A repreensão de Neemias

Lições da Bíblia

“2. De acordo com Neemias 13:26, 27, em que medida a história bíblica é importante para nos informar sobre os perigos de nos desviarmos do caminho certo? Assinale a alternativa correta:”1

Neemias (13:26, 27 ARA)2: “26 Não pecou nisto Salomão, rei de Israel? Todavia, entre muitas nações não havia rei semelhante a ele, e ele era amado do seu Deus, e Deus o constituiu rei sobre todo o Israel. Não obstante isso, as mulheres estrangeiras o fizeram cair no pecado. 27 Dar-vos-íamos nós ouvidos, para fazermos todo este grande mal, prevaricando contra o nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras?

A. (   ) Ela nos revela os erros do passado e nos adverte para não repeti-los.
B. (   ) A história bíblica apenas servia de lição para o povo do passado.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“As escolhas de Salomão o levaram mais fundo no pecado. Ele causou sua própria ruína ao desobedecer ao mandamento de Deus para os reis de Israel: ‘Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração se não desvie’ (Dt 17:17). Salomão é usado como exemplo negativo: ele não apenas teve mais de uma esposa, mas significativamente, como Neemias destacou, escolheu mulheres que não adoravam a Deus.”1

“3. Por que Neemias estava certo em reprovar a nação por causa dos casamentos com pagãos? Gn 6:1-4; Gn 24:3, 4; Gn 28:1, 2; Dt 7:3, 4; 2Co 6:14”1

Gênesis (6:1-4 ARA)2: “1 Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, 2 vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. 3 Então, disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. 4 Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.

Gênesis 24:3, 4 ARA): “3 para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não tomarás esposa para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito; 4 mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho.”

Gênesis (28:1, 2 ARA): “1 Isaque chamou a Jacó e, dando-lhe a sua bênção, lhe ordenou, dizendo: Não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã. 2 Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma lá por esposa uma das filhas de Labão, irmão de tua mãe.”

Deuteronômio (7:3, 4 ARA): “3 nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos;pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria.”

2 Coríntios (6:14 ARA)2: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?”

“A ordem para não contrair casamento misto não tinha relação com nacionalismo, mas com idolatria. Diversas pessoas na Bíblia se casaram com não israelitas. Moisés se casou com Zípora, midianita; Boaz se casou com Rute, moabita. Mas o problema do casamento misto, de acordo com essas instruções, dizia respeito à união com alguém que professasse uma fé diferente ou que não tivesse nenhuma fé. O problema é que o povo no tempo de Esdras e Neemias escolheu se casar infiéis. Richard M. Davidson, em Flame of Yahweh [Chama de Yahweh] (Peabody, Mass: Hendrickson Publishers, 2007), afirma: ‘O plano edênico para o casamento […] exigia uma integralidade complementar de dois parceiros na fé espiritual, bem como outros valores importantes’ (p. 316). As esposas pagãs não renunciaram à idolatria. Consequentemente, talvez Neemias tenha ficado mais entristecido do que indignado com as escolhas do povo, já que para ele isso demonstrava uma falta de compromisso com Deus.”1

“A Bíblia traz fórmulas para práticas que nos manterão firmados em Deus e que foram planejadas para maximizar nossa felicidade. Da mesma forma, o princípio do jugo igual no casamento deve melhorar a nossa vida e encorajar mutuamente a devoção a Deus.”1

“Quais princípios extraídos desses relatos protegem nossa fé e a da nossa família?”1

Segunda-feira, 16 de dezembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Repreensão e represália – Estudo adicional

Lições da Bíblia

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

Estudo adicional

“Jeremias lutou com um assunto que todos nós enfrentamos: como entender o mal? Mas talvez esse seja o problema: tentar entender o que não faz sentido e que poderia até ser considerado absurdo.”1

“‘A respeito disso, Ellen G. White escreveu: ‘É impossível explicar a origem do pecado [mal] de maneira a dar a razão de sua existência. […] O pecado [mal] é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar causa para sua existência, deixaria de ser pecado [mal]’ (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 492, 493). Como vimos acima, colocamos a palavra “mal” entre colchetes, como alternativa ao termo “pecado”, e percebemos que a declaração funciona da mesma forma.”1

“Quando ocorre uma tragédia, ouvimos as pessoas dizerem, ou então nós mesmos pensamos: Não compreendo isso. Não faz sentido. Bem, há uma boa razão pela qual não compreendemos: é que não é compreensível. Se pudéssemos entender, se fizesse sentido, ou se encaixasse em alguma concepção lógica ou racional, então não seria tão mau; não seria tão trágico, porque teria um propósito racional. É importante lembrar que o mal, como o pecado, muitas vezes não pode ser explicado. O que temos, contudo, é a realidade da cruz, que nos mostra o amor e a bondade de Deus, apesar do mal inexplicável causado pelo pecado.”1

Perguntas para reflexão

“1. Reflita sobre a ideia de que o mal e o sofrimento não fazem sentido, de que não possuem uma boa explicação ou uma explicação racional. Por que é melhor assim? Imagine esta tragédia: uma criancinha morre de uma doença horrível após anos de sofrimento. Realmente, queremos acreditar que existe uma boa razão, uma razão racional para isso? Não é melhor atribuir o fato ocorrido aos resultados maus e cruéis da vida neste mundo caído?”1

“2. Pense no ministério profético de Ellen G. White. Corremos o risco de ter com relação a ela a mesma atitude que alguns tiveram para com o profeta Jeremias?”1

Sexta-feira, 23 outubro de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Jeremias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 482, Out. Nov. Dez. 2015. Adulto, Professor.