Ninrode e Nínive

Lições da Bíblia1:

O Éden era o lar ideal. Depois que o pecado entrou no mundo, Deus não teve escolha a não ser separar a humanidade do jardim e da árvore da vida, pelo menos por enquanto.

Fora do jardim, os seres humanos foram obrigados a trabalhar para garantir sua existência. A vida se tornou difícil; temos que viver com a dor e com o suor do nosso rosto (Gn 3:16-19). Nossos primeiros pais confiaram que o Rei legítimo forneceria um caminho de volta para o jardim, e levavam sacrifícios aos portões do Éden, aguardando fielmente a redenção que Deus, desde o início, ofereceu ao mundo caído.

“O jardim do Éden permaneceu na Terra muito depois que o homem fora expulso de seus agradáveis caminhos (Gn 4:16). […] Adão e seus filhos iam ali [à porta do paraíso] para adorar a Deus. Ali renovaram seus votos de obediência àquela lei cuja transgressão os havia banido do Éden. Quando a onda de iniquidade se propagou pelo mundo e a impiedade dos homens determinou sua destruição por meio do dilúvio, a mão que plantara o Éden o retirou da Terra. No entanto, na restauração final de todas as coisas, quando houver ‘novo céu e nova Terra’ (Ap 21:1), ele será restabelecido, mais gloriosamente adornado do que no princípio” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 38).

Alguns procuraram “soluções” humanas para esses problemas. Então surgiram as cidades-estados, uma tentativa de tornar a vida mais fácil, e talvez conquistar o que havia sido perdido no Éden.

1. Em Gênesis 10:1-12, vemos a origem de poderes que se destacariam no restante da Bíblia, incluindo Nínive e Babilônia. Pelo que sabemos da história dessas cidades, o que concluímos dessa passagem?

Gênesis 10:1-12 (NAA)2: 1 São estas as gerações de Sem, Cam e Jafé, os filhos de Noé. A eles nasceram filhos depois do dilúvio. 2 Os filhos de Jafé foram: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras. 3 Os filhos de Gomer foram: Asquenaz, Rifate e Togarma. 4 Os filhos de Javã foram: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim. 5 Estes repartiram entre si as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, em suas nações. 6 Os filhos de Cam foram: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. 7 Os filhos de Cuxe foram: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sabá e Dedã. 8 Cuxe gerou Ninrode, que começou a ser poderoso na terra. 9 Foi valente caçador diante do Senhor. Daí dizer-se: “Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor.” 10 O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar. 11 Daquela terra ele foi para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá. 12 E, entre Nínive e Calá, a grande cidade de Resém. 13 Mizraim gerou Ludim, Anamim, Leabim, Naftuim, 14 Patrusim, Casluim (de quem descendem os filisteus) e Caftorim.

Alguns concluíram que Ninrode era um herói nobre, parecido com os conquistadores das mitologias pagãs. No entanto, a expressão “valente caçador diante do Senhor” (Gn 10:9) não é um elogio. Ninrode era poderoso aos seus próprios olhos, e estava “diante do Senhor” no sentido de que O desafiava. Gênesis 10 descreve o aumento da rebelião contra Deus, o que existirá até que o mal seja eliminado.

A rebelião é mais sutil do que percebemos. Como evitar essa característica humana?

Domingo, 20 de abril de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Alusões, imagens e símbolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 520, abr. maio. jun. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Missão cumprida

Lições da Bíblia1

Comparada a qualquer cidade em Israel, Nínive era enorme. “Ora, Nínive era uma cidade muito importante diante de Deus; eram necessários três dias para percorrê-la” (Jn 3:3).

3. Leia Jonas 3:1-10. Qual foi a resposta daquela cidade perversa? Quais lições podemos extrair dessa história em nossa tentativa de testemunhar aos outros?

Jonas 3:1-10 (ARA)2: “1 Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas, dizendo: 2 Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela a mensagem que eu te digo. 3 Levantou-se, pois, Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor. Ora, Nínive era cidade mui importante diante de Deus e de três dias para percorrê-la. 4 Começou Jonas a percorrer a cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. 5 Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor. Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza.E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água; mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 9 Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? 10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.

Enquanto caminhava pela cidade, Jonas proclamou a mensagem de Deus: “Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída” (Jn 3:4). A mensagem foi ao ponto. Embora os detalhes não tenham sido apresentados, fica claro que a mensagem caiu em ouvidos receptivos e que o povo de Nínive, de maneira coletiva, acreditou nas palavras de advertência de Jonas.

De maneira típica do Oriente Próximo, o rei de Nínive proclamou um decreto para demonstrar mudança no coração. Todos, inclusive os animais, precisariam jejuar e lamentar. O rei desceu de seu trono e sentou-se sobre cinzas, um ato simbólico muito importante.

4. Quais elementos estavam envolvidos no discurso do rei, que mostra sua compreensão do verdadeiro arrependimento? Jn 3:6-9; Jr 25:5; Ez 14:6; Ap 2:5

Jn 3:6-9 (ARA)2: “6 Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza.E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água;mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 9 Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?”

Jr 25:5 (ARA)2: “quando diziam: Convertei-vos agora, cada um do seu mau caminho e da maldade das suas ações, e habitai na terra que o Senhor vos deu e a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre.”

Ez 14:6 (ARA)2: “Portanto, dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Convertei-vos, e apartai-vos dos vossos ídolos, e dai as costas a todas as vossas abominações,

Ap 2:5 (ARA)2: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.”

O sermão foi curto, direto ao ponto, mas repleto de teologia correta sobre o arrependimento. Enquanto Jonas pregava, o Espírito Santo trabalhava no coração dos ninivitas.

Os ninivitas não haviam tido o privilégio dos israelitas de vivenciar todas as histórias da terna condução de Deus, e, ainda assim, eles responderam de maneira positiva. Disseram, com efeito, “que nos lancemos na misericórdia do Senhor, não em nossas próprias realizações! Confiemos totalmente em Sua bondade e graça”.

Estranhamente, Jonas, que tinha experimentado a graça de Deus, pensava que a graça fosse algo tão exclusivo que somente alguns podiam ter a oportunidade de depender dela e descansar nela.

Por que o arrependimento é tão essencial na experiência cristã? O que significa nos arrepender dos pecados, especialmente dos pecados que cometemos repetidamente?

Terça-feira, 14 de setembro de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Descanso em Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 505, jul. ago. set. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Jonas em Nínive

Lições da Bíblia

“1. Leia Jonas 3:4–4:6. Qual era o sério problema na atitude desse profeta?”1

“4 Começou Jonas a percorrer a cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. 5 Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor. 6 Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza. 7 E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água; 8 mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 9 Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? 10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez. […] 1 Com isso, desgostou-se Jonas extremamente e ficou irado. 2 E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. 3 Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. 4 E disse o SENHOR: É razoável essa tua ira? 5 Então, Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao oriente da mesma, e ali fez uma enramada, e repousou debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria à cidade. 6 Então, fez o SENHOR Deus nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu desconforto. Jonas, pois, se alegrou em extremo por causa da planta.” (Jonas 3:4–4:6 ARA)2.

Jonas não tinha misericórdia dos pecadores porque não se identificava com o caráter perdoador do Senhor. Quando Deus perdoou os ninivitas arrependidos, Jonas ficou indignado.1

“No capítulo 4 de Jonas, o profeta se assentou a leste da grande cidade de Nínive. Já havia proferido a mensagem de juízo que Deus lhe tinha dado. Agora ele refletia sobre sua viagem, sua relutância para ir a Nínive, sua tática de fuga, a insistência de Deus em colocá-lo de volta na missão, o episódio de três dias dentro do peixe e a longa viagem desde a costa até o interior do país. E para quê? Para que Deus voltasse atrás e demonstrasse graça para com essas pessoas desprezíveis? As pessoas haviam se arrependido, mas Jonas se sentia traído, desonrado e usado. Sua esperança tinha sido que a destruição dessa cidade pagã de 120 mil habitantes mostrasse a preferência de Deus por Seu povo escolhido e vindicasse o ódio de Jonas pelos ninivitas.”1

“2. Leia Lucas 19:38-42. Que acontecimento é descrito nessa passagem? Qual foi a atitude de Jesus para com a cidade de Jerusalém?”1

“38 dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas! 39 Ora, alguns dos fariseus lhe disseram em meio à multidão: Mestre, repreende os teus discípulos! 40 Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão. 41 Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou 42 e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.” (Lucas 19:38-42 ARA)2.

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Muitos aclamaram Jesus, enquanto os fariseus e outras muitas pessoas O rejeitaram. Jesus chorou por causa da cegueira espiritual da cidade e das consequências futuras de sua rebeldia.1

“Oitocentos anos depois de Jonas, Jesus montou sobre um jumentinho e subiu a encosta de uma colina da qual se avista Jerusalém. Foram ouvidas aclamações de louvor ao ‘Rei que vem em nome do Senhor’, juntamente com ecos de esperança que declararam: ‘Paz no Céu e glória nas maiores alturas’ (Lc 19:38). Em meio à entrada triunfal de Jesus, ao aproximar-Se da cidade, Ele parou e chorou, dizendo: ‘Se você compreendesse neste dia, sim, você também, o que traz a paz!’ (Lc 19:42, NVI).”1

“Note o contraste: Jonas obedeceu relutantemente à ordem de Deus, pouco se importando com o bem dos habitantes de Nínive. Jesus Se aproximou de Jerusalém com um fardo no coração: almejava que eles aceitassem a salvação que Ele oferecia a um custo tão alto.”1

“Duas cidades: Nínive e Jerusalém. Duas mensagens: a de Jonas e a de Jesus. A diferença é óbvia. Jesus exemplifica a atitude abnegada e solícita que deseja o bem das pessoas. Que possamos, pela graça de Deus, revelar essa mesma atitude de Jesus para com os perdidos!”1

“O egoísmo pode eliminar nossa preocupação e dedicação quanto à salvação dos outros. De que modo podemos ter a atitude correta?”1

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Domingo, 07 de agosto de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O papel da igreja na comunidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Jul. Ago. Set. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A geração de Nínive

Lições da Bíblia

“5. Leia Jonas 3. Que grande mensagem é encontrada nesse capítulo, à luz da obra de alcançar pessoas e do evangelismo?”1 “1 Veio a palavra do SENHOR, segunda vez, a Jonas, dizendo: 2 Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela a mensagem que eu te digo. 3 Levantou-se, pois, Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do SENHOR. Ora, Nínive era cidade mui importante diante de Deus e de três dias para percorrê-la. 4 Começou Jonas a percorrer a cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. 5 Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor. 6 Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza. 7 E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água; 8 mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 9 Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? 10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.” (Jonas 3 ARA). “Devemos ir até as pessoas e proclamar a elas a mensagem de Deus, que inclui tanto Suas promessas de misericórdia quanto Suas advertências de juízos.1

“‘Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela a mensagem que Eu te digo’ (Jn 3:1, 2). Dois verbos são importantes no texto. Primeiro, essa foi a segunda vez que Deus disse: ‘Vai!’ Deus não desiste. Ele concede aos falíveis seres humanos uma segunda chance. Aqui, novamente, temos o conceito de missão do Novo Testamento, que é a ideia de ir às nações, em vez de esperar que as nações venham até nós.”1

O outro verbo importante é: ‘Proclamar’. A proclamação sempre foi importante na Bíblia. Ela ainda é a maneira mais eficaz de propagar a mensagem do evangelho. Deus enfatizou para Jonas que ele devia proclamar ‘a mensagem que [Ele lhe disse]’. Isto é, a mensagem que proclamamos deve ser a de Deus, não a nossa própria, nem mesmo uma versão adaptada, modificada ou distorcida da Palavra de Deus.”

“A mensagem divina é geralmente constituída de ameaça e promessa, juízo e evangelho. Sua forte proclamação foi: ‘Daqui a quarenta dias Nínive será destruída’ (Jn 3:4, NVI). Isso era um juízo. Porém, havia também a promessa de esperança, de livramento, de salvação (deve ter havido, porque as pessoas atenderam à mensagem e foram salvas). Mesmo com o ‘evangelho eterno’ em seu âmago, Apocalipse 14:6-12 também adverte sobre o juízo. O evangelho e o juízo vão de mãos dadas: o evangelho nos oferece a maneira de Deus para evitar a condenação que o juízo traz legitimamente a todos nós.”1

“Nenhuma pregação do evangelho é totalmente eficaz a menos que esses elementos estejam presentes. É arriscada a atitude ‘politicamente correta’ que leva a uma amenização desses fortes elementos e a uma minimização das diferenças entre as religiões, ou mesmo entre as várias denominações cristãs. Embora, na missão, precisemos adaptar nossa apresentação às pessoas que estamos tentando alcançar (contextualização), nunca devemos fazê-lo em detrimento da mensagem que Deus nos deu para proclamar.”1

“Em Jonas 3:5-10, [‘5 Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor. 6 Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza. 7 E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água; 8 mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 9 Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? 10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.]2 o que aconteceu? Os ninivitas creram, agiram de acordo com sua crença, exerceram fé e foram salvos.”1

“Deus nos deu algumas promessas maravilhosas e também algumas ameaças severas. O que a história dos ninivitas nos ensina sobre a condicionalidade dessas promessas e ameaças?”1

Quarta-feira, 22 de julho de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Missionários. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 481, Jul. Ago. Set. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Missão vitoriosa

Lições da Bíblia.

“Depois de um livramento tão miraculoso, quando Deus o mandou pela segunda vez a pregar em Nínive, Jonas obedeceu imediatamente. Em sua pregação (‘Pela segunda vez, o SENHOR Deus disse a Jonas: —Apronte-se, vá à grande cidade de Nínive e anuncie ao povo de lá a mensagem que eu vou dar a você. Jonas se aprontou e foi a Nínive, como o SENHOR Deus havia ordenado. Nínive era tão grande, que uma pessoa levava três dias para atravessá-la a pé. Jonas entrou na cidade, andou um dia inteiro e então começou a anunciar: —Dentro de quarenta dias, Nínive será destruída!’ Jonas 3:1-4 NTLH), Jonas usou uma linguagem que lembrava a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19). Mas, no original hebraico, a palavra para ‘subverter’ ou ‘destruir’ (Gn 19:21, 29; Jn 3:4), usada na pregação de Jonas, também pode ter o significado de ‘mudar a direção’ ou ‘transformar’ (Êx 7:17, 20; 1Sm 10:6). A pregação da mensagem divina não foi em vão.”

“A maior conquista da carreira profética de Jonas foi o arrependimento da cidade de Nínive. Depois dos marinheiros, os ninivitas foram o segundo grupo de não hebreus do livro de Jonas a se voltar para Deus, e tudo por causa da interação com o imperfeito mensageiro do Senhor. Os resultados foram surpreendentes! Para se humilhar diante de Deus, o povo de Nínive vestiu roupas de panos de saco, colocou cinzas sobre a cabeça e jejuou. Todos esses foram sinais exteriores de tristeza e arrependimento.”

“4. Leia Mateus 12:39-41 e 2 Crônicas 36:15-17. O que esses versos nos ensinam sobre a importância do arrependimento?” “Jesus respondeu: —Como as pessoas de hoje são más e sem fé! Vocês estão me pedindo que faça um milagre, mas o milagre do profeta Jonas é o único sinal que lhes será dado. Porque assim como Jonas ficou três dias e três noites dentro de um grande peixe, assim também o Filho do Homem ficará três dias e três noites no fundo da terra. No Dia do Juízo o povo de Nínive vai se levantar e acusar vocês, pois eles se arrependeram dos seus pecados quando ouviram a pregação de Jonas. E eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Jonas.” (Mateus 12:39-41 NTLH), “O SENHOR, o Deus dos seus antepassados, continuou a avisá-los por meio dos seus profetas porque tinha pena do seu povo e do Templo, a sua casa. Mas eles riram desses mensageiros de Deus, rejeitaram as suas mensagens e zombaram deles. Finalmente, Deus ficou tão irado com o seu povo, que não houve mais remédio. Então Deus fez com que o rei da Babilônia marchasse com o seu exército contra eles. Ele matou os moços à espada, até mesmo no Templo, e não teve dó de ninguém, nem dos moços nem das moças, nem dos adultos nem dos velhinhos. Deus entregou todos nas mãos do rei da Babilônia.” (2 Crônicas 36:15-17 NTLH). “O milagre mais importante é o arrependimento. Por isso, muitos ninivitas serão salvos, ao contrário de muitos israelitas. O povo de Deus foi levado em cativeiro porque não se arrependeu de seus pecados.”

“A imagem de um poderoso monarca assírio se humilhando em cinzas diante de Deus é uma forte censura a muitos dos orgulhosos governantes e do povo de Israel, pelo menos os que rejeitaram persistentemente o chamado profético ao arrependimento. Por causa da ênfase do livro de Jonas na graça e no perdão de Deus, o povo judeu o lia todos os anos, no ponto culminante do Dia da Expiação, que celebrava o perdão de Deus para seus pecados.”

“Nosso Deus é um Deus de compaixão. Ele trata os transgressores da Sua lei com longanimidade e terna misericórdia. E ainda, em nossos dias, quando homens e mulheres têm tantas oportunidades de se familiarizar com a lei divina, revelada nas Sagradas Escrituras, o grande Governador do Universo não pode olhar com satisfação para as ímpias cidades, onde reina a violência e o crime. Se as pessoas dessas cidades se arrependessem, como fizeram os habitantes de Nínive, muito mais mensagens como a de Jonas seriam anunciadas” (Ellen G. White, The Advent Review e Sabbath Herald [A Revista do Advento e o Arauto do Sábado], 18 de outubro de 1906).

“Leia Jonas 3:5-10. O que esses versos revelam sobre a natureza do verdadeiro arrependimento? Como podemos aplicar esses mesmos princípios à nossa vida?” “Então os moradores de Nínive creram em Deus e resolveram que cada um devia jejuar. E todos, desde os mais importantes até os mais humildes, vestiram roupa feita de pano grosseiro a fim de mostrar que estavam arrependidos. Quando o rei de Nínive soube disso, levantou-se do trono, tirou o manto, vestiu uma roupa feita de pano grosseiro e sentou-se sobre cinzas. Mandou também anunciar ao povo da cidade o seguinte: ‘Esta é uma ordem do rei e dos seus ministros. Ninguém pode comer nada. Todas as pessoas e também os animais, o gado e as ovelhas estão proibidos de comer e beber. Que todas as pessoas e animais vistam roupas feitas de pano grosseiro! Que cada pessoa ore a Deus com fervor e abandone os seus maus caminhos e as suas maldades! Talvez assim Deus mude de idéia. Talvez o seu furor passe, e assim não morreremos!’ Deus viu o que eles fizeram e como abandonaram os seus maus caminhos. Então mudou de idéia e não castigou a cidade como tinha dito que faria.” (Jonas 3:5-10 NTLH)

Quarta-feira, 08 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF