A segunda melhor opção

Lições da Bíblia1:

6. Leia Êxodo 17:7-13; Josué 6:15-20. Que similaridades você encontra entre essas duas narrativas de guerra? E quais são as diferenças?

Êxodo 17:7-13 (NAA)2: 7 E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da discussão dos filhos de Israel e porque tentaram o Senhor, dizendo: — Está o Senhor no meio de nós ou não? Os amalequitas atacam Israel 8 Então vieram os amalequitas e atacaram Israel em Refidim. 9 Com isso, Moisés ordenou a Josué: — Escolha alguns homens e vá lutar contra os amalequitas. Amanhã eu estarei no alto do monte, e o bordão de Deus estará na minha mão. 10 Josué fez como Moisés lhe havia ordenado e lutou contra os amalequitas. Porém Moisés, Arão e Hur subiram para o alto do monte. 11 Quando Moisés levantava a mão, Israel vencia; quando, porém, ele abaixava a mão, os amalequitas venciam. 12 Quando as mãos de Moisés ficaram pesadas, pegaram uma pedra e a puseram por baixo dele, para que Moisés se sentasse. Arão e Hur sustentavam as mãos de Moisés, um, de um lado, e o outro, do outro; assim as mãos dele ficaram firmes até o pôr do sol. 13 E Josué destruiu os amalequitas a fio de espada.

Josué 6:15-20 (NAA)2: 15 No sétimo dia, madrugaram ao romper da manhã e, da mesma maneira, rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam a cidade sete vezes. 16 E aconteceu que, na sétima vez, quando os sacerdotes tocavam as trombetas, Josué disse ao povo: — Gritem, porque o Senhor está entregando a cidade a vocês! 17 Porém a cidade será condenada, ela e tudo o que nela houver; somente ficará viva Raabe, a prostituta, e todos os que estiverem com ela em casa, porque escondeu os mensageiros que enviamos. 18 Quanto a vocês, cuidem para não ficar com nenhuma das coisas condenadas, para não acontecer que, depois de as terem condenado, vocês as tomem para si. Neste caso, tornariam maldito o arraial de Israel e trariam confusão a ele. 19 Porém toda prata, ouro e utensílios de bronze e de ferro são consagrados ao Senhor; irão para o seu tesouro. 20 Assim, o povo gritou, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Ao ouvir o som da trombeta, o povo gritou com toda a força, as muralhas ruíram, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram.

A primeira vez que Israel lutou após a saída do Egito está registrada em Êxodo 17, quando os israelitas se defenderam dos amalequitas. Eles haviam testemunhado o poder de Deus atingindo os egípcios e conduzindo-os à liberdade. Vimos que o plano inicial de Deus para Israel não incluía lutar contra outras pessoas (Êx 23:28; 33:2). Mas logo após sua libertação do Egito, os israelitas começaram a murmurar no caminho (Êx 17:3), chegando a questionar a presença de Deus em seu meio. Foi naquele momento que os amalequitas lutaram contra Israel. Isso não aconteceu por acaso. Deus permitiu que eles atacassem os israelitas para que pudessem aprender a confiar Nele novamente.

Sem comprometer Seus princípios, Deus desceu ao nível onde Seu povo estava, continuamente chamando-o de volta ao plano ideal: confiança completa e irrestrita na intervenção divina. Na verdade, a lei da guerra (Dt 20) foi dada somente após os 40 anos de travessia pelo deserto, o que também foi causado pela incredulidade de Israel. Novas circunstâncias exigiram novas estratégias, e foi somente então que Deus exigiu que Israel aniquilasse completamente os cananeus (Dt 20:16-18).

Além da realidade de que a guerra se tornou uma necessidade para Israel, ela também se tornou um teste da lealdade do povo a Yahweh. Deus não desistiu deles, mas permitiu que testemunhassem Seu poder ao experimentar total dependência Dele. 

A participação dos israelitas na conquista fica evidente a partir da conclusão expressa por Josué no fim do livro. Nesse texto, ele afirmou que os cananeus estavam lutando contra os israelitas (Js 24:11). Embora o colapso dos muros de Jericó tenha sido o resultado de um milagre divino, o povo de Israel teve que se envolver ativamente na batalha e enfrentar a resistência obstinada dos habitantes da cidade.

O envolvimento de Israel em conflitos armados tornou-se a maneira pelo qual o povo desenvolvia confiança incondicional no auxílio de Yahweh. Ainda assim, Israel era sempre lembrado de que o resultado de cada batalha estava, em última análise, nas mãos do Senhor. A única maneira de influenciar o resultado de um conflito militar era por meio da atitude de fé – ou de incredulidade – nas promessas de Deus (Js 7:12, 13; 10:8). A escolha era deles.

Quinta-feira, 23 de outubro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico.

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A guerra por trás de todas as guerras – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

“Banindo Satanás do Céu, Deus declarou Sua justiça e manteve a honra de Seu trono. No entanto, quando o ser humano pecou, cedendo aos enganos desse espírito apóstata, Deus ofereceu uma prova de Seu amor, entregando o Filho unigênito para morrer pela raça decaída. Na expiação, o caráter de Deus é revelado. O poderoso argumento da cruz demonstra a todo o Universo que o governo de Deus não foi, de forma alguma, responsável pela conduta pecaminosa que Lúcifer adotou” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 418, 419).

“A cruz do Calvário, ao mesmo tempo que declara que a lei é imutável, proclama ao Universo que ‘o salário do pecado é a morte’ (Rm 6:23). No grito agonizante do Salvador – ‘Está consumado!’ (Jo 19:30) –, soou a sentença de morte de Satanás. Decidiu-se então o grande conflito que durante tanto tempo estivera em andamento, e confirmou-se a erradicação do mal. O Filho de Deus transpôs os umbrais do túmulo, ‘para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo’” (Hb 2:14; O Grande Conflito, p. 421).

Perguntas para consideração

Se Deus sabia que Lúcifer pecaria, por que lhe deu o poder de escolha? Quando surgiu o mal, por que Deus não o aniquilou? Qual reação o Universo santo teria se Deus eliminasse Lúcifer de imediato? O conceito do interesse universal no plano da salvação (1Pe 1:12; Ap 5:13; 16:7) é importante para entender o grande conflito?

1Pe 1:12 (ARA)2: “A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vocês, ministravam as coisas que, agora, foram anunciadas a vocês por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, lhes pregaram o evangelho, coisas essas que anjos desejam contemplar.”

Ap 5:13 (ARA)2: “Então ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: ‘Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio para todo o sempre.’”

Ap 16:7 (NAA)2: “Ouvi uma voz do altar, que dizia: ‘Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.’”

Que razões houve para a morte de Cristo? Foi para revelar o caráter de Deus? Foi para pagar o preço do resgate pelo pecado? Nesse caso, a quem o resgate foi pago? Compartilhe seus pensamentos e justifique-os pela Bíblia.

O que significa a expressão “o grande conflito”? Discuta os vários aspectos do grande conflito e como a lição desta semana se aplica à sua vida.

Que textos bíblicos falam sobre o grande conflito? (Jó 1; 2; Ef 6:12).

Ef 6:12 (NAA)2: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais.”

Em que aspecto a compreensão dos adventistas sobre o grande conflito é singular em comparação com as demais denominações cristãs? O que os diferencia?

Sexta-feira, 05 de abril de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A guerra por trás de todas as guerras

Lições da Bíblia1

“Então estourou a guerra no Céu. Miguel e os Seus anjos lutaram contra o dragão. Também o dragão e os seus anjos lutaram, mas não conseguiram sair vitoriosos e não havia mais lugar para eles no Céu” (Ap 12: 7, 8).

Se Deus é tão bom, por que o mundo é tão mau? Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Na lição desta semana, examinaremos o longo conflito entre o bem e o mal. Partindo da rebelião de Lúcifer no Céu, estudaremos sobre a origem do mal e a longanimidade de Deus ao lidar com o problema do pecado.

O amor de Deus é incrível. Sua natureza é amor (1Jo 4:7, 8). Todas as Suas ações são de amor (Jr 31:3). O amor não pode ser forçado, coagido ou imposto como lei. Ellen G. White afirmou: “Só o amor desperta amor” (O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 11). Negar o poder da escolha é destruir a capacidade de amar; e destruir a capacidade de amar é erradicar a possibilidade de ser feliz. Deus ganha nossa lealdade por meio de Seu amor. Ele lida com o grande conflito entre o bem e o mal de tal forma que o pecado nunca mais surgirá no Universo. O propósito divino é demonstrar diante do Universo que o Senhor sempre agiu visando o bem de Suas criaturas. Olhar o mundo pelas lentes do amor divino, à luz do grande conflito entre o bem e o mal, nos assegura de que o certo triunfará sobre o errado, e isso para sempre.

*Esta lição está baseada nos capítulos 29 e 30 do livro O Grande Conflito.

Sábado, 30 de março de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.

A coalizão de Babel

Lições da Bíblia1

4. Leia Gênesis 14:1-17. Que ponto relevante vemos no fato de que essa guerra ocorreu logo após a doação da terra prometida? O que essa história nos ensina sobre Abrão?

Gênesis 14:1-17 (ARA)2: “1 Sucedeu naquele tempo que Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, 2 fizeram guerra contra Bera, rei de Sodoma, contra Birsa, rei de Gomorra, contra Sinabe, rei de Admá, contra Semeber, rei de Zeboim, e contra o rei de Bela (esta é Zoar). 3 Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o mar Salgado). 4 Doze anos serviram a Quedorlaomer, porém no décimo terceiro se rebelaram. 5 Ao décimo quarto ano, veio Quedorlaomer e os reis que estavam com ele e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em Savé-Quiriataim, 6 e aos horeus no seu monte Seir, até El-Parã, que está junto ao deserto. 7 De volta passaram em En-Mispate (que é Cades) e feriram toda a terra dos amalequitas e dos amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar. 8 Então, saíram os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboim e de Bela (esta é Zoar) e se ordenaram e levantaram batalha contra eles no vale de Sidim, 9 contra Quedorlaomer, rei de Elão, contra Tidal, rei de Goim, contra Anrafel, rei de Sinar, contra Arioque, rei de Elasar: quatro reis contra cinco. 10 Ora, o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; os reis de Sodoma e de Gomorra fugiram; alguns caíram neles, e os restantes fugiram para um monte. 11 Tomaram, pois, todos os bens de Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento e se foram. 12 Apossaram-se também de Ló, filho do irmão de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens e partiram. 13 Porém veio um, que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu; este habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol e de Aner, os quais eram aliados de Abrão.14 Ouvindo Abrão que seu sobrinho estava preso, fez sair trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa, e os perseguiu até Dã. 15 E, repartidos contra eles de noite, ele e os seus homens, feriu-os e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco. 16 Trouxe de novo todos os bens, e também a Ló, seu sobrinho, os bens dele, e ainda as mulheres, e o povo. 17 Após voltar Abrão de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei de Sodoma no vale de Savé, que é o vale do Rei.

Essa foi a primeira guerra narrada nas Escrituras (Gn 14:2). A coalizão de quatro exércitos da Mesopotâmia e da Pérsia contra outra coalizão de cinco exércitos cananeus, incluindo os reis de Sodoma e Gomorra (Gn 14:8), sugere um grande conflito (Gn 14:9). Essa operação militar está relacionada com a rebelião dos povos cananeus contra seus suseranos babilônios (Gn 14:4, 5). Embora essa história se refira a um conflito histórico específico, o momento dessa guerra “global”, após a dádiva da terra prometida a Abrão, confere a esse evento um significado espiritual particular.

O envolvimento de tantos povos de Canaã sugere que a questão em jogo era a soberania sobre a terra. Ironicamente, o acampamento de Abrão, a parte realmente interessada, visto ser ele o dono da terra, é a única força que permaneceu fora do conflito, pelo menos no início.

A razão para a neutralidade de Abrão é que, para ele, aquela terra não havia sido adquirida pela força das armas nem por estratégias políticas. O reino de Abrão foi um presente de Deus. A única razão pela qual ele interviria seria pelo destino de seu sobrinho Ló, que fora feito prisioneiro durante as batalhas (Gn 14:12, 13).

“Abraão, habitando em paz nos carvalhais de Manre, soube por um dos fugitivos a história da batalha e a calamidade que sobreviera ao seu sobrinho. Não havia guardado no coração nenhum ressentimento pela ingratidão de Ló. Todo o seu afeto por ele veio à tona, e decidiu resgatá-lo. Procurando antes de tudo o conselho divino, Abraão se preparou para a guerra” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 105 [135]).

Mas Abrão não confrontou toda a coalizão. No que deve ter sido uma operação de comando rápida e noturna, atacou apenas o campo em que Ló era mantido prisioneiro. Seu sobrinho foi salvo e com ele o rei de Sodoma. Assim, Abrão demonstrou grande coragem e força. Sua influência na região cresceu, as pessoas viram o tipo de homem que ele era e aprenderam algo mais sobre o Deus a quem ele servia.

Qual é a influência de nossas ações? Que mensagem nossos atos dão sobre nossa fé?

Quarta-feira, 04 de maio de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

“Pele por pele”: a batalha continua

Lições da Bíblia

“Oinício de Jó 2:1-3 é quase uma repetição de Jó 1:6-8. A grande diferença é a última parte de Jó 2:3, em que o próprio Senhor fala de como Jó permanecia fiel apesar das calamidades que lhe sobrevieram. Portanto, quando chegamos a Jó 2:3, parece que as acusações de Satanás se provaram falsas. Jó permaneceu fiel a Deus e não O amaldiçoou como Satanás havia dito que ele faria.”1

“2. Leia Jó 2. O que acontece nesse capítulo? Qual é a importância do fato de que tanto em Jó 1 como em Jó 2, os ‘filhos de Deus’ estavam ali para testemunhar o diálogo entre Deus e Satanás?”1

“1 Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o SENHOR. 2 Então, o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? Respondeu Satanás ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela. 3 Perguntou o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Ele conserva a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa. 4 Então, Satanás respondeu ao SENHOR: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. 5 Estende, porém, a mão, toca-lhe nos ossos e na carne e verás se não blasfema contra ti na tua face. 6 Disse o SENHOR a Satanás: Eis que ele está em teu poder; mas poupa-lhe a vida. 7 Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. 8 Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se. 9 Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre. 10 Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. 11 Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo. 12 Levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto, lançava pó ao ar sobre a cabeça. 13 Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.” (Jó 2 ARA)2.

“A frase ‘pele por pele’ é uma expressão idiomática que tem deixado perplexos os críticos e comentaristas. No entanto, a ideia é a seguinte: ‘Permita que algo aconteça com o próprio Jó, e ele revelará onde realmente está sua lealdade. Destrua o corpo de Jó e sua saúde, e veja o que acontecerá.’”1

“Curiosamente, o que ocorreu com Jó também não aconteceu por si só, ‘do nada’. Ambas as ocasiões do conflito no Céu, reveladas no livro de Jó, aconteceram no contexto de um confronto entre esses seres celestiais e Deus. Satanás estava fazendo suas acusações ‘publicamente’; isto é, diante de outros seres. Essa ideia se encaixa perfeitamente no que sabemos sobre o grande conflito: ele está se desdobrando diante de todo o Universo (veja 1Co 4:9; Dn 7:10; Ap 12:7-9).”1

Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.” (1 Coríntios 4:9 ARA)2.

Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.” (Daniel 7:10 ARA)2.

“7 Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; 8 todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. 9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.” (Apocalipse 12:7-9 ARA)2.

“‘Mas o plano da redenção tinha um propósito ainda mais vasto e profundo do que a salvação do ser humano. Não foi para isso apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a lei de Deus como ela devia ser considerada, mas para reivindicar o caráter de Deus perante o Universo […] O ato de Cristo ao morrer pela salvação do homem, não somente tornaria o Céu acessível à humanidade, mas diante de todo o Universo justificaria Deus e Seu Filho em Seu modo de lidar com a rebelião de Satanás. Estabeleceria a perpetuidade da lei de Deus e revelaria a natureza e os resultados do pecado’ – Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 68, 69.”1

Segunda-feira, 10 de outubro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O papel da igreja na comunidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Jul. Ago. Set. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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A guerra visível e a invisível – Estudo adicional

Lições da Bíblia

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

 

 

Estudo adicional

“Quem entre nós não conhece a realidade do grande conflito? Conhecemos essa guerra porque a sentimos dentro de nós diariamente. Vivemos neste mundo desestruturado, amaldiçoado pela ansiedade e pela dor, onde a serpente não está limitada a uma árvore no meio do jardim, mas todo o jardim está infestado de serpentes. Um mundo cheio de sussurros de tentações que vêm de todas as formas e que tão facilmente enredam aqueles que não são diligentes na fé e na oração. Não é de admirar que Jesus tenha dito: ‘Vigiai e orai.’ Para que não caiamos nas muitas ciladas que nos aguardam, temos que vigiar e orar. De todas as ciladas, talvez a mais perigosa para o cristão seja acreditar na mentira que diz: ‘Quando você sucumbe à tentação, já foi longe demais. Não há um Deus cheio de graça que vai recebê-lo de volta em Seus braços.’ Quem já não ouviu essa voz sussurrando em seus ouvidos? Em certo sentido, essa ideia está correta: quando você cai em tentação, mesmo que seja uma única vez, já foi longe demais para voltar. Foi exatamente por isso que Jesus veio, conquistou a vitória por nós onde todos nós falhamos, e então nos oferece Seu triunfo. Essa é a essência do evangelho: No grande conflito, Jesus fez por nós o que nunca poderíamos fazer por nós mesmos. Porém, ao mesmo tempo, precisamos escolher cada dia, cada hora, cada momento, nos colocarmos do lado dEle, e fazemos isso obedecendo à Sua Palavra e clamando pelas promessas de vitória que Ele nos fez, apoiando-nos o tempo todo em Seus méritos, que nos dão certeza da salvação.”1

Perguntas para reflexão

“1. Quais são algumas realidades físicas imperceptíveis aos nossos sentidos? Como essas realidades abrem nossa mente para a existência de outras forças e poderes que não podemos ver? Como a consciência quanto à existência dessas realidades invisíveis nos ajuda a compreender a realidade do grande conflito?”1

“2. Por que ainda estamos aqui tanto tempo após Jesus ter obtido a vitória na cruz? Depois de Sua morte, ressurreição e ascensão, por que Jesus ainda não voltou para destruir o diabo de uma vez por todas? Como você lida com essas perguntas?”1

Sexta-feira, 29 de abril de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A guerra visível e a invisível

Lições da Bíblia

Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos Céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele(Mt 11:12, NVI).1

“Cada dia fazemos importantes escolhas a respeito do estilo de vida, relacionamentos, profissão, prioridades, entretenimento e amigos. Para compreender verdadeiramente o significado dessas escolhas, precisamos nos certificar de que entendemos a essência delas. Devemos afastar a cortina e ver o invisível, pois a Bíblia ensina que há uma realidade invisível que impacta grandemente o que vemos.”1

“Uma vez que vivemos na era científica, não deveria ser difícil crer nas realidades invisíveis. Nós que temos conhecimento dos raios-X, das ondas de rádio e da comunicação sem fio deveríamos ter facilidade para crer no que não podemos ver. Em toda chamada de celular que fazemos ou recebemos, ou em qualquer comunicação por satélite à qual assistimos, estamos trabalhando com a pressuposição de realidades invisíveis que tornam reais essas experiências vistas (e ouvidas).”1

“De fato, o grande conflito entre Cristo e Satanás forma o invisível cenário de fundo por trás do mundo visível que experimentamos todos os dias. Nesta semana, examinaremos textos de Mateus, e de outras partes da Bíblia, que ajudam a revelar essas forças invisíveis e seu impacto sobre nossa vida e nossas escolhas.”1

Introdução ao tema da Lição desta semana, comentários do autor.

“Promova em sua igreja a leitura do livro Esperança Viva. Planeje reuniões para leitura do livro.”1

Sábado, 23 de abril de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.