A árvore da vida

Lições da Bíblia1

Nenhum de nós pediu para estar aqui, certo? Não escolhemos vir à existência, nem escolhemos onde e quando nasceríamos ou quem seriam nossos pais.

Foi assim também com Adão e Eva. Tanto quanto uma folha, uma rocha, uma montanha, eles não escolheram ser criados por Deus. Como seres humanos, não nos foi dada apenas existência (uma rocha tem existência) e não apenas vida (uma ameba tem vida), mas vida como seres racionais livres feitos à imagem divina.

Contudo, também não escolhemos essa existência especial. O que Deus nos oferece, entretanto, é a escolha de existir eternamente; isto é, escolher ter vida eterna Nele, que é possível por meio de Jesus e de Sua morte na cruz.

1. Leia Gênesis 2:8, 9, 15-17 e 3:22, 23. Quais são as duas opções que Deus apresentou a Adão em relação à sua existência?

Gênesis 2:8, 9, 15-17 (ARA)2: “8 E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. 9 Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. […] 15 Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. 16 E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Gênesis 3:22, 23 (ARA): “22 Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. 23 O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.”

“No meio do Éden crescia a árvore da vida, cujo fruto tinha o poder de perpetuar a vida. Se Adão tivesse permanecido obediente a Deus, teria continuado a desfrutar livre acesso àquela árvore e teria vivido para sempre. Porém, quando pecou, foi destituído da participação na árvore da vida, tornando-se sujeito à morte. A sentença divina: ‘Tu és pó e ao pó tornarás’ indica completa extinção da vida” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 532, 533).

Desde o início, a Bíblia nos apresenta duas opções: a vida eterna, que é o que originalmente deveríamos ter tido, e a morte eterna, que em certo sentido é apenas voltar ao nada do qual viemos.

É interessante observar que a “árvore da vida”, cujo fruto confere imortalidade, aparece pela primeira vez no primeiro livro da Bíblia e reaparece no último. Leia Apocalipse 2:7 [“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.”] e 22:2, 14 [“No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. […] Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.”]. Talvez a mensagem seja que, embora devêssemos ter acesso à árvore da vida, devido ao pecado perdemos esse acesso. Então, no final, uma vez que o problema do pecado esteja solucionado completamente, graças a Jesus e ao plano da salvação, os redimidos, aqueles que escolheram viver, terão acesso à árvore da vida como deveriam ter tido desde o princípio.

Por meio de nossas decisões diárias, como estamos escolhendo a vida ou a morte?

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A verdade presente em Deuteronômio. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 506, out. nov. dez. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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