A Bíblia como História

Lições da Bíblia

“A Bíblia é singular quando comparada a outros livros ‘sagrados’ porque é constituída na História. Isso significa que a Bíblia não apresenta meramente os pensamentos filosóficos de um ser humano (como Confúcio ou Buda), mas registra as ações de Deus na História à medida que elas se desenvolvem em direção a objetivos: 1) a promessa de um Messias; e 2) a segunda vinda de Jesus. Essa progressão é singular à fé judaicocristã, em contraste com a visão cíclica de muitas outras religiões mundiais desde o Egito antigo às religiões orientais modernas.”

“5. Leia 1Coríntios 15:3-5,51-55; Romanos 8:11 e 1Tessalonicenses 4:14. O que essas passagens ensinam sobre a verdade histórica da ressurreição de Cristo e a respeito de seu significado pessoal para nós? Assinale a alternativa correta:”1

1Coríntios 15:3-5, 51-55 (ARA)2: “3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. […] 51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. 55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”

Romanos 8:11 (ARA)2: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.”

1Tessalonicenses 4:14 (ARA)2: “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.”

A. (   ) A ressurreição de Jesus não nos afeta pessoalmente.
B. (   ) Sua ressurreição nos dá a possibilidade de também ressuscitar.

Resposta sugestiva: Alternativa B.

“O testemunho dos quatro evangelhos e de Paulo é que Jesus morreu, foi sepultado, ressuscitou dos mortos e apareceu a várias pessoas. Isso foi confirmado por testemunhas oculares que O colocaram no túmulo e posteriormente não O encontraram ali. Testemunhas tocaram Jesus, e Ele partilhou refeição com elas. Maria Madalena, Maria (a mãe de Jesus) e outras mulheres O viram como o Cristo ressuscitado. Os discípulos falaram com Ele na estrada para Emaús. Cristo apareceu a eles para apresentar a grande comissão do evangelho. Paulo escreveu que, se o testemunho das Escrituras é rejeitado, nossa pregação e fé são vãs (1Co 15:14). Outras traduções dizem ‘inútil’ (NVI; NVT). Os discípulos declararam: ‘O Senhor ressuscitou’ (Lc 24:34). O termo grego ontos se refere a algo que realmente aconteceu. É traduzido como ‘realmente’, ‘certamente’ ou ‘de fato’. Os discípulos testificaram: ‘ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor’ (ARC).”1

“Cristo também é representado como ‘as primícias’ (1Co 15:20) de todos os que morreram. O fato histórico de que Ele ressuscitou dos mortos e ainda vive é a garantia de que os mortos também ressuscitarão. Todos os justos ‘serão vivificados em Cristo’ (1Co 15:22). O termo aqui implica um ato futuro de criação, quando ‘os que são de Cristo’, ou permanecerem fiéis a Ele, serão ressuscitados ‘na Sua vinda’ (1Co 15:23), ‘ao ressoar da última trombeta’ (1Co 15:52).”

“Por que a promessa da ressurreição é tão central à nossa fé, especialmente pelo fato de que os mortos estão dormindo? Sem ela, por que a nossa fé seria, de fato, ‘inútil’?”

Quarta-feira, 01 de abril de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Com interpretar as Escrituras Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 500, abr. mai. jun. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O Deus da história

Lições da Bíblia

“1. Leia Esdras 1:9-11 e Daniel 1:1, 2. Como os versos de Daniel nos ajudam a entender a que Esdras estava se referindo?”1

Esdras (1:9-11 ARA)2: “9 Eis o número deles: trinta bacias de ouro, mil bacias de prata, vinte e nove facas, 10 trinta taças de ouro, quatrocentas e dez taças de prata de outra espécie e mil outros objetos. 11 Todos os utensílios de ouro e de prata foram cinco mil e quatrocentos; todos estes levou Sesbazar, quando os do exílio subiram da Babilônia para Jerusalém.

Daniel (1:1, 2 ARA)2: “1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou.O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus; a estes, levou-os para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus.”

“O livro de Esdras fornece os detalhes, enquanto o de Daniel apresenta o contexto geral. Juntos, porém, esses textos mostram que o Senhor está no controle.”1

“A história das nações fala a nós hoje. Deus tem designado um lugar em Seu grande plano para cada nação e cada indivíduo. Homens e nações estão sendo hoje testados pelo prumo na mão Daquele que não erra. Por sua própria escolha, todos estão decidindo o seu destino, e Deus está dirigindo tudo para a realização dos Seus propósitos” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 536).1

“2. O que Daniel 5 revela sobre o juízo que sobreveio a Belsazar? Assinale a alternativa correta:”1

Daniel (5 ARA): “1 O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. 2 Enquanto Belsazar bebia e apreciava o vinho, mandou trazer os utensílios de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tirara do templo, que estava em Jerusalém, para que neles bebessem o rei e os seus grandes, as suas mulheres e concubinas. 3 Então, trouxeram os utensílios de ouro, que foram tirados do templo da Casa de Deus que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas. 4 Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra. 5 No mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam, defronte do candeeiro, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via os dedos que estavam escrevendo.Então, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro. O rei ordenou, em voz alta, que se introduzissem os encantadores, os caldeus e os feiticeiros; falou o rei e disse aos sábios da Babilônia: Qualquer que ler esta escritura e me declarar a sua interpretação será vestido de púrpura, trará uma cadeia de ouro ao pescoço e será o terceiro no meu reino.Então, entraram todos os sábios do rei; mas não puderam ler a escritura, nem fazer saber ao rei a sua interpretação. 9 Com isto, se perturbou muito o rei Belsazar, e mudou-se-lhe o semblante; e os seus grandes estavam sobressaltados. 10 A rainha-mãe, por causa do que havia acontecido ao rei e aos seus grandes, entrou na casa do banquete e disse: Ó rei, vive eternamente! Não te turbem os teus pensamentos, nem se mude o teu semblante. 11 Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos; nos dias de teu pai, se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria como a sabedoria dos deuses; teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos, dos encantadores, dos caldeus e dos feiticeiros, 12 porquanto espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis se acharam neste Daniel, a quem o rei pusera o nome de Beltessazar; chame-se, pois, a Daniel, e ele dará a interpretação. 13 Então, Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei e disse a Daniel: És tu aquele Daniel, dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá? 14 Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti, e que em ti se acham luz, inteligência e excelente sabedoria. 15 Acabam de ser introduzidos à minha presença os sábios e os encantadores, para lerem esta escritura e me fazerem saber a sua interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras. 16 Eu, porém, tenho ouvido dizer de ti que podes dar interpretações e solucionar casos difíceis; agora, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, terás cadeia de ouro ao pescoço e serás o terceiro no meu reino. 17 Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: Os teus presentes fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outrem; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação. 18 Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino e grandeza, glória e majestade. 19 Por causa da grandeza que lhe deu, povos, nações e homens de todas as línguas tremiam e temiam diante dele; matava a quem queria e a quem queria deixava com vida; a quem queria exaltava e a quem queria abatia. 20 Quando, porém, o seu coração se elevou, e o seu espírito se tornou soberbo e arrogante, foi derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória. 21 Foi expulso dentre os filhos dos homens, o seu coração foi feito semelhante ao dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; deram-lhe a comer erva como aos bois, e do orvalho do céu foi molhado o seu corpo, até que conheceu que Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens e a quem quer constitui sobre ele. 22 Tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu coração, ainda que sabias tudo isto. 23 E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa dele perante ti, e tu, e os teus grandes, e as tuas mulheres, e as tuas concubinas bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste. 24 Então, da parte dele foi enviada aquela mão que traçou esta escritura. 25 Esta, pois, é a escritura que se traçou: Mene, Mene, Tequel e Parsim. 26 Esta é a interpretação daquilo: Mene: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. 27 Tequel: Pesado foste na balança e achado em falta. 28 Peres: Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas. 29 Então, mandou Belsazar que vestissem Daniel de púrpura, e lhe pusessem cadeia de ouro ao pescoço, e proclamassem que passaria a ser o terceiro no governo do seu reino. 30 Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus. 31 E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino.

A. (   ) Belsazar ficou louco como seu pai, Nabucodonosor.
B. (   ) Deus o julgou em falta, tirando o seu reino. Seus dias foram contados, e ele acabou sendo morto pelo exército medo-persa.

Resposta sugestiva: Alternativa B.

“Babilônia caiu em outubro de 539 a.C., quando foi conquistada por Ciro, rei do exército medo-persa. Belsazar confiava erroneamente em seu sucesso, luxo e fama. Ele era tão arrogante que havia organizado um banquete extravagante na noite em que acabaria sendo morto. A mão divina escreveu na parede do palácio que seus dias tinham sido contados e estavam chegando ao fim. Mesmo conhecendo o destino e a história de conversão do poderoso rei Nabucodonosor, ele não havia aprendido a lição. É sempre trágico quando não atendemos às advertências de Deus e não seguimos Sua instrução.”1

“O profeta Daniel esteve sempre ali, mas havia sido ignorado. Quando perdemos o senso da santidade de Deus e de Sua presença na vida, seguimos um caminho acompanhado de complicações, problemas e tragédias, que acabam em morte.”1

“Depois de relatar ao rei a história de Nabucodonosor, Daniel disse: ‘Tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu coração, ainda que sabias tudo isto’ (Dn 5:22). Como podemos nos assegurar de que não cometemos o mesmo tipo de erro de Belsazar? De que maneira a realidade da cruz pode nos manter humildes diante de Deus?”1

Domingo, 24 de novembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Entendendo a história: Zorobabel e Esdras

Lições da Bíblia

“Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá.” (Ed 1:2).1

“Nos escritos de Jeremias, Deus havia prometido que Seu povo voltaria para Israel após 70 anos de exílio babilônico. O rei Ciro foi o instrumento que Deus usou para permitir que esse retorno acontecesse. Ungido por Deus (Is 45:1), Ciro publicou um decreto por volta de 538 a.C. libertando o povo de Deus e consentindo que este retornasse a Jerusalém para reconstruir o templo. Deus (e não Ciro) falou a respeito da cidade: “Será edificada”, garantindo sua reconstrução; e do templo: ‘Será fundado’ (Is 44:28), movendo o coração de Ciro a conceder permissão para a construção do templo.”1

“É sempre encorajador ver o povo de Deus reagir positivamente às ações do Senhor: ‘Então, se levantaram os cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do SBNHOR, a qual está em Jerusalém’ (Ed 1:5).”1

“Vemos aqui um exemplo de pessoas reagindo positivamente aos atos poderosos e graciosos de Deus. Nossas melhores ações resultam da percepção de quem Deus é e do que Ele faz, bem como do conhecimento do modo amoroso como intervém em favor de Seu povo.”1

Sábado, 28 de setembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 

Dois lados de uma história

Lições da Bíblia

“8. Leia Provérbios 18:2. Por que os insensatos não precisam de tempo para formar suas opiniões?”1O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior.” (Provérbios 18:2 ARA)2. “Porque não buscam aprender; têm uma opinião fixa e estão interessados apenas em expressá-la.1

“Os insensatos são tão seguros de si e tão ávidos para expressar suas próprias opiniões que não estão interessados em aprender com outros. Sua mente fechada combina com sua boca aberta, e esta é uma combinação mortal. Quanto cuidado precisamos ter para não fazer a mesma coisa, especialmente num assunto sobre o qual estamos convencidos de que estamos certos!”1

“Afinal de contas, todos nós, em algum momento, já tivemos opiniões fortes sobre um assunto e depois descobrimos que estávamos errados! Isso não significa que devamos ser indecisos em nossos pontos de vista; significa apenas que precisamos de um pouco de humildade, pois nenhum de nós tem todas as respostas certas, e mesmo quando nossas respostas estão certas, a verdade é muitas vezes mais profunda e multifacetada do que podemos apreciar ou compreender.”1

“9. Leia Provérbios 18:17. Que ideia importante é apresentada?”1O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina.” (Provérbios 18:17 ARA)2. “O primeiro a contar sua versão da história parece ter razão, mas é preciso ouvir o outro lado para se ter uma noção equilibrada do assunto.1

“Só Deus não precisa de uma segunda opinião, exatamente porque, devido à Sua natureza, Ele já a possui, uma vez que Seus olhos estão em todo lugar (Pv 15:3). Deus tem a capacidade de ver todos os lados de qualquer assunto. Nós, em contraste, geralmente temos uma visão bem estreita de tudo; uma visão que tende a ficar ainda mais estreita quando ficamos obcecados num ponto de vista, especialmente em assuntos que julgamos ser importantes.”1

“Como já deveríamos saber, contudo, sempre há dois ou mais lados em toda história e, quanto mais informações tivermos, melhor poderemos formar um conceito correto sobre determinado assunto.”1

“Pense numa ocasião em que você estava absolutamente convencido de alguma coisa, talvez um ponto de vista que tivesse defendido a vida toda, e depois descobriu que estivera errado todo esse tempo. O que isso devia lhe dizer sobre sua necessidade de estar aberto à possibilidade de que você pode estar errado com respeito a coisas nas quais acredita fervorosamente agora?”1

Quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Provérbios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 479, Jan. Fev. Mar. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A Bíblia revela a verdadeira filosofia da História

Lições da Bíblia.

“A Bíblia é a história mais antiga e compreensiva que os homens possuem. Procedeu diretamente da fonte da verdade eterna, e no decorrer dos séculos uma mão divina tem preservado a sua pureza. Ilumina o remoto passado, onde a pesquisa humana em vão procura penetrar. Somente na Palavra de Deus contemplamos o poder que lançou os fundamentos da Terra e estendeu os céus. Unicamente ali encontramos um relato autêntico da origem das nações. Apenas ali se apresenta a história de nossa raça, não maculada do orgulho e preconceito humanos.”

“Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade.”

“A Bíblia revela a verdadeira filosofia da História. Naquelas palavras de beleza e ternura sem-par, proferidas pelo apóstolo Paulo aos sábios de Atenas, apresenta-se o propósito de Deus na criação e distribuição dos povos e nações: Ele ‘de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da Terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, O pudessem achar’. Atos 17:26 e 27. Deus declara que quem quiser poderá entrar ‘no vínculo do concerto’. Ezeq. 20:37. Era o Seu propósito na criação que a Terra fosse habitada por seres cuja existência fosse uma bênção, a si mesmos e entre si, e uma honra a seu Criador. Todos os que quiserem poderão identificar-se com este propósito. A respeito deles foi dito: ‘Esse povo que formei para Mim, para que Me desse louvor.’ Isa. 43:21.” (Ellen G. White, Educação, p. 173-174).

Perguntas para reflexão

“1. Por muitos anos, filósofos e teólogos têm debatido a espinhosa questão da presciência de Deus e o livre-arbítrio humano. Muitos os têm visto como incompatíveis. Argumentam que, ou não temos livre-arbítrio, ou Deus não conhece todo o futuro. Entretanto, por que as duas posições estão erradas? Quais são as evidências bíblicas de que temos livre-arbítrio? Que evidência temos de que Deus conhece o futuro?”

“2. Um dos ataques mais duros de Satanás foi contra o relato do capítulo 2 de Daniel. Parte de seu ataque foi usar eruditos que afirmaram que Daniel 2 foi escrito cerca de 165 a.C., muito tempo depois que muitos dos eventos preditos nesse capítulo já tinham ocorrido. No entanto, o argumento foi destruído pela própria profecia. Como Daniel poderia ter predito com tanta precisão a divisão de Roma nas nações da Europa moderna, o que não aconteceu até mais de 500 ou 600 anos depois de 165 a.C.? O objetivo de colocar uma data tardia para Daniel foi tentar despojá-lo de seu poder profético. Como podemos ver, essa tentativa falhou de forma lastimável.”

“Resumo: Por mais caótica que a história do mundo pareça, acima de tudo o Senhor está realizando Seus propósitos, e a história humana terminará com a gloriosa segunda vinda de Jesus.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 02 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A cruz na história

Lições da Bíblia.

“Você já reparou que a história mundial é dividida por um evento? Esse evento não foi o surgimento nem o desaparecimento de um grande império, como se poderia esperar. Nem foi a descoberta de um novo continente. Em vez disso, a história do mundo foi dividida pelo nascimento de um Mestre itinerante, que vivia em uma parte relativamente obscura do vasto Império Romano. Considerando o número incontável de judeus que nasceram naquele tempo, é ainda mais revelador que esse único nascimento, entre tantos, tenha sido o marco que dividiu a história do mundo em seus dois maiores períodos.”

“Esse evento, é claro, foi o nascimento de Jesus.”

“No contexto de Deus e a história, podemos apreciar mais o significado da salvação. Devido ao óbvio fracasso de todos os seres humanos e, consequentemente, da história humana, a cruz de Cristo revela o fundamento e também o significado mais profundo da história do mundo. A cruz nos diz que, ao nos perdoar e nos tornar Seus filhos, Deus abriu diante de nós uma nova esperança para o futuro, em que não mais precisaremos carregar a grande culpa pelo nosso caráter e pelos nossos pecados. Essa culpa foi tirada por Aquele que ‘tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si’ (Is 53:4).”

“Toda a doutrina da salvação pode ser expressa nesta frase: Deus cancela nossa história irremediavelmente fracassada e, em seu lugar, coloca Sua história. Por meio dEle, a história da escravidão do pecado é encerrada em nossa vida. Por meio dEle, as manchas do passado não devem se levantar para nos acusar, atormentar e zombar de nós. Nossa história pessoal, que condenaria cada um de nós, é substituída pela perfeita história de Jesus. Assim, nEle encontramos não apenas libertação do nosso passado, mas a promessa de um futuro maravilhoso. Na cruz, o Senhor garantiu que, não importando o que acontecesse em nossa história nem na história mundial, um novo e glorioso futuro está diante de nós e do mundo.”

“7. O que Jesus fez por toda a humanidade? Como esse evento mudou a história humana?” “assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” (2 Cor. 5:17-19). “Jesus veio à Terra para viver, morrer e ressuscitar, para nos reconciliar com Deus e nos tornar novas criaturas.”

“Nossos pecados foram colocados sobre os ombros de um Senhor que voluntariamente morreu sob um fardo de culpa humana e que, em seu lugar, nos deu salvação. Seu prometido clímax nos dará uma história eterna com o próprio Autor da história. O destino de todas as pessoas está envolvido. A segunda vinda de Cristo será decisiva. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento prometem um ‘novo céu e uma nova Terra’.”

“Se você aceitou Cristo, e sabe que sua história não será usada para condená-lo, não importando quanto você mereça ser condenado, que diferença essa certeza pode fazer em sua vida?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 01 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O grande conflito e a história

Lições da Bíblia.

“Não importa se a trajetória humana pareça muito caótica, ou aparentemente fora de controle, ela não se desenrola em um vácuo. Há uma história por trás dela, um drama, uma luta entre dois princípios radicalmente diferentes. Estamos falando, sem dúvida, sobre o grande conflito. Somente com esse pano de fundo podemos começar a entender a história humana e o significado de tudo.”

“6. O que os textos a seguir nos dizem sobre a história do mundo?” Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.” (Apoc. 12:7-17). “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o SENHOR. Então, o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? Respondeu Satanás ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela.” (Jó 2:1-2). “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. (Isa. 14:12-14).Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gên. 3:15). porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” (Efés. 6:12). E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco.” (Rom. 16:20). “Desde o pecado de Lúcifer, que se tornou Satanás e foi expulso do Céu para a Terra, existe um grande conflito entre o bem e o mal, entre anjos e demônios; o conflito envolve a humanidade e a Terra.”

“Satanás é real, a batalha é real. Somente na cruz ele foi derrotado e sua destruição assegurada.”

“Com dor e espanto o Céu contemplou Cristo pendente da cruz… No entanto, ali estavam homens formados à imagem de Deus, unidos para esmagar a vida de Seu unigênito Filho. Que cena para o Universo celestial! […] Instrumentos satânicos se coligaram com homens maus para levar o povo a crer que Cristo era o maior dos pecadores, e torná-Lo objeto de abominação […] Satanás viu que tinha sido desmascarado. Sua administração foi exposta perante os anjos não caídos e o Universo celestial. Ele se havia revelado um homicida. Derramando o sangue do Filho de Deus, Satanás se privou das simpatias dos seres celestiais… Estavam quebrados os derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o mundo celestial” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 760, 761).

“Por que Satanás não foi destruído naquele momento?”

“Os anjos não perceberam, nem mesmo então, tudo quanto estava envolvido no grande conflito. Os princípios em jogo deviam ser mais plenamente revelados. E por amor do homem, a existência de Satanás devia continuar. Os homens, bem como os anjos, deviam ver o contraste entre o Príncipe da Luz e o das trevas. Cumpria-lhes escolher a quem servir” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761).

“O que a Bíblia e Ellen G. White ensinam é que os eventos que ocorrem na Terra estão ligados ao conflito mais amplo, o grande conflito entre Cristo e Satanás. O grande conflito está na base de tudo que acontece aqui, seja em nossa vida individual ou no curso mais amplo da história humana. Tudo se desenrola no contexto desse grande conflito. E a boa notícia é que, na cruz, a derrota de Satanás foi garantida; essa luta acabará, e com ela toda dor, sofrimento, violência, medo e incerteza que enchem a história humana.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 29 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Daniel 2 e a providência de Deus na história

Lições da Bíblia.

“Se acreditássemos que os seres humanos não tivessem livre-arbítrio, então seria mais fácil para Deus estabelecer o futuro, porque todas as ações humanas estariam predeterminadas. De fato, no século dezoito, um ateu francês especulou que, visto que todo o Universo, incluindo as ações humanas, foram predeterminadas por leis naturais, então, se alguém pudesse conhecer todas essas leis e todas as posições de todas as partículas do Universo em um dado momento, então essa pessoa poderia saber tudo que aconteceria.”

“É claro, os seres humanos têm livre-arbítrio e livre escolha. Deus nos fez assim. Como seres que podem amar, tivemos que receber a liberdade de escolha, porque o amor que é forçado não pode ser amor. Para nos tornar capazes de amar, Deus precisou nos criar com liberdade. E ainda, o poder de Deus é tão grande que, mesmo com o livre-arbítrio humano, Ele conhece perfeitamente o futuro, independentemente das escolhas livres que fazemos.”

“5. Que evidências poderosas e até mesmo ‘provas’ são apresentadas na profecia de Daniel, indicando que Deus conhece o futuro com muita antecedência?” “(1) Ora no segundo ano do reinado de Nabucodonozor, teve este uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono. (2) Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os adivinhadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; eles vieram, pois, e se apresentaram diante do rei. […] (10) Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei; pois nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou encantador, ou caldeu. (11) A coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar ao rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne mortal. (12) Então o rei muito se irou e enfureceu, e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilônia. (13) saiu, pois, o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos. (14) Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de Babilônia; (15) pois disse a Arioque, capitão do rei: Por que é o decreto do rei tão urgente? Então Arioque explicou o caso a Daniel. (16) Ao que Daniel se apresentou ao rei e pediu que lhe designasse o prazo, para que desse ao rei a interpretação. (17) Então Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, (18) para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o resto dos sábios de Babilônia. (19) Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; pelo que Daniel louvou o Deus do céu. […] (24) Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para matar os sábios de Babilônia; entrou, e disse-lhe assim: Não mates os sábios de Babilônia; introduze-me na presença do rei, e lhe darei a interpretação. […] (27) Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores lhe podem revelar; (28) mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonozor o que há de suceder nos últimos dias. O teu sonho e as visões que tiveste na tua cama são estas: (29) Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos sobre o que havia de suceder no futuro. Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser. […] (31) Tu, ó rei, na visão olhaste e eis uma grande estátua. Esta estátua, imensa e de excelente esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. (32) A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze; (33) as pernas de ferro; e os pés em parte de ferro e em parte de barro. (34) Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. (35) Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles; a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra. (36) Este é o sonho; agora diremos ao rei a sua interpretação. (37) Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória; (38) e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro [Babilônia]. (39) Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu [Medo-Pérsia]; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra [Grécia]. (40) E haverá um quarto reino, forte como ferro, porquanto o ferro esmiúça e quebra tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele quebrantará e esmiuçará [Roma]. (41) Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. (42) E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil [a divisão do Império Romano]. (43) Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. (44) Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre. (45) Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra [que simboliza o reino de Deus], sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação. […] (Dan. 2). “Deus predisse a sucessão de impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma, a divisão do Império Romano e a pedra que simboliza o reino de Deus. A maior parte dessa profecia já se cumpriu.” 

“Esse capítulo foi escrito há mais de 2.600 anos. Considere como a história tem se desenrolado exatamente como Deus predisse. Em certo sentido, essa profecia deve ser mais significativa para nós hoje do que para os que viveram milênios atrás. E por isso nós, hoje, olhando para nossa história, podemos ver exatamente como esses impérios surgiram e desapareceram, como foi previsto. Se você tivesse lido essa profecia durante o tempo do império Medo-Persa, você não teria visto a ascensão e queda dos impérios que vieram depois. Hoje, olhando para trás, podemos ver muito mais do que alguém de muito tempo atrás podia ver. Assim, para nós, a profecia tem um poder que as pessoas do passado não podiam apreciar.”

“É incrível que, apesar dos milhões de pessoas, todos com livre-arbítrio, que viveram durante as longas épocas retratadas em Daniel 2, o Senhor sabia exatamente o que aconteceria, e que reinos surgiriam e cairiam. Ele conhece o futuro com muita antecedência.”

“O profeta Daniel estava certo sobre a ascensão e queda de todos os reinos: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, incluindo a divisão de Roma em poderes menores, que ainda existem. Do ponto em que estamos na história, só resta surgir o reino eterno de Deus, o último da profecia (Dn 2:44). Se ele estava certo acerca de todos os outros até agora, seria muita insensatez não acreditar no profeta a respeito do último!”

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