Livres para servir

Lições da Bíblia1:

Como um líder verdadeiro e fiel, Josué respeitava o livre-arbítrio de seu povo e desejava que Israel servisse ao Senhor por livre escolha e não por obrigação. Essa era exatamente a ideia apresentada pelo verbo “escolher” (ver Josué 24:22). Em outras passagens, o termo bakhar (“escolher”) descreve a eleição de Israel por Yahweh (Dt 7:6, 7; 10:15; 14:2). Israel era livre para rejeitar Yahweh após sua eleição divina, mas isso seria absurdo e sem sentido. Israel poderia aceitar a Deus e continuar a viver ou dar as costas a Ele e deixar de existir.

3. Qual foi a resposta de Israel ao apelo de Josué? (Js 24:16-18.) Por que Josué reagiu daquela maneira à resposta deles? Js 24:19-21

Js 24:16-18 (NAA)2: 16 Então o povo respondeu: —Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses! 17 Porque o Senhor é o nosso Deus. Ele é quem nos tirou, a nós e aos nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão. Ele é quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos e nos guardou por todo o caminho em que andamos e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos. 18 O Senhor expulsou de diante de nós todas estas gentes, até o amorreu, morador da terra. Portanto, nós também serviremos o Senhor, pois ele é o nosso Deus.

Js 24:19-21 (NAA)2: 19 Então Josué disse ao povo: — Vocês não poderão servir o Senhor, porque é Deus santo, Deus zeloso, que não perdoará a transgressão e os pecados de vocês. 20 Se abandonarem o Senhor e servirem deuses estranhos, ele se voltará contra vocês, e lhes fará mal, e os destruirá, depois de lhes ter feito bem. 21 Então o povo disse a Josué: — Não! O que queremos é servir o Senhor.

Em sua resposta categoricamente positiva, os israelitas descreveram o Deus dos patriarcas e de seus antepassados como “o nosso Deus” (Js 24:17, 18, itálico acrescentado), a quem estavam dispostos a servir com fidelidade total. Depois de uma afirmação tão inquestionável de sua lealdade, esperaríamos palavras de afirmação e encorajamento de Josué. No entanto, esse não é o caso. O diálogo entre Josué e o povo apresenta uma grande revira-volta, na qual Josué parecia desempenhar o papel de “advogado do diabo”. Ele deixou de falar sobre providência de graça que Deus havia revelado no passado e passou a destacar as dificuldades de servir a Deus.

Josué havia conhecido a instabilidade da primeira geração, que também havia prometido obedecer a Deus (Êx 19:8; 24:3; Dt 5:27), mas que tinha se esquecido rapidamente de suas promessas (Êx 32). Assim, Josué, por meio da retórica, desejava conscientizar os israelitas de algumas verdades. Primeiro, a decisão de servir a Deus é séria. Ela terá de moldar toda a nação de acordo com a revelação de Deus. As bênçãos de buscar esse objetivo são evidentes, mas as consequências da desobediência também devem ser bem compreendidas. O perdão dos pecados não é um direito inalienável da humanidade, mas um milagre da graça de Deus.

Em segundo lugar, a decisão dos israelitas de servir a Deus deveria ser uma decisão pessoal, e não algo imposto por um líder, nem mesmo por Josué.

Terceiro, Israel deveria perceber que os seres humanos são incapazes de servir a Deus com suas próprias forças. Servir ao Senhor não se resumia a seguir formalmente as exigências da aliança, mas requeria um relacionamento pessoal com o Senhor e Salvador (ver Êx 20:1, 2; Dt 5:6, 7).

Êx 20:1, 2 (NAA)2: 1 Então Deus falou todas estas palavras: 2 — Eu sou o Senhor, seu Deus, que o tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

Dt 5:6, 7 (NAA): 6 — “Eu sou o Senhor, seu Deus, que o tirei da terra do Egito, da casa da servidão.” 7 — “Não tenha outros deuses diante de mim.”

Terça-feira, 23 de dezembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Amar para ser amado

Lições da Bíblia1

Em 1 João 4:8 está escrito: “Deus é amor”. Por mais simples que sejam essas três palavras (quatro em grego), a ideia por trás delas é tão profunda, que mal podemos compreender suas implicações. Elas não dizem que Deus ama, nem que Deus revela amor, ou que o Senhor é uma manifestação do amor, mas que Ele é amor, como se o amor fosse a essência da identidade divina. Como seres humanos caídos, não somos capazes de entender totalmente o que a expressão “Deus é amor” significa.

Contudo, entendemos o suficiente para saber que é uma notícia muito boa. Se, em vez de “Deus é amor”, fosse “Deus é ódio”, “Deus é vingativo” ou “Deus é indiferente”, poderia ser algo preocupante.

A verdade de que “Deus é amor” nos ajuda a entender melhor a ideia de que o governo divino reflete esse amor em toda a Sua criação. O amor permeia o cosmos, talvez até mais do que a gravidade. Deus nos ama; e devemos retribuir esse amor (ver Dt 6:5; Mc 12:30).

O amor, porém, deve ser doado. Deus não pode forçá-lo. Portanto, quando criou seres inteligentes e racionais no Céu e na Terra com a capacidade de amar, sempre existiu o risco de que eles não Lhe correspondessem. Alguns não o fizeram e, como resultado, teve origem o que conhecemos como o grande conflito.

1. Por que os textos a seguir só têm sentido no contexto da liberdade e do risco que envolve o amor? Is 14:12-14; Ez 28:12-17; Ap 12:7

Is 14:12-14 (ARA)2: “12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; 14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.

Ez 28:12-17 (ARA)2: “12 Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. 13 Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. 14 Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti. 16 Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. 17 Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem.”

Ap 12:7 (ARA)2: “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;

Ezequiel 28:15 mostra que, embora o anjo Lúcifer fosse um ser perfeito, criado pelo Deus perfeito, encontrou-se iniquidade nele. Criado com a capacidade de amar, ele tinha verdadeira liberdade moral e, apesar de tudo o que havia recebido (ele “se cobria de todas as pedras preciosas”), o anjo rebelde queria mais. Uma coisa levou a outra até que houve “guerra no Céu”.

Há lugares em que se pode comprar cães-robôs, que obedecem aos comandos, nunca sujam o tapete, nem roem os móveis. Porém, você teria um relacionamento significativo com esse “cachorro”? Como sua resposta ajuda a entender por que Deus criou seres que pudessem amá-Lo em resposta ao Seu amor?

Domingo, 26 de setembro de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A verdade presente em Deuteronômio. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 506, out. nov. dez. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Celebrando a liberdade

Lições da Bíblia1

Como vimos, o sábado nos aponta para mais do que apenas os dias da criação. A segunda vez em que os Dez Mandamentos foram pronunciados, Moisés estava recapitulando os 40 anos de Israel no deserto. Dessa vez, a frase que apresenta a razão para santificar o sábado não diz respeito à criação, mas à libertação da escravidão e do cativeiro no Egito (Dt 5:12-15). Embora hoje não sejamos escravos no Egito, enfrentamos outro tipo de escravidão que, de certa forma, pode ser tão opressiva quanto aquela.

3. Que outras formas de escravidão enfrentamos hoje? Gn 4:7; Hb 12:1; 2Pe 2:19

Gn 4:7 (ARA)2: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.”

Hb 12:1 (ARA)2: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,”

2Pe 2:19 (ARA)2: “prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.”

O sábado é uma celebração da liberdade de tudo que nos mantém em cativeiro. No sábado somos lembrados de que existe libertação do pecado, não em nosso próprio poder, mas no poder de Deus, que é oferecido a nós pela fé. Também somos lembrados de que não merecemos essa liberdade. Os primogênitos israelitas foram salvos pelo sangue do cordeiro espalhado nos umbrais das portas na noite anterior ao êxodo do Egito (Êx 12). Também fomos salvos pelo sangue do Cordeiro e agora devemos andar na liberdade que é nossa em Cristo Jesus.

4. O texto de Romanos 6:1-7 pode ser relacionado ao que recebemos no sábado?

Romanos 6:1-7 (ARA)2: “1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? 3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. 5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;porquanto quem morreu está justificado do pecado.

Em Deuteronômio 5:15 – “Lembre-se de que você foi escravo na terra do Egito e que o Senhor, seu Deus, o tirou de lá com mão poderosa e braço estendido” – o povo foi lembrado, novamente, de que a obra de Deus em seu favor o tinha salvado. Quanto mais devemos nós, como cristãos, perceber que somente a obra de Cristo e Seu poder nos salvam do pecado!

Esse mandamento nos ordena a descansar na salvação que Deus conquistou para nós mediante Seu braço poderoso. Somos libertos de nossas tentativas de justificação ao nos lembrarmos de que Deus é o Criador e que podemos confiar que Ele também nos recriará e nos libertará, hoje mesmo, da escravidão do pecado, se permitirmos que Ele trabalhe em nós.

Qual tem sido sua experiência com a escravidão do pecado? Como podemos nos apropriar das promessas que recebemos em Jesus de libertação dessa escravidão?

Segunda-feira, 30 de agosto de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Descanso em Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 505, jul. ago. set. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Misericórdia e justiça em Salmos e Provérbios

Lições da Bíblia

“Defendei o pobre e o órfão; fazei justiça ao aflito e necessitado. Livrai o pobre e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios” (Sl 82:3, 4; ARC).1

“Os livros de Salmos e Provérbios descrevem a experiência com Deus nas coisas comuns da vida, não apenas em momentos de adoração ou em outras atividades religiosas. Enquanto o livro de Provérbios oferece uma gama de conselhos da sabedoria prática, desde relacionamentos e família a negócios e governo, os Salmos são uma coletânea de cânticos que compreende uma variedade de emoções e experiências espirituais, desde lamentos e louvores exultantes e tudo o mais. Sabemos que nossa fé deve fazer a diferença em todos os aspectos e experiências da nossa vida, pois Deus tem especial interesse em cada um deles.”1

“Entretanto, toda reflexão sobre a vida neste mundo decaído dificilmente ignora a injustiça que tanto permeia a condição humana. Na verdade, ela é repetidamente descrita como algo com que nosso Senhor Se importa e procura aliviar. Ele é a esperança dos desesperados.”1

“Embora possamos tocar apenas brevemente no que esses livros declaram sobre o assunto, talvez esta lição possa inspirá-lo a ser mais proativo em atender às necessidades dos pobres, oprimidos e negligenciados. Que o estudo resulte na sua decisão de responder a esse chamado de Deus!”1

Sábado, 20 de julho de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Mesus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 

Perda da liberdade

Lições da Bíblia

“Só Deus sabe quantos milhões, até bilhões de pessoas, lutam contra algum vício. Até hoje os cientistas ainda não compreendem exatamente o que causa o vício, embora em alguns casos eles possam ver a parte do cérebro em que os anseios e desejos estão localizados.”1

“Infelizmente, encontrar a ‘localização’ desses vícios não é a mesma coisa que obter a libertação deles.”1

“O vício é um problema para todos, não apenas para o viciado. Pais, cônjuges e filhos sofrem muito quando alguém da família está sob o domínio de um poder do qual ele simplesmente não consegue se livrar.”1

“Drogas, álcool, fumo, jogos de azar, pornografia, sexo, e até mesmo comida – o que transforma essas coisas em vícios é a natureza habitual e progressiva de seu uso ou abuso. Somos incapazes de parar mesmo quando sabemos que o vício está nos prejudicando. Embora desfrutemos da liberdade de escolha, tornamo-nos escravos de tudo aquilo em que estamos viciados e, portanto, perdemos a liberdade. Pedro tinha uma explicação simples sobre o que é um vício e quais são seus resultados: ‘Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina’ (2Pe 2:19, NVI).”1

4. O que pode levar as pessoas ao vício? Lc 16:13; Rm 6:16; Tg 1:13-15; 1Jo 2:16. Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso

Lucas (16:13 ARA)2:Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”

Romanos (6:16 ARA)2:Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?”

Tiago (1:13-15 ARA)2: “13 Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. 14 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 15 Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.”

1 João (2:16 ARA)2: “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.”

A (   ) A cobiça, a concupiscência da carne e dos olhos e a soberba da vida.
B (   ) A liberdade de escolha e as injustiças sociais.

Resposta sugestiva: Alternativa V; F.

“Pecado e vício não são necessariamente a mesma coisa. Você pode cometer um pecado no qual não é viciado, embora frequentemente ele possa se transformar em um vício. É muito melhor, mediante o poder de Deus, parar com o pecado antes que ele se torne um vício. A única solução duradoura para o problema do pecado e do vício é receber um novo coração. ‘Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências’ (Gl 5:24). Paulo também explicou aos romanos o que significa morrer para aquela natureza pecaminosa e viciante, a fim de que possamos viver para Cristo (Rm 6:8-13). Ele também disse: ‘Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências’ (Rm 13:14).”1

“Quem ainda não lutou contra o vício ou conheceu a batalha de outras pessoas com algum vício? Como podemos ajudar os outros a perceber que não se trata de admissão de fracasso espiritual se, mesmo como cristãos, eles precisarem de ajuda profissional?”1

Quarta-feira, 29 de maio de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Estações da vida. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, abr. maio. jun. 2019. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Liberdade, não libertinagem (Gl 5:13)

Lições da Bíblia

“Gálatas 5:13 marca uma importante mudança nessa epístola. Ao passo que até esse ponto Paulo havia se concentrado exclusivamente no conteúdo teológico de sua mensagem, ele agora se voltou para a questão do comportamento cristão.”1

“4. De acordo com Gálatas 5:13, que possível abuso da liberdade Paulo queria evitar que os Gálatas cometessem?”1

Gálatas (5:13 ARA)2:Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.

“Paulo estava consciente dos potenciais equívocos que acompanhavam sua ênfase na graça e na liberdade que os cristãos têm em Cristo (Rm 3:8; 6:1, 2). O problema, entretanto, não era o evangelho de Paulo, mas a tendência humana de ceder às próprias inclinações. As páginas da história estão repletas de relatos sobre pessoas, cidades e nações cuja corrupção e declínio ao caos moral estavam diretamente relacionados à sua falta de domínio próprio. Quem já não sentiu essa tendência na própria vida? Foi por isso que Paulo apelou aos seguidores de Jesus para que não satisfizessem a vontade da carne. Na verdade, ele queria que eles fizessem o contrário, como está no verso 13: ‘Sirvam uns aos outros mediante o amor’ (NVI). Toda pessoa que serve aos outros por amor sabe que isso só pode ser feito mediante a morte para o eu e para a carne. Os que se entregam aos desejos da carne não tendem a servir aos outros.”1

“Assim, nossa liberdade em Cristo não é meramente uma libertação da escravidão do mundo, mas um chamado para um novo tipo de serviço, a responsabilidade de servir aos outros por amor. É ‘a oportunidade de amar o próximo sem obstáculos, a possibilidade de criar comunidades com base na doação mútua e não na busca de poder e status’ (Sam K. Williams, Galatians [Gálatas], Nashville, Tennessee: Abingdon Press, 1997, p. 145).”1

“Devido à nossa familiaridade com o cristianismo e o estilo de linguagem das traduções modernas de Gálatas 5:13, é fácil ignorar o poder surpreendente que essas palavras devem ter transmitido aos gálatas. Em primeiro lugar, na língua grega, essas palavras indicam que o amor que motiva esse tipo de serviço não é o amor humano comum – isso seria impossível; o amor humano é muito condicional. Em segundo lugar, o uso que Paulo fez do artigo ‘o’ (NVI) antes da palavra amor, em grego, indica que ele estava se referindo ao amor divino; o amor que recebemos unicamente por meio do Espírito (Rm 5:5). A verdadeira surpresa está no fato de que a palavra traduzida por ‘servir’ é a palavra grega para ‘ser escravizado’. Nossa liberdade não é para nossa autonomia própria, mas para a escravidão mútua de uns para com os outros, com base no amor de Deus.”1

“Você já pensou que poderia usar a liberdade que tem em Cristo para ceder, um pouquinho, ao pecado? O que há de tão ruim com esse tipo de pensamento?”1

Quarta-feira, 06 de setembro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Liberdade em Cristo

Lições da Bíblia

Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gl 5:13).1

“Em Gálatas 2:4, Paulo mencionou resumidamente a importância de proteger a ‘liberdade’ que temos em Cristo Jesus. Mas o que Paulo quis dizer quando falou de ‘liberdade’, como ele fez com tanta frequência? O que essa liberdade abrange? Até que ponto vai essa liberdade? Será que ela tem limites? Qual é a relação entre a liberdade em Cristo e a lei?”1

“Paulo abordou essas questões advertindo os gálatas de dois perigos. O primeiro era o legalismo. Os oponentes de Paulo na Galácia estavam tão envolvidos em tentar ganhar o favor de Deus, por seu comportamento, que perderam de vista a natureza libertadora da obra de Cristo e a salvação que já tinham nEle mediante a fé. O segundo perigo era a tendência de abusar da liberdade que Cristo comprou para nós, caindo na libertinagem. Os que apoiavam esse ponto de vista acreditavam erroneamente que a liberdade fosse contrária à lei.”1

“Tanto o legalismo quanto a libertinagem são contrários à liberdade, pois ambos igualmente mantêm seus adeptos em uma forma de escravidão. Porém, o apelo de Paulo aos gálatas foi que eles se mantivessem firmes na verdadeira liberdade que lhes pertencia legitimamente em Cristo.”1

Assine a Revista Adventista e leia artigos teológicos, reflexões espirituais e notícias sobre a missão da igreja.

Sábado, 02 de setembro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.

"lei da liberdade"

Lições da Bíblia.

Toda alma que recusa entregar-se a Deus, acha-se sob o domínio de outro poder. Não pertence a si mesma. Pode falar de liberdade, mas está na mais vil servidão. Não lhe é permitido ver a beleza da verdade, pois sua mente se encontra sob o poder de Satanás. Enquanto se lisonjeia de seguir os ditames de seu próprio discernimento, obedece à vontade do príncipe das trevas. Cristo veio quebrar as algemas da escravidão do pecado para a alma. "Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." "A lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus" nos liberta "da lei do pecado e da morte." Rom. 8:2.

Não há constrangimento na obra da redenção. Não se exerce nenhuma força externa. Sob a influência do Espírito de Deus, o homem é deixado livre para escolher a quem há de servir. Na mudança que se opera quando a alma se entrega a Cristo, há o mais alto senso de liberdade. A expulsão do pecado é ato da própria alma. Na verdade, não possuímos capacidade para livrar-nos do poder de Satanás; mas quando desejamos ser libertos do pecado e, em nossa grande necessidade, clamamos por um poder fora de nós e a nós superior, as faculdades da alma são revestidas da divina energia do Espírito Santo, e obedecem aos ditames da vontade no cumprir o querer de Deus.

A única condição em que é possível o libertamento do homem, é tornar-se ele um com Cristo. "A verdade vos libertará" (João 8:32); e Cristo é a verdade. O pecado só pode triunfar, enfraquecendo a mente e destruindo a liberdade da alma. A sujeição a Deus é restauração do próprio ser – da verdadeira glória e dignidade do homem. A lei divina, à qual somos postos em sujeição, é a "lei da liberdade". Tia. 2:12. (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 466).

Perguntas para reflexão

“1. O que significa a guarda da lei sem amor? Como isso se manifesta? Ao mesmo tempo, o que significa o amor sem a guarda da lei? Que tipo de amor é esse? Isso é amor, de fato? Por que as duas coisas precisam estar ligadas?”

“2. Que exemplos podemos encontrar no mundo, e ao nosso redor, do que acontece quando as pessoas transgridem a lei de Deus? Que testemunho poderoso esses exemplos dão acerca do valor e da contínua validade dessa lei?”

“Resumo: A lei de Deus é uma expressão do Seu amor, e quando amamos como Deus nos ama, realmente revelamos a lei em toda a sua beleza e poder.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 10 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF