O custo do discipulado – “[…] como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação" (2Co 1:7 RA)

Lições da Bíblia.

"A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação" (2Co 1:7 RA)1.

“Ao longo da História, milhões de cristãos anônimos sacrificaram a vida por Cristo. Eles foram presos, torturados e mesmo executados. Milhões preferiram abrir mão de seus empregos, sofrer ridículo, suportar o abandono da família e perseverar sob perseguição religiosa, a abandonar Cristo. Só Deus sabe a plena extensão do sofrimento que Seus fiéis têm sofrido.”2

“De fato, Paulo advertiu: ‘Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos’ (2Tm 3:12). E Pedro disse: ‘Para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os Seus passos’ (1Pe 2:21).”2

“Apesar das promessas dos assim chamados pregadores da ‘prosperidade’, automóveis luxuosos e ganhos financeiros não são oferecidos automaticamente aos cristãos apenas para satisfazer seus desejos e ambições pessoais. Embora Deus derrame muitas bênçãos no caminho dos fiéis, às vezes, o discipulado envolve perdas.”2

“No fim, podemos ter certeza de que, seja qual for o custo do discipulado, considerando a recompensa eterna, esse custo é muito baixo.”2

Sábado, 22 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

2 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 159

A ceifa e os ceifeiros – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

 

“Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 488-496: ‘A Última Jornada da Galileia’; p. 436-440: ‘Quem é o Maior’; Atos dos Apóstolos, p. 17-24: ‘O Preparo dos Doze’; p. 25-34: ‘A Grande Comissão’; p. 35-46: ‘O Pentecostes’; p. 47-56: ‘O Dom do Espírito’.”

"Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o trabalho de salvar pessoas. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a responsabilidade que lhes cabia nessa obra de salvação. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera."2

Perguntas para reflexão

“1. Que princípios da metodologia de treinamento de Cristo devem ser utilizados pelos modernos professores de discipulado? Imagine como seria esse tipo de treinamento em sua igreja.”1

“2. Na lição de quinta-feira, estudamos a questão do uso da linguagem apropriada. Que palavras nós, como Adventistas do Sétimo Dia, usamos com frequência em nosso ambiente denominacional? Embora enxerguemos as palavras de certa maneira, os que não estão familiarizados com nossos termos não os compreendem. Que cuidado devemos ter na escolha das palavras, especialmente ao falar com aqueles a quem desejamos alcançar?”1

“3. De que maneira a imagem de "mendigos dizendo a outros mendigos onde encontrar pão" descreve com precisão a essência do testemunho e do evangelismo? Por que é importante nos lembrarmos sempre dessa imagem e do que ela significa?”1

“4. Sua igreja está mais concentrada em si mesma e nas próprias necessidades, ou no evangelismo? Se sua igreja estivesse mais centralizada em testemunhar e evangelizar, estaria menos preocupada com as próprias necessidades? O evangelismo, por si só, resolve essas necessidades?”1

Sexta-feira, 21 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 152

2 WHITE, Ellen Gould. Atos dos apostolos: na proclamação do evangelho de jesus cristo. Tradução de Carlos Alberto Trezza. 9. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2010. p. 37

Perdidos e achados – “[…] regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:23-24 RA)

Lições da Bíblia.

“Mediante o ensino e exemplo pessoal, Jesus ensinou Seus discípulos a se associarem com pecadores, mesmo aqueles notórios como prostitutas e cobradores de impostos. De que outra forma eles fariam discípulos de todas as nações? Seus ensinamentos muitas vezes focalizavam esses pecadores. O fato de que Cristo os tenha caracterizado como ‘perdidos’ demonstra Sua misericórdia. Ele poderia tê-los caracterizado como ‘rebeldes’ (o que eles certamente eram) ou ‘depravados’. Em lugar disso, Ele escolheu a expressão ‘perdidos’.”1

“O termo ‘perdidos’ não carrega as mesmas conotações negativas contidas nas palavras ‘rebeldes’ e ‘depravados’. Em vez de punir pessoas caídas, devemos seguir o exemplo de Cristo. A expressão ‘perdidos’ é uma descrição generosa, porque a responsabilidade é colocada sobre os que procuram pecadores. Comentários depreciativos afastam as pessoas. Linguagem imparcial transmite aceitação e possibilidade de relacionamento. Portanto, devemos ter cuidado não apenas com a linguagem que falamos, mas também com o que pensamos, porque nossos pensamentos afetarão muito nossas atitudes para com os outros.”1

“5. Leia Lucas 15. Qual é a mensagem essencial dessas parábolas?”1 “Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então, ele foi e se agregou a um do…igno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:1-32 RA)2. O ser humano alienado pelo pecado e distante de Deus está perdido e carece ser resgatado da condição que o levará a morte eterna. É necessário que os pecadores arrependidos, regenerados pela graça de Deus, saiam em busca dos perdidos, dando-lhes um oportunidade de salvação.

“Mediante os evangelhos, Jesus encoraja os cristãos a se tornarem descobridores. Ele quer que amemos e alcancemos os perdidos, independentemente do tipo de pessoa que sejam ou de sua maneira de viver.”1

“Esse é o culto que o Senhor escolheu: ‘Que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo […] e não te escondas daquele que é da tua carne’ (Is 58:6, 7, RC). Quando vos considerardes pecadores salvos unicamente pelo amor do Pai celestial, então tereis amor e compaixão por outros que sofrem no pecado. Não mais defrontareis a miséria e o arrependimento com ciúme e censura. Quando o gelo do amor-próprio se derreter de vosso coração, estareis em simpatia com Deus, e partilhareis de Sua alegria na salvação do perdido”3

“Como Deus vê os perdidos? Qual é a nossa responsabilidade para com eles?”1

Quinta-feira, 20 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 152

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould; SCHWANTES, S. Julio. Parabolas de Jesus. 10. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1998. p. 210-211

Exercendo autoridade – “[…] Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mateus 28:18-19 RA)

Lições da Bíblia.

“3. Compare as seguintes passagens: Marcos 6:7-13; Mateus 16:14-19; 18:17-20; 28:18-20; João 20:21-23. Que tipo de autoridade os discípulos de Jesus possuíam? O que isso significa para nós hoje?”1 “Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos. Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro; que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas. E recomendou-lhes: Quando entrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar. Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles. Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse; expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo.” (Marcos 6:7-13 RA)2; “E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.” (Mateus 16:14-19 RA)2; “E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mateus 18:17-20 RA)2; “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:18-20 RA)2; “Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos.” (João 20:21-23 RA)2. Possuíam a autoridade dada por Jesus, em seu nome, mediante a atuação do espírito Santo, seus discípulos expulsariam demônios, curariam os enfermos e anunciariam o evangelho com poder. E por meio desse poder as pessoas seriam ligadas ou desligadas do reino de Deus.

"Pedro expressara a verdade que é o fundamento da fé da igreja, e Jesus o honrou então como o representante do inteiro corpo de crentes. Disse: ‘Eu te darei as chaves do reino dos Céus e tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus’ (Mt 16:19, RC).”1

"‘As chaves do reino dos Céus’ são as palavras de Cristo. Todas as palavras da Santa Escritura são dEle e acham-se aqui incluídas. Essas palavras têm poder para abrir e fechar os Céus. Declaram as condições com base nas quais os homens são recebidos ou rejeitados. Assim, a obra dos que pregam a Palavra de Deus é um cheiro de vida para vida ou de morte para morte. Sua missão acha-se repleta de resultados eternos"3

“Cristo comissiona Seus discípulos assim como o Pai O comissionou. Por meio do Espírito, o Pai investiu Cristo com poder divino. Por meio do Espírito, Jesus também investe Seus discípulos com poder divino proporcional às suas atribuições terrenas. Nenhum seguidor de Jesus devia temer que Ele os tivesse enganado. Cada habilidade, talento, capacidade e força necessária foram supridos.”1

“Às vezes, a liderança humana falha em reconhecer os princípios envolvidos. Sempre que os líderes atribuem tarefas sem conceder poder correspondente, o fracasso pode ser previsto. Frequentemente, a insegurança dos líderes se manifesta por meio de comportamentos controladores que reprimem os pensamentos, a criatividade ordenada por Deus e a individualidade dos outros. Assim restringido, o discípulo não consegue ser eficiente. Tal comportamento seria comparável a um maestro que tenta tocar todos os instrumentos simultaneamente, em vez de reger a sinfonia.”1

“O exemplo de Jesus diz muito aqui. Se alguém já possuiu o direito de reter a autoridade e ditar comportamentos, esse certamente foi Cristo. Mas Ele fez o contrário: investiu outros com autoridade, encarregou-os de uma missão longe de Sua presença, onde Sua única influência seria Suas instruções e exemplo, e os enviou para ministrar e testemunhar.”1

Terça-feira, 18 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 149

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 413-414

Quando Jesus recomendou paciência – “E eu lhes mandarei o que o meu Pai prometeu. Mas esperem aqui em Jerusalém, até que o poder de cima venha sobre vocês.” (Lucas 24:49 NTLH).

Lições da Bíblia.

“2. Leia Lucas 24:47-53; Atos 1:6-8; 16:6-10. Por que era necessário esperar pelo Espírito? Que lições referentes à paciência e à espera pelo tempo de Deus são sugeridas nessas passagens? Que encorajamento podemos receber da experiência de Paulo ao enfrentar frustração?”1 “e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas. Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder. Então, os levou para Betânia e, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu. Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo; e estavam sempre no templo, louvando a Deus.” (Lucas 24:47-53 RA)2; “Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos 1:6-8 RA)2; “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade. À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho.” (Atos 16:6-10 RA)2. Era necessário esperar pelo Espírito Santo, pois só Ele poderia conceder aos apóstolos e discípulos o poder necessário para o testemunho eficaz na pregação do evangelho. Sem consagração Deus não se pode obter sucesso na pregação do evangelho, a obediência ao ide de Jesus só se cumpre fielmente pelo poder do Espirito.

“Mediante a pregação e exemplo, Jesus ensinou aos discípulos a paciência. Embora enfrentasse fanatismo, ignorância, incompreensão e total conspiração, Cristo perseverou pacientemente. Essa perseverança estava ancorada na completa dependência dEle em relação ao Espírito de Deus. Jesus compreendia que, a menos que os discípulos experimentassem a mesma dependência, o avanço do reino ficaria seriamente comprometido. Por outro lado, se eles aprendessem essa lição desde o início, seu futuro ministério seria destinado a realizações grandiosas. Por isso, ao Se despedir, Sua ordem foi: ‘ficai’ [ou ‘esperem’, NTLH] (Lc 24:49).” 1

“Cristo deseja que os cristãos modernos conheçam essa lição também. Cristãos bem-intencionados, mas autossuficientes, quando não querem aguardar pacientemente a orientação do Espírito, podem criar dificuldades para si mesmos e para o reino de Deus.”1

“O apóstolo Paulo havia elaborado planos ambiciosos para entrar na Bitínia. No entanto, mesmo o obstinado Paulo foi sensível à guia divina, e não resistiu à intervenção do Espírito. De bom grado, o apóstolo aceitou a direção do Espírito, que o enviou à Macedônia. Numerosos milagres acompanharam seus esforços nessa região. Houvesse Paulo se precipitado em seus projetos, e a missão europeia poderia ter sido suspensa por tempo indeterminado.”1

“Como podemos nos acalmar para esperar com paciência a guia do Espírito? Na prática, o que devemos fazer para cultivar essa paciência? O que a paciente e piedosa confiança indicam em relação ao nosso relacionamento com Deus?”1

Segunda-feira, 17 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 148

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O pão dos mendigos – “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” (Jo 4:29 RA)

Lições da Bíblia.

“Aproximando-se o tempo de Sua partida, a preocupação de Cristo concentrou-se em Seus discípulos, aos quais serviu abnegadamente e amou profundamente. Eles não seriam abandonados. Embora Jesus tivesse que voltar para o Céu, o Espírito Santo foi comissionado a suprir a intimidade espiritual que os discípulos haviam desfrutado em Sua presença. A instrução de Cristo sobre a obra do Espírito era tão valiosa que João dedicou vários capítulos à sua preservação. Um elemento característico seria o testemunho do Espírito Santo a respeito de Cristo, embora o Espírito não tivesse que testemunhar sozinho. Acompanhados pelo Espírito, os discípulos também testemunhariam sobre o ministério de Jesus. Deus poderia ter designado anjos para disseminar, sem nosso auxílio, o evangelho. Em vez disso, Ele preferiu contar com seres humanos pecaminosos, errantes e imprevisíveis para esse sagrado chamado.”1

“1. Leia João 1:40-46; 4:28-30; 15:26, 27; 19:35, 36. De que forma o humano e o divino trabalham juntos na conquista de pessoas?”1 “Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). No dia imediato, resolveu Jesus partir para a Galiléia e encontrou a Filipe, a quem disse: Segue-me. Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José. Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê.” (João 1:40-46 RA)2; Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?! Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele.” (João 4:28-30 RA)2; Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim;” (João 15:26 RA)2; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio.” (João 15:27 RA)2; Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado.” (João 19:35-36 RA)2. Aos homens cabe testificar de sua experiência com Cristo, levando outras pessoas também a ter um encontro com Jesus. O Espírito Santo, atuando no testemunho humano, convence ao que ouve sobre a verdade, levando-o ao arrependimento e a sentir a necessidade do Salvador.

“Evangelismo tem sido informalmente definido como ‘mendigos dizendo a outros mendigos onde encontrar pão’. André certamente se destacou nesse aspecto. Os escritos de seu irmão Pedro posteriormente foram incluídos na Bíblia. O ministério de Pedro foi narrado em Atos e Cristo incluiu esse apóstolo entre Seus três colaboradores mais próximos. Essas honras nunca foram concedidas a André. No entanto, ele recebeu reconhecimento especial por seguir a simples instrução de Cristo ao levar pessoas ao Salvador.”1

“Quantos dos vasos escolhidos por Deus – pessoas eficientes no evangelismo, na administração e na liderança – foram apresentados a Cristo por discípulos fiéis cujas identidades, humanamente falando, foram há muito tempo esquecidas? Embora essas pessoas não tenham recebido distinção, a obra de Deus poderia ter sido enfraquecida se elas não tivessem testemunhado fielmente de Jesus. Cristo preparou Seus discípulos para tarefas maiores dando-lhes, primeiramente, atribuições simples, que estavam ao seu alcance. A mulher samaritana, Filipe e André demonstraram o poder do testemunho simples e dos convites sinceros. Todos somos chamados a fazer o mesmo.”1

Domingo, 16 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 147

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A ceifa e os ceifeiros – "Nisto é glorificado Meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis Meus discípulos" (Jo 15:8 RA)

Lições da Bíblia.

"Nisto é glorificado Meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis Meus discípulos" (Jo 15:8 RA)1.

“Em muitos aspectos o estudo desta semana é a continuação da lição anterior. Cristo estabeleceu líderes espirituais com a finalidade específica de proclamar o reino de Deus. Os princípios e a metodologia que Jesus empregou devem permanecer como base espiritual para a preparação dos cristãos modernos.”2

“Em outras palavras, as modernas teorias de liderança nunca devem substituir o fundamento que Cristo estabeleceu. Sempre que a publicidade e a propaganda tiverem precedência sobre o crescimento espiritual, os resultados serão superficialidade e esterilidade espirituais. Sempre que o proselitismo toma o lugar do arrependimento, da conversão e da transformação espiritual, a missão fracassa. Treinar líderes para conduzir projetos evangelísticos, campanhas de mídia e atividades de relações públicas, em lugar de prepará-los para o conflito espiritual, é procurar o desastre. O verdadeiro evangelismo e a formação de discípulos focalizam quatro aspectos: (1) Reconhecimento de nossa condição pecaminosa; (2) contrição sincera; (3) entrega espiritual sem reservas; (4) incontrolável compulsão para difundir a mensagem divina.”2

Sábado, 15 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

2 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 146

Discipulando líderes espirituais – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

 

Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 349-358: "Os Primeiros Evangelistas"; p. 488-496: "A Última Jornada da Galileia"; p. 298-314: "O Sermão da Montanha"; Atos dos Apóstolos, p. 17-24: "O Preparo dos Doze"; p. 25-34: "A Grande Comissão"; p. 87-96: "Os Sete Diáconos".1

"Por todo o campo de trabalho de Cristo havia almas despertas para as próprias necessidades, famintas e sequiosas da verdade. Chegara o tempo de enviar as boas novas de Seu amor a esses anelantes corações. A todos esses deviam os discípulos ir como representantes Seus. Os cristãos seriam assim levados a considerá-los mestres divinamente designados, e quando o Salvador lhes fosse tirado, não seriam deixados sem instrutores. Nessa primeira viagem, os discípulos só deviam ir aos lugares em que Jesus já estivera antes, e onde fizera amigos. Seus preparativos de viagem deviam ser os mais simples. Não deviam permitir que coisa alguma lhes distraísse a mente de sua grande obra, nem de maneira nenhuma despertar oposição e fechar a porta ao trabalho posterior"2

Perguntas para reflexão

“1. Que qualidades você gostaria de ver nos líderes da igreja? Você tem orado a Deus para ter essas qualidades?”1

“2. Leia Atos 6:1-6. Por que a igreja precisa de bons líderes?”1 ”Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.” (Atos 6:1-6 RA)3

“3. Pense na ideia do equilíbrio entre experiência e conhecimento na vida cristã. É possível que pessoas diferentes necessitem de equilíbrios diferentes? Como podemos aprender a ser sensíveis a essa diferença, em nossos esforços para fazer discípulos? Observe este texto: ‘Os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria’ (1Co 1:22, RC). Como esse texto revela as diferenças entre conhecimento e experiência?”1

Sexta-feira, 13 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 139

2 WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 351

3 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.