Ele nos amou primeiro

Lições da Bíblia1

O livro de Deuteronômio apresenta regras, regulamentos e admoestações, advertindo que a nação judaica devia obedecer aos mandamentos, estatutos e juízos de Deus. Entretanto, em meio a todas essas leis, os israelitas aprenderam que, antes de tudo vinha o princípio de amar a Deus de todo o coração, alma e força. E eles tinham bons motivos para fazer exatamente isso.

4. Leia Deuteronômio 4:37; 7:7, 8, 13; 10:15; 23:5; 33:3. O que esses versos ensinam sobre o amor de Deus por Seu povo?

Deuteronômio 4:37 (ARA)2: “Porquanto amou teus pais, e escolheu a sua descendência depois deles, e te tirou do Egito, ele mesmo presente e com a sua grande força,”

Deuteronômio 7:7, 8, 13 (ARA)2: “7 Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, 8 mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito. […] 13 ele te amará, e te abençoará, e te fará multiplicar; também abençoará os teus filhos, e o fruto da tua terra, e o teu cereal, e o teu vinho, e o teu azeite, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas, na terra que, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te.”

Deuteronômio 10:15 (ARA)2: “Tão somente o Senhor se afeiçoou a teus pais para os amar; a vós outros, descendentes deles, escolheu de todos os povos, como hoje se vê.”

Deuteronômio 23:5 (ARA)2: “Porém o Senhor, teu Deus, não quis ouvir a Balaão; antes, trocou em bênção a maldição, porquanto o Senhor, teu Deus, te amava.”

Deuteronômio 33:3 (ARA)2: “Na verdade, amas os povos; todos os teus santos estão na tua mão; eles se colocam a teus pés e aprendem das tuas palavras.”

Em Deuteronômio, repetidamente Moisés disse ao povo sobre o amor de Deus por seus pais e por eles. Mais do que apenas palavras, o Senhor revelou esse amor por meio de ações. Apesar das deficiências, falhas e pecados do povo, o amor de Deus foi constante, sendo manifestado poderosamente em Seu tratamento com eles.

5. “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:19). Como esse texto nos ajuda a entender por que devemos amar a Deus?

Mesmo antes da fundação do mundo, Deus provou Seu amor por nós com o plano da salvação.

O amor de Deus por nós é anterior à nossa existência, no sentido de que o plano de salvação já existia “antes da fundação do mundo” (Ef 1:4). Como disse Ellen G. White: “O plano da nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Ele foi ‘a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos’ (Rm 16:25). Foi um desdobramento dos princípios que, desde os séculos da eternidade, têm sido o fundamento do trono de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 22). Somos muito afortunados por ter um Deus tão amoroso que enviou Seu Filho à cruz por nós. Por Seu amor abnegado “Ele Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2:8). Temos uma revelação do amor de Deus por nós que os filhos de Israel provavelmente nem poderiam ter imaginado.

E se a essência de Deus fosse ódio ou indiferença, em vez de ser amor? Que tipo de mundo teríamos? A revelação do amor de Deus por nós deve nos alegrar?

Terça-feira, 19 de outubro de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A verdade presente em Deuteronômio. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 506, out. nov. dez. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Um sinistro cântico de amor (Is 5:1-7)

Lições da Bíblia1

10. Leia o cântico de Isaías 5:1-7. Qual é o significado dessa parábola?

Isaías 5:1-7 (ARA)2: “1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu amado a respeito da sua vinha. O meu amado teve uma vinha num outeiro fertilíssimo. 2 Sachou-a, limpou-a das pedras e a plantou de vides escolhidas; edificou no meio dela uma torre e também abriu um lagar. Ele esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas. 3 Agora, pois, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha. 4 Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas? 5 Agora, pois, vos farei saber o que pretendo fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que a vinha sirva de pasto; derribarei o seu muro, para que seja pisada; 6 torná-la-ei em deserto. Não será podada, nem sachada, mas crescerão nela espinheiros e abrolhos; às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela. 7 Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta dileta do Senhor; este desejou que exercessem juízo, e eis aí quebrantamento da lei; justiça, e eis aí clamor.

Deus explicou o significado da parábola somente no final, no verso 7. Ao usar uma parábola, Ele fez com que o povo se examinasse objetivamente, a fim de admitir sua verdadeira condição. Deus usou efetivamente essa abordagem com o rei Davi (veja 2Sm 12:1-13). Ao chamar isso de “cântico de amor”, o Pai revelou desde o início Sua motivação para com o povo. Seu relacionamento com ele se originava de Seu caráter, que é amor (1Jo 4:8). Ele esperava, em troca, uma resposta de amor. Mas, em vez de “uvas”, ele recebeu “uvas bravas”, que significa, no hebraico, “coisas estragadas”.

11. O que o Senhor quis dizer em Isaías 5:4: “Que mais se podia fazer à Minha vinha, que Eu não lhe tenha feito”?

Deus faz tudo o que Ele pode para que sejamos restaurados e transformados, mas precisamos fazer a nossa escolha.

Deus declarou nos versos seguintes: “Pois Eu lhes digo o que vou fazer com a Minha vinha: Derrubarei sua cerca para que ela seja transformada em pasto; derrubarei o seu muro para que seja pisoteada. Farei dela um terreno baldio” (Is 5:5, 6, NVI).

Quando pecamos, Deus não nos afasta de Si, removendo Sua proteção e nos destruindo. Ele pacientemente nos dá uma oportunidade de receber perdão (2Pe 3:9). O Senhor não elimina ninguém que atenda ao Seu convite, mas apela enquanto há esperança de resposta. O Senhor não aceita imediatamente o “não” como resposta porque sabe que somos ignorantes e enganados pelo pecado. Mas se não Lhe correspondermos, Ele reconhecerá nossa escolha e nos deixará no caminho em que escolhemos estar (Ap 22:11).

Se rejeitarmos persistentemente os apelos de Deus por meio de Seu Espírito, a situação pode ficar finalmente irreversível (Mt 12:31, 32). Afastar- se de Cristo é perigoso (Hb 6:4-6). Há um limite para o que Deus pode fazer, porque Ele respeita nossa livre escolha.

Considere o conceito encontrado em Isaías 5:4, sobre o “que mais se podia fazer à vinha”. À luz do sacrifício feito na cruz pelas nossas transgressões, o que mais poderia ter sido feito por nós? Isso nos dá certeza de salvação e nos leva ao arrependimento e mudança de vida?

Quinta-feira, 31 de dezembro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Isaías: Consolo para o povo de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 503, jan. fev. mar. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O amor de Cristo

Lições da Bíblia

“O pecado fez separação entre o homem e Deus. Um grande abismo foi aberto entre eles e, a menos que esse abismo fosse fechado, a humanidade estaria condenada à destruição eterna. O abismo era profundo e perigoso. Foi necessário algo absolutamente incrível para que o problema do pecado fosse resolvido e a humanidade pecadora fosse reconciliada com o Deus justo e santo. Foi necessário que Alguém eterno e divino como o próprio Deus Se tornasse humano e, em Sua humanidade, oferecesse Seu corpo como sacrifício pelos nossos pecados.”1

“2. O que João 1:1 a 3 e 14 e Filipenses 2:5 a 8 ensinam sobre Jesus? Assinale a alternativa correra:”1

João (1:1-3, 14 ARA)2: “1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. […] 14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”.

Filipenses (2:5-8 ARA)2: “5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.

A.( ) Jesus foi criado por Deus e não é eterno.
B.( ) Jesus estava com Deus e era Deus. Ele é eterno.

Resposta sugestiva: Alternativa B.

“Cristo é eterno e não depende de nada nem de ninguém para existir. Ele é Deus, não a mera aparência exterior de Deus, mas o próprio Deus. Sua natureza essencial é divina e eterna. Jesus manteve essa divindade, mas Se tornou um ser humano a fim de obedecer à lei como ser humano e morrer como Substituto por todos aqueles que transgrediram a lei, ou seja, todos nós (Rm 3:23).”1

“Cristo Se tornou homem, sem nenhuma vantagem em relação aos outros humanos. Ele obedeceu à lei de Deus, não mediante Seu poder divino interior, mas confiando no mesmo poder divino exterior, disponível a toda a humanidade.”1

“Jesus era plenamente Deus e plenamente homem. Isso significa que Aquele que sustenta ‘todas as coisas pela palavra do Seu poder’ (Hb 1:3) é o mesmo que Se achava deitado na manjedoura como bebê (Lc 2:16). Isso significa que Aquele que ‘é antes de todas as coisas’, em quem ‘tudo subsiste’ (Cl 1:17) é o mesmo que, como criança humana, crescia ‘em sabedoria, estatura e graça’ (Lc 2:52). Significa que Aquele sem o qual ‘nada do que foi feito se fez’ (Jo 1:3) é o mesmo que foi morto e pendurado num madeiro (At 5:30).”1

“Se tudo isso revela o amor de Cristo por nós (e Seu amor é apenas uma manifestação do amor do Pai), então não é de admirar que tenhamos tantos motivos para nos alegrar e agradecer!”1

“Leia Romanos 8:38 e 39 [‘38 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, 39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.’]. O que lemos no estudo de hoje nos dá razões poderosas para confiar no que Paulo disse nesses versos?”1

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Segunda-feira, 23 de abril de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Preparação para o tempo do fim. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 492, abr. maio jun. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Os “mandamentos” do amor (Jo 15:10)

Lições da Bíblia.

