Senhor despertou como de um sono, como um valente que grita excitado pelo vinho; 66 fez recuar a golpes os seus adversários e os entregou a perpétuo desprezo. 67 Além disso, rejeitou a tenda de José e não elegeu a tribo de Efraim. 68 Pelo contrário, escolheu a tribo de Judá, o monte Sião, que ele amava. 69 E construiu o seu santuário durável como os céus e firme como a terra que estabeleceu para sempre. 70 Também escolheu o seu servo Davi, e o tirou do aprisco das ovelhas, 71 do cuidado das ovelhas e suas crias, para ser o pastor de Jacó, seu povo, e de Israel, sua herança. 72 E ele os apascentou segundo a integridade do seu coração e os dirigiu com sábias mãos.”

As revisões do passado de Israel destacam a fidelidade de Deus e a infidelidade do povo. Elas também servem para ensinar as novas gerações a não repetir os erros de seus antepassados, mas a confiar em Deus e a permanecer fiéis à Sua aliança. O salmista usa a história como uma parábola (Sl 78:2), o que significa que o povo deve ponderar sobre a mensagem do salmo e procurar o significado dela. O Salmo 78:2 é uma descrição profética do método de Jesus de ensinar por parábolas (Mt 13:34, 35). O salmo também reflete sobre o Êxodo (Sl 78:9-54), o assentamento em Canaã (Sl 78:55-64) e a época de Davi (Sl 78:65-72). Demonstra os atos gloriosos do Senhor e as consequências da quebra da aliança. A história de Israel relata muitas formas de deslealdade do povo a Deus, especialmente sua idolatria (Sl 78:58).

No entanto, o salmista enfatizou a raiz da infidelidade de Israel: eles esqueceram o que Deus havia feito por eles, não confiaram Nele, colocaram-No à prova (Sl 78:18, 41, 56), se rebelaram contra Ele e falharam em guardar Sua lei, Sua aliança e Seus testemunhos (Sl 78:10, 37, 56). Ao enfatizar essas formas específicas de deslealdade, o salmista sugere que a rejeição de Israel na história resultou de um pecado central, a saber, o fracasso do povo em confiar no Senhor (Sl 78:7, 8).

Ficamos perplexos com a teimosia e cegueira do povo, em contraste com a paciência e a graça do Senhor. Como as novas gerações demoraram tanto a aprender?

Antes de criticarmos as gerações passadas, devemos pensar em nós mesmos. Não costumamos também nos esquecer das maravilhas que Deus já realizou e negligenciar Suas exigências da aliança? O Salmo 78 não encoraja as pessoas a confiar em suas próprias ações, mas mostra a futilidade da vontade humana, a menos que esteja fundamentada na constante consciência da fidelidade de Deus e na aceitação de Sua graça. As batalhas malsucedidas do povo de Deus (Sl 78:9, 62-64) elucidam a lição do salmo de que os esforços humanos, separados da fidelidade a Deus, estão condenados ao fracasso.

Que lições você aprendeu, ou deveria ter aprendido, com seus erros passados?

Domingo, 03 de março de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Cativo em uma cultura estrangeira

Lições da Bíblia1

Nunca é fácil ser exilado numa cultura estrangeira. Pode ser difícil compreender o que os judeus enfrentaram, primeiro sob os babilônios e depois sob os persas.

Com exceção dos habitantes da ilha britânica de Pitcairn, onde todos são adventistas do sétimo dia, nenhum de nós, por exemplo, vive em um país adventista em que os princípios de nossa fé são, até certo ponto, a lei da região. Mas antes de ser deportado, o povo judeu vivia em seu próprio país, onde os princípios de sua fé também estavam resguardados na lei da terra.

Pense em como deveria ser fácil ser fiel a Deus. Afinal, não seria mais fácil guardar o sábado se esse mandamento estivesse resguardado na lei da nação?

Por outro lado, a história sagrada nos mostra que, sejam quais forem os decretos da terra, mesmo que favoráveis à fé, a fidelidade vem do coração, do interior, caso contrário o pecado, a apostasia e a ruína certamente se seguirão.

“O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de Mim e com a sua boca e com os seus lábios Me honra, mas o seu coração está longe de Mim, e o seu temor para Comigo consiste só em mandamentos ensinados por homens, continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste povo” (Is 29:13, 14).

Em contrapartida, para aqueles que estão determinados a ser fiéis, mesmo o ambiente mais desfavorável não pode impedi-los de obedecer.

1. Leia Daniel 1:1-12; 3:1-12; 6:1-9. O que esses relatos singulares revelam sobre os desafios que o povo de Deus pode enfrentar vivendo em uma cultura estrangeira?

Daniel 1:1-12 (NAA):  1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou. 2 O Senhor entregou nas mãos dele Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus. Nabucodonosor levou esses utensílios para a terra de Sinar, para o templo do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus. 3 Depois, o rei ordenou a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, 4 jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, sábios, instruídos, versados no conhecimento e que fossem competentes para servirem no palácio real. E que Aspenaz lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. 5 O rei determinou que eles recebessem uma alimentação diária tirada das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia. Os jovens deveriam ser educados ao longo de três anos e, ao final desse período, passariam a servir o rei. 6 Entre eles, se achavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias, que eram da tribo de Judá. 7 O chefe dos eunucos lhes deu outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abede-Nego. 8 Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. 9 E Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos. 10 Porém o chefe dos eunucos disse a Daniel: — Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou o que vocês devem comer e beber. E se ele perceber que o rosto de vocês está mais abatido do que o rosto dos outros jovens da mesma idade? Se isto viesse a acontecer, vocês poriam a minha cabeça em perigo diante do rei. 11 Então Daniel foi falar com o cozinheiro-chefe, a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias. 12 Daniel disse a ele: — Por favor, faça uma experiência com estes seus servos durante dez dias. Dê-nos legumes para comer e água para beber.

Daniel 3:1-12 (NAA): “1 O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta de largura, que ele levantou na planície de Dura, na província da Babilônia. 2 Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para que viessem à cerimônia de inauguração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 3 Então se reuniram os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para a cerimônia de inauguração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado. E ficaram em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado. 4 Nisto, o arauto proclamou em alta voz: — Ordena-se a vocês, pessoas de todos os povos, nações e línguas, 5 que, no momento em que ouvirem o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, da lira, da gaita de foles e de todo tipo de música, vocês se prostrem e adorem a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou. 6 Quem não se prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente. 7 Assim, quando ouviram o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, da lira e de todo tipo de música, pessoas de todos os povos, nações e línguas se prostraram e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 8 No mesmo instante, alguns homens caldeus se aproximaram e acusaram os judeus. 9 Disseram ao rei Nabucodonosor: — Que o rei viva eternamente! 10 O senhor, ó rei, baixou um decreto, ordenando que todo homem que ouvisse o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, da lira, da gaita de foles e de todo tipo de música deveria se prostrar e adorar a imagem de ouro, 11 e que todo aquele que não se prostrasse e não adorasse seria lançado na fornalha de fogo ardente. 12 Há uns homens judeus, que o senhor, ó rei, pôs como administradores da província da Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Esses homens fizeram pouco caso do senhor, ó rei; não prestam culto aos deuses do rei, nem adoram a imagem de ouro que o senhor levantou.

Daniel 6:1-10 (NAA): “1 Dario decidiu constituir cento e vinte sátrapas, para que administrassem todo o seu reino. 2 Sobre eles colocou três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais esses sátrapas deveriam prestar contas, para que o rei não tivesse nenhum prejuízo. 3 Então o mesmo Daniel se destacou entre os demais presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente. O rei até pensava em colocá-lo sobre todo o reino. 4 Então os presidentes e os sátrapas começaram a procurar um pretexto relacionado com a administração do reino, para poderem acusar Daniel. Mas não conseguiram encontrar esse pretexto, nem culpa alguma, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. 5 Então esses homens disseram: — Nunca acharemos um pretexto para acusar esse Daniel, a menos que procuremos algo relacionado com a lei do Deus que ele adora. 6 Então esses presidentes e sátrapas foram juntos falar com o rei e disseram: — Que o rei Dario viva eternamente! 7 Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei baixe um decreto e sancione um interdito, ordenando que todo aquele que, nos próximos trinta dias, fizer um pedido a qualquer deus ou a qualquer homem e não ao senhor, ó rei, seja jogado na cova dos leões. 8 Portanto, ó rei, sancione o interdito e assine o documento, para que não seja mudado, segundo a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada. 9 E assim o rei Dario assinou o documento e o interdito. 10 Quando Daniel soube que o documento tinha sido assinado, voltou para casa. Em seu quarto, no andar de cima, as janelas abriam para o lado de Jerusalém. Três vezes por dia, ele se punha de joelhos, orava, e dava graças diante do seu Deus, como era o seu costume.

Não importa quem somos ou onde vivemos, estamos imersos em um ambiente que, até certo ponto, pode ser um grande desafio para a nossa fé e para o nosso testemunho, seja pelas leis ou pela cultura, ou por ambos. Esses relatos em Daniel, embora tenham tido um final “feliz”, revelam que, apesar de estarem sob circunstâncias difíceis, as pessoas podem permanecer fiéis a Deus. Mesmo que nenhum desses relatos tivesse terminado bem, não há dúvida de que esses homens teriam feito o certo.

Quais são os desafios à sua fé em sua própria cultura? Como você reage a eles?

Domingo, 17 de dezembro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Missão de Deus, minha missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 514, out. nov. dez. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Um chamado à fidelidade

Lições da Bíblia1

A mensagem do segundo anjo é: “Caiu! Caiu a grande Babilônia” (Ap 14:8). Em Apocalipse 17, a mulher identificada como a Babilônia espiritual, vestida de púrpura e escarlate, cavalga sobre uma besta de cor escarlate, passa de mão em mão sua taça de vinho e embriaga de enganos o mundo. Igreja e Estado se unem. A mentira prevalece. Demônios fazem seus milagres para enganar. O mundo avança para o conflito final.

O povo de Deus é caluniado, ridicularizado e perseguido, mas em Cristo e pelo poder do Espírito Santo, ele permanece firme em seu compromisso. Os poderes do inferno não podem quebrar sua lealdade a Cristo. Seu povo está seguro Nele. Ele é seu “refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46:1).

No tempo do fim, Deus chama um povo à fidelidade à Palavra. Jesus orou: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). A verdade da Palavra, não as opiniões e tradições humanas, é a Estrela do Norte para nos guiar nesse momento decisivo da história da Terra.

Em 13 de novembro de 1893, em Nova York, o Dr. Edward T. Hiscox, autor do Standard Manual for Baptist Churches, dirigiu-se a um grupo de centenas de ministros batistas e chocou a todos ao explicar como o domingo entrou na igreja cristã: “Que pena que o domingo tenha vindo carimbado com a marca do paganismo, e sido batizado com o nome do deus Sol, depois adotado e sancionado pela apostasia papal, e transmitido como um legado sagrado ao protestantismo!”

6. Leia Ezequiel 20:1-20. Qual é a essência da mensagem de Ezequiel nessa passagem, e como o sábado se enquadra nesse chamado à fidelidade?

Ezequiel 20:1-20 (ARA)2: “1 No quinto mês do sétimo ano, aos dez dias do mês, vieram alguns dos anciãos de Israel para consultar ao Senhor; e assentaram-se diante de mim. 2 Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 3 Filho do homem, fala aos anciãos de Israel e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Acaso, viestes consultar-me? Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, vós não me consultareis. 4 Julgá-los-ias tu, ó filho do homem, julgá-los-ias? Faze-lhes saber as abominações de seus pais 5 e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: No dia em que escolhi a Israel, levantando a mão, jurei à descendência da casa de Jacó e me dei a conhecer a eles na terra do Egito; levantei-lhes a mão e jurei: Eu sou o Senhor, vosso Deus. 6 Naquele dia, levantei-lhes a mão e jurei tirá-los da terra do Egito para uma terra que lhes tinha previsto, a qual mana leite e mel, coroa de todas as terras. 7 Então, lhes disse: Cada um lance de si as abominações de que se agradam os seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor, vosso Deus. 8 Mas rebelaram-se contra mim e não me quiseram ouvir; ninguém lançava de si as abominações de que se agradavam os seus olhos, nem abandonava os ídolos do Egito. Então, eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles, no meio da terra do Egito. 9 O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante das nações no meio das quais eles estavam, diante das quais eu me dei a conhecer a eles, para os tirar da terra do Egito. 10 Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto. 11 Dei-lhes os meus estatutos e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles. 12 Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica. 13 Mas a casa de Israel se rebelou contra mim no deserto, não andando nos meus estatutos e rejeitando os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os meus sábados. Então, eu disse que derramaria sobre eles o meu furor no deserto, para os consumir. 14 O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante das nações perante as quais os fiz sair. 15 Demais, levantei-lhes no deserto a mão e jurei não deixá-los entrar na terra que lhes tinha dado, a qual mana leite e mel, coroa de todas as terras. 16 Porque rejeitaram os meus juízos, e não andaram nos meus estatutos, e profanaram os meus sábados, pois o seu coração andava após os seus ídolos. 17 Não obstante, os meus olhos lhes perdoaram, e eu não os destruí, nem os consumi de todo no deserto. 18 Mas disse eu a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis os seus juízos, nem vos contamineis com os seus ídolos. 19 Eu sou o Senhor, vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos, e praticai-os; 20 santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus.

Ezequiel 20 foi um apelo para que Israel abandonasse práticas pagãs e adorasse o Criador, em vez dos falsos deuses, no caso os “ídolos do Egito”. Nas três mensagens angélicas, Deus fez um apelo semelhante para adorar o Criador, pois Babilônia caiu. O sábado e a fidelidade a Ele terão papel importante nos eventos finais.

Que lições tiramos do que foi escrito em Ezequiel 20:1-20? (Veja também 1Co 10:11 [“Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.”]). 

Quarta-feira, 31 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Um chamado ao compromisso

Lições da Bíblia1

O apelo do Apocalipse é um chamado urgente à fidelidade, resumido no simbolismo das duas mulheres. Mesmo que pareça que o povo de Deus será derrotado no conflito cósmico entre verdade e engano, Deus promete que Sua igreja triunfará no final.

5. Que promessa Jesus fez sobre Sua igreja? Mt 16:18; Ap 17:14

Mt 16:18 (ARA)2: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Ap 17:14 (ARA)2: “Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.

Cristo é o sólido fundamento sobre o qual a igreja está construída. Sua igreja se fundamenta nos ensinos de Sua Palavra e é guiada por Seu Espírito. Babilônia, em contraste, apega-se a ensinos e tradições humanas. Qualquer líder religioso que coloque opiniões ou tradições humanas no lugar, ou acima, da vontade revelada por Deus nas Escrituras está simplesmente promovendo a confusão babilônica.

Nos tempos da antiga Babilônia, Igreja e Estado eram um e a mesma coisa. Quando Nabucodonosor se assentava no trono em seu templo, ele supostamente falava no lugar dos deuses. Em uma ocasião, como ato de desafio ao verdadeiro Deus, o rei babilônio aprovou um decreto universal que impôs a adoração e ordenou que os seus súditos se curvassem ao seu decreto, um poderoso símbolo do que o povo fiel de Deus, que se recuse a adorar a falsa imagem, enfrentará nos últimos dias (ver Dn 3).

Nos últimos dias da história da Terra, um sistema de união Igreja-Estado se levantará, Babilônia espiritual, com um líder espiritual afirmando falar como Deus. A palavra dele será declarada como a própria palavra de Deus, e suas ordens, as ordens de Deus. Ao longo dos séculos, os pontífices romanos declararam que estão no lugar do Criador na Terra. Em sua carta encíclica de 20 de junho de 1894, o Papa Leão XIII declarou: “Nós temos na Terra o lugar de Deus Todo-Poderoso”. O Dicionário Eclesiástico Ferraris diz: “O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado que ele não é um homem, mas Deus, e Vigário de Deus”. Paulo disse que esse poder “se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, apresentando-se como se fosse o próprio Deus” (2Ts 2:4).

Deus tem fiéis em “Babilônia”. Devemos condenar as pessoas que estão inseridas nesse sistema de engano? Por que devemos ter cuidado ao falar sobre isso?

Quarta-feira, 24 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Recompensas da fidelidade – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Aqui está uma descrição de uma família da igreja em que as pessoas são fiéis administradoras dos negócios de Deus na Terra.

A visão de mordomia para igrejas adventistas do sétimo dia ao redor do mundo

Estamos em algum momento no futuro. Pastores e líderes da igreja local têm sido bem-sucedidos em criar um ambiente de mordomia na igreja. Eles ensinaram, treinaram, apoiaram e encorajaram a família da igreja na gestão financeira bíblica.

As pessoas estão implementando princípios bíblicos em sua vida. Estão crescendo em generosidade, economizando regularmente para o inesperado e livrando-se da escravidão das dívidas.

O estilo de vida é marcado pela moderação, disciplina e contentamento. O dinheiro deixou de ser um deus rival, e todos estão crescendo em comunhão com o Criador.

É manhã de sábado, e as pessoas estão chegando para o culto. Há um sentimento de paz, ausência de ansiedade quanto a questões financeiras, e gratidão.

O conflito conjugal por questões financeiras foi eliminado. Eles vão adorar sentindo a presença de Deus e esperando a atuação do Senhor entre eles.

Os ministérios da igreja são totalmente custeados e têm forte divulgação. Eles estendem o amor de Cristo de maneiras muito tangíveis aos necessitados.

A igreja utiliza seus recursos financeiros para oferecer instalações que apoiam de maneira maravilhosa os ministérios evangelísticos e serviços sociais, os quais são mantidas com excelência.

Afinal, o que Deus nos chama para fazer com os recursos que Ele nos confiou?

Perguntas para consideração

Como harmonizar a salvação pela fé com a recompensa segundo as obras?

Estar contente com o que temos significa que não podemos melhorar nossa condição financeira? Ou seja, por que essas ideias não estão necessariamente em conflito?

As “pequenas” escolhas que fazemos determinam onde passaremos a eternidade?

Sexta-feira, 24 de março de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 

Recompensas da fidelidade

Lições da Bíblia1

“O Senhor disse: Muito bem, servo bom e fiel; você foi fiel no pouco, sobre o muito o colocarei; venha participar da alegria do seu Senhor” (Mt 25:21).


Embora seja impossível obter a salvação por nós mesmos, a Bíblia usa a esperança da recompensa como motivação para os fiéis que vivem como beneficiários indignos da graça de Deus, pois, no fim, o que quer que recebamos será, sempre e unicamente, pela graça de Deus.


Como escreveu Davi: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos. Além disso, por eles se admoesta o Teu servo; em os guardar há grande recompensa” (Sl 19:7-11).


Em vários lugares, a Bíblia fala sobre nossas recompensas, prometidas através de Cristo e que serão cumpridas após a Sua segunda vinda, quando o terrível desvio devido ao pecado estiver terminado de uma vez por todas.
O que nos foi prometido e que garantia temos de que essas promessas serão cumpridas?

Sábado, 18 de março de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 

Administrando em tempos difíceis – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Embora a Bíblia não condene a riqueza, ela não fala que a riqueza aumenta o compromisso espiritual. O perigo é o contrário. “O amor ao dinheiro, e o desejo de possuir riquezas são a corrente de ouro que os prende [os indivíduos] a Satanás” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 44).

Desde a fundação do cristianismo, nenhuma igreja jamais experimentou tais confortos e riqueza como a igreja em muitos países do mundo desfruta atualmente. A questão é: a que custo? Tal abundância certamente influencia nossa espiritualidade – e não para o bem. Como isso seria possível? Desde quando a riqueza e a abundância material promovem as virtudes cristãs de abnegação e sacrifício próprio? Voltar para casa onde há duas geladeiras recheadas com mais alimento do que podemos comer, ter um ou dois carros, tirar férias anuais, fazer compras online, ter o que há de mais moderno em computadores e smartphones pode facilitar o desapego às coisas deste mundo? Embora muitos cristãos não tenham esses luxos, muitos têm – e assim colocam em risco a própria alma. Não estamos falando dos ricos e milionários. Eles pelo menos sabem que são ricos e podem atentar (se quiserem) às advertências bíblicas dadas a eles. Estamos falando, em vez disso, de muitas pessoas de classe média, que, em meio a smartphones, notebooks, ar-condicionado e carros de luxo, enganam-se o suficiente para pensar que, por serem apenas “de classe média”, não correm o risco de ter sua espiritualidade arruinada por sua prosperidade. Por isso, o dízimo pode ser, no mínimo, um poderoso antídoto espiritual para os perigos da riqueza, mesmo para aqueles que não são bastante “ricos”.

Perguntas para consideração

Por que devemos ter cuidado com nossa atitude em relação ao dinheiro e à riqueza?

Quais são as atitudes práticas a tomar, além do dízimo, que podem nos ajudar a ter certeza de não estarmos nos envolvendo demais nas coisas deste mundo?

O que aconteceria com você se amanhã não pudesse comprar nem vender por estar na lista dos “que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12)?

Sexta-feira, 17 de março de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 

Ninguém poderá comprar nem vender

Lições da Bíblia1

A Bíblia retrata uma imagem dolorosa do mundo antes da segunda vinda de Jesus. Daniel falou sobre “um tempo de angústia, como nunca houve, desde que existem nações até aquele tempo” (Dn 12:1). Considerando alguns dos tempos de dificuldades no passado, o tempo ao qual ele se referiu deverá ser muito ruim. O Apocalipse também aponta para tempos preocupantes antes da vinda de Cristo.

6. Leia Apocalipse 13:11-17. Como as questões financeiras se encaixam com a perseguição no tempo do fim?

Apocalipse 13:11-17 (ARA)2: “11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. 12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. 13 Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. 14 Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; 15 e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. 16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, 17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.

Você não poderá comprar nem vender? Quanto de nossa vida hoje gira em torno de comprar e vender? Nosso trabalho é, de certa forma, vender nosso tempo, habilidades e bens àqueles que querem comprá-los. Não poder comprar nem vender significa não ser capaz de atuar na sociedade. A pressão sobre aqueles que permanecerem fiéis será enorme! Além disso, quanto mais dinheiro você tiver, mais participação você terá neste mundo, pelo menos em termos de posses materiais, e assim, certamente, a pressão para se adequar será ainda mais forte.

Como podemos nos preparar? Certificando-nos pela graça de Deus que não somos escravos do dinheiro, nem das coisas do mundo. Se não estivermos ligados a eles agora, não o estaremos quando, para sermos fiéis, tivermos que abandoná-los.

7. Leia Deuteronômio 14:22 e a última parte do verso 23. O que o povo de Deus devia fazer com a produção a cada ano? Por que Deus pediu isso?

Deuteronômio 14:22, 23 (ARA)2: “22 Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo. 23 E, perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o Senhor, teu Deus, todos os dias.

Deus explicou que uma das razões pelas quais Ele estabeleceu o sistema de dízimos foi “para que aprendam a temer o Senhor, seu Deus, todos os dias” (Dt 14:23). No paralelismo poético do Salmo 31:19, vemos que o medo é sinônimo de confiança: “Como é grande a Tua bondade, que reservaste aos que Te temem, da qual usas, diante dos filhos dos homens, para com os que em Ti se refugiam!” Essas linhas paralelas mostram que temer ao Senhor éconfiar Nele. Deus estabeleceu o sistema de dízimos para nos proteger do egoísmo e nos encorajar a confiar Nele. A fidelidade no presente não garante a fidelidade no futuro, mas ser infiel é semear problemas para o amanhã.

Quinta-feira, 16 de março de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.