O tabernáculo – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 299-304 (“O tabernáculo e suas cerimônias”).

“A construção do santuário foi precedida por um ato divino de redenção, a saber, a libertação de Israel do poder escravizador do Egito. Esta, por sua vez, foi sucedida pela disposição divina de entrar em um relacionamento de aliança permanente com Seu povo. Ele seria o Deus dos israelitas, e eles se tornariam Seu povo (Êx 6:7). O modo de relacionamento com Ele e uns com os outros foi definido pela lei da aliança. O tabernáculo era, de fato, um lugar de encontro, um local onde Deus e os seres humanos se reuniam. Foi somente após a redenção e o estabelecimento de uma união permanente com o Senhor por meio da aliança que o povo passou a ter acesso a Deus em Sua morada” (Comentário Bíblico Andrews, v. 1, Gênesis a Ester [CPB, 2024], p. 258).

Ellen G. White descreveu o propósito das cerimônias do santuário: “Nos serviços do tabernáculo e do templo que mais tarde tomou seu lugar, o povo era ensinado todos os dias a respeito das grandes verdades relacionadas à morte de Cristo e ao Seu ministério. E, uma vez ao ano, a mente de todos era transportada para os acontecimentos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás e para a purificação final do Universo, tanto do pecado quanto de pecadores” (Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 304).

Perguntas para consideração

1. O derramamento de sangue era essencial para os serviços do santuário. Vários tipos de animais eram sacrificados, e o sangue deles era usado em quase todos os rituais do templo. O que o sangue simbolizava, e a que esses sacrifícios apontavam em última análise?

2. É surpreendente que o Criador habitou no santuário no meio do povo. Ainda mais surpreendente é que Ele habitou entre nós como um de nós, tornando-Se humano, numa expressão de amor. Mas Deus fez muito mais: ofereceu-Se como sacrifício pelo pecado, morrendo por nós. O que isso ensina sobre o caráter de Deus e o Seu desejo de nos salvar?

3. Leia Hebreus 8:1-6. O que esse texto nos diz sobre como o santuário terrestre refletia o que Jesus está fazendo por nós agora no santuário celestial?

Sexta-feira, 26 de setembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A presença de Deus no tabernáculo

Lições da Bíblia1:

4. Leia Êxodo 40. Como os israelitas perceberam a presença de Deus?

Êxodo 40 (NAA)2: 1 Depois o Senhor disse a Moisés: 2 — No primeiro dia do primeiro mês, arme o tabernáculo da tenda do encontro. 3Ponha nele a arca do testemunho e cubra-a com o véu. 4Ponha nele a mesa e coloque em ordem as coisas que estão sobre ela; ponha nele também o candelabro e monte as suas lâmpadas. 5 Coloque o altar de ouro para o incenso diante da arca do testemunho e pendure o cortinado da porta do tabernáculo. 6 Coloque o altar do holocausto diante da porta do tabernáculo da tenda do encontro. 7 Ponha a bacia entre a tenda do encontro e o altar e encha-a com água. 8 Depois, arme o átrio ao redor e pendure o cortinado à porta do átrio. 9 — Pegue o óleo da unção, e unja o tabernáculo e tudo o que nele está, e consagre-o com todos os seus pertences; e será santo. 10 Unja também o altar do holocausto e todos os seus utensílios e consagre o altar; e o altar se tornará santíssimo. 11 Depois, unja a bacia e o seu suporte e consagre-a. 12 — Faça com que Arão e seus filhos se aproximem da porta da tenda do encontro e mande que se lavem com água. 13 Vista Arão com as vestes sagradas, unja e consagre-o para que me sirva como sacerdote. 14Faça com que também os filhos de Arão se aproximem, vista-os com as túnicas, 15 e unja-os assim como você ungiu o pai deles, para que me oficiem como sacerdotes; sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo de geração em geração. 16 E Moisés fez tudo segundo o Senhor lhe havia ordenado. 17 No primeiro mês do segundo ano, no primeiro dia do mês, o tabernáculo foi armado. 18 Moisés ergueu o tabernáculo, pôs as suas bases, armou as suas tábuas, colocou nele as suas vigas superiores e levantou as suas colunas; 19 estendeu a tenda sobre o tabernáculo e pôs a cobertura da tenda por cima, segundo o Senhor havia ordenado a Moisés. 20 Pegou o testemunho e o pôs na arca, passou os cabos na arca e pôs o propiciatório em cima da arca. 21 Introduziu a arca no tabernáculo, pendurou o véu do cortinado e com ele cobriu a arca do testemunho, segundo o Senhor havia ordenado a Moisés. 22 Pôs também a mesa na tenda do encontro, ao lado do tabernáculo, para o norte, fora do véu, 23 e sobre ela pôs em ordem os pães da proposição diante do Senhor, segundo o Senhor havia ordenado a Moisés. 24 Pôs também, na tenda do encontro, o candelabro diante da mesa, ao lado do tabernáculo, para o sul, 25 e preparou as lâmpadas diante do Senhor, segundo o Senhor havia ordenado a Moisés. 26 Pôs o altar de ouro na tenda do encontro, diante do véu, 27 e acendeu sobre ele o incenso aromático, segundo o Senhor havia ordenado a Moisés. 28 Pendurou também o cortinado da porta do tabernáculo, 29 pôs o altar do holocausto à porta do tabernáculo da tenda do encontro e ofereceu sobre ele holocausto e oferta de cereais, segundo o Senhor havia ordenado a Moisés. 30 Pôs a bacia entre a tenda do encontro e o altar e a encheu de água, para se lavar. 31 Nela, Moisés, Arão e seus filhos lavavam as mãos e os pés, 32 quando entravam na tenda do encontro e quando se aproximavam do altar, segundo o Senhor havia ordenado a Moisés. 33 Levantou também o átrio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou o cortinado da porta do átrio. Assim Moisés acabou a obra. 34 Então a nuvem cobriu a tenda do encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. 35 Moisés não podia entrar na tenda do encontro, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. 36 Quando a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel seguiam adiante, em todas as suas jornadas; 37 se a nuvem, porém, não se levantava, não seguiam adiante, até o dia em que ela se levantava. 38 De dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e, de noite, havia fogo nela, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

O último capítulo de Êxodo descreve a dedicação do tabernáculo, que foi o ponto alto da jornada de Israel no Sinai.

A glória de Deus é Sua santidade, Seu caráter e Sua presença amorosa, que é a própria bondade (Êx 3:5; 33:18, 19). A presença do Senhor encheu o tabernáculo e se manifestou na forma de uma nuvem, a glória da Shekiná. O livro de Êxodo conclui destacando a presença orientadora de Deus, na nuvem durante o dia e na nuvem de fogo à noite. De modo real e poderoso, os hebreus deveriam experimentar não apenas a realidade de Deus, mas também Sua presença próxima e permanente enquanto Ele os guiava.

Moisés armou o tabernáculo no primeiro dia do primeiro mês do segundo ano (Êx 40:2, 17). Ele também consagrou tudo com o óleo da unção, incluindo Arão e seus filhos ao sacerdócio (Êx 40:9, 13-15). Moisés passou pelo lugar santíssimo, o lugar santo e o pátio, dedicando tudo ao Senhor. Por esse processo, inaugurou os serviços do santuário (Nm 7:1). Somente na inauguração do tabernáculo Moisés pôde entrar no lugar santíssimo; depois, só o sumo sacerdote poderia ministrar lá anualmente, no Dia da Expiação (Lv 16:2, 17).

Em três ocasiões, o AT afirma que uma obra foi “acabada”: (1) no fim da semana da criação, quando Deus destacou que Suas obras criativas foram concluídas (Gn 2:1-3); (2) na conclusão do tabernáculo, o texto bíblico declara: “Assim Moisés acabou a obra” (Êx 40:33); e (3) quando Salomão terminou a construção do templo (1Rs 7:51).

Essa conexão entre a criação e o santuário de Israel aponta para uma dimensão cósmica, quando o Senhor habitará com os redimidos na nova Jerusalém, que será o “tabernáculo de Deus” (Ap 21:2, 3; ver Ap 22:1-4).

O momento em que o tabernáculo ficou cheio com a presença de Deus (Êx 40:34) foi o grande clímax dos acontecimentos que começaram com o nascimento de Moisés e continuaram com a derrota dos deuses egípcios durante as dez pragas, a saída do Egito, a derrota do exército egípcio e, por último, a revelação de Deus no monte Sinai.

Quais são algumas das maneiras pelas quais, neste exato momento, você pode experimentar a presença de Deus? Por que é tão importante que você faça isso?

Quarta-feira, 24 de setembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O tabernáculo

Lições da Bíblia1:

“Então a nuvem cobriu a tenda do encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. […] De dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e, de noite, havia fogo nela, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas” (Êx 40:34, 38).

Leituras da semana: Êx 35; 36:1-7; Gn 1:1; Êx 36:8-38; 39:1-31; hb 7:25; Êx 40; jo 1:14

A principal tarefa do povo de Deus no AT (assim como para nós hoje) era viver um relacionamento profundo com o Senhor, adorá-Lo e servi-Lo, além de apresentar a imagem correta de Deus às outras nações (Dt 4:5-8).

No jardim do Éden, Adão e Eva se esconderam de Deus porque seu pecado os fez temer o Senhor. O pecado faz com que as pessoas tenham medo de Deus, e esse medo distorce nossa visão de Seu caráter. A boa notícia é que Deus dá o primeiro passo para superar esse abismo; por Sua iniciativa, Ele repara a separação e restaura o relacionamento rompido. Ele chama o pecador de volta dizendo: “Onde você está?” (Gn 3:9).

Assim, nossa missão principal é apresentar o verdadeiro caráter de Deus, bem como Seus atos amorosos e justos aos que estão ao nosso redor. Quando as pessoas são atraídas para Deus e se convencem de Seu amor altruísta para com elas, podem entregar a vida a Ele e obedecer à Sua vontade, reconhecendo que isso é para seu próprio bem.

O santuário mostrava que Deus está próximo da humanidade e revelava grandes verdades, como o fato de que o Senhor salva aqueles que vêm a Ele com fé.

Sábado, 20 de setembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.

Deus no meio de Seu povo

Lições da Bíblia1:

Guiados pela presença de Deus, que se manifestava na nuvem, os israelitas deveriam parar em sua jornada para a terra prometida e armar o tabernáculo, de modo que as tribos montassem seus acampamentos ao redor dele – três tribos de cada lado. A presença de Deus desceria ao lugar santíssimo e se estabeleceria no meio do povo.

4. Em cada um dos quatro lados do tabernáculo havia uma tribo guiando as demais. De acordo com Números 2, quais eram essas quatro tribos?

Números 2:3 (leste): Os que acamparem ao leste, para o lado do nascente, serão os do estandarte do arraial de Judá, segundo as suas turmas; e Naassom, filho de Aminadabe, será chefe dos filhos de Judá. (NAA)2
Números 2:10 (sul): O estandarte do arraial de Rúben, segundo as suas turmas, estará para o lado sul; e Elizur, filho de Sedeur, será chefe dos filhos de Rúben. (NAA)2
Números 2:18 (oeste): O estandarte do arraial de Efraim, segundo as suas turmas, estará para o lado oeste; e Elisama, filho de Amiúde, será chefe dos filhos de Efraim. (NAA)2
Números 2:25 (norte): O estandarte do arraial de estará para o norte, segundo as suas turmas; e Aiezer, filho de Amisadai, será chefe dos filhos de Dã. (NAA)2

Observe que cada uma dessas quatro tribos dominantes hasteava seu próprio estandarte para designar quem era. Embora as Escrituras não descrevam o que havia em cada bandeira, existe uma tradição interessante que usa como base Gênesis 49 e Deuteronômio 33 e que atribui os quatro rostos da visão de Ezequiel a cada um dos quatro pontos cardeais. “De acordo com a tradição rabínica, o estandarte de Judá tinha a figura de um leão, o de Rúben a semelhança de um homem ou a cabeça de um homem, o de Efraim a figura de um boi e o de Dã a imagem de uma águia. Assim, os quatro seres viventes descritos por Ezequiel eram representados nesses quatro estandartes” (Carl Friedrich Keil e Franz Delitzsch, Commentary on the Old Testament [Hendrickson, 2011], v. 1, p. 660).

Não podemos confiar muito nessa tradição, mas é bastante interessante compará-la com as descrições bíblicas da Nova Jerusalém. Vemos um padrão instigante: há portões representando três tribos em todos os quatro lados da cidade (Ap 21:12, 13).

As descrições tanto do acampamento de Israel quanto da Nova Jerusalém ressaltam um fato crucial: Deus pretende atrair a humanidade para perto de Seu trono. O Apocalipse afirma que o “santuário” da cidade santa “é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21:22).

Mesmo não vivendo no acampamento de Israel, como podemos nos aproximar de Deus?

Quarta-feira, 14 de maio de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Alusões, imagens e símbolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 520, abr. maio. jun. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Nova criação

Lições da Bíblia.

“5. Leia Apocalipse 7:15-17. Onde estão os redimidos, e como essa passagem os retrata?” ”Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum; porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” (Apocalipse 7:15-17). ”Os redimidos estão no templo de Deus, servindo-O sempre. São protegidos e guiados por Deus.”

“Esses versos descrevem os redimidos como reis e sacerdotes que servem no palácio e templo de Deus (Ap 1:6; 5:10; 20:6). A promessa de que ‘Aquele que Se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo’ (Ap 7:15) refere-se à presença de Deus no santuário do deserto, onde Ele habitou como líder do antigo Israel. Na Nova Terra, o santuário mais uma vez se tornará o perfeito lugar de relacionamento onde Deus e os redimidos se encontram. Ele garante abrigo, proteção e vida na Sua presença e do Seu Cristo. Aquele que uma vez habitou entre os homens (Jo 1:14), então estende o tabernáculo sobre Seus santos para que eles possam ‘habitar’ com Ele.”

“6. Leia Apocalipse 21:1-22. Como a Nova Jerusalém é descrita? Nesse texto, que paralelos você encontra entre a cidade santa e o santuário?” ”E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe. E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o èmega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida. Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou- me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, tendo a glória de Deus; e o seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como se fosse jaspe cristalino; e tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Ao oriente havia três portas, ao norte três portas, ao sul três portas, e ao ocidente três portas. O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha por medida uma cana de ouro, para medir a cidade, as suas portas e o seu muro. A cidade era quadrangular; e o seu comprimento era igual à sua largura. E mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios; e o seu cumprimento, largura e altura eram iguais. Também mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, isto é, de anjo. O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido. Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; o duodécimo, de ametista. As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era de uma só pérola; e a praça da cidade era de ouro puro, transparente como vidro. Nela não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.” (Apocalipse 21:1-22). “O tabernáculo de Deus com os homens. Não haverá templo, pois Deus será o templo. Paralelos: 12 tribos, pérolas, ouro e o Cordeiro.”

“João não viu templo na Nova Jerusalém (Ap 21:22), mas isso não significa que não haja templo. Em vez disso, a Nova Jerusalém é o próprio templo e o ‘tabernáculo de Deus’ (Ap 21:3). Vários elementos do santuário são atribuídos à Nova Jerusalém: ela é ‘santa’ e de origem celestial (Ap 21:2, 10); ela tem a mesma forma cúbica do santo dos santos (Ap 21:16; 1Rs 6:20); a exemplo dos recintos do templo, ‘coisa alguma contaminada’ será permitida na cidade (Ap 21:27); e, acima de tudo, Deus está presente. No santuário de Deus, podemos viver com Ele no relacionamento mais íntimo possível (Ap 21:3, 7). Esse é o objetivo da salvação.”

Quinta-feira, 10 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF