Do mar tempestuoso às nuvens do Céu

Lições da Bíblia

“O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o Céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o Seu reino será reino eterno, e todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão” (Dn 7:27).1

“A visão de Daniel 7, nosso assunto desta semana, é semelhante ao sonho de Daniel 2. Porém, Daniel 7 amplia o que foi revelado em Daniel 2. Primeiramente, a visão ocorreu à noite e retrata o mar agitado pelos quatro ventos. Escuridão e água lembram a criação, mas, nesse episódio, a criação parece estar de alguma forma distorcida ou sob ataque. Em segundo lugar, os animais da visão são impuros e híbridos, o que representa uma violação da ordem criada. Em terceiro lugar, eles são descritos como se estivessem exercendo domínio; portanto, parece que o domínio que Deus havia conferido a Adão no jardim foi usurpado por esses poderes. Em quarto lugar, com a vinda do Filho do Homem, o domínio de Deus é devolvido àqueles a quem ele pertence legitimamente. O que Adão havia perdido no jardim, o Filho do Homem recupera no julgamento celestial.”1

“A descrição acima apresenta um panorama das imagens bíblicas que aparecem no pano de fundo dessa visão altamente simbólica. Felizmente, alguns detalhes essenciais da visão foram explicados pelo anjo, para que pudéssemos compreender os principais desdobramentos dessa incrível profecia.”1

Dez Dias de Oração e Resgate – 10º dia: hoje vamos orar por líderes da igreja que se afastaram de Cristo.

Sábado, 15 de fevereiro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Daniel. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 499, jan. fev. mar. 2020. Adulto, Professor. 

A visão e o juízo

Lições da Bíblia.

"Um rio de fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares O serviam, e miríades de miríades estavam diante dEle; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros" (Dn 7:10).

“1. Leia Daniel 7:1-14. O que está acontecendo nessa passagem?” “No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas. Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande. Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne. Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros. Então, estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado. Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo. Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.” (Daniel 7:1-14 RA).” ”A cena do juízo, em que os poderes da Terra e seus habitantes são julgados pelo justo Juiz, que estabelecerá a justiça eterna.”

“Depois que Daniel viu os quatro animais, ele observou outro chifre surgindo entre os chifres do quarto animal. Esse ‘chifre pequeno’ se tornou o principal inimigo de Deus e Seus santos. Então, de repente a atenção de Daniel se voltou da Terra escura para uma resplandecente cena de julgamento na sala do trono celestial (Dn 7:9-14).”

“A cena do juízo é o ponto central de toda a visão e envolve duas figuras principais, o Ancião de Dias e o Filho do Homem. Anjos também estão ali, testemunhas do juízo. A cena se desdobra em três etapas: a primeira é a cena do tribunal (v. 9, 10); a segunda é o resultado do juízo sobre os violentos poderes da Terra (v. 11, 12); a terceira é a transferência do domínio e do reino para o Filho do Homem (v. 13, 14). Deus, o Pai, é retratado como o majestoso Ancião de Dias, o sábio, justo e incomparável Juiz. ‘O Filho do Homem’ representa a humanidade, o próprio Jesus, na corte celestial. Jesus usou esse título muitas vezes para Se referir a Si mesmo e, pelo menos duas vezes, Ele evocou claramente as imagens de Daniel 7 (Mt 24:30; 26:64).”

O Dia da Expiação funciona como o cenário tipológico mais natural para essa cena do templo celestial. Na descrição, parece que o Sumo Sacerdote celestial vem ao Ancião de Dias cercado por nuvens de incenso (Dn 7:13). Em Daniel 7:10, os livros foram abertos. Os livros têm um papel importante no julgamento celestial. Há vários livros de origem celestial conhecidos na Bíblia: o ‘livro da vida’ (Sl 69:28; Fp 4:3; Ap 3:5; 13:8; 17:8), o livro memorial (Ml 3:16), os livros das obras (Ap 20:12) e o livro de Deus (Êx 32:32, 33; Sl 56:8).

“Imagine Deus julgando sua vida e todos os seus atos. Se você tiver que confiar no que está escrito nos livros, nos seus atos e boas obras, terá alguma esperança? Qual, então, é sua única esperança no juízo?”

Domingo, 24 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Daqui a 100 anos”

Tempo de Refletir.
Rádio Novo Tempo.

Para se tomarem decisões importantes com mais acerto, com sabedoria, é preciso ter visão.

Visão é a capacidade de ver longe. Não apenas olhando para o presente, para os interesses imediatos, mas antevendo o futuro, o fim das coisas. Há pessoas que, em suas escolhas, só sabem olhar para o aqui e agora. Esses põem em risco toda a sua vida futura.

Mas há exemplos dignos de imitação, também. Veja, por exemplo: Moisés. Se ele fosse pensar só no interesse imediato, ele teria ficado no Egito, pois era o herdeiro natural do trono e de todas as riquezas daquele próspero país. Mas ele viu o futuro. Levou a sério as orientações de Deus. E preferiu sofrer com o povo de Deus a gozar das fugazes ilusões terrenas. A Bíblia diz que Moisés "ficou firme, como vendo o invisível" (Heb 11:27). Isso quer dizer que ele foi um homem de grande visão, ao tomar a decisão mais séria de sua vida.

Há alguns anos um jornal noticiou fato interessante. Deveriam ser despachadas, por navio, algumas múmias de antigos faráos da época de Moisés, para uma exposição científica. Na hora da designação do tipo de mercadoria, para efeito de despacho, os encarregados da alfândega não sabiam em que categoria deveriam classificar aquelas caixas contendo as múmias. Até que um dos portuários, com certa dose de humor, resolveu o problema classificando a mercadoria de "bacalhau seco". Note a ironia do acontecimento, visto pela perspectiva do tempo: Alguns séculos atrás, eram os reis poderosos, donos das maiores fortunas da época. Hoje, não passam de "bacalhau seco". Compare isso com o destino de Moisés. Moisés abriu mão das vantagens presentes na época, porque teve a visão do futuro. E hoje, Moisés está no Céu, ressuscitado que foi por Deus ( Judas 9, Mateus 17: 3 e 4).

Veja como faz diferença a visão correta das coisas, ao tomarmos as grandes decisões da vida. E neste ponto dirijo-me a você que é jovem, pois preocupo-me com você pois você está na idade das decisões mais importantes, que vão determinar o seu destino eterno. E há tantos enganos hoje, tantos convites a decisões erradas! E eu me preocupo se, você jovem, não está optando pelo destino do bacalhau. É coisa muito séria desperdiçar a vida que Deus nos deu, e limitá-la a 50 ou 60 anos, quando ela poderia ser eterna, dependendo apenas de uma decisão sábia.

Alguém escreveu esta solene reflexão:

Que diferença fará, daqui a 100 anos, se você:

1. … morou numa mansão luxuosa ou numa casinha alugada?

2. … usou roupas com "griffe", ou compradas em liquidação?

3. … passou as férias na Europa, ou no quintal de casa?

4. … comeu peru e filé mignon, ou feijão com farinha?

5. … dormiu em colchão de espuma, ou numa esteira rústica?

6. … possuiu o carro último tipo, ou andou de ônibus?

7. … teve empregados às suas ordens, ou recebia ordens de um patrão?

8. … andou sobre tapetes macios, ou em piso de cimento?

9. … freqüentou a alta classe social, ou foi um cidadão comum?

10. … teve dez milhões no banco, ou viveu sempre em aperturas?

Que diferença fará isso daqui a 100 anos? Nenhuma! Absolutamente nenhuma!

Mas fará muitíssima diferença daqui a 100 anos, se hoje você é um verdadeiro cristão ou um indiferente pecador, mesmo dentro da Igreja; se você está tomando sua decisão com Deus, ou com o mundo.

Kelly, um escritor cristão, escreveu o seguinte: "Os tempos são trágicos demais, a tristeza de Deus pesada demais, a cruz de Cristo, gloriosa demais, para continuarmos a viver como temos vivido, fora de Sua vontade."

Por que deixar sempre para amanhã sua decisão de viver mais perto de Deus e de ser fiel a Ele? Um dia não haverá mais amanhã; então, de que lado você estará? (Adaptado de RA, 11/95, p. 12. Hora Tranquila).

Se desejar faça um Curso Bíblico.

Este conteúdo foi publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress, Livejournal. Ouça essa mensagem (Arquivo MP3 para downloads). Para impressão acesse arquivo em formato PDF.