Até quando julgarão injustamente

Lições da Bíblia1

O Senhor dotou os líderes de Israel de autoridade para manter a justiça (Sl 72:1-7, 12-14). Os reis deveriam exercer autoridade segundo a vontade divina. A preocupação central dos líderes devia ser garantir a paz e a justiça e cuidar dos desfavorecidos. Só então a terra e o povo prosperariam. O trono do rei se fortalece pela fidelidade a Deus, não pelo poder humano.

3. Leia o Salmo 82. O que acontece quando os líderes pervertem a justiça e oprimem aqueles aos quais são encarregados de proteger?

Salmo 82 (NAA)2: “1 Deus toma o seu lugar na congregação divina; no meio dos deuses, ele julga. 2 Até quando julgarão injustamente e tomarão partido pela causa dos ímpios? 3 Defendam o direito dos fracos e dos órfãos, façam justiça aos aflitos e desamparados. 4 Socorram os fracos e os necessitados, tirando-os das mãos dos ímpios. 5 “Eles nada sabem, nem entendem; vagueiam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam. 6 Eu disse: ‘Vocês são deuses; todos vocês são filhos do Altíssimo. 7 Mas vocês morrerão como simples mortais, e, como qualquer dos príncipes, vocês sucumbirão.’” 8 Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois a ti pertencem todas as nações.”

No Salmo 82, Deus declara Seus juízos sobre os juízes corruptos de Israel. Os “deuses” (Sl 82:1, 6) não são deuses pagãos nem anjos, pois esses nunca foram encarregados de fazer justiça ao povo de Deus e, portanto, não poderiam ser julgados por não cumprir isso. As acusações listadas no Salmo 82:2-4 ecoam as leis da Torá, identificando os “deuses” como os líderes de Israel (Dt 1:16-18; 16:18-20; Jo 10:33-35). Deus questiona os “filhos dos homens”, se eles julgam com justiça, e anuncia sua punição, pois foram considerados injustos. Os líderes vagueiam nas trevas sem conhecimento (Sl 82:5), porque abandonaram a lei de Deus, a luz (Sl 119:105).

As Escrituras sustentam firmemente a visão de que o Senhor é o único Deus. Ele compartilha Seu governo no mundo com líderes humanos designados como Seus representantes (Rm 13:1). Quantas vezes, no entanto, esses representantes, no passado e no presente, perverteram a responsabilidade que lhes foi dada?

O Salmo 82 expõe de forma irônica a apostasia de alguns líderes que acreditavam ser “deuses” acima dos outros. Embora Deus tenha dado a autoridade e o privilégio aos líderes de serem chamados “filhos do Altíssimo” e de representá-Lo, Deus renunciou aos líderes maus e os lembrou de que eram mortais e estavam sujeitos às mesmas leis morais que todos. Ninguém está acima da lei de Deus (Sl 82:6-8).

Deus julgará o mundo. O povo de Deus também prestará contas a Ele. Os líderes e o povo devem imitar o exemplo do Juiz divino e colocar sua esperança Nele.

Você tem autoridade sobre os outros? Está exercendo essa autoridade com justiça?

Terça-feira, 06 de fevereiro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A queixa do povo

Lições da Bíblia

“1. Leia Neemias 5:1-5. O que estava acontecendo? Contra o que o povo estava clamando?”1

Neemias (5:1-5 ARA)2: “1 Foi grande, porém, o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos. 2 Porque havia os que diziam: Somos muitos, nós, nossos filhos e nossas filhas; que se nos dê trigo, para que comamos e vivamos. 3 Também houve os que diziam: As nossas terras, as nossas vinhas e as nossas casas hipotecamos para tomarmos trigo nesta fome. 4 Houve ainda os que diziam: Tomamos dinheiro emprestado até para o tributo do rei, sobre as nossas terras e as nossas vinhas. 5 No entanto, nós somos da mesma carne como eles, e nossos filhos são tão bons como os deles; e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas para serem escravos, algumas de nossas filhas já estão reduzidas à escravidão. Não está em nosso poder evitá-lo; pois os nossos campos e as nossas vinhas já são de outros.”

