As alianças de Deus conosco – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

“Sempre que o povo de Deus, em qualquer época, seguiu de forma voluntária e alegre o plano Dele quanto à doação sistemática e às dádivas e ofertas, verificou Sua permanente promessa de que todos os seus esforços seriam seguidos de prosperidade proporcional à obediência que dispensou ao que dele requeria. Quando reconhecia os direitos de Deus e Lhe satisfazia às reivindicações, honrando-O com seus recursos, seus celeiros enchiam-se com fartura. Porém, quando o povo roubava a Deus em dízimos e ofertas, era-lhe feito compreender que não O estava roubando a Ele simplesmente, mas a si mesmo, pois Ele lhe limitava as bênçãos exatamente em proporção ao que ele limitava as ofertas que Lhe fazia” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 326, 327).

Somos salvos pela fé, um dom da graça. A obediência aos mandamentos é uma resposta à graça, não é algo que se obtém. Do contrário, não seria graça (Rm 4:1-4).

Na aliança bilateral de Deus conosco, recebemos bênçãos e temos responsabilidades. Em resposta ao que Ele nos oferece, assumimos o relacionamento com o Senhor e determinamos nosso destino. A obediência por amor é o sinal do discipulado. Em vez de nos dispensar da obediência, é a fé que nos torna participantes da graça, que nos capacita a prestar a obediência que Deus pede.

Perguntas para consideração

Se todos fossem fiéis nos dízimos e nas ofertas, a igreja teria dinheiro suficiente para difundir a mensagem. Você tem contribuído para o cumprimento dessa missão?

Nossas escolhas e nossas obras são importantes em nosso relacionamento com Deus. Como manter diante de nós as questões das obras e da obediência, incluindo a devolução do dízimo e a mordomia cristã, sem cair no legalismo?

Os tempos difíceis podem chegar, mesmo quando somos fiéis. Como lidar com essas situações e como evitar o desânimo diante delas?

Sexta-feira, 13 de janeiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Admistradores fieis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 

A aliança da salvação

Lições da Bíblia1

A morte de Cristo no Calvário tornou a salvação possível para todos que já viveram ou que viverão. Diferentemente da promessa das estações, a salvação não é unilateral – não é dada a todos, independentemente do que se faça. A crença de que todos serão salvos é chamada de “universalismo”.

Em vez disso, Jesus ensinou claramente que, embora tenha morrido por toda a humanidade, muitos percorrem o caminho espaçoso para a perdição e morte eterna (Mt 7:13, 14).

1. O que os textos a seguir têm a dizer de como as pessoas recebem o dom da salvação em Jesus?

1 João 5:13 (ARA)2: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.

Mateus 10:22 (ARA)2: “Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.

João 6:29 (ARA)2: “Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.

2 Pedro 1:10, 11 (ARA)2: “10 Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. 11 Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Paulo compreendia a natureza bilateral da aliança da salvação. Sabendo que seria executado em breve, e apesar de muitos de seus companheiros o terem abandonado, Paulo confiantemente disse a seu caro amigo Timóteo que havia cumprido sua parte no acordo. “Quanto a mim, já estou sendo oferecido por libação, e o tempo da minha partida chegou. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Desde agora me está guardada a coroa da justiça, que o Senhor, reto Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a Sua vinda” (2Tm 4:6-8).

O apóstolo disse: “[Estou pronto porque] combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”. Contudo, Paulo sempre foi muito claro ao afirmar que a salvação é somente pela graça mediante a fé, não pelas obras da lei, e então ele não estava de alguma forma olhando para suas obras ou realizações como algo que lhe rendesse mérito diante de Deus. A “coroa da justiça” que o esperava é a justiça de Jesus, que, pela fé, reivindicou para si e à qual se apegou até o fim de sua vida.

Embora a salvação seja uma dádiva não merecida, qual é a diferença entre os que a aceitam e os que a rejeitam? O que a aceitação desse presente exige que façamos?

Domingo, 08 de janeiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Admistradores fieis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

As alianças de Deus conosco

Lições da Bíblia1

“Se vocês ouvirem atentamente a voz do Senhor, seu Deus, tendo o cuidado de guardar todos os Seus mandamentos que hoje lhes ordeno, o Senhor, seu Deus, exaltará vocês sobre todas as nações da Terra. Se ouvirem a voz do Senhor, seu Deus, sobre vocês virão e os alcançarão todas estas bênçãos” (Dt 28:1, 2).

É surpreendente que Deus tenha feito alianças (ou pactos) conosco. A maior parte delas é bilateral, o que significa que ambas as partes (Deus e os seres humanos) têm uma obrigação a desempenhar. Um exemplo de aliança bilateral é: “Se você fizer isso, eu farei aquilo”.

Um tipo mais incomum de aliança é a unilateral. “Farei isso, quer você faça algo ou não”. Algumas das alianças de Deus com a humanidade são unilaterais. Por exemplo, “Ele faz o Seu sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45). Não importa o que façamos ou deixemos de fazer, podemos contar com Deus para ter o sol e a chuva. Após o dilúvio, Deus prometeu à humanidade e a “todos os animais da Terra” que nunca haveria outro dilúvio (Gn 9:9-16), independentemente de nossas ações. Ele também prometeu: “Enquanto durar a Terra, não deixará de haver semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). As estações vêm e vão, independentemente do que fazemos.

Nesta semana estudaremos algumas alianças bilaterais muito significativas entre Deus e Seus filhos. Vamos orar para que, pela graça de Deus, possamos honrar nossa parte no acordo.

Sábado, 07 de janeiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Admistradores fieis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 

A aliança com Abraão

Lições da Bíblia1

“Abrão respondeu: ‘Senhor Deus, que me darás, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer?’” (Gn 15:2).

Em Gênesis 15 chegamos ao momento crucial em que Deus formalizou Sua aliança com Abraão. A aliança abraâmica é a segunda, após a aliança com Noé.

A exemplo da aliança de Noé, a de Abraão envolvia outras nações também, pois, em última instância, a aliança com Abraão é parte da aliança eterna, oferecida a toda a humanidade (Gn 17:7; Hb 13:20).

Esse período da vida de Abraão é cheio de temor e risos. Abrão sentiu medo (Gn 15:1), assim como Sara (Gn 18:15) e Agar (Gn 21:17). Abrão riu (Gn 17:17); Sara (Gn 18:12) e Ismael também (Gn 21:9). Esses capítulos ressoam sensibilidade e calor humanos. Abrão se interessou pela salvação dos sodomitas perversos; ele cuidou de Sarai, Agar e Ló; e foi hospitaleiro para com os três estrangeiros (Gn 18:6).

É nesse contexto que Abrão, cujo nome indica nobreza e respeitabilidade, teve seu nome alterado para Abraão, que significa “pai de muitas nações” (Gn 17:5). Assim, vemos mais indícios da natureza universal do que Deus planejava fazer por meio de Sua aliança com Abraão.

Sábado, 06 de maio de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 

A aliança: parte 2

Lições da Bíblia1

6. Leia Gênesis 8:21–9:1. Qual é a importância do compromisso de Deus com a preservação da vida? Como as bênçãos divinas cumprem esse compromisso?

Gênesis 8:21–9:1 (ARA)2: “21 E o Senhor aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz. 22 Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite. 9 1 Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vosa e enchei a terra.”

O compromisso de Deus em preservar a vida foi um ato da graça, e não o resultado de méritos humanos. O Senhor decidiu fazer isso apesar da maldade humana (Gn 8:21). Gênesis 8:22 diz que, “enquanto durar a Terra”, isto é, enquanto a Terra atual permanecer, as estações virão e passarão e a vida será sustentada. Deus não desistiu de Sua criação.

O texto seguinte, que fala sobre a bênção divina, nos leva de volta à criação original (Gn 1:22, 28; 2:3). O Senhor, em certo sentido, estava dando à humanidade uma chance de recomeçar.

7. Leia Gênesis 9:8-17. Qual é o significado do arco-íris? Como esse sinal da aliança de Deus (Gn 9:13) se relaciona com o outro sinal da aliança, o sábado?

Gênesis 9:8-17 (ARA)2: “8 Disse também Deus a Noé e a seus filhos: 9 Eis que estabeleço a minha aliança convosco, e com a vossa descendência,10 e com todos os seres viventes que estão convosco: tanto as aves, os animais domésticos e os animais selváticos que saíram da arca como todos os animais da terra. 11 Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra. 12 Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações: 13 porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra. 14 Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, 15 então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. 16 O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra. 17 Disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança estabelecida entre mim e toda carne sobre a terra.

A frase “estabeleço a Minha aliança” é repetida três vezes (Gn 9:9, 11, 17), marcando o clímax e o cumprimento da promessa inicial de Deus (Gn 6:18). Após a seção anterior (Gn 9:1-7), paralela ao sexto dia do relato da criação, está a passagem paralela à seção que fala do sétimo dia do relato da criação, o sábado. Dentro do texto, a repetição da palavra “aliança” por sete vezes estabelece uma ligação com o sábado. Assim como o sábado, o arco-íris é o sinal da aliança (Gn 9:13, 14, 16; compare com Êx 31:12-17). Além disso, como o sábado, o arco-íris tem um alcance universal; isto é, se aplica a todos. Da mesma forma que o sábado, como sinal da criação, é para todos, em todos os lugares, a promessa de que nenhum outro dilúvio mundial virá é para todos, em todos os lugares.

Da próxima vez que você vir um arco-íris, pense nas promessas de Deus para nós. Por que podemos confiar nessas promessas? Como o arco-íris nos ajuda nisso?

Quinta-feira, 21 de abril de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A aliança: parte 1

Lições da Bíblia1

Aquele era o momento em que a aliança prometida deveria se cumprir. “Com você estabelecerei a Minha aliança, e você entrará na arca, você e os seus filhos, a sua mulher, e as mulheres dos seus filhos” (Gn 6:18). Em contraste com a ameaça divina de destruir (Gn 6:17), essa aliança é a promessa de vida.

4. Qual foi a primeira coisa que Noé fez ao sair da arca e por quê? Gn 8:20

Gênesis 8:20 (ARA)2: “Levantou Noé um altar ao Senhor e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar.”

A exemplo de Adão e Eva, que certamente adoraram a Deus no sábado logo após os seis dias da criação, Noé adorou logo após o dilúvio, outro evento da criação. Porém, há uma diferença entre esses dois atos de adoração. Ao contrário de Adão e Eva, que adoraram ao Senhor de forma direta, Noé teve que recorrer a um sacrifício. Nas Escrituras, essa é a primeira menção de um altar. O sacrifício foi um “holocausto” (‘olah), o mais antigo e frequente. Para Noé, era uma oferta de ação de graças (compare com Nm 15:1-11) a fim de expressar sua gratidão ao Criador, que o salvou.

Leia Gênesis 9:2-4. Como o dilúvio afetou a dieta humana? Qual era o princípio por trás das restrições divinas?

Gênesis 9:2-4 (ARA)2: “2 Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. 3 Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. 4 Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.

Por causa do efeito do dilúvio, os vegetais não estavam mais disponíveis como antes. Portanto, Deus permitiu que os humanos comessem carne animal. Essa mudança na dieta gerou uma mudança na relação entre seres humanos e animais. No relato da criação, humanos e animais compartilhavam a mesma dieta vegetal e não ameaçavam uns aos outros. No mundo pós-diluviano, a matança de animais para alimento acarretou uma relação de medo e pavor (Gn 9:2). Sem dúvida, depois que começaram a se alimentar uns dos outros, humanos e animais desenvolveram um relacionamento bem diferente do que haviam desfrutado no Éden.

A tolerância divina, no entanto, tinha duas restrições: nem todos os animais eram adequados para alimento, fato implícito na distinção entre animais “limpos e impuros”, que fazia parte da ordem da criação (ver Gn 8:19, 20; compare com 1:21, 24); eles deviam se abster de consumir sangue, pois a vida está no sangue (Gn 9:4).

Quarta-feira, 20 de abril de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A nova aliança tem superiores promessas

Lições da Bíblia1

Podemos ser tentados a pensar que a nova aliança tenha “superiores promessas” no sentido de que apresenta recompensas maiores do que a antiga (uma pátria celestial, vida eterna, etc.). A verdade é que Deus ofereceu aos crentes do AT as mesmas recompensas que nos oferece (leia Hb 11:10, 13-16). Em Hebreus 8:6, as “superiores promessas” tratam de diferentes tipos de promessas.

A aliança entre Deus e Israel foi uma troca formal de promessas. Deus tomou a iniciativa de libertar Israel do Egito e prometeu conduzi-lo à terra prometida.

4. Compare Êxodo 24:1-8 e Hebreus 10:5-10. Quais são as semelhanças e diferenças entre essas duas promessas?

Êxodo 24:1-8 (ARA)2: “1 Disse também Deus a Moisés: Sobe ao Senhor, tu, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe. 2 Só Moisés se chegará ao Senhor; os outros não se chegarão, nem o povo subirá com ele. 3 Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o Senhor faremos. 4 Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar ao pé do monte e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. 5 E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram ao Senhor holocaustos e sacrifícios pacíficos de novilhos. 6 Moisés tomou metade do sangue e o pôs em bacias; e a outra metade aspergiu sobre o altar.E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos.Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.

Hebreus 10:5-10 (ARA)2: 5 Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo me formaste; 6 não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. 7 Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade. 8 Depois de dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não quiseste, nem holocaustos e oblações pelo pecado, nem com isto te deleitaste (coisas que se oferecem segundo a lei), 9 então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo. 10 Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.”

A aliança entre Deus e Israel foi ratificada com sangue, aspergido tanto sobre o altar, que representava Deus, quanto sobre as doze colunas, que representavam o povo. O povo de Israel prometeu obedecer a tudo o que o Senhor havia dito.

“A condição para a vida eterna ainda é a mesma que sempre foi: perfeita obediência à lei de Deus, perfeita justiça, exatamente como era no Paraíso, antes da queda de nossos primeiros pais. Se a vida eterna nos fosse concedida sob qualquer condição inferior a essa, a felicidade de todo o Universo estaria correndo perigo. Estaria aberto o caminho para que o pecado com toda a sua miséria se perpetuasse” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 62).

Deus satisfez as exigências da nova aliança, pois deu Seu próprio Filho para vir e viver uma vida perfeita a fim de que as promessas da aliança pudessem ser cumpridas Nele, e então oferecidas a nós, pela fé em Jesus. A obediência de Jesus garante as promessas da aliança (Hb 7:22). Ela requer que Deus dê a Ele Suas bênçãos, as quais então são concedidas a nós. Aqueles que estão “em Cristo” desfrutarão dessas promessas com Ele. Em segundo lugar, Deus nos dá Seu Espírito Santo para nos capacitar a cumprir Sua lei.

Cristo satisfez as exigências da aliança; portanto, o cumprimento das promessas de Deus para nós não é incerto. Como isso ajuda a entender o significado de 2 Coríntios 1:20-22? [“20 Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio. 21 Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, 22 que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração.”]

Quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Hebreus mensagem para os últimos dias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 507, jan. fev. mar. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Nova e renovada

Lições da Bíblia1

2. Compare Hebreus 8:10-12 com Deuteronômio 6:4-6, 30:11-14 e Jeremias 31:31-34. Qual é a natureza da nova aliança?

Hebreus 8:10-12 (ARA)2: “10 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 11 E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. 12 Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.”

Deuteronômio 6:4-6 (ARA)2: “4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 5 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;

Deuteronômio 30:11-14 (ARA)2: “11 Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. 12 Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? 13 Nem está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? 14 Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires.

Jeremias 31:31-34 (ARA)2: “31 Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. 33 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.”

A promessa de uma nova aliança em Hebreus remete a Jeremias. De acordo com o profeta, a promessa divina de uma nova aliança foi, na verdade, uma renovação da aliança que Deus havia feito primeiro com Israel por meio de Moisés (Jr 31:31-34). Pode-se argumentar, então, que Jeremias 31 não estava estritamente falando de uma “nova” aliança, mas de uma “renovação” da original com Israel. A palavra hebraica para nova, hadashah, pode ter o sentido de “renovar” e de “totalmente nova”.

O problema com a antiga aliança foi que o povo a tinha quebrado (Hb 8:8, 9). A aliança não era defeituosa; as pessoas sim. Se Israel tivesse visto através dos símbolos a vinda do Messias e depositado fé Nele, a aliança não teria sido quebrada. No entanto, ao longo da história israelita houve muitos crentes pelos quais os propósitos da aliança se cumpriram e que tinham a lei no coração (Sl 37:31; 40:8; 119:11; Is 51:7).

Embora a nova aliança seja uma renovação da antiga, há um sentido em que ela é, de fato, nova. A promessa de Jeremias de uma “nova aliança” não previa simplesmente uma renovação das condições que existiam antes do exílio, que foram quebradas e renovadas várias vezes porque a nação havia caído constantemente em apostasia. E isso porque as pessoas simplesmente não estavam dispostas a cumprir sua parte na aliança com Deus (Jr 13:23).

Assim, Deus prometeu fazer uma “coisa nova” (Jr 31:22). A aliança não seria como a que o Senhor havia feito “com seus pais” (Jr 31:32). Por causa da infidelidade do povo, as promessas que Deus fez sob a aliança mosaica nunca foram cumpridas. Em virtude da garantia dada pelo Filho (Hb 7:22), Deus cumpriria os propósitos de Sua aliança. Deus não mudou Sua lei nem diminuiu Seus padrões; em vez disso, enviou Seu Filho como garantia (Hb 7:22; 6:18-20). É por isso que essa aliança não tem maldições, só bênçãos, pois Jesus a cumpriu com perfeição.

Leia 2 Timóteo 2:13 [“se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo.”]. O que podemos aprender com a fidelidade de Deus ao Seu povo e aos Seus planos quando consideramos nosso relacionamento com os outros e nossos planos?

Segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Hebreus mensagem para os últimos dias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 507, jan. fev. mar. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.