Ansioso para perdoar (Jonas)

Lições da Bíblia.

“Com a voz do agradecimento, eu Te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence a salvação!” (Jn 2:9).

“Pensamento-chave: O livro de Jonas revela, entre outras coisas, que Deus está mais disposto a perdoar do que nós geralmente estamos.”

“A história de Jonas é uma das mais conhecidas da Bíblia. O profeta havia sido enviado por Deus para advertir Nínive da iminente destruição. Ele suspeitava que esse povo não hebreu pudesse se arrepender de seus pecados e que Deus o perdoaria. Sendo profeta verdadeiro, Jonas sabia que o plano de Deus era salvar Nínive, não destruí-la. Talvez por isso ele, no início, tentou fugir. No entanto, devido a forças além de seu controle, Jonas mudou de ideia e obedeceu à ordem de Deus.”

“Em resposta à sua pregação, toda a cidade acreditou na mensagem e se arrependeu de uma forma que, infelizmente, não aconteceu com Israel e Judá. Jonas, entretanto, tinha uma série de lições importantes a aprender. A história mostra como Deus estava ensinando pacientemente ao Seu profeta mesquinho e teimoso o significado da graça, da misericórdia e do perdão.”

Sábado, 04 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Quando éramos pecadores

Lições da Bíblia.

“Ao longo de toda a Bíblia vemos que a resposta de Deus à pecaminosidade humana é redentora por natureza e motivada pelo amor verdadeiro e altruísta. Ele teria sido plenamente justificado se tivesse entregado Adão e Eva ao poder destrutivo de Satanás. Afinal, eles tinham feito sua escolha. Mas Deus sabia que Adão e Eva não compreendiam o pleno significado do que tinham feito e decidiu dar a eles uma oportunidade de ter mais informações e ser capazes de escolher novamente.”

“5. Leia Romanos 5:6-11. Como esses versos nos ajudam a entender o que significa a graça de Deus?” “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.” (Romanos 5:6-11 RA). “Graça foi Cristo morrer pelos seres humanos fracos e pecadores, para justificá-los e salvá-los por meio do Seu sangue.”

“Quando somos injustiçados, gostamos de ter um pedido de desculpas antes de aceitar o ofensor de volta ao bom relacionamento conosco. Em tais circunstâncias, um pedido de desculpas é apropriado. A cura completa de um relacionamento prejudicado inclui uma expressão de tristeza e aceitação da responsabilidade pelo erro. Mas Deus não esperou que pedíssemos perdão. Ele tomou a iniciativa. Quando ainda éramos pecadores, Ele Se entregou para morrer em nosso favor. Essa é a maravilhosa demonstração do amor divino.”

“Como nosso comportamento se compara com o comportamento de Deus? Quantas vezes ficamos ofendidos, com raiva, e buscamos vingança em vez de restauração? Devemos ser eternamente gratos porque Deus não nos trata dessa maneira.”

“O tratamento que Deus oferece aos pecadores mostra o verdadeiro significado do amor. Não é um mero sentimento, mas um comportamento com base em princípios, no qual todo o esforço é feito para reconciliar o ofensor com o ofendido e restaurar o relacionamento. O tratamento que Deus ofereceu a Adão e Eva é uma ilustração de como Ele se relaciona com nosso pecado.”

“’As cenas do Calvário despertam a mais profunda emoção. A esse respeito vocês estarão desculpados se manifestarem entusiasmo. Que Cristo, tão excelente, tão inocente, devesse sofrer tão dolorosa morte, suportando o peso dos pecados do mundo jamais nossos pensamentos e imaginação poderão compreender plenamente. O comprimento, a largura, a altura e a profundidade de tão assombroso amor, não podemos sondar’ (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 213). Talvez não possamos sondar esse amor, mas, por que é tão importante tentar?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 19 de março de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Graça no Jardim

Lições da Bíblia.

“Como sabemos tão bem, os primeiros seres humanos, seres perfeitos criados à ‘imagem de Deus’, caíram no pecado, o que trouxe a morte. Eles haviam sido avisados e entendiam o que lhes tinha sido dito. Eva até repetiu para a serpente o que Deus havia dito. No entanto, eles pecaram assim mesmo. Às vezes nós, a exemplo de Eva, somos levados ao pecado pelo engano, mas, em outros momentos, como Adão, pecamos intencionalmente. De toda maneira, somos pecadores, culpados de transgredir a lei de Deus.”

“1. Leia Gênesis 3:9-15. Qual foi a resposta de Deus ao pecado de Adão e Eva?” “E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:9-15 RA). ”O Senhor procurou o casal, conversou com eles e prometeu a libertação por meio do Descendente da mulher.”

“Deus realizou um julgamento, na verdade um ‘juízo investigativo’. O objetivo do juízo não era que Deus conhecesse os fatos. Ele já os conhecia. Na verdade, o objetivo era dar ao casal a oportunidade de aceitar a responsabilidade por suas ações, o primeiro passo para o arrependimento e restauração. Deus lhes perguntou o que havia acontecido e eles confessaram, embora com relutância. Ainda que fossem culpados e seu pecado trouxesse consequências imediatas, a primeira promessa evangélica foi feita a eles no Éden.”

“2. Leia Gênesis 3:21. Que outro ato de graça foi revelado?” Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.” (Gênesis 3:21 RA). “O Senhor preparou vestes de peles de animais para cobrir a nudez do casal.”

“A morte veio da maneira mais inesperada. Em vez da morte imediata de Adão e Eva, um ou mais animais morreram. Imagine os sentimentos de Adão quando o animal morreu, em seu lugar como um sacrifício. Foi a primeira vez que Adão viu a morte, e isso deve ter trazido a ele enorme angústia. Em seguida, o animal foi esfolado, e uma túnica foi feita a partir da pele. A vestimenta foi colocada sobre o corpo de Adão para cobrir sua nudez. Toda vez que ele olhava para ela, ou tocava nela, certamente se lembrava do que havia feito e do que tinha perdido. Mais importante, isso era um lembrete da graça de Deus.”

“Sem dúvida, devemos ser muito gratos pela graça de Deus a nós. Existe melhor maneira de revelar essa apreciação do que mostrar graça aos outros? A quem, por mais que não mereça, você poderia mostrar a graça hoje?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 17 de março de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Graça e julgamento no Éden – parte 2

Lições da Bíblia.

“Em Gênesis 1 e 2, Deus pronuncia declarações (ou imperativos), como: ‘Haja luzeiros no firmamento dos céus […] Produza a terra seres viventes […] Não é bom que o homem esteja só.’ Todas essas declarações tratam da criação e do estabelecimento da humanidade nessa criação. Como vimos ontem, a declaração seguinte registrada na Bíblia ocorre em Gênesis 3:14, 15 [‘Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.’], na qual o Senhor oferece o evangelho à humanidade.”

“Assim, nas Escrituras, as declarações iniciais de Deus lidam com a criação e com a redenção. Essa redenção ocorre no contexto do próprio juízo. Teria que ser assim. Afinal, qual seria o propósito do evangelho, quais seriam as ‘boas-novas’, se não houvesse juízo, nenhuma condenação da qual pudéssemos ser salvos? O próprio conceito do ‘evangelho’ traz em si mesmo a noção de condenação, uma condenação que não precisamos enfrentar. Essa é a ‘boa-nova’!”

“Embora tenhamos violado a lei de Deus e apesar de sabermos que Deus julgará essas violações, em Cristo Jesus somos poupados da condenação que esse juízo, inevitavelmente, traria.”

“7. Criação, evangelho e juízo aparecem não apenas nas primeiras páginas da Bíblia, mas nas últimas também. Leia Apocalipse 14:6, 7. De que maneira esses versos estão relacionados com os três primeiros capítulos de Gênesis? Isto é, que ideias paralelas são encontradas nesses versos?” “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apoc. 14:6-7). “O evangelho eterno chama todas as nações da Terra a temer, glorificar e adorar o Criador, evitando assim a condenação do juízo. O evangelho, o Criador e o juízo de Apocalipse são os mesmos de Gênesis.”

“Em Apocalipse 14:6, 7, vemos uma declaração de Deus como Criador, um tema fundamental nas páginas iniciais de Gênesis. Em Apocalipse 14, no entanto, o ‘evangelho eterno’ vem em primeiro lugar, sendo seguido pelo anúncio do juízo, como em Gênesis 3. O juízo está ali, mas não antes do evangelho. Assim, o fundamento da nossa mensagem da verdade presente tem que ser a graça, a boa-nova de que, apesar de merecermos a condenação, podemos ser perdoados, purificados e justificados por meio de Jesus. Sem o evangelho, nosso destino seria o mesmo da serpente e de sua descendência, diferente do destino da mulher e de sua semente. E algo maravilhoso: Essa grande notícia já apareceu no Éden, na primeira declaração de Deus ao mundo caído”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 07 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Graça e julgamento no Éden – parte 1

Lições da Bíblia.

“Em Gênesis 3, depois da queda, as palavras iniciais do Senhor são perguntas: ‘Onde estás? […] Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? […] Que é isso que fizeste?’ (Gn 3:9, 11, 13).”

“6. Em contraste com isso, a primeira afirmação de Deus no capítulo 3, Sua primeira declaração de fato, segue essas perguntas. Ao falar com a serpente, o que Deus disse, e qual é o significado de Suas palavras? “Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gên. 3:14-15). “A serpente recebeu uma maldição maior do que todos os animais: ela teria que rastejar e comer pó. Deus colocaria inimizade entre a serpente e a mulher, o Descendente da mulher feriria a cabeça da serpente e a serpente feriria o calcanhar do Descendente da mulher.”

“Pense nas implicações do que aconteceu ali. A primeira declaração de Deus para o mundo caído foi, de fato, uma condenação a Satanás, e não à humanidade. Na verdade, mesmo nessa condenação de Satanás, Deus deu à humanidade a esperança e a promessa do evangelho (v. 15). Ao declarar a condenação de Satanás, Ele proclamou a esperança da humanidade. Apesar do pecado de Adão e Eva, o Senhor lhes revelou imediatamente a promessa de redenção.”

“Note igualmente que, somente após essa promessa, só depois que a esperança da graça e da salvação foi dada no verso 15 (conhecido também como a ‘primeira promessa evangélica’), o Senhor pronunciou o juízo sobre Adão e Eva: ‘E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos […] E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher […]’ (Gn 3:16, 17).

“Não deixe de entender este ponto: a promessa da salvação vem primeiro, e depois o juízo. O juízo é apresentado unicamente no contexto do evangelho. Caso contrário, o juízo não significaria nada, exceto condenação, mas as Escrituras são claras: ‘Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele’ (Jo 3:17, RC).”

“Por que é tão importante sempre meditar no fato de que o propósito de Deus é nos salvar, não nos condenar? Como o pecado nos leva a perder de vista essa verdade fundamental? Isto é, como o pecado nos afasta de Deus?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 06 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A experiência da salvação: parte 1

Lições da Bíblia.

“O pecador é justificado e reconciliado na base objetiva do sacrifício expiatório de Cristo por todos (‘Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;’ Rom. 5:6-10). A provisão que Deus fez para a justificação e reconciliação da humanidade consigo mesmo por meio da morte de Cristo necessita, no entanto, ser aplicada à experiência do crente. Não basta apenas ter um conhecimento teórico da justificação. Precisamos experimentar o que ela significa.”

“4. Atos 2:36-38 e Atos 3:19 apresentam o arrependimento como o início da experiência de salvação dos pecadores. Como a natureza do arrependimento como um sentimento de tristeza nos ajuda a conectar a experiência de justificação com a morte de Cristo?” “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” (Atos 2:36-38). Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,(Atos 3:19). ”Quando pensamos no sofrimento e morte de Cristo, por causa dos nossos pecados, nos arrependemos, confessamos nossas faltas e recebemos a justiça de Deus.”

“Considere o seguinte comentário: ‘Coisa alguma atinge tão profundamente a alma quanto a sensação do amor perdoador de Cristo. Quando os pecadores contemplam esse insondável amor divino, exposto na cruz, recebem a mais poderosa motivação possível para arrepender-se. Essa é a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento (‘Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?’ Rom. 2:4)’ (Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Nisto Cremos, Casa Publicadora Brasileira, 2010, p. 152).”

“5. Qual é o papel da fé na experiência da justificação?” “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;” (Rom. 3:23-25). Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” (Efés. 2:8). “Somos justificados pela graça e pelo sangue de Cristo, mediante a fé.”

“A Bíblia diz que a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm 10:17). Vimos também que, contemplar o amor de Cristo motiva a pessoa ao arrependimento. Portanto, o arrependimento não é prerrogativa especial de uns poucos privilegiados. Em vista desses fatos, a importância do estudo e da contemplação da Palavra de Deus na experiência da justificação deve ser enfatizada.”

“É a bondade de Deus que conduz ao arrependimento e à justificação. Assim, se eu me arrepender do pecado e experimentar a justificação, Deus é o único que deve receber o crédito. Salvação, portanto, é verdadeiramente um dom da graça divina, pois, na verdade, é pela graça mediante a fé que somos salvos (Ef 2:8).”

“Quais são algumas maneiras tangíveis e práticas pelas quais você pode encher seu coração e mente com a bondade de Deus, especialmente quando você pensa no que Ele fez por você e nas coisas das quais Ele o poupou?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 24 de outubro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Condenação e graça

Lições da Bíblia.

“A maioria das pessoas está familiarizada com João 3:16. O que vem depois, no entanto, ajuda a ampliar esse texto e explicá-lo ainda melhor.”

“5. O que João fala sobre o juízo e sobre a graça? A graça e o juízo trabalham unidos? De que forma?” “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3:17-21). “Quem aceita a Jesus Cristo como salvador fica livre da condenação do pecado. Quem não crê, permanece na condenação e nas trevas.”

“A palavra traduzida como ‘condenar’ no verso 17 também é traduzida em algumas versões como ‘julgar’. Porém, o contexto é o de condenação porque, em vários outros lugares, Deus deixou claro que o mundo será julgado.”

“Dois temas aparecem nesse texto: graça e juízo. Eles estão radicalmente interligados. Pecado, trevas e mal trouxeram a necessidade de que o Deus de justiça julgasse e condenasse essas coisas. Ao mesmo tempo, a graça de Deus oferece aos culpados uma saída, por meio da fé em Jesus Cristo.”

“Aquele que crê em Jesus não é condenado. Isso é o que o texto diz. É simples assim! A justiça de Cristo cobre essa pessoa, e ela se levanta sem condenação, agora e no juízo.”

“6. Que razão o texto dá para a condenação?” “Incredulidade. Muitos decidem não crer na luz porque amam as trevas. Por isso continuam na condenação.”

“De acordo com o texto, o estado natural da humanidade é o de condenação, porque todos pecaram e todos merecem a morte que o pecado traz. Essa passagem claramente desmascara a noção de que, depois da cruz, toda a humanidade foi automaticamente justificada. Em lugar disso, depois da cruz, todo o mundo condenado recebeu a oferta de salvação por meio da morte expiatória de Jesus Cristo, que foi suficiente para todos os seres humanos. Todos estão condenados; todos, porém, que pela graça de Cristo aceitam a provisão oferecida, estão perdoados, justificados e redimidos por meio de Jesus. A condenação que era deles é cancelada pelos méritos de Jesus, e eles estão em Sua perfeita justiça.”

“Na verdade, o que significa a graça, à parte da perspectiva de condenação? Assim como a ideia de condenação implica o juízo, o mesmo acontece com a ideia da graça. Se não houvesse possibilidade de juízo (e condenação), não haveria necessidade de graça. A noção de graça, em si, praticamente exige a noção de condenação. Assim, esta é mais uma razão para ver como graça e juízo estão ligados.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 25 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Juízo e graça no Éden

Lições da Bíblia.

“Pense nisto: antes do pecado, não havia necessidade da graça, porque não havia nada para perdoar, nada para desculpar, nada para cobrir. Da mesma forma era com o juízo. Antes do pecado, não havia nada para julgar, condenar ou punir. Tanto a graça quanto o juízo surgiram, pelo menos no contexto humano, apenas por causa do pecado da humanidade.”

2. De que forma os temas do juízo e da graça são revelados no relato da queda? Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos. Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu. Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gên. 3). “Por influência da serpente, Adão e Eva desobedeceram a lei de Deus e foram julgados por Deus; foram punidos, mas receberam o perdão e a esperança de vitória em Cristo, o Descendente da mulher.”

“Satanás teve sucesso em trazer o pecado ao mundo, causando assim alteração em todas as coisas. Imediatamente, porém, o Senhor entrou em cena, chamando: ‘Onde está você?’ Essa pergunta não deve ser considerada uma condenação; era mais um convite do Criador para que Seus amados fossem a Ele. Foi um chamado para que se afastassem do enganador e retornassem ao Criador.”

“Note, igualmente, o que aconteceu. As primeiras palavras que saíram da boca de Deus neste mundo decaído foram perguntas (Gn 3:9, 11, 13). Depois de concluir as perguntas, a primeira coisa que Deus declarou foi Seu juízo contra a serpente. Mas depois, no verso 15, mesmo em meio ao Seu juízo contra a serpente, o que Deus disse?”

“O verso 15 [‘Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.’] é a primeira promessa evangélica. Assim que declarou Seu juízo contra a serpente, Ele imediatamente deu a primeira mensagem da graça, da redenção e da salvação para a humanidade. E somente então, depois dessa promessa evangélica, Ele começou a declarar Seus juízos contra a mulher e o homem. Embora eles tivessem caído, as primeiras coisas que Deus lhes deu foram esperança e graça. O juízo deve se desenvolver sobre a base da graça. Assim, mesmo antes do juízo, a promessa da graça foi dada aos que a aceitassem.”

“Era tarde demais para Satanás; sua destruição estava determinada. Mas ali, mesmo em meio aos juízos comunicados ao homem e à mulher, Deus tornou conhecida Sua graça.”

“No início da história da humanidade caída, foi demonstrada uma relação entre o pecado, o juízo e a graça de Deus. Embora Deus julgue e condene o pecado, a promessa da graça está sempre ali, presente, sempre disponível aos que a reclamarem para si.”

“De que forma o Senhor pode estar dizendo: ‘Onde está você?’ O que você está fazendo que, talvez, o esteja levando a se esconder de Deus? Por que a compreensão da graça é um primeiro passo fundamental a fim de atender ao Seu chamado para nos aproximarmos dEle e nos afastarmos do enganador?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 23 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF