Memoriais da graça – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 421-425 (“A travessia do Jordão”).

“Estudem cuidadosamente as experiências de Israel em sua viagem para Canaã. Estudem o terceiro e quarto capítulos de Josué, que registram o preparo deles para cruzar o Jordão e sua passagem pelo rio para entrar na terra prometida. Precisamos manter a mente e o coração preparados mediante a renovação da memória com as lições que o Senhor ensinou ao Seu antigo povo. Assim fazendo, os ensinos de Sua Palavra serão para nós sempre interessantes e impressivos, como Ele desejava que fossem para eles” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista, v. 2, p. 1096).

“O Israel moderno está em maior perigo de esquecer-se de Deus e ser levado à idolatria do que o antigo povo de Deus. Muitos ídolos são adorados, mesmo entre os professos observadores do sábado. Deus advertiu Seu antigo povo a guardar-se da idolatria, pois, caso se desviasse do Deus vivo, Sua maldição recairia sobre ele, ao passo que, se O amasse ‘de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força’ (Mc 12:33), Ele abençoaria abundantemente seu cesto e sua amassadeira e removeria do meio dele toda enfermidade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja [CPB, 2021], v. 1, p. 530).

Perguntas para consideração

1. Analise a travessia miraculosa do Jordão, o significado do milagre e por que milagres assim parecem não ocorrer hoje.

2. Como evitar o esquecimento espiritual? Por mais importante que seja desenvolver um relacionamento contínuo com Deus, e não basear toda a nossa jornada cristã em poderosas experiências passadas, como usar nossas experiências como lembretes de como Deus trabalhou em nossa vida?

3. O sábado pode nos ajudar a lembrar das intervenções de Deus em nossa vida e nos dar uma amostra do descanso prometido em Seu reino eterno? De que maneiras o sábado aponta não apenas para o que devemos lembrar, mas também para o que podemos esperar do futuro?

Sexta-feira, 17 de outubro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

Memoriais da graça

Lições da Bíblia1:

“O Senhor, o seu Deus, fez secar as águas do Jordão diante de vocês, até que vocês tivessem passado, como o Senhor, o seu Deus, fez com o Mar Vermelho, que Ele secou diante de nós, até que tivéssemos passado. Para que todos os povos da terra saibam que a mão do Senhor é forte, a fim de que vocês temam o Senhor, seu Deus, todos os dias” (Js 4:23, 24).

Leituras da semana: Js 3; Nm 14:44; Lc 18:18-27; Js 4; Jo 14:26; Hb 4:8-11

O policial sinalizou, e João teve que encostar. O policial pediu sua carteira de motorista. Naquele momento, ele percebeu que a havia deixado no escritório. João explicou a situação, e o policial perguntou em que ele trabalhava. Ele disse que era professor. Quando o policial aplicou uma multa a João, disse que ele não deveria encarar isso como uma multa.

“É uma mensalidade”, ele disse. “Quando as pessoas querem aprender alguma coisa, elas pagam uma mensalidade. E esta é sua mensalidade para aprender a não esquecer sua carteira ao dirigir. Tenha um bom dia, professor!”

Como seres humanos, temos a tendência de esquecer aquilo que não está à nossa vista. Esquecemos de retornar ligações, responder e-mails, regar plantas, enviar mensagens de aniversário e assim por diante. A lista poderia continuar. No entanto, esquecer de nossas necessidades espirituais pode ter consequências bem mais graves do que simplesmente receber uma multa, especialmente porque estamos lidando com o nosso destino eterno.

Nesta semana, vamos estudar sobre a travessia do Jordão e descobrir o que podemos aprender com as experiências do povo de Israel.

Sábado, 11 de outubro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

Surpreendidos pela graça – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 420-422 (“A travessia do Jordão”).

Após o relato de Raabe e os espias, a Bíblia não a menciona até que seu nome surge novamente na genealogia de Jesus. Ela se casou com Salmom, da tribo de Judá, tornando-se mãe de Boaz e sogra de Rute, outra mulher notável (Mt 1:5; Rt 4:13, 21). Por meio de sua fé em Deus, a prostituta de Jericó, condenada à destruição, tornou-se um elo significativo na linhagem real de Davi e antepassada do Messias. Isso é o que Deus é capaz de realizar por meio da fé, mesmo que seja apenas do tamanho de um grão de mostarda (Mt 17:20; Lc 17:6).

“Sua conversão [de Raabe] não foi um caso isolado da misericórdia de Deus para com os idólatras que reconheceram Sua divina autoridade. No meio daquele território, um povo numeroso – os gibeonitas – renunciou ao paganismo, unindo-se a Israel e partilhando das bênçãos da aliança.

“Deus não reconhece nenhuma distinção em matéria de nacionalidade ou classe social. Ele é o Criador de toda a humanidade. Pela criação, os seres humanos são membros de uma mesma família, e todos são um pela redenção. Cristo veio para demolir todo muro de separação, para abrir cada compartimento das cortes do templo, a fim de que cada pessoa pudesse ter livre acesso a Deus. Seu amor […] chega a todos os lugares. Esse amor tira da influência de Satanás os que foram iludidos por seus enganos” (Gl 3:28, NTLH; Ellen G. White, Profetas e Reis [CPB, 2021], p. 217).

Perguntas para consideração

1. Como podemos estender “segundas chances” aos outros sem distorcer e utilizar mal esse conceito? Pense em uma mulher que vive um relacionamento abusivo. Ela deve expressar uma suposta “graça” e permitir que o abuso continue? Nesse caso, como podemos encontrar o equilíbrio?

2. Pense em Raabe como exemplo de fé. Quando reconhecer que alguém está se abrindo para Deus, mesmo que sua vida ainda esteja longe do ideal bíblico? Podemos reconhecer a fé dessas pessoas sem aprovar todas as suas práticas?

3. Josué combinou justiça e graça para resolver a situação causada pelo engano dos gibeonitas e por sua própria negligência em consultar o Senhor. Alguma situação em sua vida requer justiça e graça? Como você deve agir?

Sexta-feira, 10 de outubro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

Graça surpreendente

Lições da Bíblia1:

6. Leia Josué 9:21-27. Como a solução de Josué combinou justiça com graça?

Josué 9:21-27 (NAA)2: 21 E os chefes acrescentaram: — Deixem que vivam. E assim eles se tornaram rachadores de lenha e tiradores de água para toda a congregação, como os chefes lhes tinham dito. 22 Josué chamou os gibeonitas e lhes disse: — Por que vocês nos enganaram, dizendo que moravam bem longe de nós, quando na verdade moram aqui perto? 23 Agora vocês estão sob maldição e entre vocês nunca deixará de haver escravos, rachadores de lenha e tiradores de água para a casa do meu Deus. 24 Então eles responderam a Josué: — É que foi anunciado a estes seus servos, como certo, que o Senhor, seu Deus, havia ordenado ao seu servo Moisés que lhes desse toda esta terra e destruísse todos os seus moradores diante de vocês. Tememos muito pela nossa vida por causa de vocês e foi por isso que fizemos aquilo. 25 Eis que estamos nas suas mãos; trate-nos segundo lhe parecer bom e reto. 26 Josué fez como tinha dito e livrou-os das mãos dos filhos de Israel; e não os mataram. 27 Naquele dia, Josué os fez rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor, até o dia de hoje, no lugar que Deus escolhesse.

Mesmo que o povo de Israel quisesse atacar os gibeonitas, eles não podiam fazê-lo por causa do juramento feito pelos chefes da congregação. Os líderes israelitas agiram de acordo com o princípio de que um juramento, desde que não envolvesse transgressão ou intenção criminosa (Jz 11:29-40), devia ser cumprido, mesmo que levasse a prejuízo pessoal.

Segundo o AT, ser prudente antes de fazer um juramento e manter o juramento são virtudes do povo de Deus (Sl 15:4; 24:4; Ec 5:2, 6). Como o juramento foi feito em nome do Senhor, o Deus de Israel, os líderes não podiam voltar atrás.

Com o juramento feito pelos líderes, o destino de Israel estava inseparavelmente ligado ao dos gibeonitas. Ao serem designados como “rachadores de lenha e tiradores de água para a casa” de Deus (Js 9:23), os gibeonitas se tornaram parte da comunidade de Israel. Os chefes de Israel decretaram que os gibeonitas serviriam a “toda a congregação” (Js 9:21). A resposta de Josué, destacando o serviço para a casa de Deus, em contraste com esse veredito, transformou a maldição em uma bênção potencial para eles (2Sm 6:11).

A história posterior de Gibeão revela os altos privilégios religiosos de que a cidade desfrutava, bem como sua lealdade ao povo de Deus. O voto feito por Israel permaneceu em vigor por muitas gerações, de modo que quando os israelitas retornaram do cativeiro babilônico, os gibeonitas estavam entre aqueles que ajudaram a reconstruir Jerusalém (Ne 7:25). Suas ações teriam consequências eternamente positivas, mas somente por causa da graça de Deus.

O que poderia ter acontecido se os gibeonitas tivessem revelado sua identidade e pedido misericórdia como Raabe fez? Não sabemos, mas não podemos descartar a possibilidade de que até mesmo consultar a vontade de Deus poderia ter livrado os gibeonitas da destruição. O propósito final de Deus não é punir os pecadores, mas vê-los se arrependerem e conceder-lhes Sua misericórdia (ver Ez 18:23; Ez 33:11). Devemos entender o subterfúgio dos gibeonitas como um apelo à misericórdia de Deus, ao Seu caráter de bondade e justiça. Foi a recusa dos cananeus em se arrepender e seu desafio aos propósitos de Deus que levaram à decisão divina de eliminá-los (Gn 15:16). O Senhor honrou o fato de que os gibeonitas reconheceram Sua supremacia, desejaram paz em vez de rebelião e estavam dispostos a abandonar a idolatria e adorar o único Deus verdadeiro.

Quinta-feira, 09 de outubro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Segunda chance

Lições da Bíblia1:

Leia Josué 2:1; Números 13:1, 2, 25-28, 33; 14:1-12. Por que Josué começou a missão de conquistar a Terra Prometida enviando espias?

Josué 2:1 (NAA)2: Da localidade de Sitim, Josué, filho de Num, enviou secretamente dois espias, dizendo: — Vão e observem a terra e a cidade de Jericó. Eles foram e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e pousaram ali.

Números 13:1, 2, 25-28, 33 (NAA)2: 1 O Senhor disse a Moisés: 2— Envie alguns homens que espiem a terra de Canaã, que eu vou dar aos filhos de Israel. Enviem um homem de cada tribo de seus pais, sendo cada qual chefe entre eles. […] 25 Depois de quarenta dias, voltaram de espiar a terra. 26 Vieram a Moisés, a Arão e a toda a congregação dos filhos de Israel em Cades, no deserto de Parã. Fizeram um relato do que tinham visto, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes os frutos da terra. 27 Relataram a Moisés e disseram: — Fomos à terra à qual você nos enviou. De fato, é uma terra onde mana leite e mel; estes são os frutos dela. 28 Mas o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são muito grandes e fortificadas. Também vimos ali os filhos de Anaque. […] 33 Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também éramos aos olhos deles.

Números 14:1-12 (NAA)2: 1 Então toda a congregação se levantou e gritou em alta voz; e o povo chorou aquela noite. 2 Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: — Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! 3 E por que o Senhor nos traz a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não seria melhor voltarmos para o Egito? 4 E diziam uns aos outros: — Vamos escolher um chefe e voltemos para o Egito. 5 Então Moisés e Arão caíram sobre o seu rosto diante da congregação dos filhos de Israel. 6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram daqueles que espiaram a terra, rasgaram as suas roupas 7 e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: — A terra pela qual passamos para espiar é terra muitíssimo boa. 8 Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar e nos dará essa terra, que é uma terra que mana leite e mel. 9 Tão somente não sejam rebeldes contra o Senhor e não tenham medo do povo dessa terra, porque, como pão, os podemos devorar; a proteção que eles tinham se foi. O Senhor está conosco; não tenham medo deles. 10 Apesar disso, toda a congregação disse que Josué e Calebe deviam ser apedrejados; porém a glória do Senhor apareceu na tenda do encontro a todos os filhos de Israel. 11 O Senhor disse a Moisés: — Até quando este povo me provocará e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele? 12 Vou feri-lo com pestilência e deserdá-lo; e farei de você povo maior e mais forte do que este.

Sitim, o lugar de onde os dois espias foram enviados, nos lembra de dois episódios negativos da história de Israel.

O primeiro é outra história de espionagem (ver Nm 13) que possui os mesmos elementos essenciais: o envio dos espias; a incursão secreta dos espias em território inimigo; o retorno deles; o relatório sobre o que descobriram e a decisão de agir com base nesse relatório.

O outro incidente, ocorrido em Sitim, representa uma das mais desafiadoras e idólatras violações da aliança: influenciados por Balaão, os israelitas se envolveram em orgias com mulheres moabitas e adoraram seus deuses (Nm 25:1-3; 31:16). Diante disso, surge uma questão crucial: o povo repetiria o fracasso na fronteira da Terra Prometida ou finalmente veriam a antiga promessa se cumprir?

2. Leia João 18:16-18, 25-27; 21:15-19. Quais semelhanças existem entre a segunda chance dada a Israel como nação e a Pedro como indivíduo?

João 18:16-18, 25-27 (NAA)2: 16 Pedro, porém, ficou de fora, junto à porta. O outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, falou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17 Então a empregada, encarregada da porta, perguntou a Pedro: — Você também não é um dos discípulos desse homem? Ele respondeu: — Não, não sou. 18 Os servos e os guardas estavam ali, tendo acendido uma fogueira por causa do frio, e se aqueciam. Pedro estava no meio deles, aquecendo-se também. […] 25 Simão Pedro estava em pé, aquecendo-se. Então lhe perguntaram: — Você também não é um dos discípulos dele? Ele negou e disse: — Não, não sou. 26 Um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha decepado a orelha, perguntou: — Não é verdade que eu vi você no jardim com ele? 27 De novo, Pedro negou. E no mesmo instante o galo cantou.

João 21:15-19 (NAA)2: 15 Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: — Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros me amam? Ele respondeu: — Sim, o Senhor sabe que eu o amo. Jesus lhe disse: — Apascente os meus cordeiros. 16 Jesus perguntou pela segunda vez: — Simão, filho de João, você me ama? Ele respondeu: — Sim, o Senhor sabe que eu o amo. Jesus lhe disse: — Pastoreie as minhas ovelhas. 17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: — Simão, filho de João, você me ama? Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado pela terceira vez: “Você me ama?” E respondeu: — O Senhor sabe todas as coisas; sabe que eu o amo. Jesus lhe disse: — Apascente as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em verdade lhe digo que, quando era mais moço, você se cingia e andava por onde queria. Mas, quando você for velho, estenderá as mãos, e outro o cingirá e o levará para onde você não quer ir. 19 Jesus disse isso para significar com que tipo de morte Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de falar assim, Jesus acrescentou: — Siga-me.

O Senhor é um Deus de segundas chances (e de muitas outras!). A Bíblia chama essa segunda chance de “graça”, que é simplesmente Deus oferecendo aquilo que não merecemos. O ensino da Bíblia está repleto do conceito de graça (ver Rm 5:2; Ef 2:8; Rm 11:6). Deus, em Sua graça, oferece a todos a possibilidade de um novo começo (Tt 2:11-14). O próprio Pedro experimentou essa graça e exortou a igreja a crescer em graça (2Pe 3:18). E as notícias ficam ainda melhores: recebemos muito mais do que uma segunda chance, não é mesmo? (O que seria de nós se não recebêssemos?)

Os israelitas receberam uma segunda oportunidade de entrar em Canaã, e Pedro experienciou a graça depois de negar o Senhor. O que esses exemplos nos ensinam sobre como devemos estender graça àqueles que precisam dela?

Domingo, 05 de outubro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Surpreendidos pela graça

Lições da Bíblia1:

“Pela fé, Raabe, a prostituta, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu os espias com paz” (Hb 11:31).

Leituras da semana: Js 2:1-21; Nm 14:1-12; Hb 11:31; Êx 12:13; Js 9; Ne 7:25

“Por que eu fiz isso de novo?” Provavelmente todos nós já dissemos essas palavras. Afinal, não só a história se repete e a humanidade continua a fazer as mesmas coisas, mas nós mesmos individualmente tropeçamos nas mesmas falhas. Quantas vezes repetimos os mesmos erros!

Israel recebeu uma segunda chance de entrar na Terra Prometida, e Josué levou essa missão a sério. O primeiro passo era compreender bem o desafio à sua frente. Por isso, Josué enviou dois espias para trazer informações valiosas sobre a terra: seu sistema de defesa, preparo militar, suprimentos de água e a atitude da população diante de uma força invasora.

Alguém poderia pensar que a promessa de Deus de dar a terra aos israelitas não exigiu nenhum esforço deles. No entanto, a garantia do apoio divino não anula a responsabilidade humana. Israel estava pela segunda vez nas fronteiras de Canaã. As expectativas eram altas, mas na última vez que Israel esteve na fronteira e teve a mesma tarefa, experimentou um fracasso gigantesco.

Nesta semana, vamos explorar duas das histórias mais fascinantes do livro de Josué e descobrir sua relevância para nossa fé hoje. A graça de Deus tem infinitas possibilidades de nos surpreender.

Sábado, 04 de outubro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

Lei e graça

Lições da Bíblia1:

A lei e a graça não se opõem uma à outra, mas têm funções diferentes, que estão em harmonia com o amor e a justiça de Deus. A ideia de que a lei e a graça são opostas teria chocado os antigos israelitas, que viam a entrega da lei como uma manifestação da graça de Deus. Os “deuses” das nações eram instáveis e imprevisíveis, deixando as pessoas incapazes de saber o que eles desejavam e o que lhes agradaria. Deus, por outro lado, dá instruções claras sobre Sua vontade. Aquilo que Lhe agrada, no fim, promoverá o bem do Seu povo, em nível individual e coletivo.

No entanto, a lei não pode salvar do pecado nem transformar o coração. Por causa da nossa pecaminosidade, precisamos de um “transplante espiritual de coração”.

3. Qual promessa o Senhor faz em Jeremias 31:31-34? Compare esse texto com as palavras de Cristo a Nicodemos sobre o novo nascimento (Jo 3:1-21). Leia também Hebreus 8:10.

Jeremias 31:31-34 (NAA)2: “31 — Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não segundo a aliança que fiz com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois eles quebraram a minha aliança, apesar de eu ter sido seu esposo, diz o Senhor. 33 Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no seu coração as inscreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo. 34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: “Conheça o Senhor!” Porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.

João 3:121 (NAA): “1 Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. 2 Este, de noite, foi até Jesus e lhe disse: — Rabi, sabemos que o senhor é Mestre vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que o senhor faz, se Deus não estiver com ele. 3 Jesus respondeu: — Em verdade, em verdade lhe digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. 4 Nicodemos perguntou: — Como pode um homem nascer, sendo velho? Será que pode voltar ao ventre materno e nascer uma segunda vez? 5 Jesus respondeu: — Em verdade, em verdade lhe digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 7 Não fique admirado por eu dizer: ‘Vocês precisam nascer de novo.’ 8 O vento sopra onde quer, você ouve o barulho que ele faz, mas não sabe de onde ele vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. 9 Então Nicodemos perguntou: — Como pode ser isso? Jesus respondeu: 10 — Você é mestre em Israel e não compreende estas coisas? 11 Em verdade, em verdade lhe digo que nós falamos do que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas vocês não aceitam o nosso testemunho. 12 Se vocês não creem quando falo sobre coisas terrenas, como crerão se eu lhes falar sobre as celestiais? 13 Ora, ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que de lá desceu, o Filho do Homem. 14 — E assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15 para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18 Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 19 A condenação é esta: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. 20 Pois todo aquele que pratica o mal detesta a luz e não se aproxima da luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. 21 Quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.”

Hebreus 8:10 (NAA)2: “Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Imprimirei as minhas leis na mente deles e as inscreverei sobre o seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

Os Dez Mandamentos foram escritos pelo próprio Deus em tábuas de pedra (Êx 31:18). Mas a lei também devia ser inscrita no coração do povo de Deus (Sl 37:30, 31). O ideal e o desejo do Senhor é que a lei de amor não seja apenas externa, mas interna, ligada ao nosso próprio caráter. Só Deus é capaz de inscrever Sua lei nos corações, e Ele prometeu fazer isso em favor do povo da aliança (veja Hb 8:10).

Não podemos ser salvos pela obediência à lei. Pelo contrário, é pela graça que somos salvos, por meio da fé, não por nós mesmos, mas como uma dádiva de Deus (Ef 2:8). Não guardamos a lei para sermos salvos, mas porque já fomos salvos. Não guardamos a lei para sermos amados pelo Senhor, mas porque já somos amados e, portanto, desejamos amar a Deus e aos outros (veja Jo 14:15).

Ao mesmo tempo, a lei revela o pecado (Tg 1:22-25; Rm 3:20; 7:7), mostra nossa necessidade do Redentor (Gl 3:22-24), orienta nossa maneira de viver e revela o caráter de amor de Deus.

Qual é a sua esperança no juízo: a sua observância fiel da lei, ou a justiça de Cristo, que cobre você? Qual é a função da lei em relação ao que ela pode ou não fazer?

Terça-feira, 25 de março de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Mais valiosos do que podemos imaginar

Lições da Bíblia1:

Não há ninguém que Deus não ame – nem mesmo o pior pecador ou o pior malfeitor. O Senhor valoriza cada pessoa mais do que podemos imaginar. Por isso, Deus Se entristece com o pecado, pois nos ama e compreende o mal que ele nos causa.

1. Leia Lucas 15:11-32. O que a parábola do filho pródigo revela sobre a compaixão e o amor de Deus? Que advertência ela dá àqueles que, assim como o filho mais velho, permanecem na “casa do Pai”?

Lucas 15:11-32 (NAA)2: “11 Jesus continuou: — Certo homem tinha dois filhos. 12 O mais moço deles disse ao pai: “Pai, quero que o senhor me dê a parte dos bens que me cabe.” E o pai repartiu os bens entre eles. 13 — Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá desperdiçou todos os seus bens, vivendo de forma desenfreada. 14 — Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. 15 Então foi pedir trabalho a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a fim de cuidar dos porcos. 16 Ali, ele desejava alimentar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. 17 Então, caindo em si, disse: “Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo de fome! 18 Vou me arrumar, voltar para o meu pai e lhe dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e diante do senhor; 19 já não sou digno de ser chamado de seu filho; trate-me como um dos seus trabalhadores.’” 20 E, arrumando-se, foi para o seu pai. — Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou. 21 E o filho lhe disse: “Pai, pequei contra Deus e diante do senhor; já não sou digno de ser chamado de seu filho.” 22 O pai, porém, disse aos servos: “Tragam depressa a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos pés. 23 Tragam e matem o bezerro gordo. Vamos comer e festejar, 24 porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” E começaram a festejar. 25 — Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. 26 Chamou um dos empregados e perguntou o que era aquilo. 27 E ele informou: “O seu irmão voltou e, por tê-lo recuperado com saúde, o seu pai mandou matar o bezerro gordo.” 28 — O filho mais velho se indignou e não queria entrar. Saindo, porém, o pai, procurava convencê-lo a entrar. 29 Mas ele respondeu ao seu pai: “Faz tantos anos que sirvo o senhor e nunca transgredi um mandamento seu. Mas o senhor nunca me deu um cabrito sequer para fazer uma festa com os meus amigos. 30 Mas, quando veio esse seu filho, que sumiu com os bens do senhor, gastando tudo com prostitutas, o senhor mandou matar o bezerro gordo para ele!” 31 — Então o pai respondeu: “Meu filho, você está sempre comigo; tudo o que eu tenho é seu. 32 Mas era preciso festejar e alegrar-se, porque este seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.

Nessa história contada por Jesus, o filho mais novo solicitou antecipadamente sua herança, rejeitando, na prática, seu pai e toda a família. O filho pródigo passou então a esbanjar aquela herança e foi reduzido à pobreza e à fome, chegando a invejar a comida dos porcos. Ao perceber que os servos da casa de seu pai tinham comida mais do que suficiente, decidiu voltar na esperança de se tornar um mero servo.

O que vem a seguir é impactante. Alguns pais rejeitariam um filho que tivesse agido assim e depois voltasse. Alguns pais diriam: “Você recebeu sua herança e foi embora de casa. Não há mais lugar para você aqui.” Essa atitude poderia perecer lógica e razoável, não é? Aos olhos de muitos pais humanos, o filho teria ultrapassado todos os limites para ser aceito de volta em casa, especialmente como filho.

Na parábola, o pai (que representa o próprio Deus) não respondeu de nenhuma dessas formas convencionais. Em vez disso, “vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou” (Lc 15:20). Embora naquela época fosse considerado inconveniente o dono da casa sair correndo para encontrar alguém, o pai, em sua grande compaixão, correu ao encontro do filho. E o mais surpreendente é que ele não apenas o recebeu de volta em casa, mas também fez uma celebração em sua honra. Essa atitude impensável ilustra a profunda compaixão de Deus por cada pessoa rebelde e a alegria que Ele sente quando até mesmo uma única pessoa volta para casa. Que imagem poderosa de Deus!

Por que o filho mais velho reagiu daquela forma tão humana, baseada em parte na ideia de justiça, e tão compreensível? Os conceitos humanos de justiça não são incapazes de capturar toda a profundidade do evangelho ou do amor de Deus por nós?

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.