A ascensão de José ao poder

Lições da Bíblia1

Para José, os sonhos de Faraó revelavam o que Deus estava prestes a fazer na terra (Gn 41:28). José, no entanto, não pediu a Faraó que acreditasse no seu Deus. Em vez disso, a resposta imediata de José foi a ação. Ele propôs um programa econômico. A parte econômica do discurso de José foi mantida por Faraó, que estava interessado nessa estratégia que salvaria o Egito quando se cumprisse o significado espiritual do sonho dado por Deus.

Leia Gênesis 41:37–57. Qual é o lugar de Deus no êxito de José?

Gênesis 41:37–57 (ARA)2: 37 O conselho foi agradável a Faraó e a todos os seus oficiais. 38 Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus? 39 Depois, disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu. 40 Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu. 41 Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito. 42 Então, tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro. 43 E fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Inclinai-vos! Desse modo, o constituiu sobre toda a terra do Egito. 44 Disse ainda Faraó a José: Eu sou Faraó, contudo sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito. 45 E a José chamou Faraó de Zafenate-Paneia e lhe deu por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e percorreu José toda a terra do Egito. 46 Era José da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito, e andou por toda a terra do Egito. 47 Nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente. 48 E ajuntou José todo o mantimento que houve na terra do Egito durante os sete anos e o guardou nas cidades; o mantimento do campo ao redor de cada cidade foi guardado na mesma cidade. 49 Assim, ajuntou José muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque ia além das medidas. 50 Antes de chegar a fome, nasceram dois filhos a José, os quais lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 51 José ao primogênito chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda a casa de meu pai. 52 Ao segundo, chamou-lhe Efraim, pois disse: Deus me fez próspero na terra da minha aflição. 53 Passados os sete anos de abundância, que houve na terra do Egito, 54 começaram a vir os sete anos de fome, como José havia predito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão. 55 Sentindo toda a terra do Egito a fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó dizia a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei. 56 Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José todos os celeiros e vendia aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito. 57 E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porque a fome prevaleceu em todo o mundo.”

Faraó indicou José para assumir o comando não apenas porque tivesse interpretado corretamente seus sonhos e revelado o futuro problema da terra, mas porque tinha uma solução para esse problema, porque seu “conselho agradou a Faraó” (Gn 41:37), opinião também compartilhada pelos servos do regente. A escolha de Faraó parece ter sido mais pragmática do que religiosa. E ainda, ele reconheceu que a presença do “Espírito de Deus” (Gn 41:38) estava em José, que foi qualificado como “ajuizado e sábio” (Gn 41:39), expressão que caracteriza a sabedoria que Deus dá (ver Gn 41:33 [“33 Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito.”]; compare com 1Rs 3:12 [“eis que faço segundo as tuas palavras: dou-te coração sábio e inteligente, de maneira que antes de ti não houve teu igual, nem depois de ti o haverá.”]).

Todos os detalhes relatados no texto bíblico se encaixam na situação histórica do Egito naquela época. Politicamente, o fato de Faraó ter nomeado José como vizir (governador) não era incomum no antigo Egito, onde se atestaram casos semelhantes.

Os sete anos seguintes foram de abundância de tal forma que a produção de grãos se estendeu “além das medidas” (Gn 41:49), sinal de providência sobrenatural. A comparação “como a areia do mar” (Gn 41:49) revela que essa era a bênção de Deus (Gn 22:17). José refletiu pessoalmente essa bênção em sua fecundidade, uma coincidência que evidenciou a presença de Deus por trás dos dois fenômenos. Os nomes dos filhos de José mostravam a providência divina na sua vida, que transformou a memória da dor em alegria (Manassés) e a antiga aflição em benção (Efraim). Que exemplo poderoso de como Deus transformou algo ruim em algo muito bom!

Domingo, 12 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O próximo poder

Lições da Bíblia

“5. Leia Daniel 11:29-39. O que é esse poder que surge depois de Roma pagã? Assinale a alternativa correta:”1

Daniel 11:29-39 (ARA)2: “29 No tempo determinado, tornará a avançar contra o Sul; mas não será nesta última vez como foi na primeira, 30 porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; voltará, e se indignará contra a santa aliança, e fará o que lhe aprouver; e, tendo voltado, atenderá aos que tiverem desamparado a santa aliança. 31 Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora. 32 Aos violadores da aliança, ele, com lisonjas, perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo. 33 Os sábios entre o povo ensinarão a muitos; todavia, cairão pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo roubo, por algum tempo. 34 Ao caírem eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas. 35 Alguns dos sábios cairão para serem provados, purificados e embranquecidos, até ao tempo do fim, porque se dará ainda no tempo determinado. 36 Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito. 37 Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. 38 Mas, em lugar dos deuses, honrará o deus das fortalezas; a um deus que seus pais não conheceram, honrará com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis. 39 Com o auxílio de um deus estranho, agirá contra as poderosas fortalezas, e aos que o reconhecerem, multiplicar-lhes-á a honra, e fá-los-á reinar sobre muitos, e lhes repartirá a terra por prêmio.”

A. (   ) Roma papal.
B. (   ) Islamismo.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“Daniel 11:29-39 se refere a um novo sistema de poder. Embora esse sistema esteja em continuidade com o Império Romano pagão e tenha herdado algumas características de seu antecessor, parece ser diferente em alguns aspectos. O texto bíblico afirma: ‘Não será nesta última vez como foi na primeira’ (Dn 11:29). Ao examinarmos com mais profundidade, descobrimos que ele atua como um poder religioso, mirando seu ataque principalmente em Deus e em Seu povo. Vejamos algumas ações perpetradas por esse rei.”

“Primeiro, ele se indignaria ‘contra a santa aliança’ (Dn 11:30). Essa deve ser uma referência à aliança divina de salvação, à qual esse rei se opõe.”1

“Em segundo lugar, esse rei produziria forças que profanariam o santuário […] e tirariam ‘o sacrifício diário’ (Dn 11:31). Observamos em Daniel 8 que o chifre pequeno derrubou o fundamento do ‘santuário’ de Deus e ‘tirou o sacrifício diário’ (Dn 8:11). Isso deve ser entendido como um ataque espiritual contra o ministério de Cristo no santuário celestial.”1

“Em terceiro lugar, como consequência de seu ataque ao santuário, esse poder estabelece a ‘abominação desoladora’ no templo de Deus (Dn 11:31). A expressão paralela, ‘transgressão assoladora’, aponta para os atos de apostasia e rebelião cometidos pelo chifre pequeno (Dn 8:13).”1

“Em quarto lugar, esse poder persegue o povo de Deus: ‘Alguns dos sábios cairão para serem provados, purificados e embranquecidos, até ao tempo do fim’ (Dn 11:35). Isso nos lembra do chifre pequeno, que lançou por terra uma parte do exército e das estrelas e os pisou (Dn 8:10; compare com Dn 7:25).”1

“Em quinto lugar, esse rei se levantaria e se engrandeceria ‘sobre todo deus; contra o Deus dos deuses [falaria] coisas incríveis’ (Dn 11:36). Foi previsto também que o chifre pequeno falaria ‘com insolência’ (Dn 7:8), até mesmo contra Deus (Dn 7:25).”1

“Outras semelhanças poderiam ser mencionadas, mas, considerando o que lemos em Daniel 7 e Daniel 8, quem é esse poder? Por que é tão importante que, apesar das pressões sociais, permaneçamos firmes em nossa identificação dele?”1

Que hábito saudável você irá incorporar à sua vida neste ano?

Quarta-feira, 18 de março de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Daniel. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 499, jan. fev. mar. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Coragem e poder

Lições da Bíblia

“3. Leia Neemias 4:7-23. De que maneiras Neemias demonstrou coragem? O que lhe deu essa ousadia? Assinale a alternativa correta:”1

Neemias (4:7-23 ARA)2: “Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, os arábios, os amonitas e os asdoditas que a reparação dos muros de Jerusalém ia avante e que já se começavam a fechar-lhe as brechas, ficaram sobremodo irados. 8 Ajuntaram-se todos de comum acordo para virem atacar Jerusalém e suscitar confusão ali.Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite. 10 Então, disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e os escombros são muitos; de maneira que não podemos edificar o muro. 11 Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra. 12 Quando os judeus que habitavam na vizinhança deles, dez vezes, nos disseram: De todos os lugares onde moram, subirão contra nós, 13 então, pus o povo, por famílias, nos lugares baixos e abertos, por detrás do muro, com as suas espadas, e as suas lanças, e os seus arcos; 14 inspecionei, dispus-me e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa. 15 E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos e que Deus tinha frustrado o desígnio deles, voltamos todos nós ao muro, cada um à sua obra. 16 Daquele dia em diante, metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade empunhava lanças, escudos, arcos e couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá; 17 os carregadores, que por si mesmos tomavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a arma. 18 Os edificadores, cada um trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam; o que tocava a trombeta estava junto de mim. 19 Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos no muro mui separados, longe uns dos outros. 20 No lugar em que ouvirdes o som da trombeta, para ali acorrei a ter conosco; o nosso Deus pelejará por nós. 21 Assim trabalhávamos na obra; e metade empunhava as lanças desde o raiar do dia até ao sair das estrelas. 22 Também nesse mesmo tempo disse eu ao povo: Cada um com o seu moço fique em Jerusalém, para que de noite nos sirvam de guarda e de dia trabalhem. 23 Nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um se deitava com as armas à sua direita.

A. (   ) Mandou o povo lutar e ficou escondido em sua casa.
B. (   ) Pôs os construtores para vigiar e ficou com eles. Deus o encorajava.

Resposta sugestiva: Alternativa B.

“Neemias lutou contra inimigos que tentavam intimidar os judeus. Ele reagiu tomando a iniciativa de preparar o povo para lutar. O servo de Deus não disse apenas ‘tudo bem, Deus, você faz tudo’. Em vez disso, ele levou o povo a fazer a sua parte. Os judeus pegaram espadas e outras armas enquanto trabalhavam para construir o muro. Sob a liderança de Neemias, eles não se acovardaram, mas ousadamente pegaram em armas para se defender. O governador encorajou-os, acreditou neles, trabalhou com eles e lhes deu a responsabilidade de agir. Ele os capacitou a fazer a obra à medida que delegava e atribuía tarefas. No entanto, Neemias não disse ao povo o que devia fazer e depois se escondeu em seu aposento. Em vez disso, ele ficou ao lado deles e fez o trabalho duro que precisava ser feito.”1

“Em certas ocasiões, o Senhor mandou o povo ficar parado e observar enquanto Ele batalhava; mas há outros exemplos em que disse: ‘Prepare-se para agir, e Eu lhe darei a vitória’. Devemos fazer a nossa parte se quisermos ver a libertação e as bênçãos divinas.”1

“Na firme devoção de Neemias à obra divina e em sua confiança igualmente firme em Deus está a razão da derrota dos seus inimigos em ­atraí-lo ao seu poder. A pessoa indolente facilmente cai presa da tentação; mas na vida que tem nobre alvo, absorvente propósito, o mal encontra pouco terreno. A fé de quem está constantemente avançando não se debilita; pois acima, embaixo e além, ele reconhece o Infinito Amor promovendo todas as coisas para a realização do Seu bom propósito. Os verdadeiros servos de Deus trabalham com determinação que não falhará, porque estão na constante dependência do trono da graça” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 660).1

“No fim, a coragem de Neemias veio da compreensão que ele tinha da realidade e do poder de Deus, e sua fé norteou suas ações.”1

“Embora o contexto seja diferente, como a postura de Neemias reflete estas palavras de Tiago: ‘Alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé’ (Tg 2:18)?”1

Terça-feira, 24 de dezembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

“Podemos”

Lições da Bíblia

“Para apreciar verdadeiramente a história de hoje sobre Tiago e João (e a mãe deles), narrada em Mateus 20:20-27, leia primeiro Lucas 9:51-56. Esse evento ocorreu quando Jesus e Seus discípulos partiram para Jerusalém, somente alguns dias antes de Tiago e João perguntarem se podiam se assentar à direita e à esquerda de Jesus no reino.”1

6. Leia Mateus 20:20-27. O que Lucas 9:51-56 nos diz sobre Tiago e João? Eles estavam ou não prontos para se assentarem à direita e à esquerda de Jesus no reino?1

“51 E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém 52 e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada. 53 Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém. 54 Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir? 55 Jesus, porém, voltando-se os repreendeu [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois]. 56 [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.] E seguiram para outra aldeia.” (Lucas 9:51-56 ARA)2.

“20 Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. 21 Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. 22 Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. 23 Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. 24 Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. 25 Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. 26 Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; 27 e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo;” (Mateus 20:20-27 ARA)2.

Em vez de pedirem um lugar à direita e à esquerda da cruz, Tiago e João queriam um lugar à direita e à esquerda do trono. Eles não estavam preparados para o trono, pois queriam poder para dominar e até destruir pessoas. Deus não promete a ninguém um lugar no trono, mas uma recompensa igual para todos: vida eterna em Seu reino. Em lugar do trono, Deus oferece o poder do serviço abnegado.1

“Tiago e João, os ‘filhos do trovão’, evidentemente ainda estavam mais preocupados com seu próprio futuro do que com a salvação dos que estavam ao seu redor, mesmo depois de terem sido enviados para evangelizar as regiões vizinhas. A seu próprio modo, essa história é um pouco parecida com a que examinamos ontem, a respeito da pergunta de Pedro quanto ao que eles ganhariam seguindo Jesus.”1

“Examine cuidadosamente a resposta de Jesus neste caso: ‘Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que Eu hei de beber e ser batizados com o batismo com que Eu sou batizado?’ (Mt 20:22, ARC). Em outras palavras, identificar-se com a glória futura de Jesus significa, primeiro, identificar-se com Seu sofrimento e morte, algo que eles não tinham previsto e para o qual não estavam prontos. O fato de que responderam imediatamente: ‘Podemos’ (Mt 10:22) mostra que eles não sabiam a respeito do que Ele os estava advertindo. Com o tempo, porém, ficariam sabendo.”1

“É apresentado aqui um contraste interessante, sobre o qual nós mesmos precisamos pensar. Como vimos na lição de ontem, foram-nos prometidas coisas maravilhosas, e até mesmo a ‘vida eterna’ (Mt 19:29), se seguirmos Jesus. Ao mesmo tempo, também, a Bíblia deixa claro que, neste mundo, seguir Jesus tem um custo, e às vezes ele é alto. O próprio Jesus, mais tarde, contou a Pedro que ele iria sofrer a morte de mártir (verJo 21:18, 19). Ao longo da História, e mesmo hoje em dia, muitos crentes têm pago um alto preço por seguir Jesus. Na verdade, talvez fosse sábio nos perguntarmos se não há algo errado com nossa caminhada cristã caso não estejamos pagando um preço alto por seguir ao Senhor. Porém, qualquer que seja o preço, ainda é muito barato.”1

“O que o fato de seguir a Cristo lhe tem custado? Pense nas implicações de sua resposta.”1

Quinta-feira, 26 de maio de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Exercendo autoridade – “[…] Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mateus 28:18-19 RA)

Lições da Bíblia.

“3. Compare as seguintes passagens: Marcos 6:7-13; Mateus 16:14-19; 18:17-20; 28:18-20; João 20:21-23. Que tipo de autoridade os discípulos de Jesus possuíam? O que isso significa para nós hoje?”1 “Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos. Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro; que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas. E recomendou-lhes: Quando entrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar. Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles. Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse; expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo.” (Marcos 6:7-13 RA)2; “E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.” (Mateus 16:14-19 RA)2; “E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mateus 18:17-20 RA)2; “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:18-20 RA)2; “Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos.” (João 20:21-23 RA)2. Possuíam a autoridade dada por Jesus, em seu nome, mediante a atuação do espírito Santo, seus discípulos expulsariam demônios, curariam os enfermos e anunciariam o evangelho com poder. E por meio desse poder as pessoas seriam ligadas ou desligadas do reino de Deus.

"Pedro expressara a verdade que é o fundamento da fé da igreja, e Jesus o honrou então como o representante do inteiro corpo de crentes. Disse: ‘Eu te darei as chaves do reino dos Céus e tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus’ (Mt 16:19, RC).”1

"‘As chaves do reino dos Céus’ são as palavras de Cristo. Todas as palavras da Santa Escritura são dEle e acham-se aqui incluídas. Essas palavras têm poder para abrir e fechar os Céus. Declaram as condições com base nas quais os homens são recebidos ou rejeitados. Assim, a obra dos que pregam a Palavra de Deus é um cheiro de vida para vida ou de morte para morte. Sua missão acha-se repleta de resultados eternos"3

“Cristo comissiona Seus discípulos assim como o Pai O comissionou. Por meio do Espírito, o Pai investiu Cristo com poder divino. Por meio do Espírito, Jesus também investe Seus discípulos com poder divino proporcional às suas atribuições terrenas. Nenhum seguidor de Jesus devia temer que Ele os tivesse enganado. Cada habilidade, talento, capacidade e força necessária foram supridos.”1

“Às vezes, a liderança humana falha em reconhecer os princípios envolvidos. Sempre que os líderes atribuem tarefas sem conceder poder correspondente, o fracasso pode ser previsto. Frequentemente, a insegurança dos líderes se manifesta por meio de comportamentos controladores que reprimem os pensamentos, a criatividade ordenada por Deus e a individualidade dos outros. Assim restringido, o discípulo não consegue ser eficiente. Tal comportamento seria comparável a um maestro que tenta tocar todos os instrumentos simultaneamente, em vez de reger a sinfonia.”1

“O exemplo de Jesus diz muito aqui. Se alguém já possuiu o direito de reter a autoridade e ditar comportamentos, esse certamente foi Cristo. Mas Ele fez o contrário: investiu outros com autoridade, encarregou-os de uma missão longe de Sua presença, onde Sua única influência seria Suas instruções e exemplo, e os enviou para ministrar e testemunhar.”1

Terça-feira, 18 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 149

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 413-414

O poder prometido

Lições da Bíblia.

“1. A grande comissão de Cristo em Mateus 28:18-20 é acompanhada por uma grande promessa. Qual é essa promessa, o que significa na prática e como podemos obter conforto nela? Por que ela é tão importante para nós?” “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:18-20 RA). “Jesus estará conosco até a consumação dos séculos, por meio do Espírito, que nos consola e capacita para cumprir a missão de pregar o evangelho ao mundo.”

“Os discípulos pregaram não em sua força, mas na força de Cristo. De acordo com Paulo, o evangelho foi pregado a toda criatura debaixo do céu em apenas alguns anos (Cl 1:23). Embora alguns possam questionar o significado preciso das palavras de Paulo, é inegável que o evangelho causou forte impacto sobre a sociedade do primeiro século. Ele mudou o mundo. Cristo prometeu aos Seus discípulos que iria ‘[enviar…] a promessa de [Seu] Pai’ e eles receberiam poder do alto (Lc 24:49). O Salvador acrescentou: ‘Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra’ (At 1: 8).”

Não importa a dificuldade da tarefa, as promessas de Deus são certas. A declaração de Jesus de que ‘este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim’ (Mt 24:14, RC), é uma promessa. A proclamação do evangelho ao mundo inteiro pode parecer impossível, mas o poder de Deus vai superar todos os obstáculos. Cada pessoa na Terra terá uma oportunidade razoável de ouvir e compreender a mensagem do amor e verdade de Deus antes da vinda de nosso Senhor (Ap 18:1).

“Vi anjos, no Céu, indo apressadamente de um lado para outro, descendo à Terra, e ascendendo de novo ao Céu, preparando-se para a realização de algum acontecimento importante. Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim de unir sua voz com a do terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram comunicados ao anjo e, descendo ele, a Terra foi iluminada com sua glória. A luz que acompanhava este anjo penetrou por toda parte” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 277).

“Deus concluirá Sua obra. Ele derramará Seu Espírito em grande poder e realizará o que parece impossível de acordo com todo o planejamento humano.”

“De que maneira você pode ser uma testemunha mais eficiente para o Senhor? Isto é, o que você pode fazer para ajudar a ver o cumprimento de Mateus 24:14?”

Domingo, 22 de setembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O olhar penetrante de Jesus.

Lições da Bíblia

“Grande era o número de sacrifícios oferecidos por ocasião da Páscoa, e avultadas as vendas no templo. A consequente confusão dava a ideia de uma ruidosa feira de gado, e não do sagrado templo de Deus. Ali se podiam ouvir ásperos ajustes de compras, o mugir do gado, o balir de ovelhas, o arrulho de pombos, de mistura com o tinir de moedas e violentas discussões. Tão grande era a confusão, que os sacerdotes eram perturbados, e as palavras dirigidas ao Altíssimo, afogadas pelo tumulto que invadia o templo. […] Ao penetrar Jesus no templo, abrangeu toda a cena. Viu as desonestas transações. Viu a aflição do pobre, que julgava que, sem derramar sangue, não havia perdão para seus pecados. Viu o pátio exterior do Seu templo convertido em lugar de comércio profano. O sagrado recinto transformara-se em vasta praça de câmbio. […] Enquanto ali, de pé, nos degraus do pátio do templo, Cristo abrangeu com penetrante visão, a cena que estava perante Ele. Seu olhar profético penetra o futuro, e vê, não somente anos, mas séculos e gerações. Vê como sacerdotes e principais despojam o necessitado de seu direito, e proíbem que o evangelho seja pregado ao pobre. Vê como o amor de Deus seria ocultado aos pecadores, e os homens fariam de Sua graça mercadoria. Ao contemplar a cena, exprimem-se-Lhe na fisionomia indignação, autoridade e poder. A atenção do povo é para Ele atraída. Voltam-se para Ele os olhares dos que se acham empenhados no profano comércio. Não podem dEle despregar os olhos. Sentem-se que esse Homem lhes lê os mais íntimos pensamentos, e lhes descobre os ocultos motivos. Alguns tentam esconder o rosto, como se suas más ações lhes estivessem escritas no semblante, para serem perscrutadas por aqueles olhos penetrantes.” (Ellen G. White, O desejado de todas as nações, p. 156-158).

“Como você descreveria as emoções de Jesus, expressas na passagem acima? Que lições podemos aprender sobre o bem que podem trazer as emoções, se forem corretamente direcionadas?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sexta-feira 31 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Joabe: O fraco valente de Davi.

Lições da Bíblia.

“Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações” (Provérbios 21:2).

“Joabe serviu ao rei Davi como general por muitos anos e, às vezes, lhe dava bons conselhos. No entanto, tomando a vingança em suas próprias mãos e agindo com ciúmes a ponto de cometer homicídio, Joabe finalmente trouxe a espada sobre si mesmo. A menos que submetamos o coração à verdade como é em Jesus, nos tornaremos vítimas das maquinações pecaminosas do coração humano.”

“A história de Joabe fala de política de poder, intriga, lealdades equivocadas, ciúmes e teimosia. No tempo de Joabe, a sobrevivência não era garantida por uma administração central forte e um plano abrangente de aposentadoria. Os fortes sobreviviam; os fracos logo desapareciam. Foi durante o tempo de Joabe como valente e vigia de Davi que Israel se tornou verdadeiramente uma nação. Depois das animosidades entre os clãs e rivalidades tribais que caracterizaram o período dos juízes, foi a figura do rei (começando com Saul e, mais tarde, em grau muito mais forte, com Davi e Salomão) que uniu Israel, embora a Bíblia deixe claro que os séculos de pensamento como clã não se encerre em trinta ou quarenta anos. A vida de Joabe, descrita na Bíblia, foi desfigurada por guerras, intrigas e até genocídio.”

“Embora possamos não estar envolvidos no tipo de coisas com que Joabe se envolvia, podemos enfrentar alguns maus traços de nosso próprio caráter quando examinamos sua história. É aqui, pelo exemplo negativo de Joabe – o fraco valente de Davi – que podemos identificar algumas de nossas falhas de caráter e buscar a única solução para elas: Jesus.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sábado, 13 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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