Deus na natureza

Lições da Bíblia

“1. Leia Romanos 1:18-20. Que evidências da natureza revelam os atributos, o poder e a divindade do Criador?”1

“18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;” (Romanos 1:18-20 ARA)2.

“Que texto poderoso! A realidade e a existência de Deus são suficientemente reveladas por meio ‘das coisas criadas’ (NVI), isto é, por intermédio do mundo criado, de tal maneira que as pessoas serão indesculpáveis por sua incredulidade. Paulo diz que, tendo apenas o conhecimento da criação, os seres humanos podem saber o suficiente sobre a existência e a natureza de Deus, de modo que possam ser condenados justamente no dia do juízo.”1

“Sem dúvida, o mundo natural revela muito a respeito da existência de Deus. A ciência moderna também tem revelado detalhes sobre as maravilhas da criação que nossos antepassados não poderiam sequer começar a imaginar, mesmo há apenas 300 anos, muito menos há 3.000 anos. Há também uma ironia interessante aqui: quanto mais a ciência encontra complexidade na vida, menos provável se torna sua origem por meio do acaso, como é sugerido pela ciência. Um smartphone, por exemplo, que aparenta ter sido projetado e atua de maneira planejada, revela tanto por dentro quanto por fora um projeto e funciona somente por meio de um projeto, obviamente, é um aparelho planejado. O ser humano, que aparenta ter sido planejado e atua de acordo com um planejamento, revela tanto por dentro quanto por fora um projeto e funciona apenas mediante um projeto. No entanto, a ciência afirma que ele é somente um produto do simples acaso. Infelizmente muitas pessoas são levadas a crer nessas afirmações enganosas.”1

“2. Leia Jó 12:7-10. Como essa passagem reflete a ideia apresentada em Romanos 1:18-20? Marque a opção correta:”1

“7 Mas pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber. 8 Ou fala com a terra, e ela te instruirá; até os peixes do mar to contarão. 9 Qual entre todos estes não sabe que a mão do SENHOR fez isto? 10 Na sua mão está a alma de todo ser vivente e o espírito de todo o gênero humano.” (`Jó 12:7-10 ARA)2.

A. (   ) Jó afirma que Deus é soberano e por isso devemos crer que Ele criou todas as coisas.

B. (   ) Jó sugere que as criaturas nada têm a dizer sobre a criação.

C. (   ) Jó nega que a criação seja perfeita.

D. (   ) Jó afirma que todas as coisas, animais, aves, peixes e a própria Terra declaram que Deus é o Criador e que Ele mantém tudo.

Resposta: Alternativa D

“Nesse texto também podemos ver que a existência de Deus é vista no mundo criado. Embora a natureza não revele o pleno caráter de Deus, especialmente em seu estado decaído, ela certamente revela o Seu poder criador e igualmente aspectos de Sua bondade.”1

“Quais coisas na natureza lhe revelam de maneira especial o poder e a bondade de Deus? Você se sente fortalecido e animado com a mensagem que a natureza lhe traz?”1

Domingo, 16 de outubro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
__________________
1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Nota: As ofertas apresentadas em forma de anúncios junto de nossas publicações são de responsabilidade da plataforma de hospedagem deste blog. Isso ocorre por termos optado pela modalidade de hospedagem gratuita.

O domínio de Jesus sobre a natureza

Lições da Bíblia

“3. Leia Mateus 8:23-27, Marcos 4:35-41 e Lucas 8:22-25. Como a realidade do grande conflito é revelada nesses textos?”1 “23 Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. 24 E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia. 25 Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos! 26 Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. 27 E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mateus 8:23-27 ARA)2. “35 Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. 36 E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. 37 Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. 38 E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? 39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. 40 Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? 41 E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos 4:35-41 ARA)2. “22 Aconteceu que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia dos seus discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra margem do lago; e partiram. 23 Enquanto navegavam, ele adormeceu. E sobreveio uma tempestade de vento no lago, correndo eles o perigo de soçobrar. 24 Chegando-se a ele, despertaram-no dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo! Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e a fúria da água. Tudo cessou, e veio a bonança. 25 Então, lhes disse: Onde está a vossa fé? Eles, possuídos de temor e admiração, diziam uns aos outros: Quem é este que até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem?” (Lucas 8:22-25 ARA)2. “O pecado e o inimigo trazem tempestades e problemas à nossa vida, mas, se Jesus está em nosso barco, a tempestade é controlada, o mar se acalma, os problemas são superados e ficamos em paz. Precisamos confiar em Cristo em todas as circunstâncias.1

“Embora não compreendamos plenamente em que grau Satanás afeta o mundo natural, a Bíblia revela que sua influência está ali, como vemos na história de Jó (ver Jó 1:18, 19). Ellen G. White também diz que ‘Satanás está mesmo agora procurando, por meio de desastres em mar e terra, selar o destino do maior número possível de pessoas’ (Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 348), o que é outra indicação de seu poder nessa área. Certamente, em meio aos desastres naturais aparentemente incessantes que atingem o mundo, vemos a realidade do grande conflito se desenrolando na Terra.”1

“Nessa história específica, após um longo dia de ensino, quando a noite se aproximava, Jesus sugeriu que Ele e os apóstolos fossem para o lado oposto da praia, que era menos habitado. No meio da viagem, uma feroz tempestade de vento os apanhou de repente, e as ondas se chocavam contra o barco (Mc 4:37). Jesus estava tão exausto que acabou dormindo na popa do barco, aparentemente alheio à situação. Uma vez que os discípulos estavam tão ocupados em lutar contra a tempestade, talvez tenha se passado algum tempo antes que percebessem que Ele estava dormindo.”1

“Inicialmente, Jesus não disse nada quando clamaram a Ele. Não deu nenhum sermão para explicar a dificuldade em que estavam, nem sugeriu maneiras pelas quais os discípulos pudessem agir para ser vitoriosos na situação. Simplesmente Se levantou, ergueu a mão, disse ao vento e às ondas que se acalmassem e se aquietassem, como se fossem apenas crianças desordeiras. Diante disso, os discípulos ficaram dominados pela reverência. ‘Possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é Este que até o vento e o mar Lhe obedecem?’ (Mc 4:41).”1

“Embora existam muitas lições nessa história, nela vemos a extensão do poder de Jesus e, assim, nossa necessidade de confiar nEle, não importando o que aconteça.”1

“O Senhor tem poder até mesmo sobre a natureza. No entanto, pelo menos em relação à nossa vontade Ele não impõe esse poder. O que isso nos diz sobre o cuidado que devemos ter em relação ao uso do livre-arbítrio? A realidade do grande conflito não deveria nos tornar mais cuidadosos ao usar esse dom?”1

Se você nunca jejuou, terá uma grande oportunidade no próximo dia 28! Ore por isso!

Terça-feira, 16 de fevereiro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se pref//8ça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Rebelião e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 484, Jan. Fev. Mar. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Lição da natureza

Lições da Bíblia

“Ao longo de toda a Bíblia, figuras extraídas da natureza têm sido usadas para ensinar verdades espirituais. Aqui, também, usando a natureza, o provérbio nos ensina lições sobre humildade.”1

“7. Leia Provérbios 30:18, 19. O que é dito também sobre os limites da compreensão humana?”1 “18 Há três coisas que são maravilhosas demais para mim, sim, há quatro que não entendo: 19 o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma donzela.” (Provérbios 30:18, 19 ARA)2. “Até as coisas simples no comportamento dos animais e nas atividades dos seres humanos envolvem mistérios.”

“Agur vê mistério até em muitas das coisas ‘comuns’. Ele apresenta uma mistura de mistérios muito fascinantes. Os primeiros dois são relacionados a animais: uma águia se movendo silenciosamente durante o dia, uma cobra se movendo silenciosamente durante a noite. Ele então muda para duas ações humanas: um navio no mar e um homem com uma mulher. Ainda hoje, com todo o nosso conhecimento científico, continuam a existir muitos mistérios. Como é importante nunca perdermos a apreciação pela profundidade e majestade da vida! Essa atitude certamente nos ajudará a permanecer humildes diante de Deus.”1

“8 Leia Provérbios 30:24-28. Que outros mistérios da natureza captam a atenção e a admiração do autor de Provérbios?”1 24 Há quatro coisas mui pequenas na terra que, porém, são mais sábias que os sábios: 25 as formigas, povo sem força; todavia, no verão preparam a sua comida; 26 os arganazes, povo não poderoso; contudo, fazem a sua casa nas rochas; 27 os gafanhotos não têm rei; contudo, marcham todos em bandos; 28 o geco, que se apanha com as mãos; contudo, está nos palácios dos reis.” (Provérbios 30:24-28 ARA). “O autor fala de quatro criaturas pequenas (formigas, coelhos, gafanhotos e lagartixas) cujo comportamento era motivo de admiração para ele.1

“É interessante que os versos imediatamente precedentes (Pv 30:20-23) tratam da insensatez, da arrogância e do vício humano. Ele passa então para o mundo animal, destacando criaturas pequenas e humildes, embora use em relação a eles a mesma palavra hebraica para ‘sábio’ usada para os seres humanos (Pv 3:13) e até para o próprio Deus (Jó 12:13, Sl 104:24). Mesmo hoje, com todos os avanços na ciência, não conseguimos entender completamente como essas criaturas fazem o que fazem. Quanto mais as ações delas devem ter deixado perplexo esse sábio em sua época! E ele era de fato sábio, porque um dos grandes sinais de sabedoria é reconhecer exatamente quão pouco sabemos!”1

“Pense sobre algumas das coisas mais ‘simples’ da natureza: a folha de uma árvore, uma gota de água, uma concha. Como deve nos conservar humildes o fato de que até essas coisas são cheias de mistérios?”1

Quinta-feira, 19 de março de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Provérbios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 479, Jan. Fev. Mar. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Vendo por espelho, obscuramente

Lições da Bíblia.

“A sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles” (1Co 3:19).

“As mensagens que a natureza transmite a respeito de Deus são confusas devido à queda, a atividade satânica e aos nossos pecados. No entanto, a natureza ainda revela um Deus clemente e amoroso, mesmo enquanto vivemos sob a maldição edênica.”

“Em 1802, o teólogo William Paley escreveu um livro intitulado Natural Theology [Teologia Natural], no qual argumentou que se pode observar a natureza a fim de desenvolver uma compreensão do caráter de Deus. Ele escreveu extensivamente sobre as maneiras pelas quais as características dos animais revelam o cuidado e a habilidade do Criador. No entanto, Paley pode ter exagerado algumas características, porque ele não reconheceu os efeitos que o pecado e a queda exerceram sobre a natureza. Apesar disso, seu argumento geral nunca foi refutado, embora tenham ocorrido numerosas e clamorosas alegações ao contrário!”

“Charles Darwin, por outro lado, argumentou que um Deus que projetasse todas as características da natureza não seria bom. Como prova, ele se referiu a um parasita que se alimenta nos corpos vivos de lagartas e a forma cruel pela qual um gato brinca com um rato. Para ele, esses exemplos eram evidências contra a existência de um amoroso Deus Criador.”

“Compreendemos que Paley estava, obviamente, mais perto da verdade do que Darwin. Mas a lição desta semana examinará o que a Bíblia tem a dizer sobre a questão do que a natureza revela e daquilo que ela não revela, sobre Deus.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 09 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Permanecem os traços de Sua mão

Lições da Bíblia.

No princípio, Deus Se manifestava em todas as obras da criação. Foi Cristo que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo. "Ele converteu o mar em terra firme." Sal. 66:6 "Seu é o mar, pois Ele o fez." Sal. 95:5. Foi Ele quem encheu a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai.

Ora, o pecado manchou a perfeita obra de Deus, todavia permanecem os traços de Sua mão. Mesmo agora todas as coisas criadas declaram a glória de Sua excelência. Não há nada, a não ser o coração egoísta do homem, que viva para si. Nenhum pássaro que fende os ares, nenhum animal que se move sobre a terra, deixa de servir a qualquer outra vida. Folha alguma da floresta, nem humilde haste de erva é sem utilidade. Toda árvore, arbusto e folha exalam aquele elemento de vida sem o qual nenhum homem ou animal poderia existir; e animal e homem servem, por sua vez, à vida da folha, do arbusto e da árvore. As flores exalam sua fragrânciae desdobram sua beleza em bênção ao mundo. O Sol derrama sua luz para alegrar a mil mundos. O próprio oceano, a origem de todas as nossas fontes, recebe as correntes de toda a terra, mas recebe para dar. Os vapores que lhe ascendem ao seio caem em chuveiros para regar a terra a fim de que ela produza e floresça. (Ellen G. White, O desejado de todas as nações, p. 20-21).

Perguntas para reflexão

“1. Qual seria sua resposta à pessoa que diz: ‘Jesus voltará em breve, por que devo me preocupar com o meio ambiente?’”

“2. Se você tiver recursos, pesquise os benéficos de uma dieta vegetariana para o meio ambiente, em contraste com a dieta que inclua o consumo de carne. Comente com a classe suas descobertas.”

“Resumo: Sem dúvida, este mundo chegará ao fim. Sim, Jesus voltará em breve. Tudo isso é verdade, mas nada nessas verdades nos dá o direito, nem a autoridade, para contaminar a Terra. Na verdade, devemos cuidar do mundo que nosso Deus criou para nós.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 24 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O domínio da humanidade

Lições da Bíblia.

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a Terra e sobre todos os répteis que rastejam pela Terra… E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela Terra” (Gn 1:26, 28).

“Nos dois versos acima, temos uma das primeiras referências bíblicas à maneira pela qual a humanidade deveria se relacionar com o mundo criado. Examine esses versos com atenção e oração, pensando neles no contexto do cuidado da criação e das preocupações ambientais.”

“7. Com base no exercício acima, responda às seguintes perguntas: a. A humanidade devia exercer controle total sobre a Terra? b. O que significa sujeitar e dominar a Terra e tudo o que estava nela? O texto autoriza a humanidade a abusar da criação e contaminá-la? c. Gênesis 1:28 diz que eles deviam encher a Terra. O hebraico literal significa ‘completar a Terra’. Como podemos entender isso em relação à questão de como o ambiente deve ser tratado?” “a. Sim. b. O homem devia dominar a Terra de modo que honrasse a Deus, preservasse a vida humana e também o equilíbrio da natureza; jamais a ação humana devia provocar a morte da natureza. c. Deviam encher a Terra de vida humana, animal e vegetal, cultivando e cuidando de cada aspecto da vida.”

“Sem dúvida, a humanidade devia dominar a Terra, pelo menos sob o poder e direção do Senhor. O fato de que esses versos foram dados no mundo anterior à queda, sem pecado, morte e sofrimento, deve nos ensinar que, seja qual for o significado do domínio sobre o mundo, não sanciona a exploração violenta e a devastação do mundo, pois essas coisas certamente não teriam acontecido no mundo anterior ao pecado. Quaisquer que fossem as implicações de sujeição e domínio, não envolviam a destruição do mundo.”

“Com certeza, muita coisa mudou desde então: a queda, o Dilúvio, a maldição [‘E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.’ Gên. 3:17-19], e a degeneração geral causada pelo pecado como um todo. No entanto, seria difícil ver nesses textos algo que justificasse a exploração e destruição do planeta. Na verdade, o que podemos ver nesses textos é a responsabilidade da humanidade, como governante do mundo, para cuidar dele, porque Deus o criou, e tudo era ‘muito bom’.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 23 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Movimento de libertação da lagosta!

Lições da Bíblia.

“Anos atrás, um ambientalista entrou em um restaurante de frutos do mar. Ali, diante dele, em um grande tanque, havia meia dúzia de lagostas americanas, que provavelmente não durariam mais uma noite. Os clientes podiam escolher aquela que desejassem comer, e em pouco tempo a lagosta estaria no prato de alguém, talvez ao lado de uma porção de batatas com queijo.”

“Segurando uma sacola e andando furtivamente, o ambientalista enfiou a mão no tanque, pegou a primeira lagosta em que pôde colocar as mãos, jogou-a na sacola e correu. Ele colocou a lagosta em um tanque no seu carro, dirigiu até a praia, entrou em um helicóptero e sobrevoou o oceano, onde ele colocou a lagosta de volta na água. Um libertador de lagostas atacou novamente!”

“Existe uma página na internet intitulada ‘Lobster Liberation’ [Libertação das Lagostas], que tenta impedir que as lagostas sejam consumidas pelos seres humanos. Tem até uma seção chamada ‘Tips for releasing lobsters’ [Dicas para libertar lagostas], dizendo o que fazer depois de resgatar as lagostas do restaurante.”

“Ter interesse pelo meio ambiente é uma coisa, mas furtar lagostas de um restaurante e levá-las, de helicóptero, de volta para o oceano parece um tanto extremo, não é mesmo?”

“Deixando de lado a estranheza dos libertadores de lagostas, como devemos nos relacionar com as preocupações ambientais? Afinal, Jesus não voltará em breve? Não está nossa mensagem fundamentada na noção de que este mundo está chegando ao fim, de que a Terra está corrompida e não vai durar? Dada a nossa compreensão da segunda vinda de Jesus, realmente precisamos nos preocupar com a Terra?”

“1. O que a Bíblia ensina sobre o destino final da Terra? Esse ensino deve afetar nossa visão sobre o meio ambiente? De que maneira?” “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis,” (2 Ped. 3:10-14). “Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra embaixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra envelhecerá como um vestido, e os seus moradores morrerão como mosquitos, mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será anulada.” (Isa. 51:6). “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.” (Isa. 65:17). “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” (Apoc. 21:1). “A Terra será destruída; os injustos, que devastaram a Terra, também serão destruídos. Os salvos não devem destruir a natureza, porque é criação divina, nem adorá-la, porque somente Deus é digno de adoração.”

“A Bíblia é muito clara: este mundo, a Terra, não durará. Está destinada a ser destruída por Deus, que promete renová-la, recriá-la e fazer ‘novo céu e nova Terra’. Embora dificilmente essa seja uma desculpa (como veremos nesta semana) para abusar ou explorar o meio ambiente, isso deve, ao mesmo tempo, nos ajudar a impedir que transformemos o meio ambiente e a Terra em um deus, como muitos têm feito. Ainda que possamos rir dos extremistas, precisamos ter cuidado para não nos envolvermos nos mesmos extremos.”

“Leia Romanos 1:25 [‘pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!’]. Que lição importante devemos aprender a respeito de como devemos mostrar preocupação e cuidado pela criação?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 19 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cuidando da criação

Lições da Bíblia.

“O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo” (Gn 2:15, NVI).

“Pensamento-chave: Como os cristãos devem se relacionar com o meio ambiente?”

“Visto que cremos no ato divino de criação e em Sua promessa de recriação, somos chamados a ser mordomos de todo o mundo. Ao fazer isso, adoramos a Deus e servimos aos outros, e também obtemos maior compreensão do cuidado de Deus por todas as Suas criaturas.”

“Como adventistas do sétimo dia, o que devemos pensar sobre o meio ambiente, especialmente por sabermos que a Terra está corrompida, continuará sendo corrompida, e um dia será destruída e queimada em um grande lago de fogo? ‘Os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra e as obras que nela há se queimarão’ (2Pe 3:10, RC). Acrescente a isso a ordem bíblica para que seres humanos tenham ‘domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a Terra e sobre todos os répteis que rastejam pela Terra’ (Gn 1:26). E não é de admirar que, às vezes, tenhamos dificuldades para saber a maneira correta de lidar com as preocupações ambientais.”

“Ao mesmo tempo, sendo mordomos de todas as dádivas divinas, não temos a obrigação de cuidar da Terra? Afinal, Deus a criou e declarou que tudo ‘era muito bom’ (Gn 1:31). Tendo uma mensagem distinta sobre Deus como criador (Ap 14:6, 7), não deveríamos ter algo a dizer sobre a maneira de tratar a criação de Deus?”

“Nesta semana, examinaremos o que a Bíblia diz sobre algumas dessas preocupações.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 18 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF