As primeiras coisas primeiro! (Ageu) – Estudo adicional

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Mas nem mesmo aquela hora escura foi sem esperança para aqueles cuja confiança estava em Deus. Os profetas Ageu e Zacarias foram despertados para enfrentar a crise. Com encorajadores testemunhos, esses mensageiros escolhidos revelaram ao povo a causa de suas dificuldades. A falta de prosperidade temporal era o resultado da negligência em dar prioridade aos interesses de Deus, os profetas afirmaram” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 573, 574).

“O segundo templo não foi honrado com a nuvem de glória de Jeová, mas com a presença viva dAquele em quem habita corporalmente a plenitude da Divindade – que era o próprio Deus manifestado em carne. ‘O Desejado de todas as nações’ havia, em verdade, chegado ao Seu templo quando o Homem de Nazaré ensinava e curava nos pátios sagrados. Com a presença de Cristo, e com ela somente, o segundo templo excedeu o primeiro em glória” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 24).

Perguntas para reflexão

“1. O que a presença de Jesus na nossa vida e o Seu sacrifício pelos pecados do mundo nos dizem sobre nosso valor? Qual é a diferença entre essa visão da humanidade e o ponto de vista ateísta e evolucionista, tão comuns no mundo?”

“2. Isaías falou sobre o orgulhoso rei de Babilônia que, no auge de seu poder, ‘fazia estremecer a Terra e tremer os reinos’ (Is 14:16, 17). Qual é a diferença entre esse tremor e o abalo provocado pela intervenção do Senhor, descrito por Ageu no capítulo 2 de seu livro?”

“3. Os antigos israelitas muitas vezes foram desobedientes às mensagens proclamadas pelos profetas de Deus. De que maneira o povo de Deus hoje está resistindo às mensagens que o Senhor lhe está enviando?”

“4. O antigo templo e seu sistema sacrifical perderam todo o valor, de uma vez por todas, depois da morte de Jesus. O que os capítulos 8 e 9 de Hebreus falam sobre o que Cristo fez e faz por nós, que o santuário terrestre não poderia fazer?”

Sexta-feira, 06 de junho de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Desejado de todas as nações

Lições da Bíblia.

“4. Leia Ageu 2:6-9. Qual é a promessa desses versos, e como devemos entender seu cumprimento?” “Pois assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, dentro em pouco, farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações, e as coisas preciosas de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o SENHOR dos Exércitos. Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ageu 2:6-9 RA). “A glória do segundo templo seria maior que a do primeiro, porque o Desejado de todas as nações entraria nele; essa promessa começou a se cumprir quando Deus abençoou a reconstrução do segundo templo e culminou com a presença de Jesus (O Desejado de todas as nações) no templo de Jerusalém.”

“Por intermédio de Ageu, Deus anunciou um grande abalo das nações no Dia do Senhor, quando o templo se enchesse da presença divina. O profeta chamou seus contemporâneos a olhar além das adversidades e pobreza daqueles dias, para a futura glória do reino de Deus, simbolizada pelo templo.”

“A principal razão para o esplendor incorporado ao templo de Jerusalém era torná-lo digno da presença de Deus. No entanto, de acordo com esse texto, o Senhor estava disposto a habitar na casa menos gloriosa e, posteriormente, trazer esplendor a ela. As pessoas não precisavam se preocupar excessivamente com a forma de financiar a reconstrução do templo. Todos os tesouros pertencem ao Deus que havia prometido morar nele. O próprio Senhor era o provedor do esplendor do templo.”

“Enquanto o povo procurava fazer sua parte, buscando uma renovação da graça de Deus no coração e na vida, mensagem após mensagem era dada a eles por intermédio de Ageu e Zacarias, com a certeza de que sua fé seria ricamente recompensada, e que não falharia a Palavra de Deus com respeito à futura glória do templo cujas paredes eles estavam reparando. Nesse mesmo edifício apareceria, na plenitude do tempo, o Desejado de todas as nações como o Mestre e Salvador da humanidade” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 577).

“Deus prometeu que o esplendor do segundo templo seria maior do que a glória do antigo. Seria um tipo diferente de glória porque esse templo seria honrado pela presença física de Jesus. De fato, a presença de Cristo fez com que a glória do novo templo fosse maior do que a do templo de Salomão.”

“Leia Hebreus 8:1-5. [‘A coisa mais importante de tudo o que estamos dizendo tem a ver com o sacerdote que nós temos: ele é o Grande Sacerdote que está sentado no céu, do lado direito do trono de Deus, o Todo-Poderoso. Ele faz o seu serviço no Lugar Santíssimo, na verdadeira Tenda, que foi armada pelo Senhor e não por seres humanos. Todo Grande Sacerdote é escolhido para apresentar a Deus as ofertas e os sacrifícios de animais, e por isso é necessário que o nosso Grande Sacerdote tenha também alguma coisa para oferecer. Se ele estivesse na terra, não seria sacerdote, pois existem sacerdotes que apresentam as ofertas de acordo com a Lei de Moisés. O trabalho que esses sacerdotes fazem é, de fato, somente uma cópia e uma sombra do que está no céu. Foi isso que aconteceu quando Deus falou com Moisés. Quando Moisés estava para construir a Tenda, Deus disse: ‘Tenha cuidado para fazer tudo de acordo com o modelo que eu lhe mostrei no monte.’] Não importa qual tenha sido a glória do templo terreno, nunca devemos nos esquecer de que ele foi apenas uma sombra, um símbolo do plano da salvação. O que significa o fato de que, agora, Jesus está ministrando em nosso favor no ‘verdadeiro tabernáculo’, feito por Deus, não pelo homem? Como podemos aprender a avaliar melhor a importância da mensagem do santuário no plano da salvação?”

Quarta-feira, 05 de junho de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Plantando muito, colhendo pouco

Lições da Bíblia.

“1. Leia Ageu 1:1-11. O que estava acontecendo ali? Por que estava ocorrendo? Pode acontecer o mesmo conosco?” “No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo: Assim fala o SENHOR dos Exércitos: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai o vosso passado. Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai o vosso passado. Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o SENHOR. Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco, e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. Por quê? —diz o SENHOR dos Exércitos; por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa. Por isso, os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos. Fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes; sobre o cereal, sobre o vinho, sobre o azeite e sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, sobre os animais e sobre todo trabalho das mãos.” (Ageu 1:1-11 RA). “A nação judaica estava enfrentando uma séria crise econômica, provocada por uma maldição divina, devido à negligência em relação à reconstrução do templo. Podemos deixar de alcançar o máximo do nosso potencial quando não consagramos toda a nossa vida ao Senhor.”

“Por mais de um ano o templo foi negligenciado, e quase abandonado. O povo habitava em seus lares, e tudo fazia para alcançar prosperidade temporal, mas sua situação era deplorável. Por mais que trabalhassem não prosperavam. Os próprios elementos da natureza pareciam conspirar contra eles. Visto que haviam permitido que o templo continuasse em ruínas, o Senhor enviou sobre seus recursos uma ruinosa estiagem. Deus lhes havia concedido os frutos do campo, dos pomares, o cereal, o vinho e o óleo, como sinal do Seu favor, mas como haviam usado essas generosas dádivas de modo tão egoísta, as bênçãos foram retiradas” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 573).

“Ageu confrontou o povo com sua condição. Inutilidade do trabalho era uma das maldições que resultaram da transgressão da aliança divina (Lv 26:16, 20 ‘então eu os castigarei. Mandarei desastres, e doenças, e febres que abalam a saúde e enfraquecem o corpo. Não adiantará nada semear os campos, pois os inimigos é que comerão as colheitas.’; ‘Não adiantará nada vocês trabalharem e se cansarem; os campos não produzirão colheitas, e as árvores não darão frutas.’). Até que as pessoas voltassem sua atenção para essa prioridade, não haveria prosperidade para elas.”

“Ageu tinha grande zelo pelo templo do Senhor e quis que o povo completasse sua reconstrução imediatamente. Seu desejo era contrário à complacência dos que não se importavam com o templo tanto quanto se preocupavam com seu próprio conforto. Enquanto a grande preocupação de Ageu era com o templo, as pessoas estavam mais interessadas em suas próprias casas.”

“O Senhor usou Ageu para mover o coração das pessoas na direção das preocupações de Deus. Ele não poderia ser honrado corretamente enquanto Sua casa estivesse em ruínas. O templo em Jerusalém simbolizava a presença divina em meio à humanidade caída. Era um lembrete visível ao mundo inteiro de que o soberano Senhor é o Deus dos céus e da Terra. Como os filhos de Israel poderiam testemunhar do Deus verdadeiro enquanto o próprio símbolo desse Deus e de todo o plano da salvação estava em ruínas (‘Jesus respondeu: – Derrubem este Templo, e eu o construirei de novo em três dias!’ Jo 2:19; ‘e disseram: – Este homem afirmou: ‘Eu posso destruir o Templo de Deus e construí-lo de novo em três dias.’ Mt 26:61)? Em muitos aspectos, a atitude deles para com o templo revelou um problema espiritual mais profundo: a perda do senso da sua missão divina como povo remanescente de Deus.”

“Que advertência a mensagem de Ageu traz para nossa vida?”

Domingo, 02 de junho de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF