Lições da Bíblia.
No Antigo Testamento, existem muitas referências a concubinas, desses relatos certamente podemos aprender muitas lições. “Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental.” (Gên. 25:5-6) “Teve Gideão setenta filhos, todos provindos dele, porque tinha muitas mulheres. A sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também à luz um filho; e ele lhe pôs por nome Abimeleque.” (Juí. 8:30-31) “Tomou Davi mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom, e nasceram-lhe mais filhos e filhas. São estes os nomes dos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, Sobabe, Natã, Salomão, Ibar, Elisua, Nefegue, Jafia, Elisama, Eliada e Elifelete.” (2 Sam. 5:13-16) “mulheres das nações de que havia o SENHOR dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor. Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.” (1 Reis 11:2-3)
“Frequentemente, as concubinas eram tiradas de entre as servas ou empregadas de uma família. Seu propósito expresso era produzir herdeiros, e, se produziam descendentes masculinos, seu status e posição social eram semelhantes às das esposas legítimas. Os homens eram considerados maridos de suas concubinas (Jz 20:4), e seus filhos apareciam nas genealogias (Gn 22:24) e recebiam parte da herança (Gn 25:5, 6). É interessante notar que as concubinas apareciam principalmente no período patriarcal. Durante a primeira monarquia, as concubinas estavam relacionadas com as casas reais.”
Entre as diversas concubinas encontramos Rispa, que estava inteiramente à mercê de seu senhor, sem muito espaço próprio para decisões. “Havendo guerra entre a casa de Saul e a casa de Davi, Abner se fez poderoso na casa de Saul. Teve Saul uma concubina, cujo nome era Rispa, filha de Aiá. Perguntou Isbosete a Abner: Por que coabitaste com a concubina de meu pai? Então, se irou muito Abner por causa das palavras de Isbosete e disse: Sou eu cabeça de cão para Judá? Ainda hoje faço beneficência à casa de Saul, teu pai, a seus irmãos e a seus amigos e te não entreguei nas mãos de Davi? Contudo, me queres, hoje, culpar por causa desta mulher. Assim faça Deus segundo lhe parecer a Abner, se, como jurou o SENHOR a Davi, não fizer eu, transferindo o reino da casa de Saul e estabelecendo o trono de Davi sobre Israel e sobre Judá, desde Dã até Berseba. E nenhuma palavra pôde Isbosete responder a Abner, porque o temia.” (2 Sam. 3:6-11)
“Rispa, cujo nome significa “brasa viva” (veja Is 6:6), fazia parte da casa real de Isbosete (“homem de vergonha”), o único filho restante de Saul, que, com a ajuda de Abner, tinha sido feito rei sobre Israel e se mudara para o outro lado do Jordão, em Maanaim (2Sm 2:8-10). O simples fato de que o autor bíblico incluiu informações sobre o pai de Rispa (“filha de Aiá”) sugere que a família dela deve ter sido importante e que ela não era uma simples escrava. Ironicamente, o nome do filho de Saul aparece com outra forma na genealogia de Saul, como Esbaal, “homem de Baal” (1Cr 8:33).”
“A forma usada em 2Sm 2:8-10 parece ser um sutil insulto do autor bíblico: o homem de Baal era um embaraço para a casa de Saul e, assim, um “homem de vergonha”. As circunstâncias pessoais de Rispa estavam longe do ideal. […] Seu destino parecia totalmente fora de suas mãos, determinado por forças e circunstâncias além de sua autoridade ou controle.”
Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 21 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF
existe um grande simbolismo nessa historia do rei davi e esse monte de mulheres,não tem logica que um homem temente a deus podesse se unir sexualmente dessa forma.Naquele tempo os homens de Deus transmutavam suas energias sexuais isto é praticavam o supra sexo,tenho trabalhado para desvendar este mistério e confesso que vou conseguir…
“A prática segundo a qual um dos cônjuges mantém vários consortes é contrária à singularidade da união que Deus estabeleceu no primeiro matrimônio, no Éden. Na poligamia, o indivíduo não deixa todas as demais. Embora as Escrituras descrevam os casamentos múltiplos como uma realidade cultural no tempo dos patriarcas, a própria descrição mostra claramente que esses casamentos não preenchiam o ideal divino. As várias subunidades dentro desses casamentos vieram a envolver-se em disputas de poder, amargos assentimentos e alienação (Gên. 16; cf. 29:16 a 30:24, etc.), sendo as crianças utilizadas como armas emocionais para atingir outros membros da família. O casamento monogâmico provê aos cônjuges o senso de que pertencem um ao outro, e este fortalece sua intimidade e vinculação. Eles compreendem que seu relacionamento é único e que nenhuma outra pessoa pode compartilhar daquilo que eles compartilham. A relação monogâmica reflete de modo mais claro o relacionamento entre Cristo e Sua Igreja, e entre os indivíduos e Deus.” (NISTO CREMOS, 1989, p. 393-394 grifo nosso)
NISTO cremos: 27 ensinos bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia. Helio L Grellmam. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1989.
Não há mistério nenhum nisto, são apenas reações de uma natureza humana e carente da graça de Deus. Graça é favor não merecido. Davi era sim um homem segundo o coração de Deus, mas também era humano e cheio de desejos como nós. Carecia da graça como nós.
Feliz foi Davi que viveu num tempo com menos preconceitos
A grande maioria de nós só não fazemos o mesmo que Davi fez no que diz respeito a amar as mulheres, por causa de uma cultura hipócrita, e o afã de “ficar bem na fita”.
Eu ainda continuo crendo na Graça salvadora.
“Disse Jesus: Sem mim nada podeis fazer”.
eu nao gostaria de ter vivido essa epoca por que eu nao dividiria meu marido com ninguem.beijos elaine