Lei e julgamento (Jo 5:30)

Lições da Bíblia.

“Embora a lei de Deus seja uma lei de misericórdia, Deus finalmente a usará como padrão de julgamento. Deus continuamente oferece oportunidades para que os pecadores se arrependam e decidam ser fiéis a Ele, mas chegará a hora em que o clamor será ouvido: ‘Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se’ (Ap 22:11). Esse anúncio serve como prelúdio para o juízo final.”1

“5. Em Apocalipse 14:7, o primeiro anjo proclama o juízo de Deus, ainda que outros textos falem do julgamento de Cristo (At 17:31; 2Tm 4:1; 2Co 5:10). Como João 5:30 nos ajuda a compreender o papel de Jesus no julgamento?” “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apocalipse 14:7 RA)2; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17:31 RA)2; Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:” (2 Timóteo 4:1 RA)2; Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2 Coríntios 5:10 RA)2. Jesus será o juiz dos seres humanos dos quais tornou-se semelhante, embora sem pecado. Essa proximidade da humanidade permitirá a Cristo ser justo em cada julgamento, por experiência Ele conhece o valor de cada alma pelas quais morreu.

“Embora Cristo tenha deixado de lado Sua natureza divina quando Se tornou humano (Fp 2:5-11), Ele ainda tinha um relacionamento especial com o Pai. Quando os líderes religiosos O acusaram de blasfêmia, Ele informou Seus acusadores de que Deus Lhe tinha dado autoridade para cumprir tarefas divinas específicas (Jo 5:19-30), uma das quais era o julgamento. O fato de ter Cristo recebido a responsabilidade do julgamento demonstra a misericórdia de Deus. Visto que Cristo Se uniu à humanidade, está em posição de julgar com imparcialidade. Por causa da Sua familiaridade com a experiência humana, Ele não condenaria uma pessoa injustamente. Na verdade, Cristo sugere que a condenação não provém dEle, mas o pecador impenitente condena a si mesmo quando se recusa a atender à ordem de Deus (Jo 12:48).”1

“Muitos estão familiarizados com o conteúdo da lei de Deus, mas não sabem como guardá-la. A lei não é uma lista de verificação que usamos para ver se estamos perto do reino. Em vez disso, é um instrumento que expressa vários princípios do amor. Cumprir a lei não se limita a obedecer à lei a fim de obter o favor de Deus, mas chama o cristão a compartilhar o amor de Deus com aqueles que dele necessitam. Como padrão de julgamento, a lei serve para medir o nível de amor que o indivíduo tem para com Deus e com a humanidade. Quando Cristo presidir o julgamento final, usará a imutável lei do amor como padrão para julgar (Tg 2:12).”1

Quinta-feira, 22 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O Dia do Julgamento

Lições da Bíblia.

“4. Leia Mateus 26:57-68; 27:11-14; Lucas 23:1-12; João 18:19-23, 31-40; 19:8-12.”1 “E os que prenderam Jesus o levaram à casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos. Mas Pedro o seguia de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, tendo entrado, assentou-se entre os serventuários, para ver o fim. Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte. E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando: Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias. E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!” (Mateus 26:57-68 RA)2; “Jesus estava em pé ante o governador; e este o interrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o governador.” (Mateus 27:11-14 RA)2; “Levantando-se toda a assembléia, levaram Jesus a Pilatos. E ali passaram a acusá-lo, dizendo: Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei. Então, lhe perguntou Pilatos: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes. Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às multidões: Não vejo neste homem crime algum. Insistiam, porém, cada vez mais, dizendo: Ele alvoroça o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui. Tendo Pilatos ouvido isto, perguntou se aquele homem era galileu. Ao saber que era da jurisdição de Herodes, estando este, naqueles dias, em Jerusalém, lho remeteu. Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal. E de muitos modos o interrogava; Jesus, porém, nada lhe respondia. Os principais sacerdotes e os escribas ali presentes o acusavam com grande veemência. Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou-o com desprezo, e, escarnecendo dele, fê-lo vestir-se de um manto aparatoso, e o devolveu a Pilatos. Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.” (Lucas 23:1-12 RA)2; “Então, o sumo sacerdote interrogou a Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Declarou-lhe Jesus: Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que lhes falei; bem sabem eles o que eu disse. Dizendo ele isto, um dos guardas que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: É assim que falas ao sumo sacerdote? Replicou-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se falei bem, por que me feres? (João 18:19-23 RA)2; “Eu mesmo não o conhecia, mas, a fim de que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso, batizando com água. E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus. No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus. E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: Que buscais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes? Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima. Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus.” (João 1:31-40 RA)2; Pilatos, ouvindo tal declaração, ainda mais atemorizado ficou, e, tornando a entrar no pretório, perguntou a Jesus: Donde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem. A partir deste momento, Pilatos procurava soltá-lo, mas os judeus clamavam: Se soltas a este, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei é contra César!” (João 19:8-12 RA)2.

“O que podemos aprender com o testemunho de Jesus a esses homens poderosos?”1 Jesus respeitou todos aqueles que o interpelavam, não revidou nenhuma das agressões que sofreu. Embora tenha sido firme quando indagado sobre a verdade, revelando-se como o messias o Filho de Deus.

“Nas cenas finais da vida terrestre de Cristo, Seus seguidores tiveram um vislumbre do preço doloroso da fidelidade inabalável. Da prisão à crucificação, Cristo deu testemunho perante os mais poderosos da nação: monarcas, governadores e sacerdotes. Um a um, Ele estudava aqueles inebriados pela autoridade mundana. Aparentemente eles O controlavam. Os soldados arrastavam Jesus entre seus tribunais, concílios, palácios e salas de julgamento, sem perceber que estavam diante do Juiz do mundo. No fim das contas, qualquer julgamento que pronunciassem contra Cristo seria proferido contra si mesmos.”1

“Embora Cristo testemunhasse para fazer discípulos, por vezes o resultado era muito diferente do que Ele teria desejado. Como Jesus teria Se alegrado se Pilatos, Caifás, Herodes e outros entregassem o coração e se arrependessem. Teimosamente eles rejeitaram Seus apelos, insensivelmente ignorando o convite final para salvação.”1

“Da mesma forma, os seguidores de Cristo do século 21 devem reconhecer que, embora testemunhem para fazer discípulos, frequentemente o resultado parece ser diferente do que eles gostariam que fosse e do que pediriam em oração. A medida do sucesso nem sempre corresponde aos esforços feitos. Isso não deve desencorajá-los nem inibir o testemunho. O verdadeiro discípulo é, como o próprio Cristo, fiel até a morte, não fiel até o desapontamento. Chamar os ouvintes para uma decisão ajuda a revelar o trigo e o joio. O trigo é comemorado, o joio lamentado, e a colheita continua. Não obstante o aparente insucesso do testemunho de Cristo diante de homens poderosos, algo maravilhoso aconteceu, pois, de acordo com Atos 6:7, não apenas o número de discípulos se multiplicou, mas ‘um grande número de sacerdotes obedecia à fé’ (NVI). Somente Deus sabe quantos desses sacerdotes estavam ouvindo e assistindo Jesus naquelas horas finais.”1

“Sempre que Jesus dava testemunho a pessoas influentes, outras pessoas observavam. Algumas delas estavam em posições de poder. Assim como Nicodemos e José de Arimateia, muitos da instruída classe sacerdotal desenvolveram gradualmente a fé. Alguns expectadores que testemunharam as discussões de Cristo com os líderes religiosos também creram.”1

Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 111

2 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

Vindicação no juízo

Lições da Bíblia.

“Como as Escrituras mostram, o juízo de Deus é uma boa notícia para os que acreditam nEle, que confiam nEle e que são leais a Ele, mesmo que não possamos ‘contestar as acusações de Satanás contra nós’ (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 472). No entanto, o julgamento não é apenas para nós. Ele também serve ao propósito de vindicar a Deus perante todo o Universo.

“4. Como o caráter de Deus é apresentado nos seguintes textos sobre o juízo?” ”Dizei entre as nações: O Senhor reina; ele firmou o mundo, de modo que não pode ser abalado. Ele julgará os povos com retidão. […] diante do Senhor, porque ele vem, porque vem julgar a terra: julgará o mundo com justiça e os povos com a sua fidelidade.” (Salmo 96:10, 13)”; “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Timóteo 4:8); “E ouvi o anjo das águas dizer: Justo és tu, que és e que eras, o Santo; porque julgaste estas coisas; […] E ouvi uma voz do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.” (Apocalipse 16:5, 7); “porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.” (Apocalipse 19:2). ”Deus é Juiz justo e verdadeiro.”

“O caráter de Deus será revelado em Seu julgamento. No fim, o que Abraão já havia compreendido será manifestado a toda a humanidade: ‘Não fará justiça o Juiz de toda a Terra?’ (Gn 18:25). As diferentes fases do juízo, com suas investigações do livro aberto, garantem que os anjos (no juízo pré-advento) e os justos (no juízo durante o milênio) podem comprovar e ter certeza de que Deus é justo em Sua maneira de lidar com a humanidade e que Ele tem sido misericordioso em cada caso.”

“5. Leia Filipenses 2:5-11. Que evento é descrito nesses versos?” ”Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:5-11). “Jesus Cristo Se esvaziou e Se humilhou para nos salvar. No fim, Deus e o Universo inteiro exaltarão a Cristo. Todo joelho se dobrará diante dEle, reconhecendo que Seu nome está acima de todo nome.”

“Os versos 9-11 preveem a exaltação de Cristo. As duas principais ações expressam o mesmo pensamento: Jesus é Senhor, e toda a criação O reconhecerá como tal. Primeiro, todo joelho se dobrará (v. 10). O ato de dobrar os joelhos é uma ação habitual para reconhecer a autoridade de alguém. Aqui a expressão se refere à homenagem prestada a Cristo, reconhecendo Sua soberania suprema. A dimensão da homenagem é Universal. ‘Nos Céus, na Terra e debaixo da Terra’, o que inclui todos os seres vivos: os seres sobrenaturais no Céu, os seres vivos na Terra e os mortos ressuscitados. Aparentemente, os que prestarão homenagem não são apenas os salvos. Todos reconhecerão o senhorio de Cristo, mesmo os perdidos.”

“A segunda ação é que todos devem confessar ‘que Jesus Cristo é Senhor’ (v. 11). No fim, todos reconhecerão a justiça de Deus em exaltar Cristo como Senhor. Dessa forma, toda a criação reconhecerá o caráter de Deus, que tem estado no centro do grande conflito, como sendo justo e fiel. Mesmo Satanás, o arqui-inimigo de Cristo, reconhecerá a justiça de Deus e se curvará à supremacia de Cristo (leia de Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 670, 671).”

Quarta-feira, 18 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES, veja sua versão original no site da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

Certeza responsável

Lições da Bíblia.

“7. Leia o Salmo 96:11-13. Qual é a razão para que toda a criação se alegre?” “Alegrem-se os céus, e a terra exulte; ruja o mar e a sua plenitude. Folgue o campo e tudo o que nele há; regozijem-se todas as árvores do bosque, na presença do SENHOR, porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade.” (Salmos 96:11-13 RA). ”Porque o juízo estabelece a vitória da justiça e da verdade. A mentira e a injustiça serão superadas.”

“Por que alguém clamaria ‘Julga-me, Senhor’ (Sl 7:8)? A razão é simples. Julgamento significa salvação: ‘Ó Deus, salva-me, pelo Teu nome, e faze-me justiça, pelo Teu poder’ (Sl 54:1). O Salmo 26 é um apelo comovente por justiça e retidão. Davi expressou maravilhosamente a ideia de que Deus, o Juiz, está sempre ao lado de Seu povo fiel, e que Seu julgamento é mais do que desejável (Sl 26:1; 35:24; 43:1; 54:1). Julgamento implica vindicação.”

“O juízo pré-advento ameaça nossa certeza de salvação? Não, porque o resultado desse julgamento é certo. Ele favorece os santos (Dn 7:22). A obra de Deus no juízo reafirma nosso perdão e intensifica nossa certeza, tornando nossos pecados eternamente irrelevantes. O julgamento é, na verdade, outra manifestação da nossa salvação. O julgamento não é o tempo em que Deus decide nos aceitar ou nos rejeitar, mas, em vez disso, é o momento em que Ele define se O escolhemos verdadeiramente ou não, uma escolha revelada pelas nossas obras.”

“Para o cristão, o julgamento aumenta a certeza. Colocando de maneira mais radical, o julgamento está no centro da doutrina da segurança cristã.”

“8. Leia Romanos 14:10-12 e 2 Coríntios 5:10. Como a realidade do juízo deve impactar nossa maneira de viver?” Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” (Romanos 14:10-12 RA), Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2 Coríntios 5:10 RA). “Devemos ter consciência de que prestaremos contas de nossa vida a Deus. Por isso, não devemos julgar nem desprezar os outros. Nossos atos e palavras revelam na prática se aceitamos ou rejeitamos a justiça de Cristo em nossa vida.”

“O ensinamento bíblico não isenta o justo do julgamento. Embora os justos sejam defendidos no julgamento e seus pecados sejam apagados para sempre, a expectativa do julgamento os incentiva a ter uma vida de lealdade e responsabilidade. A certeza da salvação é, portanto, acompanhada pelo ímpeto motivacional para o comportamento correto. Visto que Deus fez tanto por nós, O amamos e procuramos expressar esse amor sendo fiéis em tudo o que Ele nos pede.”

“Um amigo expressa seu medo de Deus e, especialmente, do juízo. Como você pode ajudar essa pessoa a entender a boa notícia sobre o juízo e a desenvolver a certeza da salvação?”

Quinta-feira, 28 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Modelo de julgamento

Lições da Bíblia.

“2. Leia Gênesis 3:8-20. O que Deus fez antes de pronunciar Seu julgamento?” ”E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me a árvore, e eu comi. Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi. Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo. Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás. Chamou Adão à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os viventes.” (Gênesis 3:8-20). “Deus estabelece um processo de investigação, de modo que Adão e Eva são levados a se deparar com seu pecado. A finalidade divina é que a consciência do pecado leve à confissão, ao perdão e à reconciliação.”

“O conceito de um juízo investigativo é bíblico. O processo judicial de Deus frequentemente inclui uma fase de investigação e inquérito. O primeiro exemplo é relatado em Gênesis 3, onde Deus investigou antes de pronunciar o veredito (Gn 3:8-19). A forma pela qual Deus lidou com Caim (Gn 4), Babel (Gn 11) e Sodoma (Gn 18, 19) seguem um padrão semelhante. Vemos Deus realizando a mesma ação que Ele requeria dos juízes em Israel, ou seja, inquirir, investigar e perguntar com diligência (Dt 13:14; Dt 19:18).”

“A investigação implica em consideração e justiça. Muitas vezes ela é pública. Deus permite que outros vejam o que Ele está fazendo. Dessa forma, quando Ele anuncia o veredito, seja de salvação ou condenação, os espectadores estão certos de que a ação divina é a melhor. Essa é exatamente a razão pela qual o julgamento celestial em Daniel 7 envolve livros. Os livros não estão ali por causa de Deus, para ajudá-Lo a Se lembrar com mais facilidade, mas para o benefício dos seres celestiais que O circundam e que, ao contrário de Deus, não conhecem todas as coisas.”

“3. Qual será o resultado do julgamento para os santos?” “até que veio o ancião de dias, e foi executado o juízo a favor dos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.” (Daniel 7:22). ”Para os que reconhecem seu pecado e são cobertos pela graça de Cristo, o juízo divino significa libertação do pecado e dos poderes do mal para uma nova vida no reino da glória.”

“Ao falar sobre o juízo, Ellen G. White escreveu: ‘O fato de que os reconhecidos filhos de Deus são representados como estando na presença do Senhor com vestes sujas, deve levar à humildade e profundo exame do coração, por parte de todos os que Lhe professam o nome. Os que estão, de fato, purificando o caráter mediante a obediência à verdade, terão de si mesmos uma opinião muito humilde. […] Mas, conquanto devamos reconhecer nosso estado pecaminoso, temos de confiar em Cristo como nossa justiça, nossa santificação e redenção. Não podemos contestar as acusações de Satanás contra nós. Somente Cristo pode pleitear eficazmente em nosso favor. Ele é capaz de silenciar o acusador com argumentos fundamentados não em nossos méritos, mas nos dEle’ (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 471, 472).”

“Como essas palavras nos ajudam a entender por que o julgamento é uma notícia muito boa?”

Segunda-feira, 25 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Amor e julgamento: o dilema de Deus (Oseias) – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

Compare as duas citações a seguir com as mensagens apresentadas em Oseias 7-14. “Quando me disponho a mudar a sorte do meu povo e a sarar a Israel, se descobre a iniquidade de Efraim, como também a maldade de Samaria, porque praticam a falsidade; por dentro há ladrões, e por fora rouba a horda de salteadores. Não dizem no seu coração que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os seus próprios feitos os cercam; acham-se diante da minha face. Com a sua malícia, alegram ao rei e com as suas mentiras, aos príncipes. Todos eles são adúlteros: semelhantes ao forno aceso pelo padeiro, que somente cessa de atiçar o fogo desde que sovou a massa até que seja levedada. No dia da festa do nosso rei, os príncipes se tornaram doentes com o excitamento do vinho, e ele deu a mão aos escarnecedores. Porque prepararam o coração como um forno, enquanto estão de espreita; toda a noite, dorme o seu furor, mas, pela manhã, arde como labaredas de fogo. Todos eles são quentes como um forno e consomem os seus juízes; todos os seus reis caem; ninguém há, entre eles, que me invoque. Efraim se mistura com os povos e é um pão que não foi virado. Estrangeiros lhe comem a força, e ele não o sabe; também as cãs já se espalham sobre ele, e ele não o sabe. A soberba de Israel, abertamente, o acusa; todavia, não voltam para o SENHOR, seu Deus, nem o buscam em tudo isto. Porque Efraim é como uma pomba enganada, sem entendimento; chamam o Egito e vão para a Assíria. Quando forem, sobre eles estenderei a minha rede e como aves do céu os farei descer; castigá-los-ei, segundo o que eles têm ouvido na sua congregação. Ai deles! Porque fugiram de mim; destruição sobre eles, porque se rebelaram contra mim! Eu os remiria, mas eles falam mentiras contra mim. Não clamam a mim de coração, mas dão uivos nas suas camas; para o trigo e para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam. Adestrei e fortaleci os seus braços; no entanto, maquinam contra mim. Eles voltam, mas não para o Altíssimo. Fizeram-se como um arco enganoso; caem à espada os seus príncipes, por causa da insolência da sua língua; este será o seu escárnio na terra do Egito.” (Oséias 7:1-16 RA) “Não clamam a mim de coração, mas dão uivos nas suas camas; para o trigo e para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam.” (Oséias 7:14 RA)

Por meio da natureza, de figuras e símbolos, de patriarcas e profetas, Deus falara ao mundo. As lições deviam ser dadas à humanidade na linguagem da própria humanidade. […] Os princípios do governo de Deus e o plano da redenção deviam ficar claramente definidos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 34).

“Através dos longos, escuros anos em que rei após rei se puseram em ousado desafio ao Céu e levaram Israel à idolatria cada vez mais profunda, Deus enviou mensagem após mensagem a Seu povo transviado. Por intermédio de Seus profetas deu-lhes toda oportunidade de deter a maré da apostasia e retornar a Ele. […] Jamais deveria o reino de Israel ser deixado sem nobres testemunhas do grande poder de Deus para salvar do pecado. Mesmo nas horas mais escuras, alguns permaneceriam leais ao seu divino Rei, e em meio à idolatria viveriam inculpáveis à vista de um Deus santo. Esses fiéis foram contados entre o piedoso remanescente por cujo intermédio o eterno propósito de Jeová devia ser finalmente cumprido” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 108).

Perguntas para reflexão

“1. Tem sido sugerido que, pela vida e ministério de Oseias, em certo sentido a Palavra de Deus havia ‘se tornado carne’. Que grande verdade sobre a humanidade de Jesus podemos ver nessa sugestão a respeito de Oseias? João 1:14.”

“2. O antigo Israel não se afastou de Deus da noite para o dia. Como podemos nos manter fiéis aos princípios eternos de Deus num mundo em constante mudança?”

“3. Algumas pessoas acreditam que a mensagem do evangelho sobre o grande amor e salvação divinos é apresentada claramente apenas no Novo Testamento e não no Antigo. O que está errado com essa ideia?”

“4. O Antigo Testamento foi a Bíblia que Jesus Cristo e o apóstolo Paulo leram. Examine as citações de Oseias no Novo Testamento, em Mateus 9:13 [‘Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].’] e Romanos 9:25, 26. [‘Assim como também diz em Oséias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo.’] Como Jesus e Paulo usaram a mensagem do evangelho em Oseias para nos proclamar a verdade?”

Sexta-feira, 12 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Enganado e insensato

Lições da Bíblia.

Efraim é como uma pomba facilmente enganada e sem entendimento; ora apela para o Egito, ora volta-se para a Assíria. Quando se forem, atirarei sobre eles a Minha rede; Eu os farei descer como as aves dos céus. Quando os ouvir em sua reunião, Eu os apanharei” (Os 7:11, 12, NVI).

“1. Leia o contexto desses versos. Que advertência há neles? Que princípio podemos tirar desses versos para nossa vida?” “Confiar no Egito e na Assíria seria uma atitude tola e insensata; igualmente somos insensatos quando confiamos em nossos recursos, em lugar de confiar no Senhor.”

“Efraim era o filho mais novo de José. Jacó concedeu a ele uma bênção maior do que a de seu irmão Manassés. Visto que Efraim era o nome da principal tribo do reino do norte de Israel, o nome é aplicado a todo o reino, assim como o nome de Judá foi aplicado ao reino do sul. Nos versos acima, Israel é comparado a uma pomba sem entendimento (compare com Jr 5:21), o que a torna presa fácil para a rede do caçador. Nesse contexto, sua dependência da ajuda de outras nações era um ato de rebelião contra Deus.”

“Por quê? Porque uma aliança com o poderoso Império Assírio ou com o ambicioso Egito exigiria que Israel reconhecesse a supremacia dos deuses adorados por essas duas superpotências (leia também Is 52:4 ‘Porque assim diz o SENHOR Deus: O meu povo no princípio desceu ao Egito, para nele habitar, e a Assíria sem razão o oprimiu.’; Lm 5:1-6 ‘Lembra-te, SENHOR, do que nos tem sucedido; considera e olha para o nosso opróbrio. A nossa herança passou a estranhos, e as nossas casas, a estrangeiros; somos órfãos, já não temos pai, nossas mães são como viúvas. A nossa água, por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha. Os nossos perseguidores estão sobre o nosso pescoço; estamos exaustos e não temos descanso. Submetemo-nos aos egípcios e aos assírios, para nos fartarem de pão.’). Recorrer a elas significaria, necessariamente, afastar-se do Senhor. O que eles precisavam fazer era voltar para o Senhor, arrepender-se, obedecer aos Seus mandamentos e abandonar os falsos deuses. Essa era sua única esperança, não alianças políticas com os pagãos.”

“A posição da Palestina a expunha à invasão desses dois antigos impérios. […] O prêmio muito cobiçado pelo qual esses poderosos impérios lutavam era a estrada que ligava as ricas bacias hidrográficas do Nilo e do Eufrates. Os reinos de Israel e Judá foram envolvidos nesse conflito internacional e espremido entre os dois rivais. Em desespero, sem confiança espiritual em seu Deus, Israel tolamente apelou primeiramente a um e depois ao outro em busca do apoio que só poderia se transformar em uma armadilha para seu próprio bem-estar nacional” (Ellen G. White, The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 4, p. 908, edição em inglês).

“É muito fácil procurar ajuda humana para nossos problemas, em vez de buscar o Senhor, não é? O Senhor pode usar instrumentos humanos em resposta às nossas orações. Como podemos ter certeza de que, em situações de desespero e em necessidade de ajuda, não cometemos o mesmo erro de Israel? Como podemos usar a ajuda humana sem, necessariamente, nos afastarmos do Senhor?”

Domingo, 07 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Amor e julgamento: o dilema de Deus (Oseias)

Lições da Bíblia.

“Converte-te a teu Deus, guarda o amor e o juízo e no teu Deus espera sempre” (Os 12:6).

“Pensamento-chave: Oseias revela mais do amor de Deus por Seu povo rebelde.”

“Normalmente, os autores bíblicos usam metáforas para falar do relacionamento de amor entre Deus e Seu povo. A metáfora transmite algo profundo sobre um assunto menos conhecido utilizando algo conhecido ou familiar.”

“As duas metáforas bíblicas mais utilizadas sobre o relacionamento de Deus com Seu povo são as figuras de marido e mulher e pais e filhos. Na semana passada, consideramos a metáfora do marido e mulher. Nesta semana, examinaremos mais algumas metáforas de Oseias, a mais importante das quais é, de fato, a figura de pai e filho.”

“Oseias usou metáforas pelas mesmas razões pelas quais Jesus ensinou em parábolas: em primeiro lugar, para explicar as verdades sobre Deus por meio das coisas familiares da vida. Em segundo lugar, para gravar na mente das pessoas importantes princípios espirituais que poderiam ser aplicados na vida diária.”

Sábado, 06 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF