Suprema lealdade a Cristo – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

O respeito de Paulo pelos filhos como companheiros de fé (Ef 6:1-3) aumenta nossa preocupação com a forma como as crianças são tratadas hoje. Sua palavra aos pais (Ef 6:4) nos convida a considerar as responsabilidades deles. Aplicar o conselho do apóstolo aos escravos (Ef 6:5-8) e, especialmente, seu conselho aos senhores de escravos (Ef 6:9) é mais desafiador, uma vez que o ambiente social está distante para muitos de nós e porque sabemos que a escravidão, de qualquer forma, é uma grande maldade. Ainda assim, visto que essas palavras são inspiradas, devemos refletir sobre como aplicá-las no presente. Como os efésios no primeiro século, temos o privilégio e a responsabilidade de aplicar os valores do evangelho aos relacionamentos. As perguntas para consideração foram projetadas para fomentar essa tarefa importante.

Perguntas para consideração

O que significa dizer que o amor pelas crianças é identificado como evidência de “um povo preparado para o Senhor”? (Lc 1:17, NVI, citando Ml 4:6).

Qual é a nossa responsabilidade em estender o cuidado de Cristo às crianças que sofreram violência, abuso sexual e desonra?

Quais são as responsabilidades da igreja quanto a cuidar das crianças e protegê-las? Que sistemas e procedimentos precisam estar em vigor para que isso aconteça?

O conselho de Paulo para escravos e senhores de escravos, em Efésios 6:5-9, é aplicado ao relacionamento entre empregados e empregadores. Isso é apropriado? Que perigos há em se fazer isso?

A escravidão ainda atinge mais de 40 milhões de pessoas no mundo (“Índice Global de Escravidão”, http://www.globalslaveryindex.org/). Nossos líderes espirituais do passado estavam comprometidos com a abolição da escravidão. Qual é a nossa responsabilidade para com os filhos de Deus escravizados, considerando, por exemplo, este trecho de um hino cristão: “Correntes Ele quebrará, pois o escravo é nosso irmão, e em Seu nome toda opressão cessará” (“O Holy Night”, música em domínio público)?

Sexta-feira, 08 de setembro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Efésios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 513, jul. ago. set. 2023. Adulto, Professor. 

Senhores que são escravos

Lições da Bíblia1

Nas últimas palavras de Paulo aos escravos, “seja servo, seja livre” (Ef 6:8), a palavra “livre” refere-se aos senhores. Paulo imaginou escravos e senhores em pé de igualdade diante de Cristo no juízo (compare com 2Co 5:10 [“10 Porque é necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.”]; Cl 3:24, 25 [“24 sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo. 25 E quem fizer injustiça receberá em troca a injustiça feita. E nisto ninguém será tratado com parcialidade.”]).

5. Imagine que você fosse um cristão senhor de escravos e ouvisse a leitura da Carta aos Efésios no seu lar-igreja. Como reagiria a esse conselho, dado na presença de seus escravos? Ef 6:9

Ef 6:9 (NAA)2: “E vocês, senhores, façam o mesmo com os servos, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como de vocês, está nos céus, e que ele não trata as pessoas com parcialidade.

Paulo exortou com firmeza os senhores, mostrando o contraste entre “senhores” (grego, hoi curió, traduzido como “mestres”), que tinham o hábito de “ameaçar” os escravos, e “o Senhor” (ho kurios), Cristo, em quem não há “parcialidade”.

Paulo pediu aos senhores: “façam o mesmo com os servos”, os escravos, o que era surpreendente no contexto do primeiro século. Os senhores deviam agir com boa vontade por causa de sua lealdade a Cristo, correspondendo ao que Paulo pediu aos escravos (Ef 6:5-8). Paulo exortou os senhores a parar de ameaçar os escravos, uma prática comum em que senhores administravam variadas punições, incluindo espancamento (1Pe 2:20), abuso sexual, venda do escravo (que era separado da família), trabalho extremo, fome, algemas, marcas de ferro quente e até a morte. Por causa disso eles serão julgados por Deus.

Paulo baseou suas ordens em duas motivações que chamaram os senhores de escravos a olhar além das estruturas sociais greco-romanas: 1. Eles e seus escravos eram escravos de um único Senhor (Ef 6:9; Cl 4:1); 2. O Senhor celestial julga tudo sem parcialidade. Uma vez que seu próprio Senhor tratava os escravos em pé de igualdade com os outros, eles também deviam fazer assim (comparar com Fm 15, 16 [“15 Talvez ele tenha sido afastado de você temporariamente, a fim de que você o receba para sempre, 16 não como escravo, mas, muito mais do que escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de você, quer como ser humano, quer como irmão no Senhor.”]).

A linguagem de Paulo animou os escravos. Eles receberam a adoção (Ef 1:5); a redenção (Ef 1:7); a herança (Ef 1:11, 14; 3:6); a entronização com Jesus (Ef 2:6); o status de “concidadãos”, “membros da família de Deus” (Ef 2:19; 3:14, 15) e integrantes do corpo de Cristo (Ef 3:6; 4:1-16). Efésios 6:5-9 aplica o ensino da carta ao relacionamento entre escravos e senhores, incluindo o conselho sobre a fala (Ef 4:25-32) e a ética sexual (Ef 5:1-14).

Quinta-feira, 07 de setembro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Efésios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 513, jul. ago. set. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Escravos de Cristo

Lições da Bíblia1

4. Nas instruções aos escravos cristãos, o que foi requerido deles? Ef 6:5-8

Ef 6:5-8 (NAA)2: “5 Quanto a vocês, servos, obedeçam a seus senhores aqui na terra com temor e tremor, com sinceridade de coração, como a Cristo, 6 não servindo apenas quando estão sendo vigiados, somente para agradar pessoas, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus. 7 Sirvam de boa vontade, como se estivessem trabalhando para o Senhor e não para pessoas, 8 sabendo que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, seja servo, seja livre.”

Paulo pediu aos escravos que obedecessem aos seus senhores, oferecendo serviço sincero e excelente. O que é notável é a repetida referência a uma grande substituição que ele lhes pede que façam. Eles não deviam colocar seu senhor no lugar de Cristo, oferecendo a ele a lealdade que pertence apenas a Cristo. Em vez disso, no compromisso e na lealdade que motivam o serviço sincero e excelente, deviam colocar Cristo, o Senhor, no lugar do seu senhor. Ao incentivar essa substituição essencial, Paulo ofereceu uma nova compreensão cristã do relacionamento senhor-escravo.

Observe as maneiras pelas quais Paulo os exortou a fazer essa substituição:

Os senhores foram diminuídos por Paulo como “senhores aqui na Terra”, apontando para o Senhor real e celestial (Ef 6:5).

Eles deviam servir “com temor e tremor, com sinceridade de coração, como a Cristo” (Ef 6:5).

Paulo apontou essa substituição de forma mais clara ao afirmar que os escravos deviam oferecer serviço genuíno como escravos, não de seus senhores, mas como “servos de Cristo” (Ef 6:6).

Na realização de suas tarefas, eles deviam fazer “de coração a vontade de Deus”, oferecendo um serviço sincero dirigido a Deus (Ef 6:6).

Paulo incentivou a realização de serviços positivamente motivados, oferecidos “para o Senhor e não para pessoas” (Ef 6:7).

Por seu serviço sincero por Cristo, os escravos podiam esperar a recompensa na volta do Senhor, uma ideia especialmente atraente para pessoas presas nessa instituição horrível. Um escravo pode se sentir desvalorizado ou algo pior por um senhor terreno (1Pe 2:19, 20). O escravo crente, porém, tem um Senhor que está atento, percebendo “qualquer coisa boa que cada um faz” (Ef 6:8), e oferecendo a recompensa segura.

Gostaríamos que as Escrituras tivessem condenado essa prática horrível, mas ela não o fez. No entanto, que princípios extraímos das palavras de Paulo sobre nossos relacionamentos com os colegas e parceiros no contexto do trabalho?

Quarta-feira, 06 de setembro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Efésios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 513, jul. ago. set. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Escravos, viúvas, órfãos e estrangeiros

Lições da Bíblia

“3. Leia Êxodo 23:9. Qual é a mensagem de Deus para Israel nesse verso? Assinale ‘V’ para verdadeiro ou ‘F’ para falso:”1

Êxodo (23:9 ARA)2:

“Também não oprimirás o forasteiro; pois vós conheceis o coração do forasteiro, visto que fostes forasteiros na terra do Egito.”

A. (   ) Oprimam o estrangeiro que vive em Israel.

B. (   ) A essência é: ‘Façam aos outros o que vocês desejam que façam a vocês’.

Resposta sugestiva: F; V.

 “Como escravos recém-libertos, os israelitas sabiam o que era ser oprimido, explorado e marginalizado. Enquanto celebravam a liberdade, a preocupação de Deus era de que eles se esquecessem de onde tinham vindo, o que era ser excluído e o que Ele havia feito para salvá-los. Ele instituiu a Páscoa como um evento memorial e uma oportunidade para recontar a história: ‘O Senhor com mão forte nos tirou da casa da servidão’ (Êx 13:14).”1

“4. Leia Êxodo 22:21-23. Quando Deus instruiu o povo quanto ao modo de tratar os menos afortunados em sua nova sociedade, por que foi importante lembrá-los de sua própria história de escravidão?”1

Êxodo (22:21-23 ARA)2:

“21 Não afligirás o forasteiro, nem o oprimirás; pois forasteiros fostes na terra do Egito. 22 A nenhuma viúva nem órfão afligireis. 23 Se de algum modo os afligirdes, e eles clamarem a mim, eu lhes ouvirei o clamor;”

“Os ecos mal haviam desaparecido, após a promulgação dos Dez Mandamentos, quando Moisés foi chamado a passar mais tempo com Deus. Ele então recebeu instruções detalhadas sobre como esses grandiosos mandamentos deviam ser vividos na sociedade israelita. Mesmo antes das instruções para construir o tabernáculo, Deus concedeu, em três capítulos, leis como, por exemplo, o tratamento apropriado dos escravos – leis que estavam em claro contraste com o tratamento que os israelitas haviam recebido. Havia leis que tratavam de crimes violentos, leis relacionadas à propriedade, leis para a vida cotidiana e princípios para estabelecer tribunais que implementassem essas leis e administrassem a justiça (Leia Êxodo 22:21-23).”1

“Entre essas leis, destacava-se a preocupação com os concidadãos nessa nova sociedade, bem como o cuidado com os estrangeiros e os mais vulneráveis. Essas pessoas não deveriam ser exploradas; elas receberam até direitos de acesso ao alimento de maneira a respeitar sua dignidade, como a possibilidade de recolher as sobras das colheitas. Esse tratamento para com os estrangeiros não era comum no mundo antigo. Ainda hoje alguns parecem esquecer os importantes princípios morais encontrados aqui em relação à maneira de tratar os outros.”1

“Alguma lembrança o tornou mais compassivo e preocupado com o sofrimento ou a injustiça que atinge os outros? Qual?”1

Terça-feira, 09 de julho de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Mesus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

De escravos a herdeiros

Lições da Bíblia

Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro” (Gl 4:7, NVI).1

“Paulo disse aos gálatas que eles não deviam viver nem agir como escravos, mas como filhos e filhas de Deus, com todos os direitos e privilégios relacionados a essa condição – uma verdade que o jovem Martinho Lutero precisou descobrir. À medida que se aprofundavam suas convicções acerca do pecado, o rapaz buscava, por suas próprias obras, obter perdão e paz. Ele levava uma vida muitíssimo rigorosa, esforçando-se para subjugar por meio de jejum, vigílias e autoflagelação os males de sua natureza, dos quais a vida monástica não lhe trouxera nenhuma libertação. Martinho Lutero não recuava diante de nenhum sacrifício pelo qual pudesse alcançar a pureza de coração que o habilitaria a ser aprovado diante de Deus. Posteriormente, ele disse que era um monge piedoso que seguia rigorosamente as regras de sua ordem e, no entanto, não encontrava paz interior. ‘Se algum monge pudesse obter o Céu por meio de suas obras monásticas, eu certamente teria direito a isso’. Mas Lutero não conseguiu encontrar a paz assim.”1

“Somente quando, mais tarde, compreendeu a verdade sobre a salvação em Cristo, conforme revelada em Gálatas, ele começou a ter liberdade espiritual e esperança em seu coração. Como resultado da experiência de Lutero, o mundo nunca mais foi o mesmo.”1

Consolide o hábito de fazer o culto a cada dia em seu lar. Ajude sua família a viver uma profunda experiência com Deus.

Sábado, 12 de agosto de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.

Senhores e escravos

Lições da Bíblia

“2. Leia 1 Pedro 2:18-23. Qual é o significado dessa difícil passagem bíblica? Qual princípio podemos extrair dela para nossa vida?”1

“18 porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir dos que andam no erro, 19 prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor. 20 Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. 21 Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. 22 Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.” (1 Pedro 2:18-22 ARA).

“Uma leitura cuidadosa de 1 Pedro 2:18-23 revela que, em vez de endossar a escravidão, os versos dão conselhos espirituais de como entender as circunstâncias difíceis que, naquele momento, não podiam ser mudadas.”1

“A palavra oiketes, traduzida como ‘servo’ ou ‘escravo’ em 1 Pedro 2:18, era usada especificamente para se referir a escravos domésticos. A palavra mais comum para escravos, doulos, foi empregada em Efésios 6:5, uma passagem bíblica que dá conselho semelhante aos escravos.”1

“No Império Romano, altamente estratificado, os escravos eram considerados propriedade legal sob o domínio absoluto de seu senhor, que poderia tratá-los bem ou com crueldade. Existia uma série de motivos pelos quais as pessoas se tornavam escravas: a derrota de um exército, nascimento na condição de filhos de escravos e a necessidade de se ‘vender’ para saldar dívidas. Alguns escravos recebiam grandes responsabilidades. Alguns administravam vastas fazendas dos seus senhores. Outros cuidavam das propriedades e dos interesses comerciais de seus patrões, e alguns até mesmo educavam os filhos deles.”1

“A liberdade de um escravo podia ser comprada; nesse caso, ele se tornava ‘redimido’. Paulo e Pedro usaram esse termo para descrever o que Jesus fez por nós (Ef 1:7; Rm 3:24; Cl 1:14; 1Pe 1:18, 19).”1

“É importante lembrar que grande parte dos primeiros cristãos era escrava. Sendo assim, eles eram reféns de um sistema que não podiam mudar. Aqueles que tinham a infelicidade de ter senhores duros e injustos se encontravam em situações particularmente difíceis. Até mesmo os que tinham bons patrões poderiam enfrentar circunstâncias complicadas. As instruções de Pedro a todos os cristãos escravos são consistentes com outras declarações do Novo Testamento. Assim como Cristo, eles deveriam se submeter e suportar as adversidades (1Pe 2:18-20). Não há nenhuma honra em ser castigado por cometer erros. O verdadeiro espírito de Cristo é revelado quando sofremos injustamente. Assim como Jesus, não devemos revidar nem ameaçar em tais ocasiões, mas confiar nossa vida a Deus, que há de julgar com justiça (1Pe 2:23).”1

“Como podemos aplicar à nossa vida o que Pedro escreveu nessa passagem bíblica? Será que isso significa que nunca devemos reivindicar nossos direitos?”1

Segunda-feira, 17 de abril de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1MCLVER, Robert K. Apascenta as Minhas ovelhas: 1 e 2 Pedro. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 488, Abr. Mai. Jun. 2017. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

De escravo a filho

Lições da Bíblia.

“Enquanto estava preso em Roma, Paulo encontrou um escravo chamado Onésimo, que tinha fugido de Colossos para Roma. Paulo conhecia pessoalmente o dono de Onésimo. A epístola a Filemom é o apelo pessoal de Paulo ao seu amigo a respeito da restauração do relacionamento com o escravo fugitivo.”

“Relacionamentos eram importantes para Paulo. O apóstolo sabia que relacionamentos rompidos prejudicam o crescimento espiritual. Filemom era um líder na igreja em Colossos. Se ele abrigasse amargura para com Onésimo, isso mancharia seu testemunho cristão.”

“2. Leia Filemom 1-25. Quais princípios importantes sobre restauração de relacionamentos podemos encontrar nesse texto? Lembre-se: a palavra-chave é princípios.” “Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, também nosso colaborador, e à irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Dou graças ao meu Deus, lembrando-me, sempre, de ti nas minhas orações, estando ciente do teu amor e da fé que tens para com o Senhor Jesus e todos os santos, para que a comunhão da tua fé se torne eficiente no pleno conhecimento de todo bem que há em nós, para com Cristo. Pois, irmão, tive grande alegria e conforto no teu amor, porquanto o coração dos santos tem sido reanimado por teu intermédio. Pois bem, ainda que eu sinta plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor, sendo o que sou, Paulo, o velho e, agora, até prisioneiro de Cristo Jesus; sim, solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas. Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim. Eu to envio de volta em pessoa, quero dizer, o meu próprio coração. Eu queria conservá-lo comigo mesmo para, em teu lugar, me servir nas algemas que carrego por causa do evangelho; nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade. Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre, não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor. Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo. E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta. Eu, Paulo, de próprio punho, o escrevo: Eu pagarei—para não te alegar que também tu me deves até a ti mesmo. Sim, irmão, que eu receba de ti, no Senhor, este benefício. Reanima-me o coração em Cristo. Certo, como estou, da tua obediência, eu te escrevo, sabendo que farás mais do que estou pedindo. E, ao mesmo tempo, prepara-me também pousada, pois espero que, por vossas orações, vos serei restituído. Saúdam-te Epafras, prisioneiro comigo, em Cristo Jesus, Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores. A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.” (Filemon 1:1-25 RA). “Reconhecimento das qualidades do outro; orar pela pessoa; abordagem humilde; respeito pelo outro; usar expressões carinhosas; apelar com sinceridade e emoção; reconhecer problemas e indicar soluções; fortalecer antigos vínculos de amizade; mostrar o lado positivo e as lições aprendidas com o problema; enfatizar o papel divino na transformação das pessoas envolvidas; interceder em favor de alguém que precisa de perdão (quem intercede precisa ter autoridade); demonstrar confiança na solução.”

“À primeira vista, é um tanto surpreendente que Paulo não tenha falado contra os males da escravidão de modo mais enérgico. Mas a estratégia dele foi muito mais eficaz. O evangelho deve quebrar todas as distinções de classes (Gl 3:28). O apóstolo enviou Onésimo de volta para Filemom, não como escravo, mas como seu filho em Jesus e como ‘irmão caríssimo’ de Filemom, no Senhor (Fm 16).”

“Paulo sabia que escravos fugitivos tinham pouco futuro. Eles poderiam ser presos a qualquer momento. Estavam condenados a uma vida de miséria e pobreza. Mas, como irmão em Cristo de Filemom e trabalhador disposto, Onésimo poderia ter um futuro maravilhoso. Com Filemom, comida, alojamento e trabalho estariam garantidos para ele. A restauração do relacionamento rompido poderia fazer enorme diferença em sua vida. Ele se tornou um ‘fiel e amado irmão’ e cooperador de Paulo no evangelho (Cl 4:9).”

“Com base nesses princípios, o que podemos fazer para nos ajudar a lidar com as tensões, pressões e até mesmo rompimentos em nossos relacionamentos?”

Segunda, 16 de setembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

De escravos a herdeiros

Lições da Bíblia.

“Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro” (Gl 4:7, NVI).

“A vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo foram os meios divinos para nos libertar do poder do pecado e da morte e nos colocar de voltar em um relacionamento correto com Ele. Somos chamados a viver livres em Cristo. Enquanto vivemos a vida de Cristo, somos chamados filhos de Deus. Tratamos o Pai de maneira amorosa e íntima, tendo todos os direitos dos que herdarão o reino de Cristo por causa de Suas dádivas, e não por nossos méritos.”

“Paulo disse aos gálatas que eles não deviam viver e agir como escravos, mas como filhos e filhas de Deus, com todos os direitos e privilégios relacionados a essa condição. A situação deles era semelhante à história de um desanimado novo converso que foi falar com o cristão chinês Watchman Nee.”

“Não importa quanto eu ore, não importa com quanta firmeza eu tente, eu simplesmente não consigo ser fiel ao meu Senhor. Acho que estou perdendo minha salvação. Nee disse: ‘Está vendo este cachorro aqui? É o meu cachorro. Ele é domesticado, nunca faz bagunça, é obediente, e é um puro deleite para mim. Lá na cozinha está meu filho, um bebê. Ele faz uma bagunça, joga a comida no chão e suja a roupa; ele é totalmente bagunceiro. Mas quem vai herdar tudo o que é meu? Não será o meu cachorro! Meu filho será o herdeiro. Você é herdeiro de Jesus Cristo, porque foi por você que Ele morreu’” (Lou Nicholes, Hebrews: Patterns for Living [Hebreus: Padrões para a Vida], Longwood, Flórida: Xulon Press, 2004, p. 31).

“Nós também somos herdeiros de Deus, não por causa de nossos próprios méritos, mas por causa da Sua graça. Em Cristo, temos muito mais do que tínhamos, mesmo antes do pecado de Adão; este é um dos pontos que Paulo estava tentando desesperadamente ensinar aos cristãos da Galácia, que estavam rapidamente se desviando do caminho.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 12 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF