Confiança contra a ansiedade.

Lições da Bíblia

Jesus proferiu confortantes palavras de Jesus a Seus discípulos: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.” (Jo 14:1, 2). Jesus realçou a necessidade da confiança no amor de Deus: “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir. Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás. Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida. Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes.” (João 13:33-38).

Essas palavras de amor fomentam a confiança. Confiança no Pai, confiança em Jesus, porque essa é uma confiança que pode libertar o coração perturbado que encara o futuro em angústia. Jesus chama imediatamente a atenção dos discípulos para o reino que lhes está preparando. Em outras palavras, não importa o que aconteça a vocês aqui, não importa quão mal vão as coisas, é isso que vocês têm à sua espera. Assim, confiem em Mim e em Minhas promessas. Foi isso que Jesus lhes disse em seguida, e está nos dizendo agora.

Em algumas sessões de aconselhamento, os clientes representam papéis relevantes para a vida real, situações que levam ao aumento da autoconfiança e da autoestima. Embora essas estratégias alcancem um nível relativamente elevado de sucesso, elas se concentram em obter confiança em si mesmo a fim de reduzir a possibilidade de se sentir ansioso. Isso é aceitável, mas incompleto, porque a confiança em nós mesmos não passa de um pequeno passo. Precisamos aprender a confiar em Deus.

O salmista, fazendo a comparação entre a confiança em Deus com a confiança na humanidade, assim se expressa: “Melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem. Melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar em príncipes.” (Sal. 118:8-9).

Os seres humanos podem ser inconstantes e temperamentais, mas Deus e Suas promessas nunca mudam. O rei da Itália e o rei da Boêmia prometeram ao reformador João Huss segurança e proteção no caminho e na estada. Eles quebraram as promessas, e Huss foi martirizado. Em outro caso, o rei Carlos I enviou a Thomas Wentworth, estadista inglês, um documento afirmando: ‘Pela palavra de um rei, você não sofrerá perda nem de vida, de honra nem de fortuna’. Pouco depois, porém, a sentença de morte de Wentworth foi assinada pelo mesmo rei.

São palavras de Jesus: “[…] Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.” (Mat. 18:3).

A primeira tarefa das crianças é desenvolver confiança em sua mãe ou babá. Depois disso, os pequenos se sentem contentes e confiantes em relação ao mundo e ao futuro que os espera. Esse é o princípio da confiança. Jesus nos pediu que nos relacionássemos com Ele como uma criança com sua mãe, deixando-se acalmar e confortar por seu carinho.

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – terça-feira 04 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Não tenha medo.

Lições da Bíblia

Abrão tinha uma fonte de medo, não possuía herdeiro, no entanto Deus era o seu galardão: “Depois destes acontecimentos, veio a palavra do SENHOR a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande. Respondeu Abrão: SENHOR Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer? Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descendência, e um servo nascido na minha casa será o meu herdeiro.” (Gên. 15:1-3).

“Deus chamou Abrão e prometeu fazer dele uma grande nação. Vendo que os anos passavam e ele não tinha nenhum herdeiro, Abrão insistiu nesse assunto, que se tornou sua principal preocupação. Os versos 2 e 3 revelam o centro do temor de Abrão: ‘Que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer’! Essa atitude parece ser uma reação generalizada inerente à natureza humana, que é a de perpetuar algo de nós mesmos, para continuar nossa influência mesmo depois de morrermos.”

“A resposta de Deus às preocupações de Abrão foi: ‘Não temas, Abrão, Eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande’ (Gn 15:1). O futuro de nossa vida, e mesmo nosso futuro, até mesmo depois da morte, está nas mãos de nosso Pai celestial. Ele sabe que a libertação da ansiedade é uma de nossas maiores necessidades, e quer que estejamos contentes hoje e confiantes amanhã.”

Em outas circunstâncias, Deus enviou mensagens tranquilizadoras dizendo às pessoas que não temessem. No chamado de Josué: “O SENHOR é quem vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te atemorizes.” (Deut. 31:8). Na ameaça de invasão dos amonitas e moabitas: “Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco.” (2 Crôn. 20:17). Na história cristã: “Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo.” (Luc. 21:9). ”Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27).

“A ansiedade se manifesta na angústia sobre as incertezas. Essas incertezas podem estar próximas ou no futuro distante, e podem nem acontecer; por momento, existem só na mente. Mas os sintomas da ansiedade são bastante reais, tanto emocional como fisicamente, e podem ser dolorosos. Não é de admirar que o Senhor deseje nos livrar deles.”

Como você pode usar melhor a afirmação de Deus – ‘Não temas’ – em qualquer situação em que esteja? Como você pode se lembrar de que, não importa o que esteja enfrentando, Deus é mais forte e maior que esse desafio e que Ele o ama com um amor maior que seus temores?

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – segunda-feira 03 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Entrega total.

Lições da Bíblia.

“Elias lhe disse: Não temas; vai e faze o que disseste; mas primeiro faze dele para mim um bolo pequeno e traze-mo aqui fora; depois, farás para ti mesma e para teu filho. Porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR fizer chover sobre a terra. Foi ela e fez segundo a palavra de Elias; assim, comeram ele, ela e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou, segundo a palavra do SENHOR, por intermédio de Elias.” (1 Reis 17:13-16)

“No mundo bíblico, quando tudo ia bem, as viúvas eram personagens marginais. Especialmente se não tinham filhos crescidos para cuidar delas. Eram facilmente vitimadas e tinham limitados recursos legais. Em tempo de uma grande seca, as coisas eram ainda piores para elas. Cada família estava lutando pela própria sobrevivência e não havia sobras para viúvas pobres. Essa mulher recebeu o pedido de alimentar o profeta. Quando consideramos sua realidade social e econômica, ela era, realmente, a candidata mais improvável. Só havia um punhado de farinha e um pouco de óleo entre essa pobre mulher e a morte pela fome.”

“Em muitas culturas atuais, é mais apropriado oferecer aos outros antes de pensar em si mesmo. Porém, para acrescentar insulto à injúria, o profeta não só queria tirar de uma pessoa que não tinha condições de dar, mas queria ser servido em primeiro lugar. Lembre-se disto, ao longo desta história: o profeta estava realmente como representante de Deus perante essa mulher. Pedindo-lhe seu último pão, o profeta estava convidando a mulher a dar um salto de fé, entregar a ele tudo o que tinha.”

Outro exemplo significativo de fé é dado por Abraão: “Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. […] Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho.” (Gn 22)

Quando damos a Deus tudo o que temos, sempre saímos ganhando. Originalmente, a mulher só tinha o suficiente para uma refeição. Ao dar primeiro aquela comida ao profeta, essa mulher pagã agiu por uma fé pura, confiando no que não podia ver nem entender. De certo modo, não é isso que é fé (veja Hb 11:1) – confiar em um Deus que não podemos ver e em promessas que não podemos entender completamente? Também é surpreendente que essa mulher não fosse nem mesmo israelita, mas alguém que vivia em uma terra pagã, que praticava uma forma degradante de adoração. E ainda, de alguma forma, Deus Se comunicou com ela (veja v. 9), e ela respondeu em fé, fazendo o que lhe havia sido mandado, por mais tolas que tenham parecido suas ações, sob a perspectiva mundana.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – terça-feira 07 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Uma grande vitória.

Lições da Bíblia.

“Israel vivia um momento de extrema crise. Os filisteus se haviam ajuntado para lutar contra Israel com carros e soldados que pareciam tão numerosos quanto os grãos de areia numa praia. O exército israelita era numericamente inferior e muito mal equipado. Só Saul e Jônatas pareciam ter espadas ou lanças de ferro, pois os filisteus controlavam firmemente a indústria de ferreiro. Realmente, todos os israelitas tinham que levar as ferramentas para ser consertadas ou afiadas por ferreiros filisteus (1Sm 13:19-22). Você pode imaginar um bando israelita equipado com varas, machados e fundas, enfrentando um vasto exército filisteu com armas de última geração? Não é de admirar que o exército de Saul tivesse uma taxa recorde de deserção.”

“Jônatas não se intimidava pelo que os outros pensavam. Não lamentava a falta de fé e confiança de Israel. Em vez disso, decidiu fazer algo. Jônatas não confiou nas próprias forças. Ele sabia que Deus é muito maior que o problema que Israel enfrentava. Ele não se considerava nenhum tipo de salvador ou herói. Sabia que Deus pode salvar por qualquer meio que escolher, e então, colocou-se à disposição de Deus. E o Senhor escolheu usá-lo e ao seu escudeiro, seguindo-se uma vitória incrível.”

“Disse, pois, Jônatas ao seu escudeiro: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura, o SENHOR nos ajudará nisto, porque para o SENHOR nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos. Então, o seu escudeiro lhe disse: Faze tudo segundo inclinar o teu coração; eis-me aqui contigo, a tua disposição será a minha. Disse, pois, Jônatas: Eis que passaremos àqueles homens e nos daremos a conhecer a eles. Se nos disserem assim: Parai até que cheguemos a vós outros; então, ficaremos onde estamos e não subiremos a eles. Porém se disserem: Subi a nós; então, subiremos, pois o SENHOR no-los entregou nas mãos. Isto nos servirá de sinal. Dando-se, pois, ambos a conhecer à guarnição dos filisteus, disseram estes: Eis que já os hebreus estão saindo dos buracos em que se tinham escondido. Os homens da guarnição responderam a Jônatas e ao seu escudeiro e disseram: Subi a nós, e nós vos daremos uma lição. Disse Jônatas ao escudeiro: Sobe atrás de mim, porque o SENHOR os entregou nas mãos de Israel. Então, trepou Jônatas de gatinhas, e o seu escudeiro, atrás; e os filisteus caíram diante de Jônatas, e o seu escudeiro os matava atrás dele.” (1 Sam. 14:6-13)

Às vezes, a linha que separa a fé da presunção pode parecer muito clara. Jônatas não dependia só de suas impressões. Ele consultou outras pessoas tementes a Deus e partilhou com elas seus planos e ideias. Jônatas entendia que Deus não está limitado, e não tentou manipulá-Lo. Ofereceu-se para ficar ou ir, conforme Deus lhe revelasse por meio do sinal que ele propôs. Finalmente, quando obteve a resposta “vá em frente”, ele não vacilou, mas se empenhou imediatamente em vencer o desafio.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Segunda-feira, 18 de outubro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Instruir o jovem Samuel?

Lições da Bíblia.

“Embora Ana tivesse deixado o tabernáculo cantando, ela também deixou para trás o pequeno Samuel. Ela não mais tinha o estigma da esterilidade, mas ainda ia para uma casa vazia. Com o filho dedicado a Deus e trabalhando para Ele, quem cuidaria dela na velhice? Com uma fé e confiança simples, ela havia dado a Deus sua posse mais preciosa. Neste sentido, Ana nos lembra Abraão, outro herói que estava preparado para oferecer o filho a Deus. Como já notamos, o cumprimento da promessa de Deus a Abraão e Sara envolveu também um longo período de esterilidade. Porém, Deus “provou” a fé do patriarca Abraão quando o garoto já era mais velho. Quanto a Ana, ela decidiu dar o filho, se o tivesse, para o serviço a Deus, mesmo antes de a criança nascer. Depois que o menino foi desmamado, ele foi levado a Siló. Você pode imaginar os sentimentos dessa mãe quando lhe acenou adeus, especialmente tendo em conta o fato de que as coisas não estavam indo bem na casa de Eli, que assumiria a função de instruir o jovem Samuel?”

Deus honrou a expressão de fé de Ana: “Abençoou, pois, o SENHOR a Ana, e ela concebeu e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR.” (1 Sam. 2:21).

“Ana poderia ter se recusado a dar seu menino ao Senhor e egoisticamente se agarrado a ele como sua única segurança. Porém, dando-o a Deus, ela não só recebeu mais cinco filhos, mas a dedicação de Samuel ao Senhor teve também uma influência profunda no próprio Samuel. A seu tempo, ele se tornou o porta-voz especial de Deus e um dos maiores mestres e líderes de Israel.”

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;” (Mat. 6:19-20).

“E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.” (Luc. 12:16-21).

“Deus toma tudo o que Lhe damos, multiplica-o e lhe dá dimensões completamente novas com as quais nunca teríamos sonhado. Ana aprendeu que os maiores tesouros só estão realmente seguros quando dados a Deus. O que acumulamos para nós mesmos aqui pode, em um momento, desaparecer.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – quinta-feira, 14 de outubro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Cantando louvores. “[…] O meu coração se regozija no SENHOR […]” (1 Sam. 2:1).

Lições da Bíblia.

“Você é alguém que canta quando está feliz? A Bíblia registra frequentemente pessoas irrompendo em cânticos em momentos-chave de sua vida. Miriam e as mulheres de Israel cantaram nas margens do Mar Vermelho depois de testemunhar a poderosa salvação de Deus (Êx 15:20, 21). Em maravilhosa linguagem poética, Débora e Baraque exaltaram o poder de Deus sobre os reis e exércitos humanos (Jz 5:1-31). Quando Maria visitou a prima, Isabel, ela prorrompeu em um cântico de louvor sobre Deus e Seu incrível plano de salvação (Lc 1:46-55). Todos esses cânticos têm um denominador comum, embora apareçam em contextos históricos diferentes e sob circunstâncias distintas: todos descrevem o que acontece quando Deus intervém na história humana e responde aos apelos de Seus filhos.”

“Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus. Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança. O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força. Os que antes eram fartos hoje se alugam por pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais fome; até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor. O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir. O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo. Ele guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força. Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido. Então, Elcana foi-se a Ramá, a sua casa; porém o menino ficou servindo ao SENHOR, perante o sacerdote Eli.” (1 Sam. 2:1-11)

“Ana […] Ela passou a ver a vida de uma perspectiva totalmente nova. As coisas que os outros se esforçam para obter e consideram absolutas são, na realidade, muito insignificantes e podem não existir amanhã. Em sua canção, Ana fez surpreendentes contrastes para destacar o fato de que as circunstâncias da vida nem sempre são como parecem. O arco dos fortes é quebrado, enquanto os fracos são “cingidos de força” (1Sm 2:4). […] Ana achava que a verdadeira segurança não depende das circunstâncias mas de conhecer a Deus, que não muda. É Ele que nos diz que cada um de nós é especial. É Ele que nos dá valor.”

A fim de entender esses versos, precisamos nos lembrar da premissa básica do Antigo Testamento sobre a vida. É muito diferente da moderna visão de mundo: Deus é o Criador da vida e, como Criador, Ele tem direito de fazer o que quiser com Sua criação. Em outras palavras, nada neste planeta está além de Seu controle. Isso significa que, na visão bíblica de mundo, até as coisas negativas estão sujeitas ao controle de Deus. Frequentemente, os autores bíblicos descrevem essa perspectiva de modo a sugerir que Deus esteja ativamente envolvido na execução das coisas más que acontecem à humanidade. Em outras palavras, aquilo que Deus permite, Ele “faz”.

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – quarta-feira, 13 de outubro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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A fé de Calebe.

Lições da Bíblia.

“A fé que Calebe tinha era agora precisamente o que fora quando seu testemunho havia contradito o mau relato dos espias. Acreditara na promessa de Deus de que Ele poria Seu povo na posse de Canaã, e nisto seguira inteiramente ao Senhor. Suportara juntamente com Seu povo a longa peregrinação no deserto, participando assim dos desapontamentos e trabalhos dos culpados; contudo, não apresentou queixa contra isso, mas exaltou a misericórdia de Deus que o preservara em vida no deserto, quando seus irmãos foram eliminados. Entre todas as dificuldades, perigos e pragas, nas vagueações pelo deserto, e durante os anos de guerra desde que entraram em Canaã, o Senhor o preservara; e agora, passados os oitenta anos, seu vigor não se encontrava abatido. Ele não pedia para si uma terra já conquistada, mas o lugar que, mais do que todos, os outros espias haviam julgado impossível subjugar. Com a ajuda de Deus, ele arrancaria essa fortaleza daqueles mesmos gigantes cujo poder fizera abalar a fé dos israelitas. Não foram o desejo de honras nem o engrandecimento próprio que determinaram o pedido de Calebe. O bravo e velho guerreiro estava desejoso de dar ao povo um exemplo que honrasse a Deus e incentivasse as tribos a subjugar completamente a terra que seus pais haviam imaginado ser invencível

Calebe obteve a herança na qual tinha o coração durante quarenta anos; e, confiando em que Deus estava consigo, ‘expeliu Calebe dali os três filhos de Enaque’. Jos. 15:14. Havendo assim conseguido posse para si e sua casa, o zelo não se lhe abateu; não se estabeleceu a fim de desfrutar a herança, mas levou avante novas conquistas para o benefício da nação e para a glória de Deus.” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 512, 513).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sexta-feira, 08 de outubro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Reivindicando as promessas de Deus. “Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou naquele dia, […]” (Jos 14:12).

Lições da Bíblia.

“Quarenta anos haviam passado. Os israelitas atravessaram o Jordão para alcançar a Terra Prometida. Como pessoas famintas que encaram uma mesa posta com boa comida, eles olhavam em direção à Terra Prometida. As discussões junto às fogueiras do acampamento se concentravam em quais eram as melhores partes da terra e quem ia obtê-las. Muito antes de entrar na Terra Prometida, Moisés já havia reconhecido o potencial de conflitos e havia deixado orientações para a divisão da terra. Isso é relatado em Josué 14.”

“Chegaram os filhos de Judá a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o SENHOR falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, a respeito de mim e de ti. Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do SENHOR, me enviou de Cades-Barnéia para espiar a terra; e eu lhe relatei como sentia no coração. Mas meus irmãos que subiram comigo desesperaram o povo; eu, porém, perseverei em seguir o SENHOR, meu Deus. Então, Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente, a terra em que puseste o pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente, pois perseveraste em seguir o SENHOR, meu Deus. Eis, agora, o SENHOR me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o SENHOR falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, já agora, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar. Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou naquele dia, pois, naquele dia, ouviste que lá estavam os anaquins e grandes e fortes cidades; o SENHOR, porventura, será comigo, para os desapossar, como prometeu. Josué o abençoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança. Portanto, Hebrom passou a ser de Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, em herança até ao dia de hoje, visto que perseverara em seguir o SENHOR, Deus de Israel. Dantes o nome de Hebrom era Quiriate-Arba; este Arba foi o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.” (Jos. 14:6-15).

“[…] Calebe não tinha medo de reivindicar as promessas de Deus. O pedido de Calebe não foi motivado por ambição egoísta. O princípio de “buscar para dar” estava profundamente enraizado no caráter do ancião. Calebe não exigiu para si as melhores terras, as mais produtivas; ao contrário, ele escolheu a área habitada pelos gigantes filhos de Anaque. Isto é, a terra que ele pediu para si ainda não estava conquistada. Tinham sido esses mesmos gigantes que haviam deixado os israelitas tão temerosos quarenta anos antes (Nm 13:33).

“Uma vez mais, Calebe estava liderando pelo exemplo. No processo, ele viveu uma lição objetiva. Na realidade, ele estava dizendo: ‘Se Deus pode usar um dos homens mais idosos para expulsar os gigantes, o restante de vocês não precisa ter medo. Deus pode dar a vitória, e a dará.’ Josué 15:13, 14 registra a vitória de Calebe sobre Sesai, Aimã e Talmai, descendentes de Anaque. O que apavorou uma nação inteira foi ter sido vencida por um homem idoso que confiava no poder de Deus.”

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