Motivados pela esperança – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Olhe no gráfico a seguir as profecias das 70 semanas e dos 2.300 dias. As profecias começam em 457 a.C. e predizem os eventos em torno do “Messias, o Príncipe”, sobre quem a profecia de 70 semanas se fundamenta. Com essa base sólida, a profecia de 2.300 dias termina no ano de 1844.

 “Assim como os primeiros discípulos, Miller e seus colaboradores não compreenderam completamente o significado da mensagem que apresentavam. Erros que por muito tempo estavam estabelecidos na igreja os impediam de chegar a uma interpretação correta de um ponto importante da profecia. Dessa forma, embora proclamassem a mensagem que Deus lhes confiara para transmitir ao mundo, acabaram sofrendo um desapontamento por causa de uma compreensão equivocada do significado dessa mensagem” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 299, 300).

“No entanto, Deus cumpriu Seu misericordioso propósito, permitindo que a advertência do Juízo fosse feita exatamente do modo como ocorreu. O grande dia estava próximo e, pela providência divina, o povo foi provado em relação ao tempo definido, para que lhes fosse manifesto o que estava em seu coração. A mensagem era destinada a provar e purificar a igreja, e seus membros deveriam ser levados a ver se suas afeições estavam postas neste mundo ou em Cristo e no Céu” (O Grande Conflito, p. 301).

Perguntas para consideração

Que lições aprendemos com a experiência de Guilherme Miller?

Entender Daniel 9:24-27 confirma a integridade da Bíblia e a divindade de Cristo?

Que papel a compreensão da profecia desempenha no plano da salvação?

Sexta-feira, 17 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.

A linha de tempo profética mais longa

Lições da Bíblia1:

7. Leia Esdras 7:7-13. Quando foi emitido o decreto para permitir que os cativos de Israel na Pérsia fossem libertos para reconstruir o templo?

Esdras 7:7-13 (NAA)2: “7 Também vieram para Jerusalém alguns dos filhos de Israel, dos sacerdotes, dos levitas, dos cantores, dos porteiros e dos servidores do templo. Isto foi no sétimo ano do reinado de Artaxerxes. 8 Esdras chegou a Jerusalém no quinto mês, no sétimo ano deste rei. 9 Ele partiu da Babilônia no primeiro dia do primeiro mês, e, no primeiro dia do quinto mês, chegou a Jerusalém, porque a mão bondosa do seu Deus estava sobre ele. 10 Porque Esdras pôs no coração o propósito de buscar a Lei do Senhor, cumpri-la e ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos. 11 Esta é a cópia da carta que o rei Artaxerxes entregou ao sacerdote Esdras, o escriba versado nas palavras, nos mandamentos e nos estatutos que o Senhor deu a Israel: 12 “Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus do céu: Paz perfeita! 13 Estou decretando que, no meu reino, todo aquele do povo de Israel e dos seus sacerdotes e levitas que quiser ir com você para Jerusalém, que vá.”

O decreto de Artaxerxes, de 457 a.C., foi o último de três decretos que permitiram que os judeus retornassem para reconstruir Jerusalém e restaurar os serviços do templo. Esse terceiro decreto foi o mais completo e marca o início dos 2.300 dias/anos.

8. Leia Daniel 9:25, 26. Quando começaria todo esse período profético? Que eventos importantes esses versos predizem?

Daniel 9:25, 26 (NAA)2: “25 Saiba e entenda isto: desde que foi dada a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até a vinda do Ungido, o Príncipe, haverá sete semanas e sessenta e duas semanas. As ruas e as muralhas serão reconstruídas, mas será um tempo de muita angústia. 26 Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto e não terá nada. O povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário. O seu fim virá como uma inundação. Até o fim haverá guerra, e desolações foram determinadas.”

Nessa profecia, Daniel predisse que desde a “ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” até o Messias seriam 69 semanas proféticas, ou 483 dias, ou anos literais. Visto que o decreto foi emitido no outono de 457 a.C., 483 anos se estendem até o outono de 27 d.C. A palavra “Messias” significa “Ungido”. No outono de 27 d.C., Cristo foi batizado e recebeu a unção do Espírito (At 10:38). Depois do batismo, Jesus saiu “pregando o evangelho”. Ele dizia: “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho” (Mc 1:14, 15).

Na primavera de 31 d.C., no meio da última semana profética, três anos e meio após o Seu batismo, Jesus foi crucificado. O sistema de ofertas que apontava para o Cordeiro de Deus cessou com o sacrifício no Calvário. O tipo havia encontrado o Antítipo e, finalmente, todos os sacrifícios e ofertas do sistema cerimonial cessaram.

Leia Daniel 9:27. Como terminaria a profecia das 70 semanas?

Daniel 9:27 (NAA): “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana. Na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais. Sobre a asa das abominações virá aquele que causa desolação, até que a destruição, que está determinada, seja derramada sobre ele.”

As 70 semanas, ou 490 anos, destinadas aos judeus, terminaram em 34 d.C. com a rejeição da mensagem do evangelho pelo Sinédrio (At 6:8– 7:60).

Subtraindo 490 anos da profecia dos 2.300 anos, restam 1.810 anos, que nos levam a 1844 d.C. Miller acreditava que o santuário era a Terra e presumiu que Cristo purificaria a Terra pelo fogo em 1844 (ver gráfico na lição de sexta-feira).

Quinta-feira, 16 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Os 2.300 dias de Daniel 8:14

Lições da Bíblia1:

Miller observou que os eventos preditos se cumpriram: os 400 anos da permanência dos descendentes de Abraão, os 40 anos de peregrinação no deserto, os 70 anos de cativeiro e as 70 semanas destinadas a Israel (Gn 15:13; Nm 14:34; Jr 25:11; Dn 9:24).

5. Leia Marcos 1:15; Gálatas 4:4; Romanos 5:6. O que esses versos nos dizem sobre o cronograma de Deus para o primeiro advento?

Marcos 1:15 (NAA)2: “Ele dizia: — O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho.”

Gálatas 4:4 (NAA)2: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,”

Romanos 5:6 (NAA)2: “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.”

Ao estudar as profecias, comparando verso com verso, Miller concluiu que, se Deus tinha cronogramas na Bíblia, devia haver um cronograma para a segunda vinda de Cristo.

6. Leia Daniel 8:14. Que evento ocorreria no final dos 2.300 dias?

Daniel 8:14 (NAA)2: “Ele me disse: — Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado.”

Miller aceitava a noção popular de que a “purificação do santuário” era a purificação da Terra pelo fogo. Ele estudou as Escrituras para entender um evento tão importante. Descobriu a ligação entre Daniel 8 e 9. O anjo foi instruído: “Explique a visão a esse homem” (Dn 8:16). No fim de Daniel 8, a única parte da visão deste capítulo que não havia sido explicada (Dn 8:27) era sobre os 2.300 dias. Depois, o anjo retornou a Daniel e disse: “Vim para dar a você inteligência e discernimento” (Dn 9:22; Dn 9:23, 25-27), em referência à compreensão dos 2.300 dias.

Sabemos disso porque, depois de pedir a Daniel que prestasse “atenção à mensagem e [entendesse] a visão” (Dn 9:23), as primeiras palavras do anjo foram: “Setenta semanas estão determinadas para o seu povo e para a sua santa cidade” (Dn 9:24). A palavra traduzida como “determinadas” significa literalmente “cortadas”. Setenta semanas, 490 anos, deviam ser cortadas. Mas de quê? Da visão dos 2.300 dias, obviamente – a única parte de Daniel 8 que Daniel não havia entendido, e que o anjo tinha vindo explicar.

Visto que o ponto de partida das 70 semanas foi “desde que foi dada a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25), Miller sabia que, se tivesse essa data, poderia saber o início das 70 semanas e entender a profecia dos 2.300 dias.

Quarta-feira, 15 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Guilherme Miller e a Bíblia

Lições da Bíblia1:

Assim como os reformadores, com a ajuda divina, redescobriram a verdade sobre a justificação somente pela fé em Cristo, Guilherme Miller foi o instrumento de Deus ao redescobrir a verdade sobre como será a volta de Cristo. Ao estudar as Escrituras, Miller descobriu um Cristo que o amava mais do que ele poderia imaginar. Com a Bíblia, uma caneta e um caderno, começou a ler Gênesis e continuou na compreensão de cada passagem. Ao comparar verso com verso, ele permitiu que a Bíblia se explicasse.

3. Leia Isaías 28:9, 10; Provérbios 8:8, 9; João 16:13; 2 Pedro 1:19-21. Que princípios de interpretação da Bíblia há nessas passagens?

Isaías 28:9, 10 (NAA)2: “9 Eles dizem: “A quem ele quer ensinar o conhecimento? E a quem ele quer explicar a mensagem? A crianças desmamadas e aos que acabaram de ser afastados do seio materno? 10 Porque nos fala como a crianças, repetindo palavras e frases. Uma palavra, depois mais outra, um pouco aqui, um pouco ali.

Provérbios 8:8, 9 (NAA)2: “8 Todas as palavras da minha boca são justas; não há nelas nenhuma coisa torta, nem perversa. Todas são retas para os que têm compreensão e justas, para os que acham o conhecimento.

João 16:13 (NAA)2: “Porém, quando vier o Espírito da verdade, ele os guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouvir e anunciará a vocês as coisas que estão para acontecer.”

2 Pedro 1:19-21 (NAA)2: “19 Assim, temos ainda mais segura a palavra profética, e vocês fazem bem em dar atenção a ela, como a uma luz que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça no coração de vocês. 20 Primeiramente, porém, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”

Quando Miller comparou verso com verso, os mistérios da Bíblia foram abertos a ele. Ele procurou a verdade como alguém que busca um tesouro escondido, e foi recompensado. O Espírito Santo abriu a Palavra de Deus ao seu entendimento. Ele examinou as profecias com a mesma diligência com que estudava as outras passagens bíblicas.

4. Leia Daniel 1:17; 2:45; 1 Pedro 1:10, 11; Apocalipse 1:1-3. O que essas passagens nos ensinam sobre a compreensão das profecias bíblicas?

Daniel 1:17 (NAA)2: “Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria. Mas a Daniel deu inteligência para interpretar todo tipo de visões e sonhos.”

Daniel 2:45 (NAA)2: “assim como o rei viu que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos humanas, e ela despedaçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus revelou ao rei o que vai acontecer no futuro. Certo é o sonho, e fiel é a sua interpretação.”

1 Pedro 1:10, 11 (NAA)2: “10 Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e investigaram. Eles profetizaram a respeito da graça destinada a vocês, 11 investigando qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas que eram indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao predizer os sofrimentos que Cristo teria de suportar e as glórias que viriam depois desses sofrimentos.

Apocalipse 1:1-3 (NAA)2: “1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando o seu anjo, deu a conhecer ao seu servo João, 2 que atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. 3 Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.

Os símbolos nos livros proféticos não estão fechados em mistério. Deus nos deu Sua Palavra para nos preparar para os eventos que em breve ocorrerão. Miller entendeu que a profecia era seu melhor intérprete. Os símbolos são esclarecidos pela própria Bíblia. As bestas representam reis ou reinos (Dn 7:17, 23). O vento representa destruição (Jr 49:36). A água representa povos ou nações (Ap 17:15). Uma mulher representa a igreja (Jr 6:2; Ef 5:22-32). As profecias de Daniel e Apocalipse são dadas em linguagem simbólica, sendo que um dia profético equivale a um ano literal (Nm 14:34; Ez 4:6). Quando Miller aplicou esses princípios de interpretação, ficou surpreso com o que descobriu em relação ao que acreditou ser o momento do retorno de Cristo.

Por que uma compreensão correta do simbolismo profético é importante para nossa fé?

Terça-feira, 14 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Esperando o tempo

Lições da Bíblia1:

Embora os reformadores acreditassem no retorno literal, visível, audível e glorioso de Cristo, a compreensão dessa verdade mudou com o tempo. Pregadores populares do século 19 ensinaram que Cristo viria para estabelecer Seu reino na Terra e inaugurar mil anos de paz. Isso levou a uma letargia espiritual.

Os discípulos de Cristo também entenderam mal a natureza da vinda do Messias. Pensavam que Ele viria como um general que quebraria o jugo romano, não como Aquele que os libertaria da condenação e dos grilhões do pecado.

2. De que modo o Senhor voltará? At 1:9-11; Ap 1:7; Mt 24:27, 30, 31

At 1:9-11 (NAA)2: “9 Depois de ter dito isso, Jesus foi elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. 10 E, estando eles com os olhos fixos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois homens vestidos de branco se puseram ao lado deles 11 e lhes disseram: — Homens da Galileia, por que vocês estão olhando para as alturas? Esse Jesus que foi levado do meio de vocês para o céu virá do modo como vocês o viram subir.

Ap 1:7 (NAA)2: “Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão por causa dele. Certamente. Amém!”

Mt 24:27, 30, 31 (NAA)2: 27 Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e brilha até o Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem. […] 30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. 31 E ele enviará os seus anjos, com grande som de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.

Quando Cristo veio pela primeira vez como um bebê na manjedoura de Belém, poucos discerniram Sua vinda. Mas quando Ele vier pela segunda vez, “todo olho” O verá. Todo ouvido ouvirá a trombeta. Todos contemplarão Sua glória. Não sejamos enganados. As Escrituras deixam bem claro os eventos que cercam o Seu retorno.

“Ao povo de Deus, que, por tanto tempo, peregrina em sua jornada ‘na região e sombra da morte’ (Mt 4:16), é dada uma esperança preciosa e que inspira alegria na promessa do aparecimento Daquele que é ‘a ressurreição e a vida’ (Jo 11:25), para levar de novo ao lar Seus filhos exilados. A doutrina do segundo advento é, sem dúvida, a nota tônica das Sagradas Escrituras. Desde o dia em que o primeiro casal caminhou entristecido para fora do Éden, os filhos da fé têm esperado a vinda do Prometido para quebrar o poder do destruidor e levá-los novamente ao paraíso perdido” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 256).

Um dos primeiros líderes adventistas, Luther Warren, dizia aos jovens: “A única maneira de estar pronto para a segunda vinda de Cristo é se preparar e permanecer pronto”. A mensagem do breve retorno de Cristo é um apelo urgente a cada um de nós para examinar o coração e avaliar a vida espiritual. É um chamado para a vida piedosa. Não pode haver neutralidade na luz da volta de Cristo.

Como a Bíblia nos encoraja sobre maneira pela qual Cristo virá? (1Ts 5:2-5; Hb 9:28)

1Ts 5.2–5 (NAA)2: “2 Porque vocês sabem perfeitamente que o Dia do Senhor vem como ladrão à noite. 3 Quando andarem dizendo: “Paz e segurança”, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à mulher que está para dar à luz; e de modo nenhum escaparão. 4 Mas vocês, irmãos, não estão em trevas, para que esse Dia os apanhe de surpresa como ladrão. 5 Porque vocês todos são filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.”

Hb 9:28 (NAA)2: “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez por todas para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar aqueles que esperam por ele.”

Segunda-feira, 13 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A promessa de Seu retorno

Lições da Bíblia1

Os reformadores protestantes e os peregrinos que partiram da Holanda para o Novo Mundo almejavam pela volta de Jesus. Eles aguardavam ansiosamente esse alegre evento. John Wycliffe aguardava a vinda de Cristo como a esperança da igreja. Calvino falou por todos os reformadores quando se referiu ao glorioso retorno de Cristo como “o evento mais feliz de todos”. Para os homens e as mulheres fiéis a Deus, a segunda vinda de Cristo era algo a ser recebido com alegria.

Por que as seguintes passagens bíblicas deram tanta esperança aos cristãos ao longo dos séculos? Jo 14:1-3; 1Ts 4:13-18; Tt 2:11-14

Jo 14:1-3 (NAA)2: “1 — Que o coração de vocês não fique angustiado; vocês creem em Deus, creiam também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. Pois vou preparar um lugar para vocês. 3 E, quando eu for e preparar um lugar, voltarei e os receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, vocês estejam também.

1Ts 4:13-18 (NAA)2: “13 Irmãos, não queremos que vocês ignorem a verdade a respeito dos que dormem, para que não fiquem tristes como os demais, que não têm esperança. 14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, na companhia dele, os que dormem. 15 E, pela palavra do Senhor, ainda lhes declaramos o seguinte: nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo nenhum precederemos os que já morreram. 16 Porque o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. 18 Portanto, consolem uns aos outros com estas palavras.”

Tt 2:11-14 (NAA)2: “11 Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. 12 Ela nos educa para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de forma sensata, justa e piedosa, 13 aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. 14 Ele deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à prática de boas obras.”

É fácil entender por que a crença na segunda vinda de Cristo traz tanta esperança e alegria aos cristãos. Ela aponta para o fim do sofrimento e da morte; inaugura o tempo de paz e vida plena. Prevê o fim de lutas e guerras em um mundo de felicidade e comunhão eterna entre Cristo e os redimidos de todas as eras.

“Em todas as épocas, a vinda do Senhor tem sido a esperança de Seus verdadeiros seguidores. A última promessa do Salvador no Monte das Oliveiras, de que Ele viria outra vez, iluminou o futuro aos Seus discípulos; encheu o coração deles com uma alegria e uma esperança tão grandes que as tristezas não poderiam apagar nem as provações ofuscar. Em meio a sofrimento e perseguição, o aparecimento ‘do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus’ foi ‘a bendita esperança’ (Tt 2:13). Quando os cristãos tessalonicenses estavam cheios de pesar ao sepultarem seus queridos, que pensavam que estariam vivos para testemunhar a vinda de Jesus, Paulo, seu instrutor, apontou-lhes a ressurreição que ocorreria por ocasião do advento do Salvador. Então os mortos em Cristo ressurgiriam e, juntamente com os vivos, seriam arrebatados para encontrar o Senhor nos ares” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 258).

Por que a segunda vinda de Jesus é tão importante para a nossa fé? Considerando que os mortos dormem, por que a volta de Jesus é tão crucial? Sem ela, por que estaríamos, como Paulo disse, em uma situação totalmente desesperadora (1Co 15:15-18)?

1Co 15.15–18 (NAA)2: “15 Além disso, somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos testemunhado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. 16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. 17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a fé que vocês têm, e vocês ainda permanecem nos seus pecados. 18 E ainda mais: os que adormeceram em Cristo estão perdidos.

Domingo, 12 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Motivados pela esperança

Lições da Bíblia1

“Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Is 25:9).

A segunda vinda de Jesus é um dos temas centrais das Escrituras. É um fio de ouro que atravessa as páginas sagradas da Bíblia. Um estudioso estimou que há 1.845 referências à segunda vinda de Cristo no AT. Nos 260 capítulos do NT, há mais de 300 referências ao retorno de Cristo. Um em cada 25 versos menciona essa esperança. 

Depois que a Reforma na Europa naufragou e foi dificultada por divisões e conflitos, o protestantismo criou raízes no Novo Mundo, no território que se tornaria os Estados Unidos. Muitas pessoas buscaram tomar o manto da verdade, o que incluía a crença sobre a segunda vinda de Cristo. 

Entre essas pessoas estava um fazendeiro batista chamado Guilherme Miller. A partir de seu estudo da Bíblia, ele acreditou que Jesus viria em breve, em sua geração. Ele começou a pregar essa mensagem, iniciando um movimento que, embora tenha enfrentado um grande desapontamento, revelou verdades que permanecem relevantes. 

Nesta semana, examinaremos por que a segunda vinda de Cristo tem alegrado o coração dos crentes ao longo dos séculos, e como devemos nos preparar para esse evento. 

* Esta lição se baseia nos capítulos 18 a 21 d o livro O Grande Conflito.

Sábado, 11 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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As duas testemunhas – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

“Quando a Bíblia foi proscrita pela autoridade religiosa e secular; quando seu testemunho foi deturpado, e homens e demônios empenharam todos os esforços para descobrir como desviar da Palavra a mente do povo; quando os que ousavam proclamar suas sagradas verdades eram perseguidos, traídos, torturados, confinados nas celas das masmorras, martirizados por sua fé ou obrigados a fugir para a fortaleza das montanhas e para as grutas e cavernas da Terra – foi então que as fiéis testemunhas profetizaram vestidas de pano de saco. Contudo, continuaram com seu testemunho por todo o período de 1.260 anos. Nos mais obscuros tempos, houve fiéis que amavam a Palavra de Deus e eram zelosos por Sua honra” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 227, 228).

“Quando a França rejeitou publicamente a Deus e descartou a Bíblia, os homens ímpios e os espíritos das trevas se alegraram com a realização do objetivo acalentado por tanto tempo – um reino livre das restrições da lei de Deus. […] O poder restritivo do Espírito de Deus, que põe limite ao cruel poder de Satanás, foi removido em grande medida, e foi permitido que aquele cujo único prazer consiste na miséria humana realizasse sua vontade” (O Grande Conflito, p. 241).

“A menos que a igreja siga o caminho aberto pela Providência, aceitando todo raio de luz e cumprindo todo dever que lhe seja revelado, a religião fatalmente se transformará em formalismo, e a espiritualidade vital desaparecerá” (O Grande Conflito, p. 269).

Perguntas para consideração

Como os princípios do grande conflito são revelados na Revolução Francesa?

Ao defender o ateísmo, alguém escreveu: “Somos livres para estabelecer nossos objetivos e nos aventurar em qualquer fronteira intelectual sem se preocupar com placas de ‘entrada proibida’”. Essas ideias explicam o que ocorreu na Revolução Francesa?

O que há de significativo na visão do santuário em relação aos eventos finais?

Sexta-feira, 10 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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