“Sob a liderança de Neemias, a comunidade judaica parecia estar unida contra as pressões externas. Mas nem tudo estava bem com a nação que enfrentava perseguição e se defendia de ataques estrangeiros. Apesar da aparência externa de força e resistência e dos coerentes esforços contra o inimigo, a comunidade estava destruída por dentro. Os líderes e os ricos estavam usando os pobres e desfavorecidos para seu próprio benefício, e a situação tinha se tornado tão ruim que as famílias estavam clamando por alívio. Algumas delas diziam que não tinham comida para alimentar seus filhos; alguns se queixavam de que, por causa da fome, haviam hipotecado sua propriedade e agora não tinham nada; outras famílias lamentavam que precisavam pedir dinheiro emprestado para pagar o imposto persa. Além disso, seus próprios filhos tinham se tornado escravos.”1

“Parece que as principais causas do problema eram a fome e o pagamento dos impostos, que fizeram com que as famílias mais pobres buscassem ajuda de seus vizinhos. O governo persa exigia anualmente da província de Judá um imposto de 350 talentos de prata (veja nota sobre Neemias 5:1-5 na Bíblia de Estudo Andrews, p. 620). Se uma pessoa não pudesse pagar a parte designada do imposto obrigatório, a família geralmente hipotecava sua propriedade ou tomava dinheiro emprestado. Se, no entanto, eles não obtivessem o dinheiro no ano seguinte, tinham que fazer algo sobre a dívida que agora possuíam. Geralmente, a escravidão era a opção seguinte. Eles já haviam perdido sua propriedade e então tinham que mandar alguém da família, geralmente os filhos, para que prestassem serviço ao credor a fim de liquidar a dívida.”1

“Há momentos na vida em que as consequências das nossas ações nos deixam em apuros; evidentemente, também há momentos em que acabamos ficando doentes ou passamos por dificuldades financeiras sem que tenhamos culpa nenhuma. A história acima fala de uma época em que as políticas governamentais desfavoreciam o povo, levando-o à intensificada pobreza e envolvendo-o numa espiral de pobreza cada vez mais profunda, da qual não se podia escapar.”1

“É impressionante que naquela época as pessoas já tivessem que lutar contra a opressão econômica, assim como hoje. A Bíblia aborda com frequência o assunto da exploração dos pobres. Que mensagem devemos extrair desse fato?”1

Domingo, 27 de outubro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

“Até quando, Senhor?”

Lições da Bíblia

“Ao longo da história bíblica, há um repetido clamor do povo de Deus, especialmente dos que estavam vivenciando a escravidão, o exílio, a opressão, a pobreza ou outra injustiça ou tragédia, para que Ele interviesse. Os escravos no Egito, os israelitas em Babilônia e muitos outros clamaram a Deus para que Ele visse e ouvisse seu sofrimento e corrigisse esses males. E a Bíblia oferece importantes exemplos das ações de Deus para resgatar e restaurar Seu povo, às vezes até vingando-Se de seus opressores e inimigos.”1

“Mas esses resgates eram geralmente efêmeros, e os diversos profetas continuaram a apontar para uma intervenção final, quando Deus colocaria um fim ao mal e ergueria os oprimidos. Ao mesmo tempo, esses profetas continuaram clamando: ‘Ó Senhor dos Exércitos, até quando?’ Por exemplo, o anjo do Senhor perguntou sobre o exílio dos israelitas: ‘Ó Senhor dos Exércitos, até quando não terás compaixão’? (Zc 1:12).”1

“Os salmos estão repletos de lamentos sobre a aparente prosperidade e boa sorte dos ímpios, enquanto os justos são maltratados, explorados e pobres. O salmista repetidamente pediu a Deus que interviesse, crendo que o mundo presente não é ordenado da maneira que Deus o criou, e assumindo o clamor dos profetas e oprimidos. ‘Até quando, Senhor?’

(Veja, por exemplo, Sl 94:3-7 [‘3 Até quando, SENHOR, os perversos, até quando exultarão os perversos? 4 Proferem impiedades e falam coisas duras; vangloriam-se os que praticam a iniquidade. 5 Esmagam o teu povo, SENHOR, e oprimem a tua herança. 6 Matam a viúva e o estrangeiro e aos órfãos assassinam. 7 E dizem: O SENHOR não o vê; nem disso faz caso o Deus de Jacó.’]).1

“Em certo sentido, a injustiça é mais difícil de ser suportada entre os que acreditam em um Deus justo que deseja justiça para todo o Seu povo. O povo de Deus sempre terá um senso de impaciência para com o mal no mundo – e a aparente inércia de Deus é outra fonte de inquietação. Daí, às vezes, as duras perguntas dos profetas: ‘Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que Tu ouças? Até quando gritarei a Ti: ‘Violência!’ sem que tragas salvação?’ (Hc 1:2, NVI).”1

“Um clamor semelhante é erguido no Novo Testamento, em que até mesmo a própria criação é retratada como se estivesse clamando, com gemidos, pelo resgate e recriação divinos

(veja Rm 8:19-22 [‘19 A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. 20 Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, 21 na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22 Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.’]).

Em Apocalipse 6:10, esse clamor, ‘Ó Senhor dos Exércitos, até quando?’, é levantado em nome daqueles que foram martirizados por sua fé em Deus. Porém, é o mesmo clamor, pedindo a intervenção de Deus em favor de Seu povo oprimido e perseguido.”1

“1. Leia Lucas 18:1-8. O que Jesus disse sobre a resposta de Deus aos repetidos clamores e orações de Seu povo para que Ele agisse em favor deles? Como isso está ligado à necessidade de fé?”1

Lucas (18:1-8 ARA)2: “1 Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: 2 Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. 3 Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4 Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5 todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. 6 Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. 7 Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?

Domingo, 08 de setembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Idolatria e opressão

Lições da Bíblia

“Logo depois que Deus tirou o povo de Israel do Egito, Ele Se encontrou com os israelitas no monte Sinai, dando-lhes os Dez Mandamentos em forma escrita, incluindo os dois primeiros mandamentos sobre não adorar outros deuses nem fazer ídolos

(veja Êx 20:2-6 [‘2 Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 3 Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem 6 e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.’]).

Em resposta, o povo prometeu fazer tudo o que lhe havia sido ordenado

(veja Êx 24:1-13 [‘1 Disse também Deus a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe. 2 Só Moisés se chegará ao SENHOR; os outros não se chegarão, nem o povo subirá com ele. 3 Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do SENHOR e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o SENHOR faremos. 4 Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar ao pé do monte e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. 5 E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram ao SENHOR holocaustos e sacrifícios pacíficos de novilhos. 6 Moisés tomou metade do sangue e o pôs em bacias; e a outra metade aspergiu sobre o altar. 7 E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o SENHOR faremos e obedeceremos. 8 Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR fez convosco a respeito de todas estas palavras. 9 E subiram Moisés, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel. 10 E viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade. 11 Ele não estendeu a mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel; porém eles viram a Deus, e comeram, e beberam. 12 Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que escrevi, para os ensinares. 13 Levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e, subindo Moisés ao monte de Deus,’]).”1

“Contudo, Moisés subiu o monte, ficando ali por quase seis semanas. E o povo começou a indagar o que havia acontecido com ele. Sob pressão da multidão, Arão fez um bezerro de ouro e levou o povo a fazer sacrifícios diante desse bezerro. Depois, ‘o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se’ (Êx 32:6). Tanto o Senhor quanto Moisés ficaram indignados com a rapidez com que o povo se afastou de Deus para adorar ídolos – e parece que somente a intercessão de Moisés salvou Israel do merecido castigo

(veja Êx 32:30-34 [‘30 No dia seguinte, disse Moisés ao povo: Vós cometestes grande pecado; agora, porém, subirei ao SENHOR e, porventura, farei propiciação pelo vosso pecado. 31 Tornou Moisés ao SENHOR e disse: Ora, o povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. 32 Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste. 33 Então, disse o SENHOR a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim. 34 Vai, pois, agora, e conduze o povo para onde te disse; eis que o meu Anjo irá adiante de ti; porém, no dia da minha visitação, vingarei, neles, o seu pecado. 35 Feriu, pois, o SENHOR ao povo, porque fizeram o bezerro que Arão fabricara.’]).”1

“No entanto, o povo de Deus caía na tentação da idolatria com muita frequência. A história dos reis de Israel e de Judá é marcada por períodos de idolatria, nos quais alguns reis levaram o povo a cometer atos ultrajantes na adoração desses deuses. Essa infidelidade era uma ênfase recorrente dos profetas enviados por Deus para chamar o povo de volta a Ele. Muitas vezes, também, em meio aos clamores por reavivamento e reforma, os profetas apelavam para que o povo tratasse melhor os pobres, necessitados e desamparados entre eles.”1

“1. Leia o Salmo 115:1-8. Qual ponto crucial o autor está defendendo?”1

Salmo (115:1-8 ARA)2: “1 ‘Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade. 2 Por que diriam as nações: Onde está o Deus deles? 3 No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. 4 Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. 5 Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; 6 têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. 7 Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. 8 Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.”

“É uma tendência humana nos tornarmos como o objeto ou pessoa a quem adoramos e focalizamos. Portanto, era natural que o interesse pelo próximo e pela justiça diminuísse quando o povo de Deus deixasse de adorar o Deus de justiça para adorar os falsos deuses das nações circunvizinhas, que eram, muitas vezes, projetados na forma de criaturas de guerra ou da fertilidade. Quando escolhiam outros deuses, o povo mudava de atitude em muitas coisas, inclusive em sua maneira de tratar os outros. Se os israelitas tivessem sido fiéis ao Senhor, teriam compartilhado Seu interesse pelos necessitados.”1

“Reflita sobre essa ideia de nos tornarmos parecidos com aquilo que adoramos. Podemos ver manifestações contemporâneas desse princípio? Quais?”1

Domingo, 04 de agosto de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Eliú entra em cena

Lições da Bíblia

“Dos capítulos 26 a 31, Jó, o trágico herói dessa história, fez seu último discurso aos três homens. Apesar de eloquente e impetuoso, Jó basicamente repetiu o argumento que vinha usando ao longo de todo o livro: ‘Não mereço o que está acontecendo comigo. Ponto final.’”1

“Jó representa a humanidade no sentido de que muitas pessoas sofrem coisas que não merecem. E a questão, a mais difícil em muitos aspectos, é: por que isso acontece? Em alguns casos a resposta para o sofrimento é relativamente simples. As pessoas claramente trazem problemas para si mesmas. Mas muitas vezes, especialmente no caso de Jó, não é isso que acontece, e assim a questão do sofrimento continua.”1

“À medida que o capítulo 31 vai chegando ao fim, Jó fala sobre a vida que levava, na qual nada do que ele havia feito justificava o que estava lhe acontecendo. Em seguida, o último verso do capítulo diz: ‘Aqui terminam as palavras de Jó’ (Jó 31:40, NVI).”1

“2. Leia Jó 32:1-5. O que aconteceu nessa passagem? Considere as afirmações abaixo e assinale a(s) alternativa(s) correta(s):”1

“1 Cessaram aqueles três homens de responder a Jó no tocante ao se ter ele por justo aos seus próprios olhos. 2 Então, se acendeu a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão; acendeu-se a sua ira contra Jó, porque este pretendia ser mais justo do que Deus. 3 Também a sua ira se acendeu contra os três amigos, porque, mesmo não achando eles o que responder, condenavam a Jó. 4 Eliú, porém, esperara para falar a Jó, pois eram de mais idade do que ele. 5 Vendo Eliú que já não havia resposta na boca daqueles três homens, a sua ira se acendeu.” (Jó 32:1-5 ARA)2.

  • A. (   ) Eliú ficou indignado com os três amigos de Jó, pois eles não haviam encontrado meios de refutar Jó, e ainda assim o condenaram.
  • B. (   ) Eliú acusou Jó de pretender ser mais justo do que Deus.
  • C. (   ) Eliú acusou os amigos de Jó de serem coniventes com o pecado de Jó.

Resposta: Alternativa A

“Essa é a primeira vez que Eliú é mencionado no livro de Jó. Embora não saibamos quando exatamente ele entrou em cena, é óbvio que ele ouviu parte das longas discussões. Eliú deve ter chegado mais tarde, pois não é mencionado junto com os outros três amigos quando estes foram visitar Jó pela primeira vez. Seja qual for a parte do diálogo que ele acompanhou, o que sabemos é que Eliú ficou insatisfeito com as respostas que ouvira. Na verdade, nesses cinco versos, vemos que sua ‘ira’ se acendeu por quatro vezes por causa do que ouvira. Então, nos seis capítulos seguintes, Eliú procurou dar seu parecer e sua explicação sobre as difíceis questões com as quais aqueles homens lidaram por causa das calamidades que atingiram Jó.”1

Segunda-feira, 28 de novembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Destinos injustos

Lições da Bíblia

“3. Leia Jó 15:14-16. Que verdade Elifaz apresentou a Jó? Assinale a alternativa correta:”1

“14 Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce de mulher, para ser justo? 15 Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos, 16 quanto menos o homem, que é abominável e corrupto, que bebe a iniqüidade como a água!” (Jó 15:14-16 ARA)2.

A. (   ) Todo sofrimento é fruto dos nossos pecados.

B. (   ) Não podemos esperar nada de Deus, pois Ele é justo, e nós, pecadores.

C. (   ) Todos os homens nascidos de mulher são pecadores, injustos e corruptos.

D. (   ) Deus perdoaria os pecados de Jó, se ele somente os confessasse.

Resposta: Alternativa C

“Novamente Elifaz falou a verdade, assim como os outros amigos haviam falado, dessa vez, porém, a respeito da pecaminosidade de todo ser humano. O pecado é uma realidade universal da vida na Terra, assim como o sofrimento. E, como também sabemos, no fim das contas todo sofrimento é resultado do pecado. Além disso, não há dúvidas de que Deus pode usar o sofrimento para nos ensinar lições importantes. ‘Deus sempre tem provado Seu povo na fornalha da aflição. É no calor da fornalha que a escória se separa do verdadeiro ouro do caráter cristão’ (Patriarcas e Profetas, p. 129).”1

“Há, porém, um problema mais profundo com relação ao sofrimento. O que dizer das vezes em que não vemos benefício algum como resultado do sofrimento? E quanto ao sofrimento dos que não tiveram, em seu caráter, a escória separada do ouro, pois foram mortos instantaneamente? O que dizer dos que sofrem sem conhecer o Deus verdadeiro ou qualquer coisa a Seu respeito? E as pessoas cujos sofrimentos apenas as tornaram amargas, furiosas e revoltadas com Deus? Não podemos ignorar esses exemplos nem tentar colocá-los numa fórmula simples. Fazer isso talvez nos tornasse culpados dos mesmos erros cometidos pelos acusadores de Jó.”1

“Independentemente das lições que Jó e seus acusadores pudessem aprender, e da derrota que Satanás enfrentaria mediante a fidelidade de Jó, o destino dessas outras pessoas certamente não parece justo. O fato é que essas coisas não são justas, nem razoáveis ou corretas.”1

“Enfrentamos desafios semelhantes hoje. Uma criança de seis anos morre de câncer. Isso é justo? Uma universitária de vinte anos é tirada à força de seu carro e abusada sexualmente. Isso é justo? Uma mulher de trinta e cinco anos, mãe de três filhos, morre em um acidente automobilístico. Isso é justo? O que dizer dos 19 mil japoneses mortos no terremoto de 2011? Todos eles eram culpados de alguma coisa, para que aquele terremoto fosse considerado uma punição justa? Se não, essas mortes também não foram justas.”1

“Essas são questões difíceis.”1

Terça-feira, 15 de novembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

“Menos do que merece a tua iniquidade”

Lições da Bíblia

“2. Leia Jó 11:7-9 e Isaías 40:12-14. Que verdade é expressa nesses versos? Por que devemos sempre nos lembrar dela? Assinale as alternativas corretas:”1

“7 Porventura, desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até à perfeição do Todo-Poderoso? 8 Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás fazer? Mais profunda é ela do que o abismo; que poderás saber? 9 A sua medida é mais longa do que a terra e mais larga do que o mar.” (Jó 11:7-9 ARA)2.

“12 Quem na concha de sua mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a palmos? Quem recolheu na terça parte de um efa o pó da terra e pesou os montes em romana e os outeiros em balança de precisão? 13 Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou? 14 Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento?” (Isaías 40:12-14 ARA)2.

A. (   ) Deus e Seus mistérios estão além da compreensão humana. Precisamos ter a consciência de que somos pequenos e limitados diante de Deus.

B. (   ) Deus é eterno e nós somos transitórios. Um dia seremos eternos como Deus e também oniscientes.

C. (   ) Se nos esforçarmos, poderemos conhecer todos os segredos de Deus e merecer um pouco de Sua honra.

D. (   ) Deus é Todo-poderoso, mas somos imperfeitos. Isso torna impossível a superação das nossas dificuldades.

Resposta: Alternativa A.

“Há muita coisa sobre Deus que não conhecemos e, apesar de todos os nossos esforços para perscrutá-Lo por nós mesmos, ainda continuaremos conhecendo bem pouco. Um dos filósofos mais famosos do século 20, o falecido Richard Rorty, basicamente argumentou que nunca compreenderemos a realidade e a verdade, e que, portanto, devemos desistir de tentar entendê-las. Em vez de tentar compreender a realidade, argumentou Rorty, tudo o que podemos fazer é tentar lutar com ela. É impressionante que 2.600 anos de tradição filosófica ocidental culmine nessa expressão de derrota. Se toda a nossa busca e investigação tem nos deixado nas trevas quanto à natureza da realidade em que vivemos, será que poderemos, mediante o estudo, compreender o Criador – Aquele que, primeiramente, criou a realidade, e por isso é muito maior do que ela? Rorty essencialmente confirmou o que acabamos de ler no discurso de Zofar, como parte de um argumento errôneo contra Jó.”1

“3. Leia Jó 11:1-20. O que está correto na fala de Zofar? O que há de errado com o seu argumento?”1

“1 Então, respondeu Zofar, o naamatita: 2 Porventura, não se dará resposta a esse palavrório? Acaso, tem razão o tagarela? 3 Será o caso de as tuas parolas fazerem calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe? 4 Pois dizes: A minha doutrina é pura, e sou limpo aos teus olhos. 5 Oh! Falasse Deus, e abrisse os seus lábios contra ti, 6 e te revelasse os segredos da sabedoria, da verdadeira sabedoria, que é multiforme! Sabe, portanto, que Deus permite seja esquecida parte da tua iniqüidade. 7 Porventura, desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até à perfeição do Todo-Poderoso? 8 Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás fazer? Mais profunda é ela do que o abismo; que poderás saber? 9 A sua medida é mais longa do que a terra e mais larga do que o mar. 10 Se ele passa, prende a alguém e chama a juízo, quem o poderá impedir? 11 Porque ele conhece os homens vãos e, sem esforço, vê a iniqüidade. 12 Mas o homem estúpido se tornará sábio, quando a cria de um asno montês nascer homem. 13 Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus; 14 se lançares para longe a iniqüidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça, 15 então, levantarás o rosto sem mácula, estarás seguro e não temerás. 16 Pois te esquecerás dos teus sofrimentos e deles só terás lembrança como de águas que passaram. 17 A tua vida será mais clara que o meio-dia; ainda que lhe haja trevas, serão como a manhã. 18 Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança; olharás em derredor e dormirás tranqüilo. 19 Deitar-te-ás, e ninguém te espantará; e muitos procurarão obter o teu favor. 20 Mas os olhos dos perversos desfalecerão, o seu refúgio perecerá; sua esperança será o render do espírito.” (Jó 11:1-20 ARA)2.

“É muito difícil entender como alguém pôde ir até um homem que estava sofrendo como Jó e dizer a ele, basicamente: ‘Você está recebendo o que merece. Não, na verdade, você está recebendo menos do que merece.’ O pior é que Zofar estava fazendo isso, assim como os outros dois amigos, numa tentativa de defender a bondade e o caráter de Deus.”1

Segunda-feira, 07 de novembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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Já pereceu algum inocente?

Lições da Bíblia

“2. Leia Jó 2:11-13. Como os amigos de Jó viram a situação dele? Marque a alternativa correta:”1

“11 Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo. 12 Levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto, lançava pó ao ar sobre a cabeça. 13 Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.” (Jó 2:11-13 ARA)2.

A. (   ) Com muito desdém, pois acharam que ele merecia tal situação.

B. (   ) Ficaram muito tristes e expressaram empatia, rasgando seus mantos e colocando pó sobre a cabeça.

C. (   ) Com indiferença, pois não sentiam nada por ele.

D. (   ) Tiveram bons olhos, pois achavam que Jó aprenderia muitas coisas com aquelas tragédias.

Resposta: Alternativa B. 

“Quando ouviram sobre o que havia acontecido com Jó, aqueles homens ‘combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo’ (Jó 2:11); isto é, planejaram se reunir para visitar o amigo. Os versos transmitem a ideia de que eles ficaram espantados com o que viram, e começaram a compartilhar do sofrimento de Jó.”1

“Os amigos de Jó se sentaram em silêncio e não disseram uma única palavra. Afinal, o que você diz a alguém naquela situação? No entanto, assim que Jó falou pela primeira vez, externando suas queixas, aqueles homens tiveram muito o que dizer.”1

“3. Leia Jó 4:1-11. Qual é a essência das palavras de Elifaz a Jó? Preencha as lacunas de acordo com o referido texto bíblico.”1

1 Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse: 2 Se intentar alguém falar-te, enfadar-te-ás? Quem, todavia, poderá conter as palavras? 3 Eis que tens ensinado a muitos e tens fortalecido mãos fracas. 4 As tuas palavras têm sustentado aos que tropeçavam, e os joelhos vacilantes tens fortificado. 5 Mas agora, em chegando a tua vez, tu te enfadas; sendo tu atingido, te perturbas. 6 Porventura, não é o teu temor de Deus aquilo em que confias, e a tua esperança, a retidão dos teus caminhos? 7 Lembra-te: acaso, já pereceu algum inocente? E onde foram os retos destruídos? 8 Segundo eu tenho visto, os que lavram a iniqüidade e semeiam o mal, isso mesmo eles segam. 9 Com o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem. 10 Cessa o bramido do leão e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebram. 11 Perece o leão, porque não há presa, e os filhos da leoa andam dispersos.” (Jò 4:1-11 ARA)2.

Elifaz insinuou que não era justo, pois aquele que semeia o mal, colhe também o mal.

“Talvez a fala de Elifaz pudesse ser um bom começo para um livro sobre aconselhamento aos enlutados. O capítulo inicial poderia ser intitulado: ‘O que não dizer para um enlutado’. Embora aqueles homens tivessem se compadecido de Jó, essa compaixão tinha limite. Para Elifaz, a pureza teológica era mais importante do que o consolo. É difícil imaginar que alguém chegue até um sofredor e diga, basicamente: ‘Você deve ter merecido isso, pois Deus é justo, e somente os perversos sofrem desse jeito.’”1

“Que proveito haveria em dizer isso para Jó? Imagine que um motorista, dirigindo em alta velocidade, se envolvesse em um acidente de carro em que toda a sua família acabasse morrendo. Você consegue imaginar alguém indo até esse motorista logo depois, em meio ao seu luto, e dizendo bruscamente: ‘Deus está punindo você por seu excesso de velocidade’? O problema com as palavras de Elifaz não era somente a teologia questionável; a grande questão era sua insensibilidade para com Jó e tudo que ele estava sofrendo.”1

“Pense numa situação em que pessoas confortaram você em meio a perda e dor. O que elas lhe disseram? Como disseram? Que lições você aprendeu com essa experiência?”1

Segunda-feira, 31 de outubro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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