“As Escrituras oferecem uma série de exemplos da fidelidade de Jesus à lei de Deus. Por exemplo, embora Suas palavras em Lucas 2:49 impliquem o entendimento que, ainda na infância, Ele possuía sobre Sua identidade, quando Sua mãe expressou preocupação por causa de Seu afastamento da família, Ele humildemente acompanhou Seus pais para casa ‘e era-lhes obediente’ (Lc 2:51, NVI). Em outra ocasião, Jesus não quis Se curvar a Satanás quando tentado no deserto, porque a adoração é reservada somente a Deus (Lc 4:8). E há várias ilustrações de Sua observância do sábado (por exemplo, Lucas 4:16). Paulo escreveu que toda a vida de Jesus foi fundamentada na obediência à vontade de Deus (Fp 2:5-11). Hebreus diz que, apesar de tentado, Ele nunca pecou (Hb 4:15). Assim, Ele poderia dizer ao Se aproximar de Suas horas finais: ‘Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço’ (Jo 15:10).”1

“2. Leia João 13:34, 35. O que Jesus quis dizer com a expressão ‘novo mandamento’?” Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13:34-35 RA)2. Jesus realçou o amor, o princípio fundamental para a prática dos mandamentos, sem amor não há real obediência. Em resumo, guarda os mandamentos é amar a Deus e ao próximo.

“Jesus entendia que existe relação entre a observância dos mandamentos e o amor. Embora não estejamos acostumados a falar sobre ‘regras’ do amor, pode-se dizer que, na realidade, os Dez Mandamentos são essas regras. Eles nos mostram como Deus deseja que expressemos nosso amor por Ele e pelos outros.”1

“Deus é amor (1Jo 4:16). Por isso, ao apresentar Seu mandamento aos discípulos (Jo 13:34, 35), Jesus estava simplesmente ampliando a lei do amor que se originou com Seu Pai (Jo 3:16). Agora, porém, mais do que apenas amar uns aos outros como a nós mesmos, devemos amar como Jesus nos amou.”1

“Ao tempo em que essas palavras foram pronunciadas, os discípulos não as puderam compreender; mas depois de haverem testemunhado os sofrimentos de Cristo, depois de Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Céu, e após haver o Espírito Santo repousado sobre eles no dia do Pentecostes, tiveram mais clara compreensão do amor de Deus, e da natureza desse amor que deviam ter uns pelos outros”3

“Com a lição de hoje em mente, leia 1 João 3:16. [‘Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.’]Como podemos ter esse tipo de amor? Como podemos morrer para o eu, a fim de expressarmos esse amor?”1

Segunda-feira, 19 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. Atos dos apóstolos: na proclamação do evangelho de jesus cristo. Tradução de Carlos Alberto Trezza. 9. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010. p. 547

Na cruz

Lições da Bíblia.

“1. Qual foi a prova do amor de Deus pela humanidade? Como isso afeta você?” “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5:8). “Cristo morreu para nos salvar, mesmo sendo nós ainda pecadores. Por amor nos criou e recriou.”

“Na cruz, da maneira mais humilhante e inconcebível que se possa imaginar, Deus venceu e humilhou o inimigo. Amor, justiça e compaixão se fundiram num ato dinâmico e singular. Deus perdoou os pecadores pagando o preço e absorvendo em Seu próprio sofrimento a penalidade do pecado. No Calvário, Deus revelou o grande preço do perdão.”

“Cristo não morreu a fim de criar no coração de Deus amor por nós. Não! Jesus afirmou que o amor do Pai é a fonte, não a consequência da expiação (Jo 3:16, 17). Deus não passou a nos amar porque Cristo morreu por nós; Cristo morreu por nós porque Deus nos amava. A expiação de Cristo não foi oferecida para convencer o Pai a amar aqueles que de outra forma seriam odiados. A morte de Cristo não gerou um amor que ainda não existia. Ao contrário, foi a manifestação do amor que estivera eternamente no coração de Deus. Jesus nunca teve que convencer o Pai a nos amar. Observe como Ele afirmou essa verdade em João 3:16, 17; 16:26, 27.” “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (João 3:16-17). “Naquele dia, pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Porque o próprio Pai vos ama, visto que me tendes amado e tendes crido que eu vim da parte de Deus.” (João 16:26-27).

“A verdadeira tragédia é que perdemos grande parte do conhecimento de Deus, contra quem pecamos. Nem mesmo sentimos muita necessidade de arrependimento, porque nem sempre temos certeza de quanto temos ofendido a Deus com nossos pecados. Podemos nos tornar insensíveis com relação à maldade do pecado. O moderno sentimentalismo religioso muitas vezes minimiza a repugnância ao pecado. E porque o pecado não mais nos deixa indignados, talvez se torne mais difícil perceber que o pecado provoca a ira de um Deus santo.”

“2. Paulo não tinha medo de falar sobre a ira de Deus. Contra quem essa ira se revela?” “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;” (Rm 1:18). “Contra os homens perversos e ímpios, que detém a verdade pela injustiça.”

“Essa forte declaração mostra como Deus lidou com o problema da influência universal do pecado ao longo da história. Paulo aprofundou esse tema nos dois capítulos seguintes (até Rm 3:20 ‘visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.’).”

“Um aspecto surpreendente do evangelho é o fato de que Deus é tanto o vencedor sobre nosso pecado quanto a vítima dele. E, como resultado desse duplo papel, nosso santo Deus pode manter Sua aliança com os pecadores que transgrediram a aliança. O amor de Deus não leva a uma agradável tolerância do pecado e do mal, mas à vitória sobre ele. É precisamente porque Deus é amor que Ele Se opõe ao pecado e ao mal, porque estes corrompem e destroem Seus filhos amados. A morte que Jesus suportou na cruz foi o preço que Seu amor pagou por lidar com o pecado de maneira séria e, ao mesmo tempo, ainda amar os pecadores.”

“Você leva a sério o pecado? Quais são os critérios que você usa para justificar sua resposta?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 15 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Amor

Lições da Bíblia.

“O doutor da lei aproximou-se de Jesus com uma pergunta franca: ‘Qual é o primeiro de todos os mandamentos?’ A resposta de Cristo é positiva e vigorosa: ‘O primeiro de todos os mandamentos, é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás pois ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento.’ O segundo é semelhante ao primeiro, disse Cristo; pois emana dele: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.’ ‘Desses dois mandamentos depende toda a lei e os profetas.’ Mar. 12;28-30.

Os primeiros quatro dos dez mandamentos resumem-se num grande preceito: ‘Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração.’ Os últimos seis estão incluídos no outro: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.’ Mat. 12:31. Ambos estes mandamentos são uma expressão do princípio do amor. Não se pode guardar o primeiro e violar o segundo, nem se pode observar o segundo enquanto se transgride o primeiro. Quando Deus ocupa o lugar que Lhe é devido no trono do coração, será dado ao próximo o lugar que lhe pertence. Amá-lo-emos como a nós mesmos. E só quando amamos a Deus de maneira suprema, é possível amar o nosso semelhante com imparcialidade.” (Ellen G. White, O desejado de todas as nações, p. 607).

“A obra do amor brota da obra da fé. A religião da Bíblia significa trabalho constante. ‘Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos Céus’ (Mt 5:16, NVI). ‘Ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dEle’ (Fp 2:12, 13, NVI). Devemos ser um povo ‘zeloso de boas obras’; ‘sejam solícitos na prática de boas obras’ (Tt 2:14; 3:8). E a Testemunha fiel diz: ‘Conheço as tuas obras’ (Ap 2:2).”

“Embora seja verdade que nossas intensas atividades, por si mesmas, não garantem a salvação, também é verdade que a fé que nos une a Cristo motiva a pessoa à atividade” (MS 16, 1890; Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.111).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 09 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A Reabilitação do Homem

Lições da Bíblia.

“As parábolas da ovelha e da dracma perdidas, e do filho pródigo, apresentam em traços claros, o misericordioso amor de Deus para com os que dEle se desviam. Embora se tenham dEle apartado, Deus não os abandona na miséria. Está cheio de amor e terna compaixão para com todos os que estão expostos às tentações do astucioso inimigo.

Na parábola do filho pródigo é-nos apresentado o procedimento do Senhor com aqueles que uma vez conheceram o amor paterno, mas consentiram ao tentador levá-los cativos a sua vontade.

‘Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua.’ Luc. 15:11-13.

A Bíblia fala de homens que ‘dizendo-se sábios, tornaram-se loucos’. Rom. 1:22. E esta é a história do jovem da parábola. A fazenda que de forma egoísta pedira de seu pai, dissipou com meretrizes. Os tesouros de sua varonilidade foram esbanjados. Os preciosos anos de vida, a força do intelecto, as brilhantes visões da juventude, as aspirações espirituais – tudo foi consumido no fogo do prazer.

Que quadro nos é apresentado da condição do pecador! Embora envolto pelas bênçãos do amor de Deus, nada há que o pecador, inclinado à satisfação própria e aos prazeres pecaminosos, mais deseje do que a separação de Deus. Como o filho ingrato, reclama as boas coisas de Deus, como suas por direito. Recebe-as como coisa muito natural, não agradece nem presta serviço algum de amor. Como Caim saiu da presença do Senhor para procurar morada; como o filho pródigo partiu ‘para uma terra longínqua’ (Luc. 15:13), assim, no esquecimento de Deus, procuram os pecadores a felicidade. (Rom. 1:28.)

Qualquer que seja a aparência, toda vida centralizada no eu, está arruinada. Todo aquele que procura viver separado de Deus, dissipa seus bens. Desperdiça os preciosos anos, esbanja as forças do intelecto, do coração e da alma, e trabalha para a sua eterna perdição. O homem que se aliena de Deus, para servir a si mesmo, é escravo de Mamom. A mente, que Deus criou para a companhia de anjos, degradou-se no serviço do que é terreno e animal. Este é o fim a que tende quem serve o próprio eu.

Se você escolheu uma tal vida, sabe então que gasta dinheiro com o que não é pão, e trabalho com o que não satisfaz. Virão dias em que reconhecerá a sua degradação. Só, na longínqua terra, você sente a miséria, e brada em desespero: ‘Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?’ Rom. 7:24. As palavras do profeta contêm a afirmação de uma verdade universal: ‘Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira no deserto e não sentirá quando vem o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.’ Jer. 17:5 e 6.” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 198-201).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 03 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Você pode voltar para casa

Lições da Bíblia.

“No início do século XX, o romancista Thomas Wolfe escreveu um clássico literário, You Can’t Go Home Again [Você não Pode Voltar para Casa], sobre um homem que deixa sua família de origem humilde no sul, vai para Nova York, faz sucesso como escritor, e depois procura retornar às suas raízes. Não foi uma transição fácil; daí o título do livro.”

Na história do filho pródigo, é o filho quem faz a longa viagem para buscar a reconciliação, comparando como a parábola da ovelha perdida e da moeda perdida, observa-se um contraste, nelas o pastor procurou a ovelha, e a mulher procurou a moeda. A importante diferença é o fato do pastor e da mulher, que parábola representam a Deus, tomar a efetiva iniciativa em busca o perdido. Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” (Luc. 15:4-10).

“Talvez nas duas outras parábolas, os objetos perdidos nem mesmo soubessem que estavam perdidos (no caso da moeda, certamente), e não poderiam voltar, mesmo que tentassem. No caso do filho pródigo, ele se afastou da ‘verdade’, por assim dizer, e somente depois que se encontrava nas trevas (‘Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.’ João 11:9-10) percebeu quão perdido estava. Ao longo da história da salvação, Deus teve que lidar com os que, tendo luz, propositadamente se afastaram dessa luz e seguiram seu próprio caminho. A boa notícia dessa parábola é que, no caso dessas pessoas, mesmo as que viraram as costas para Deus, mesmo depois de ter conhecido Sua bondade e amor, o Senhor ainda estava disposto a restaurá-las à posição que tiveram antes, em Sua família da aliança. Porém, assim como o jovem escolheu sair de casa por sua própria livre vontade, ele teve que escolher voltar, por sua própria livre vontade. Conosco funciona da mesma forma.”

“O que é igualmente interessante sobre essas parábolas é o contexto em que foram ditas. Leia Lucas 15:1, 2. (‘Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.’) Observe as diferentes pessoas que estavam ouvindo. o que Jesus dizia. Que mensagem poderosa deveria ser para nós o fato de que, em vez de apresentar advertências sobre eventos apocalípticos do tempo do fim ou sobre juízo e condenação sobre os impenitentes, Jesus falou por parábolas, mostrando o intenso amor e cuidado do Pai por todos os perdidos, independentemente do que os levou a essa condição.”

“Você conhece pessoas que se afastaram de Deus? Que esperança você pode tirar dessa história de que nem tudo está perdido? Qual é a importância da oração pelos que ainda não aprenderam a lição que o filho pródigo aprendeu de forma tão dolorosa?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 31 de maio de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF