Crise no Céu

Lições da Bíblia

Ao nosso Deus, que Se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação(Ap 7:10).1

“‘Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos os seres inteligentes depende do perfeito serviço de amor, serviço que brote de uma apreciação de Seu caráter. Ele não tem prazer na obediência forçada; e a todos concede vontade livre, para que Lhe prestem serviço voluntário’ (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 34).”1

“Enquanto todos os seres criados confessaram a lealdade motivada por amor, houve perfeita harmonia em todo o Universo. Bastou apenas um ser rebelde para que tudo mudasse. Lúcifer achou que podia fazer um trabalho melhor que o de Deus. Desejou a posição de Deus e o prestígio inerente a ela.”1

“Sua ambição por poder resultou numa ‘peleja no Céu’ (Ap 12:7). Ao enganar Adão e Eva junto à árvore proibida no Éden, Satanás trouxe esse conflito para a Terra, e desde então temos convivido com as consequências disso. O plano da salvação é a maneira divina de lidar com a rebelião e restaurar a ordem e a harmonia que Satanás havia quebrado.”1

Hoje é o dia de renovar o compromisso com o estudo da Bíblia e da lição todos os dias. Faça uma oração especial, dedicando a Deus os alunos, professores e as lições.

Assista em vídeo o esboço da lição desta semana.

Sábado, 26 de dezembro de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Rebelião e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 484, Jan. Fev. Mar. 2016. Adulto, Professor.

Por que foi permitido o pecado?

Lições da Bíblia.

Deus permitiu que Satanás levasse avante sua obra até que o espírito de desafeto amadurecesse em ativa revolta. Era necessário que seus planos se desenvolvessem completamente a fim de que todos pudessem ver sua verdadeira natureza e tendência. Lúcifer, sendo o querubim ungido, fora altamente exaltado; era grandemente amado pelos seres celestiais, e forte era sua influência sobre eles. O governo de Deus incluía não somente os habitantes do Céu, mas de todos os mundos que Ele havia criado; e Lúcifer concluiu que, se ele pôde levar consigo os anjos do Céu à rebelião, poderia também levar todos os mundos. Tinha ele artificiosamente apresentado a questão sob o seu ponto de vista, empregando sofisma e fraude, a fim de conseguir seus objetivos. Seu poder para enganar era muito grande. Disfarçando-se sob a capa da falsidade, alcançara uma vantagem. Todos os seus atos eram de tal maneira revestidos de mistério, que era difícil descobrir aos anjos a verdadeira natureza de sua obra. Antes que se desenvolvesse completamente, não poderia mostrar-se a coisa ruim que era; sua desafeição não seria vista como sendo rebelião. Mesmo os anjos fiéis não podiam discernir-lhe completamente o caráter, ou ver para onde sua obra estava a levar.

Lúcifer havia a princípio dirigido suas tentações de tal maneira que ele próprio não pareceu achar-se comprometido. Os anjos que ele não pôde trazer completamente para o seu lado, acusou-os de indiferença aos interesses dos seres celestiais. Da mesma obra que ele próprio estava a fazer, acusou os anjos fiéis. Consistia sua astúcia em perturbar com argumentos sutis, referentes aos propósitos de Deus. Tudo que era simples ele envolvia em mistério, e por meio de artificiosa perversão lançava a dúvida sobre as mais claras declarações de Jeová. E sua elevada posição, tão intimamente ligada com o governo divino, dava maior força a suas representações.

Deus apenas podia empregar meios que fossem coerentes com a verdade e justiça. Satanás podia usar o que Deus não podia – a lisonja e o engano. Procurara falsificar a Palavra de Deus, e de maneira errônea figurara Seu plano de governo, pretendendo que Deus não era justo ao impor leis aos anjos; que, exigindo submissão e obediência de Suas criaturas, estava simplesmente a procurar a exaltação de Si mesmo. Era, portanto, necessário demonstrar perante os habitantes do Céu, e de todos os mundos, que o governo de Deus é justo, que Sua lei é perfeita. Satanás fizera com que parecesse estar ele procurando promover o bem do Universo. O verdadeiro caráter do usurpador e seu objetivo real devem ser compreendidos por todos. Ele deve ter tempo para manifestar-se pelas suas obras iníquas.

A discórdia que sua conduta determinara no Céu, Satanás lançara sobre o governo de Deus. Todo o mal declarou ele ser o resultado da administração divina. Alegava que era seu objetivo aperfeiçoar os estatutos de Jeová. Por isso permitiu Deus que ele demonstrasse a natureza de suas pretensões, a fim de mostrar o efeito de suas propostas mudanças na lei divina. A sua própria obra o deve condenar. Satanás pretendera desde o princípio que não estava em rebelião. O Universo todo deve ver o enganador desmascarado. (Ellen G. White, Patriarcas e profetas, p. 15-16).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 8 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Espírito de oposição à reprovação.

Lições da Bíblia.

“O espírito de oposição à reprovação, que levou à perseguição e aprisionamento de Jeremias, existe hoje. Muitos recusam atender a repetidas advertências, preferindo dar ouvidos a falsos mestres que lisonjeiam sua vaidade e revelam suas más obras. No dia da tribulação tais pessoas não terão refúgio certo, nem auxílio do Céu. Os servos escolhidos de Deus devem enfrentar com coragem e paciência as provas e sofrimentos que sobre eles recaem na forma de acusações, desprezo, deturpações. Devem eles continuar a desempenhar fielmente a obra que Deus lhes deu a fazer, sempre lembrando que os profetas do passado e o Salvador da humanidade e Seus apóstolos também suportaram abusos e perseguições por amor da Palavra.

Era propósito de Deus que Jeoaquim atendesse aos conselhos de Jeremias, e ganhasse o favor de Nabucodonosor, livrando-se de muitos pesares. O jovem rei havia jurado obediência ao rei de Babilônia. Tivesse ele permanecido fiel a sua promessa, e teria conquistado o respeito dos pagãos, e isto teria levado a preciosas oportunidades para a conversão de almas.

Desdenhando os privilégios fora do comum que lhe eram outorgados, o rei de Judá deliberadamente seguiu o caminho de sua própria escolha. Violou sua palavra de honra ao rei de Babilônia, e rebelou-se. Isto o levou, como também ao seu reino, a um caminho apertado. Contra ele foram enviadas "as tropas dos caldeus, e as tropas dos siros, e as tropas dos moabitas, e as tropas dos filhos de Amom" (II Reis 24:2), e ele foi impotente para livrar a terra de invasão desses piratas. Dentro de poucos anos ele encerrou seu desastroso reinado em ignomínia, rejeitado do Céu, malquisto por seu povo e desprezado pelos senhores de Babilônia cuja confiança ele traíra – e tudo isto como resultado de seu erro fatal de virar as costas aos propósitos de Deus como revelados por meio de Seu escolhido mensageiro.” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 437-438)

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sexta-feira 24 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A revolta de Absalão.

Lições da Bíblia.

“Segundo Samuel 15–18 conta a triste história de Absalão, o filho de Davi que se rebelou contra o governo de seu pai. Em determinada ocasião, o exército de Absalão marchava sobre Jerusalém. Isso deve ter sido um pesadelo para Abiatar. Davi decidiu fugir para não transformar Jerusalém em um campo de batalha e provocar um banho de sangue. Todos os seguidores fiéis de Davi se prepararam para fugir com ele. Abiatar deve ter se lembrado de sua fuga após o massacre de sua família e aldeia pelo rei Saul. Ele se preparou para partir com Davi.”

Então, veio um mensageiro a Davi, dizendo: Todo o povo de Israel segue decididamente a Absalão. Disse, pois, Davi a todos os seus homens que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos, e fujamos, porque não poderemos salvar-nos de Absalão. Dai-vos pressa a sair, para que não nos alcance de súbito, lance sobre nós algum mal e fira a cidade a fio de espada. Então, os homens do rei lhe disseram: Eis aqui os teus servos, para tudo quanto determinar o rei, nosso senhor. […] Eis que Abiatar subiu, e também Zadoque, e com este todos os levitas que levavam a arca da Aliança de Deus; puseram ali a arca de Deus, até que todo o povo acabou de sair da cidade. Então, disse o rei a Zadoque: Torna a levar a arca de Deus à cidade. Se achar eu graça aos olhos do SENHOR, ele me fará voltar para lá e me deixará ver assim a arca como a sua habitação. Se ele, porém, disser: Não tenho prazer em ti, eis-me aqui; faça de mim como melhor lhe parecer. Disse mais o rei a Zadoque, o sacerdote: Ó vidente, tu e Abiatar, voltai em paz para a cidade, e convosco também vossos dois filhos, Aimaás, teu filho, e Jônatas, filho de Abiatar. Olhai que me demorarei nos vaus do deserto até que me venham informações vossas. Zadoque, pois, e Abiatar levaram a arca de Deus para Jerusalém e lá ficaram.” (2 Sam. 15:13-29)

“Levando a arca de Deus, Abiatar e outros sacerdotes se preparavam para deixar a cidade, mas Davi pediu que a arca ficasse. Davi aprendera que o ato de levar o símbolo da presença de Deus não significava necessariamente que Deus estaria com ele. O uso de uma cruz, a exibição de um slogan religioso ou o respeito a um conjunto de regras não garante a presença nem a misericórdia de Deus. O Senhor não pode ser manipulado. A arca deveria ficar no lugar a que pertencia. Deixando para trás a arca, Davi também mostrava fé. Ele acreditava que Deus o salvaria e o faria retornar a Jerusalém, uma vez mais.”

“A arca de Deus foi deixada, e Abiatar ofereceu sacrifícios (2Sm 15:24) até que todos deixaram a cidade. Nesse momento particular, os sacerdotes Abiatar e Zadoque se tornaram intercessores em favor de Davi e seu povo.”

“Em nosso próprio contexto, igualmente, nem sempre as coisas são o que parecem. Muito coração dolorido se esconde atrás de um sorriso. Como seguidores de Cristo, somos chamados para ser Seus representantes. Somos as mãos de Deus para alcançar os que nos rodeiam. Devemos estar alertas e sensíveis a fim de enxergar além das aparências e ver as pessoas e situações como realmente são, e devemos estar dispostos a nos sacrificar para ajudar.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – terça-feira, 09 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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