Motivação para doar

Lições da Bíblia1

Amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro. Nossa doação é a resposta ao Seu maravilhoso presente para nós, Jesus. “O Senhor não precisa de nossas ofertas. Não O podemos enriquecer com nossas doações. O salmista diz: ‘Tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos’ (1Cr 29:14). No entanto, Deus nos permite demonstrar nossa apreciação de Suas misericórdias pelos esforços abnegados para passá-las a outros. Essa é a única maneira pela qual nos é possível manifestar nossa gratidão e amor a Deus. Ele não providenciou outro meio” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 14).

Quando entregamos “nosso” dinheiro a Jesus, isso fortalece nosso amor por Ele e pelos outros. Portanto, o dinheiro pode ser um poder para o bem. Jesus passou mais tempo falando sobre dinheiro e riqueza do que sobre qualquer outro assunto. Um verso em cada seis em Mateus, Marcos e Lucas é sobre dinheiro. A boa notícia do evangelho é que Deus pode nos livrar do amor ao dinheiro e do mau uso dele.

1. Leia Mateus 6:31-34 e Deuteronômio 28:1-14. O que Deus promete fazer por nós se Lhe obedecermos? É egoísmo de nossa parte reivindicar Suas promessas?

Mateus 6:31-34 (ARA)2: “31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? 32 Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; 33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. 34 Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.

Deuteronômio 28:1-14 (ARA)2: “1 Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos: 3 Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. 4 Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. 5 Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. 6 Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres. 7 O Senhor fará que sejam derrotados na tua presença os inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho, sairão contra ti, mas, por sete caminhos, fugirão da tua presença. 8 O Senhor determinará que a bênção esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te abençoará na terra que te dá o Senhor, teu Deus. 9 O Senhor te constituirá para si em povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do Senhor, teu Deus, e andares nos seus caminhos. 10 E todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do Senhor e terão medo de ti. 11 O Senhor te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te. 12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda obra das tuas mãos; emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado. 13 O Senhor te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do Senhor, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. 14 Não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, seguindo outros deuses, para os servires.”

Nossas ofertas são evidência de nossa disposição de fazer sacrifícios pessoais para Deus. Ofertar pode ser uma experiência profundamente espiritual, uma expressão do fato de que nossa vida está totalmente entregue ao nosso Senhor. Para nós, como diz uma expressão do inglês, ofertar é “aplicar nosso dinheiro de acordo com as nossas palavras”. Você pode dizer que ama a Deus, mas ofertas generosas ajudam a revelar (e até a fortalecer) esse amor.

Nossas ofertas vêm de um coração que confia em um Deus pessoal que constantemente supre suas necessidades da melhor maneira. Nossas dádivas repousam na convicção de que encontramos a certeza da salvação em Cristo. Não são uma forma de apaziguar a Deus ou obter Sua aceitação, mas fluem de um coração que aceitou a Cristo pela fé como o único e suficiente meio de graça e redenção.

Leia 2 Coríntios 9:6, 7 [“6 E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”]. O que o Senhor nos diz? O que significa ofertar “segundo tiver proposto no coração”? Como aprender a doar com alegria?

Domingo, 22 de janeiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Motivados pelo amor

Lições da Bíblia

“Nesta semana, nosso foco foi responder à seguinte pergunta: ‘Por que testemunhar?’. Descobrimos que, ao compartilhar nossa fé, temos a alegria de cooperar com Deus em Sua missão ao mundo. Nosso testemunho de Seu amor oferece às pessoas maiores oportunidades de salvação, uma vez que elas podem ver mais claramente Sua graça e Sua verdade.”1

“Ao mesmo tempo, testemunhar é também um dos meios de Deus para nos fazer crescer espiritualmente. Não compartilhar o que Cristo fez por nós e não ministrar aos outros sufoca a verdadeira vida espiritual.”1

“Testemunhar nos coloca em contato com o coração Daquele que deseja que toda a humanidade seja salva. É uma resposta de obediência ao Seu mandamento. Na lição de hoje, estudaremos a maior motivação de todas para testemunhar.”1

“7. Leia 2 Coríntios 5:14, 15, 18-20. O que motivou Paulo a experimentar provações, tribulações e dificuldades por causa do evangelho? Essa mesma motivação nos inspira a servir a Cristo? Assinale a alternativa correta:”1

2 Coríntios 5:14, 15, 18-20 (ARA)2: “14 Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. 15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. […] 18 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19 a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.”

A. ( ) O desejo de se tornar um famoso fariseu. Devemos buscar fama e sucesso.
B. ( ) O amor deve ser o motivo principal de nosso serviço a Cristo e aos outros.

Resposta sugestiva: Alternativa B.

“O apóstolo Paulo foi motivado pelo amor. Por amor, somos capazes de fazer certas coisas que não faríamos por nenhuma outra razão. Quando ele declarou que ‘o amor de Cristo nos constrange’, apresentou uma verdade eterna. O verbo ‘constranger’ significa ‘instar, impulsionar, controlar ou motivar grandemente’. O amor de Cristo controlava as ações de Paulo e motivava seu testemunho. Com um destemido propósito e singeleza de espírito, ele compartilhou o plano da salvação em todo o mundo mediterrâneo.”1

“O amor deve residir no coração. O cristão verdadeiro age pelo profundo amor ao Mestre. Do amor a Cristo brota o interesse abnegado por seus irmãos” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 425).1

“Quando reconhecemos verdadeiramente o imenso sacrifício que Cristo fez por nós, somos dominados por Seu amor e compelidos a compartilhar o que Ele fez por nós.”1

“O Criador de tudo (galáxias, estrelas, anjos, planetas e o Universo) também morreu na cruz por nós. É impossível que essa verdade não gere em nós o amor a Deus e o consequente desejo de compartilhar esse amor.”1

Quinta-feira, 02 de julho de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Fazendo amigos para Deus: A alegria de participar de Sua missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 501, jul. ago. set. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Relatórios e motivação

Lições da Bíblia.

“Quando falamos de motivação, estamos nos referindo às razões profundas pelas quais acreditamos nas coisas ou as realizamos. Isso também é verdade com relação aos relatórios. Quando relatamos, fazemos isso por uma razão ou algumas razões. Nossas razões poderiam ser simplesmente uma tentativa de convencer uma comissão a continuar financiando algum projeto. Ou poderíamos relatar de uma forma que convencesse as pessoas a interromper um programa ou a trocar os líderes. Se o conteúdo do relatório ou sua ênfase envolve informações selecionadas, talvez as decisões tomadas com base na avaliação de tais relatórios podem não ser as melhores. Assim, nossos relatórios precisam ser honestos e justos.”

“4. Os doze espias viram as mesmas coisas. Por que apenas dois deles reagiram de modo positivo? Que lição devemos tirar desse incidente para nós hoje?” Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã; e disse-lhes: Subi ao Neguebe e penetrai nas montanhas. Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se poucos ou muitos. E qual é a terra em que habita, se boa ou má; e que tais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas. Também qual é a terra, se fértil ou estéril, se nela há matas ou não. Tende ânimo e trazei do fruto da terra. Eram aqueles dias os dias das primícias das uvas. Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate. E subiram pelo Neguebe e vieram até Hebrom; estavam ali Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito). Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens numa vara, como também romãs e figos. Esse lugar se chamou o vale de Escol, por causa do cacho que ali cortaram os filhos de Israel. Ao cabo de quarenta dias, voltaram de espiar a terra, caminharam e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades; deram-lhes conta, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão. Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.” (Núm. 13:17-33). “Calebe e Josué tinham coragem e confiança em Deus; tinham a certeza da vitória sobre os inimigos porque o Senhor havia prometido.”

“Embora Deus tivesse prometido que os filhos de Israel certamente podiam tomar a terra, alguns dos espias não tinham confiança. Josué e Calebe deram um bom relatório acerca da terra e sugeriram que fossem imediatamente para tomar posse (v. 30). Os outros que estiveram com eles quando espiaram a terra deram um relatório negativo, enfatizando os obstáculos para conquistá-la e sugerindo que voltassem para o Egito.”

“Ao elaborarmos relatórios, devemos considerar a vontade revelada de Deus e Suas bênçãos. Não devemos apenas relatar o sucesso que tivemos naquilo que fizemos, mas o sucesso que alcançamos quando cumprimos a vontade de Deus (Mt 7:21). Existe sempre a possibilidade de nos envolvermos com os padrões mais recentes de ministério evangelístico e medirmos nosso sucesso pela habilidade em implementar esses princípios, em comparação com outras igrejas. Quando relatamos nosso aparente sucesso, podemos estar mais interessados em parecer bem-sucedidos do que em buscar a vontade de Deus para nossa igreja e colocá-la em prática, por Sua graça.”

“Esse é um desafio para nossas igrejas hoje, quando parece que somos bombardeados por infindáveis ‘melhores’ formas de evangelizar. No relatório dos espias, certamente Josué e Calebe também viam os obstáculos para conquistar a terra, mas conheciam também a vontade de Deus. Portanto, uma parte importante de seu relatório assegurou ao povo que certamente era possível tomar posse da terra. Por outro lado, os espias cujo pensamento não incluía reflexões sobre a vontade de Deus trouxeram um relatório completamente negativo, calculado para convencer o povo de que retornar ao Egito seria a melhor opção.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 13 de junho de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF