Jesus no templo

Lições da Bíblia1:

A história da salvação envolve duas realidades que, à primeira vista, parecem contraditórias. Deus quer restaurar a comunhão que tínhamos com Ele e anseia estar próximo de nós. No entanto, trazer pecadores à Sua presença os levaria à destruição. Davi disse: “Tu não és um Deus que tenha prazer na injustiça; Contigo o mal não pode habitar”. Mas ele também disse: “Eu, porém, pelo Teu grande amor leal, entrarei na Tua casa; com temor me inclinarei em direção ao Teu santo templo” (Sl 5:4, 7, NVI).

4. Leia Ageu 2:7-9. Enquanto o segundo templo estava sendo construído, o profeta Ageu fez uma promessa surpreendente: o novo templo seria mais glorioso do que o anterior. O que essa profecia queria dizer?

Ageu 2:7-9 (NAA)2: 7 Farei tremer todas as nações, e serão trazidas as coisas preciosas de todas as nações, e encherei este templo de glória, diz o Senhor dos Exércitos. 8 Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos. 9 A glória deste novo templo será maior do que a do primeiro, diz o Senhor dos Exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.

Quando Salomão dedicou o primeiro templo, a glória da Shekiná, a presença de Deus que acompanhou Israel a caminho de Canaã, encheu o templo, e os sacerdotes não puderam permanecer para ministrar (1Rs 8:10, 11). Quando o segundo templo foi dedicado, a arca da aliança, que representava o trono de Deus, não estava ali, pois alguns homens fiéis, aflitos com os pecados da nação, a haviam escondido antes da destruição da cidade (Ver Ellen G. White, História da Redenção [CPB, 2021], capítulo 24, p. 136). Desta vez, a presença de Deus não encheu o templo. Foi triste. Como a profecia de Ageu se cumpriria?

Foi no segundo templo que Jesus, Deus encarnado, apareceu em Pessoa, em carne e osso. O próprio Deus saiu de trás do véu para Se tornar um de nós e Se unir a nós neste mundo fragilizado. Como o Filho de Deus agora era também o Filho do Homem, podíamos ver Seu rosto, ouvir Sua voz e testemunhar, por exemplo, quando Ele tocou em um leproso impuro e o curou (Mt 8:3). Em vez de simplesmente nos chamar para nos aproximarmos Dele, Deus veio em nossa direção. Ele desceu, pessoalmente, até nós. Não é de admirar esta declaração sobre Jesus: “‘A virgem ficará grávida, dará à luz um Filho, e o chamarão Emanuel’, que significa ‘Deus conosco’” (Mt 1:23). Pense no que isso significa: o Criador do Universo condescendeu não apenas em viver entre nós, mas em morrer por nós!

A cruz é de longe a maior manifestação do amor de Deus. Quais são outras maneiras pelas quais podemos ver e experimentar a realidade desse amor?

Quarta-feira, 07 de maio de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Alusões, imagens e símbolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 520, abr. maio. jun. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O templo

Lições da Bíblia

“5. Leia Neemias 10:32-39. Por que as práticas do templo eram essenciais aos israelitas, como é demonstrado nestas palavras: ‘Não negligenciaremos o templo de nosso Deus’ (Ne 10:39, NVI)? Por que o templo era tão importante para a fé? (Veja também Hb 8:1-7.)”1

Neemias (10:32-39 ARA)2: “32 Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo para o serviço da casa do nosso Deus, 33 e para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados e das Festas da Lua Nova, e para as festas fixas, e para as coisas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, e para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus. 34 Nós, os sacerdotes, os levitas e o povo deitamos sortes acerca da oferta da lenha que se havia de trazer à casa do nosso Deus, segundo as nossas famílias, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do Senhor, nosso Deus, como está escrito na Lei. 35 E que também traríamos as primícias da nossa terra e todas as primícias de todas as árvores frutíferas, de ano em ano, à Casa do Senhor; 36 os primogênitos dos nossos filhos e os do nosso gado, como está escrito na Lei; e que os primogênitos das nossas manadas e das nossas ovelhas traríamos à casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram nela. 37 As primícias da nossa massa, as nossas ofertas, o fruto de toda árvore, o vinho e o azeite traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; os dízimos da nossa terra, aos levitas, pois a eles cumpre receber os dízimos em todas as cidades onde há lavoura. 38 O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. 39 Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas do cereal, do vinho e do azeite; porquanto se acham ali os vasos do santuário, como também os sacerdotes que ministram, e os porteiros, e os cantores; e, assim, não desampararíamos a casa do nosso Deus.”

Hebreus (8:1-7 ARA)2: “1 Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, 2 como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. 3 Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer. 4 Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei, 5 os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. 6 Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas. 7 Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda.”

“Os israelitas prometeram cuidar do templo. Mesmo sendo um pequeno grupo financeiramente oprimido pelos reis, decidiram que precisavam doar do pouco que tinham para que o templo prosperasse e não apenas sobrevivesse. Por isso, escolheram dar a terça parte de um siclo para o serviço do templo a cada ano, em vez de fazer isso apenas quando ocorresse o censo, conforme ordenava a lei. A nação viu a necessidade de ir além do que era exigido. Além disso, atribuíram a famílias específicas a responsabilidade de queimar lenha no altar, pois reconheciam que, sem organização, essa prática morreria.”1

“Os primeiros frutos, os primogênitos, os dízimos e as ofertas eram aspectos do serviço do templo que sustentavam o ministério dos sacerdotes e dos levitas. Um décimo de tudo devia ir para os levitas. Além disso, os primogênitos eram redimidos por dinheiro, o que era somado ao valor recebido pelos levitas. No entanto, o dízimo do dízimo dos levitas ia para os sacerdotes.”1

“O templo servia como o coração da nação israelita. Ele era tão central à sua fé que a maior tragédia ocorreu quando Nabucodonosor o derrubou e levou os objetos sagrados.”1

“Quando o templo era bem administrado, ele proporcionava vida espiritual vibrante à nação, pois indicava ao povo a solução definitiva para o problema do pecado, mediante a morte de um cordeiro. Quando Jesus morreu na cruz, essa solução foi providenciada (Rm 5:5-10). Além disso, por meio do serviço anual do Dia da Expiação, o povo aprendia que Deus tem, em última instância, um plano para acabar com o mal e o pecado para sempre. Em outras palavras, o templo servia como cenário para revelar ao povo todo o plano da salvação. As lições a ser aprendidas por meio do estudo dos serviços realizados nele são imensas e necessárias para nos dar uma visão maior do caráter de Deus e esclarecer o plano da salvação.”1

“‘Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal’ (1Tm 1:15). Qual era a esperança de Paulo? Como podemos torná-la nossa também?”1

Quinta-feira, 21 de novembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Purificando o templo

Lições da Bíblia

“Quando lemos as histórias de Jesus nos evangelhos, muitas vezes somos atraídos por Sua imagem mansa – Seu cuidado para com os doentes e as crianças, Suas histórias acerca da busca pelos perdidos e Seus discursos sobre o reino de Deus. Por isso, quando O vemos agindo de maneira enérgica e sem rodeios, especialmente contra os líderes religiosos de Sua época e algumas de suas práticas, podemos ficar surpresos.”1

“4. Leia Mateus 21:12-16, Marcos 11:15-19, Lucas 19:45-48 e João 2:13-17. Qual é a importância do fato de que esses relatos semelhantes foram contados em todas as narrativas dos evangelhos?”1

Mateus (21:12-16 ARA)2: “12 Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. 14 Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou. 15 Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se e perguntaram-lhe: 16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?”

Marcos (11:15-19 ARA)2: “15 E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 16 Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; 17 também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores. 18 E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. 19 Em vindo a tarde, saíram da cidade.”

Lucas (19:45-48 ARA)2: 45 Depois, entrando no templo, expulsou os que ali vendiam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores. 47 Diariamente, Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo; 48 contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.”

João (2:13-17 ARA)2: “13 Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. 14 E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; 15 tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas 16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. 17 Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.”

“Não nos surpreende que esse incidente tenha sido incluído em cada um dos evangelhos. É uma história repleta de drama, ação e furor. Jesus estava evidentemente preocupado com o uso que estavam fazendo do templo e com a substituição da verdadeira adoração pela venda de animais sacrificais. Que profanação de tudo o que esses sacrifícios representavam, isto é, Sua morte substitutiva pelos pecados do mundo!”1

“Essa ação direta se encaixa bem na tradição dos profetas hebreus. Esse ponto é sugerido em cada um dos evangelhos, por Jesus ou pelos escritores desses relatos ao citarem Isaías, Jeremias e Salmos para explicar o que ocorreu nessa história. O povo reconheceu Jesus como profeta

(veja Mt 21:11 [‘E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia!’])

e aproximou-se Dele enquanto Ele curava e ensinava no pátio do templo depois de ter expulsado os mercadores e cambistas. As pessoas encontraram cura em Seu toque e a esperança crescia no coração delas enquanto ouviam Seu ensinamento.”1

“Os líderes religiosos também reconheceram Jesus como profeta, Alguém que apresentava perigo ao seu poder e à estabilidade da ordem social, e conspiraram para matá-Lo, da mesma forma que seus antepassados tramaram contra os profetas nos séculos anteriores (Examine o contraste entre as duas respostas a Cristo em Lc 19:47, 48 [‘47 Diariamente, Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo; 48 contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.’]).”1

“Sendo membros da igreja, como garantir que nossas congregações nunca se tornem lugares que necessitem daquilo que o templo necessitava nos dias de Cristo? Quais são os perigos espirituais que devemos evitar? Como fazer isso?”1

Quarta-feira, 14 de agosto de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Tumulto no templo

Lições da Bíblia

“Tendo aceitado a sugestão dos líderes da igreja, Paulo precisou se submeter a um ritual de purificação de sete dias para participar da conclusão do voto daqueles homens (Nm 19:11-13). Ao mesmo tempo, a tradição judaica determinava que qualquer pessoa proveniente de terras gentílicas estava impura e não podia entrar no templo. Por essa razão, Paulo teve que se purificar antes de ir até os sacerdotes para avisá-los de seu processo de purificação relacionado aos nazireus (At 21:26).”1

“2. Leia Atos 21:27-36. O que aconteceu com Paulo no final de seu período de sete dias de purificação? Assinale a alternativa correta:”1

27 Quando já estavam por findar os sete dias, os judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram, 28 gritando: Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado. 29 Pois, antes, tinham visto Trófimo, o efésio, em sua companhia na cidade e julgavam que Paulo o introduzira no templo. 30 Agitou-se toda a cidade, havendo concorrência do povo; e, agarrando a Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas. 31 Procurando eles matá-lo, chegou ao conhecimento do comandante da força que toda a Jerusalém estava amotinada. 32 Então, este, levando logo soldados e centuriões, correu para o meio do povo. Ao verem chegar o comandante e os soldados, cessaram de espancar Paulo. 33 Aproximando-se o comandante, apoderou-se de Paulo e ordenou que fosse acorrentado com duas cadeias, perguntando quem era e o que havia feito. 34 Na multidão, uns gritavam de um modo; outros, de outro; não podendo ele, porém, saber a verdade por causa do tumulto, ordenou que Paulo fosse recolhido à fortaleza. 35 Ao chegar às escadas, foi preciso que os soldados o carregassem, por causa da violência da multidão, 36 pois a massa de povo o seguia gritando: Mata-o!

A (  ) Ele foi promovido a sacerdote.
B (  ) Ele foi preso.

Resposta sugestiva: Alternativa B.

“Seguiu-se um tumulto, causado por aqueles que incitaram a multidão contra Paulo, acusando-o de atacar os símbolos mais sagrados da religião judaica, e especialmente de ter profanado o templo. Visto que um dos companheiros de viagem de Paulo era um cristão gentio de Éfeso, chamado Trófimo (At 21:29), eles acharam que o apóstolo o havia introduzido no pátio interno do templo, onde só judeus podiam entrar. Se a acusação fosse legítima, Paulo seria culpado de um crime muito grave. Ao longo do muro que separava o pátio externo do interno, havia placas em grego e em latim advertindo os visitantes gentios a não avançarem, senão eles seriam pessoalmente responsáveis por sua própria morte.”1

“‘Pela lei judaica era crime punível com a morte uma pessoa incircuncisa entrar nos pátios internos do edifício sagrado. Paulo tinha sido visto na cidade em companhia de Trófimo, um efésio, e acharam que o tivesse trazido ao templo. Ele não havia feito isso; e, sendo ele mesmo judeu, seu ato de entrar no templo não era violação da lei. Mas, embora a acusação fosse completamente falsa, serviu para despertar o preconceito popular. E, à medida que o clamor aumentava e chegava aos pátios do templo, as multidões ali reunidas ficavam enfurecidas’ (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 407).”1

“Quando a notícia do tumulto chegou à fortaleza romana que ficava junto ao templo, o comandante romano, Cláudio Lísias (At 21:31, 32; 23:26), veio com suas tropas e resgatou Paulo antes que a multidão o matasse.”1

“Sendo alvo dos ataques, Paulo foi preso e atado com correntes enquanto o comandante tentava averiguar o que estava acontecendo. Diante dos gritos histéricos da multidão, ele ordenou que o apóstolo fosse recolhido à fortaleza.”1

“Rumores falsos deram início a esse tumulto. Por que devemos ter muito cuidado com os rumores que ouvimos ou, pior ainda, espalhamos?”1

Segunda-feira, 10 de setembro de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro de Atos dos Apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 493, jul. ago. set. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Jesus no templo

Lições da Bíblia

“Desde os primeiros dias após a queda da humanidade, sacrifícios de animais foram o meio escolhido por Deus para ensinar ao mundo o plano da salvação pela graça, por meio da fé no Messias vindouro (ver Rm 4:13-16 [‘13 Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé. 14 Pois, se os da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa, 15 porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão. 16 Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós,’]2). Um poderoso exemplo dessa verdade pode ser encontrado em Gênesis 4, na história de Caim e Abel, e na tragédia que se seguiu, relacionada à questão da adoração, entre outras coisas (ver também Ap 14:7-12 [‘7 dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. 8 Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição. 9 Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, 10 também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. 11 A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. 12 Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.’]2). Assim, quando Deus chamou Israel como Seu povo escolhido, ‘reino de sacerdotes e nação santa’ (Êx 19:6), também estabeleceu o serviço do santuário como uma explanação mais ampla e completa da salvação. Começando com o tabernáculo no deserto, passando pelo templo de Salomão e chegando ao templo construído após o retorno de Babilônia, o evangelho foi revelado nos símbolos e tipos do serviço do santuário.”1

“Contudo, apesar de suas origens divinas, os serviços no templo e seus rituais eram realizados por seres humanos pecadores e, como ocorre com quase tudo em que as pessoas se envolvem, surgiu a corrupção até mesmo no serviço sagrado que Deus havia instituído para revelar Seu amor e Sua graça ao mundo caído. No tempo de Jesus, as coisas já haviam se tornado tão terrivelmente pervertidas pela ganância e avareza dos sacerdotes, a quem havia sido confiada a realização dos serviços, que ‘aos olhos do povo tinha sido destruída, em grande parte, a santidade do serviço sacrifical’ (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 590).”1

“2. Leia Mateus 21:12-17. Que lições há nesse texto para nós, como adoradores de Deus?”1

12 Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. 14 Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou. 15 Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se e perguntaram-lhe: 16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor? 17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde pernoitou.” (Mateus 21:12-17 ARA)2.

Muitos usam a religião para obter lucro e promover os próprios interesses. Precisamos estudar a Bíblia para entender que o verdadeiro propósito do templo, ou das igrejas, é ser uma casa de oração. A igreja é um lugar em que Jesus cura doentes. Enquanto líderes importantes ficaram indignados com Jesus, crianças e pessoas simples O louvavam.1

“Como em tantos outros episódios, Jesus citou as Escrituras para justificar Seus atos, o que constitui evidência adicional de que, como seguidores do Senhor, precisamos tornar a Bíblia o centro de toda a nossa visão do mundo e do nosso sistema moral. Além de Jesus ter citado as Escrituras, houve as curas miraculosas dos cegos e coxos. Tudo isso deu evidências ainda mais poderosas e convincentes de Sua natureza e Seu chamado divino. Quão trágico foi o fato de que aqueles que deviam ter sido os mais sensíveis e abertos a todas essas evidências foram os que mais lutaram contra Jesus! Temendo perder seus próprios tesouros terrenos e seu status como ‘administradores’ e ‘guardiões’ do templo, muitos acabaram perdendo exatamente aquilo para o que o serviço do templo apontava: a salvação em Jesus.”1

“Como podemos nos certificar de que não estamos deixando que nosso desejo de ganhar ou conservar alguma coisa aqui, mesmo que seja boa, coloque em risco o que realmente importa: a vida eterna em Jesus?”1

Segunda-feira, 30 de maio de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Jerusalém: a purificação do templo

Lições da Bíblia

Está escrito: A Minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores” (Lc 19:46).1

“Após a entrada triunfal, durante a qual Jesus chorou sobre Jerusalém, a primeira coisa que Ele fez foi ir até o templo.”1

“2. Leia Lucas 19:45-48; Mateus 21:12-17; Marcos 11:15-19. Que importantes lições podemos tirar do que Jesus fez? O que esses relatos dizem a nós, tanto individualmente quanto como membros de uma comunidade que, de certa forma, funciona como o templo (ver Ef 2:21)?”1 “45 Depois, entrando no templo, expulsou os que ali vendiam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores. 47 Diariamente, Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo; 48 contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.” (Lucas 19:45-48 ARA)2. “12 Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 13   E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. 14  Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou. 15 Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se e perguntaram-lhe: 16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor? 17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde pernoitou.” (Mateus 21:12-17 ARA)2. "15 E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 16 Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; 17 também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores. 18 E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. 19 Em vindo a tarde, saíram da cidade." (Marcos 11:15-19 ARA)2. “As lições que podemos tirar são que Jesus Se importa com a santidade da Casa de Deus e que aqueles que a profanam incorrem no desagrado dEle. Além disso, esses relatos nos dizem que, tanto individualmente quanto como igreja, somos o templo de Deus, e precisamos ser santos, permitindo que Sua presença nos purifique da contaminação do pecado.1

“Os quatro evangelhos mencionam a purificação do templo. Ao passo que João fala da primeira purificação (Jo 2:13-25) como tendo ocorrido durante a visita de Jesus ao templo na Páscoa de 28 d.C., os outros narraram a segunda purificação, ocorrida no final do ministério de Jesus, dessa vez na Páscoa de 31 d.C. Assim, as duas purificações do templo constituíram um parêntese no ministério de Jesus, mostrando o quanto Ele Se importava com a santidade do templo e seus serviços, e como Ele afirmou estrategicamente Sua missão e autoridade messiânicas.”1

“Seus atos no templo, especialmente na segunda purificação, que ocorreu exatamente antes de Sua morte, trazem uma questão interessante. Sabendo que logo morreria, sabendo que o templo e seus serviços logo se tornariam nulos e inúteis no contexto da salvação, mesmo assim Jesus expulsou aqueles que o estavam profanando com suas mercadorias. Por que Jesus simplesmente não deixou o templo como estava, em sua corrupção, especialmente uma vez que ele não só se tornaria desnecessário mas, dentro de uma geração, seria destruído?”1

“Embora não nos seja dada uma resposta, muito provavelmente tenha sido porque o templo era a casa de Deus, e ainda era o lugar em que o plano da salvação era revelado. Em certo sentido se poderia argumentar que, diante da iminência da morte de Cristo, o templo e seus serviços tinham uma função importante, pois esses elementos podiam ajudar os judeus fiéis a compreender exatamente quem Jesus era e o que realmente significava Sua morte na cruz. Isto é, o templo, que ilustrava todo o plano da salvação, podia ajudar muitos a ver em Jesus o ‘Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo’ (Ap 13:8).”1

Segunda-feira, 15 de junho de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Jesus no templo

Lições da Bíblia.

“O Novo Testamento não nos diz muito sobre a infância de Jesus. Um relato, porém, que traz grande discernimento é o de Lucas 2:41-52, a história da visita de Jesus e Seus pais a Jerusalém durante a festa da Páscoa.”1

“3. Com base em Lucas 2:41-52, responda às seguintes perguntas:” Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2:41-52 RA)2.

“a. Como essa história ilustra o caráter judaico dos evangelhos e a centralidade da religião em tudo o que acontecia?”1 A história de Jesus estava intimamente relacionada com a religião e as tradições judaicas, que se concentravam no santuário.

“b. Qual é a importância do fato de que essa história aconteceu durante a Páscoa?”1 Foi na festa da pascoa que Jesus passou mais tempo no templo falando aos doutores da lei sobre redenção através da missão do Messias e seu sacrifício a verdadeira páscoa.

“c. Por quantos dias os pais de Jesus não conseguiram encontrá-Lo? Que lembrança isso traz a você?”1 Três dias depois.

“d. Embora Jesus fosse uma criança obediente, Sua resposta aos pais parece ter sido quase uma repreensão. Que ponto importante essa resposta contém? O que isso nos diz sobre o que deve ter prioridade em nossa vida?”1 Jesus ao responder aos pais demostrou sua autoridade, mesmo sendo um menino era também o Filho de Deus. Ao buscar em primeiro lugar as coisas de seu Pai nos ensina a necessidade de priorizarmos o rei de Deus.

“Leia Lucas 2:51. [‘E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração.’]O que significa a submissão de Jesus? Como esse verso nos dá ainda mais compreensão sobre a condescendência de Deus para nossa salvação? O que isso nos ensina sobre a necessidade de submissão na hora e no lugar certos?”

Terça-feira, 08 de abril de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Nova criação

Lições da Bíblia.

“5. Leia Apocalipse 7:15-17. Onde estão os redimidos, e como essa passagem os retrata?” ”Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum; porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” (Apocalipse 7:15-17). ”Os redimidos estão no templo de Deus, servindo-O sempre. São protegidos e guiados por Deus.”

“Esses versos descrevem os redimidos como reis e sacerdotes que servem no palácio e templo de Deus (Ap 1:6; 5:10; 20:6). A promessa de que ‘Aquele que Se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo’ (Ap 7:15) refere-se à presença de Deus no santuário do deserto, onde Ele habitou como líder do antigo Israel. Na Nova Terra, o santuário mais uma vez se tornará o perfeito lugar de relacionamento onde Deus e os redimidos se encontram. Ele garante abrigo, proteção e vida na Sua presença e do Seu Cristo. Aquele que uma vez habitou entre os homens (Jo 1:14), então estende o tabernáculo sobre Seus santos para que eles possam ‘habitar’ com Ele.”

“6. Leia Apocalipse 21:1-22. Como a Nova Jerusalém é descrita? Nesse texto, que paralelos você encontra entre a cidade santa e o santuário?” ”E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe. E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o èmega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida. Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou- me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, tendo a glória de Deus; e o seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como se fosse jaspe cristalino; e tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Ao oriente havia três portas, ao norte três portas, ao sul três portas, e ao ocidente três portas. O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha por medida uma cana de ouro, para medir a cidade, as suas portas e o seu muro. A cidade era quadrangular; e o seu comprimento era igual à sua largura. E mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios; e o seu cumprimento, largura e altura eram iguais. Também mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, isto é, de anjo. O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido. Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; o duodécimo, de ametista. As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era de uma só pérola; e a praça da cidade era de ouro puro, transparente como vidro. Nela não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.” (Apocalipse 21:1-22). “O tabernáculo de Deus com os homens. Não haverá templo, pois Deus será o templo. Paralelos: 12 tribos, pérolas, ouro e o Cordeiro.”

“João não viu templo na Nova Jerusalém (Ap 21:22), mas isso não significa que não haja templo. Em vez disso, a Nova Jerusalém é o próprio templo e o ‘tabernáculo de Deus’ (Ap 21:3). Vários elementos do santuário são atribuídos à Nova Jerusalém: ela é ‘santa’ e de origem celestial (Ap 21:2, 10); ela tem a mesma forma cúbica do santo dos santos (Ap 21:16; 1Rs 6:20); a exemplo dos recintos do templo, ‘coisa alguma contaminada’ será permitida na cidade (Ap 21:27); e, acima de tudo, Deus está presente. No santuário de Deus, podemos viver com Ele no relacionamento mais íntimo possível (Ap 21:3, 7). Esse é o objetivo da salvação.”

Quinta-feira, 10 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF