Os sonhos do Faraó

Lições da Bíblia1

5. Leia Gênesis 40:1–41:36. Como os sonhos do Faraó se relacionam com os sonhos dos oficiais? Qual é o significado desse paralelo?

Gênesis 40:1–41:36 (ARA)2: “1 Passadas estas coisas, aconteceu que o mordomo do rei do Egito e o padeiro ofenderam o seu senhor, o rei do Egito. 2 Indignou-se Faraó contra os seus dois oficiais, o copeiro-chefe e o padeiro-chefe. 3 E mandou detê-los na casa do comandante da guarda, no cárcere onde José estava preso. 4 O comandante da guarda pô-los a cargo de José, para que os servisse; e por algum tempo estiveram na prisão. 5 E ambos sonharam, cada um o seu sonho, na mesma noite; cada sonho com a sua própria significação, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que se achavam encarcerados.Vindo José, pela manhã, viu-os, e eis que estavam turbados.Então, perguntou aos oficiais de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa do seu senhor: Por que tendes, hoje, triste o semblante?Eles responderam: Tivemos um sonho, e não há quem o possa interpretar. Disse-lhes José: Porventura, não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me o sonho. 9 Então, o copeiro-chefe contou o seu sonho a José e lhe disse: Em meu sonho havia uma videira perante mim. 10 E, na videira, três ramos; ao brotar a vide, havia flores, e seus cachos produziam uvas maduras. 11 O copo de Faraó estava na minha mão; tomei as uvas, e as espremi no copo de Faraó, e o dei na própria mão de Faraó. 12 Então, lhe disse José: Esta é a sua interpretação: os três ramos são três dias; 13 dentro ainda de três dias, Faraó te reabilitará e te reintegrará no teu cargo, e tu lhe darás o copo na própria mão dele, segundo o costume antigo, quando lhe eras copeiro. 14 Porém lembra-te de mim, quando tudo te correr bem; e rogo-te que sejas bondoso para comigo, e faças menção de mim a Faraó, e me faças sair desta casa; 15 porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e, aqui, nada fiz, para que me pusessem nesta masmorra. 16 Vendo o padeiro-chefe que a interpretação era boa, disse a José: Eu também sonhei, e eis que três cestos de pão alvo me estavam sobre a cabeça; 17 e no cesto mais alto havia de todos os manjares de Faraó, arte de padeiro; e as aves os comiam do cesto na minha cabeça. 18 Então, lhe disse José: A interpretação é esta: os três cestos são três dias; 19 dentro ainda de três dias, Faraó te tirará fora a cabeça e te pendurará num madeiro, e as aves te comerão as carnes. 20 No terceiro dia, que era aniversário de nascimento de Faraó, deu este um banquete a todos os seus servos; e, no meio destes, reabilitou o copeiro-chefe e condenou o padeiro-chefe. 21 Ao copeiro-chefe reintegrou no seu cargo, no qual dava o copo na mão de Faraó; 22 mas ao padeiro-chefe enforcou, como José havia interpretado. 23 O copeiro-chefe, todavia, não se lembrou de José, porém dele se esqueceu. 41 1 Passados dois anos completos, Faraó teve um sonho. Parecia-lhe achar-se ele de pé junto ao Nilo.Do rio subiam sete vacas formosas à vista e gordas e pastavam no carriçal.Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias à vista e magras; e pararam junto às primeiras, na margem do rio.As vacas feias à vista e magras comiam as sete formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó.Tornando a dormir, sonhou outra vez. De uma só haste saíam sete espigas cheias e boas.E após elas nasciam sete espigas mirradas, crestadas do vento oriental. As espigas mirradas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó. Fora isto um sonho. De manhã, achando-se ele de espírito perturbado, mandou chamar todos os magos do Egito e todos os seus sábios e lhes contou os sonhos; mas ninguém havia que lhos interpretasse. 9 Então, disse a Faraó o copeiro-chefe: Lembro-me hoje das minhas ofensas. 10 Estando Faraó mui indignado contra os seus servos e pondo-me sob prisão na casa do comandante da guarda, a mim e ao padeiro-chefe, 11 tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, e cada sonho com a sua própria significação. 12 Achava-se conosco um jovem hebreu, servo do comandante da guarda; contamos-lhe os nossos sonhos, e ele no-los interpretou, a cada um segundo o seu sonho. 13 E como nos interpretou, assim mesmo se deu: eu fui restituído ao meu cargo, o outro foi enforcado. 14 Então, Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó. 15 Este lhe disse: Tive um sonho, e não há quem o interprete. Ouvi dizer, porém, a teu respeito que, quando ouves um sonho, podes interpretá-lo. 16 Respondeu-lhe José: Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó. 17 Então, contou Faraó a José: No meu sonho, estava eu de pé na margem do Nilo, 18 e eis que subiam dele sete vacas gordas e formosas à vista e pastavam no carriçal. 19 Após estas subiam outras vacas, fracas, mui feias à vista e magras; nunca vi outras assim disformes, em toda a terra do Egito. 20 E as vacas magras e ruins comiam as primeiras sete gordas; 21 e, depois de as terem engolido, não davam aparência de as terem devorado, pois o seu aspecto continuava ruim como no princípio. Então, acordei. 22 Depois, vi, em meu sonho, que sete espigas saíam da mesma haste, cheias e boas; 23 após elas nasceram sete espigas secas, mirradas e crestadas do vento oriental. 24 As sete espigas mirradas devoravam as sete espigas boas. Contei-o aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse. 25 Então, lhe respondeu José: O sonho de Faraó é apenas um; Deus manifestou a Faraó o que há de fazer. 26 As sete vacas boas serão sete anos; as sete espigas boas, também sete anos; o sonho é um só. 27 As sete vacas magras e feias, que subiam após as primeiras, serão sete anos, bem como as sete espigas mirradas e crestadas do vento oriental serão sete anos de fome. 28 Esta é a palavra, como acabo de dizer a Faraó, que Deus manifestou a Faraó que ele há de fazer. 29 Eis aí vêm sete anos de grande abundância por toda a terra do Egito. 30 Seguir-se-ão sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra; 31 e não será lembrada a abundância na terra, em vista da fome que seguirá, porque será gravíssima. 32 O sonho de Faraó foi dúplice, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa a fazê-la. 33 Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito. 34 Faça isso Faraó, e ponha administradores sobre a terra, e tome a quinta parte dos frutos da terra do Egito nos sete anos de fartura. 35 Ajuntem os administradores toda a colheita dos bons anos que virão, recolham cereal debaixo do poder de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem. 36 Assim, o mantimento será para abastecer a terra nos sete anos da fome que haverá no Egito; para que a terra não pereça de fome.”

O caráter providencial dos eventos continua. Com o tempo, José foi encarregado dos prisioneiros, dois dos quais eram ex-oficiais de Faraó, um copeiro e um padeiro (Gn 41:9-11). Ambos estavam perturbados por sonhos que não compreendiam, porque não havia quem o interpretasse (Gn 40:8). José, então, interpretou seus respectivos sonhos.

Faraó também teve dois sonhos, que ninguém podia interpretar (Gn 41:1-8). Naquele momento, o copeiro lembrou-se de José e o recomendou ao governante (Gn 41:9-13).

Paralelamente aos outros sonhos, Faraó, como os oficiais, estava perturbado e, também como eles, revelou seus sonhos (Gn 41:14-24) a José, que os interpretou. Da mesma forma que os sonhos dos oficiais, os de Faraó exibiam símbolos paralelos: as duas séries de sete vacas (gordas e magras), assim como as duas séries de espigas (boas e mirradas) representavam duas séries de anos, bons e ruins, respectivamente. As sete vacas eram paralelas às sete espigas, repetindo a mesma mensagem, uma evidência de sua origem divina, assim como os sonhos de José (Gn 41:32; compare com Gn 37:9).

Embora José tenha interpretado o sonho para Faraó, ele garantiu ao soberano que a interpretação era de Deus, Elohim, que mostrou ao rei as coisas que Ele iria fazer (Gn 41:25, 28). Parece que o monarca entendeu a mensagem porque, quando decidiu nomear alguém para governar a terra, seu argumento foi o seguinte: “Visto que Deus revelou tudo isto a você, não há ninguém tão ajuizado e sábio como você. Você será o administrador da minha casa, e todo o meu povo obedecerá à sua palavra. Somente no trono eu serei maior do que você” (Gn 41:39, 40).

Que fascinante! Com a graça de Deus, José saiu da posição de mordomo da casa de Potifar para se tornar chefe da prisão e depois governante de todo o Egito. Que história poderosa de como, mesmo em meio ao que pareciam circunstâncias terríveis, as providências divinas se revelaram.

Como podemos aprender a confiar em Deus e nos apegar às Suas promessas quando os eventos não parecem nada providenciais, e Deus parece estar em silêncio?

Quinta-feira, 09 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Fuga

Lições da Bíblia

“3. Leia Gênesis 28:10-17. Qual é o contexto dessa história? O que ela revela sobre a graça de Deus àqueles que, de certa forma, estão fugindo de seus pecados?”1

Gênesis 28:10-17 (ARA)2: “10 Partiu Jacó de Berseba e seguiu para Harã. 11 Tendo chegado a certo lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto; tomou uma das pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir. 12 E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. 13 Perto dele estava o Senhor e lhe disse: Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. 14 A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. 15 Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido. 16 Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. 17 E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus.”

“Em sua conduta com o restante da família, Jacó, com a ajuda de sua mãe, tinha enganado cruelmente seu irmão e seu pai, e agora estava pagando por isso. Seu irmão o estava ameaçando violentamente, e Jacó havia se tornado um fugitivo, seguindo para a casa de seu tio em Harã. Tudo era incerto e assustador.”1

“Um dia, Jacó caminhava penosamente ao anoitecer e depois na escuridão. Ele estava no meio do nada, tendo apenas o céu estrelado como teto. Ao encontrar uma pedra que lhe serviu de travesseiro, Jacó adormeceu. Mas a absoluta inconsciência do sono logo foi interrompida. O famoso sonho lhe sobreveio, e a escada que ele viu apoiava-se sobre a Terra e se estendia até o Céu. Anjos subiam e desciam pela escada.”1

“Então ele ouviu uma voz: ‘Eu Sou o Senhor, Deus de Abraão’. A voz continuou, repetindo promessas com as quais Jacó estava familiarizado a partir de sua tradição familiar. Sua descendência se tornaria grande. Ela seria uma bênção a todas as famílias da Terra. ‘Eis que Eu estou contigo’, continuou a voz, ‘e te guardarei por onde quer que fores […]; porque te não desampararei, até cumprir Eu aquilo que te hei referido’ (Gn 28:15).”1

“Ellen G. White escreveu como Paulo, muito mais tarde, ‘contemplava a escada da visão de Jacó, que representa Cristo, e que ligou a Terra com o Céu, o homem finito com o infinito Deus. Sua fé se fortaleceu na recordação de como os patriarcas e profetas confiaram Naquele que era também seu amparo e consolação e por quem estava dando a vida’ (Atos dos Apóstolos, p. 512).”1

“Jacó acordou e disse para si mesmo: ‘Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia’ (Gn 28:16). O que aconteceu naquela ocasião foi ‘temível’. Ele nunca esqueceu aquele lugar e deu um nome a ele. Então Jacó prometeu lealdade eterna a Deus.”1

“O que essa história nos ensina sobre como Deus, em Cristo, está tentando nos alcançar, apesar de nossos pecados? Por que esse princípio deve ser mantido em primeiro plano nos ensinamentos da educação cristã?”1

Segunda-feira, 02 de novembro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Educação e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 502, out. nov. dez. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A estátua: parte 2

Lições da Bíblia

“5. Leia novamente o sonho e sua interpretação (Dn 2:31-49). O que isso nos ensina sobre a presciência de Deus acerca da História do mundo?”1

Daniel (2:31-49 ARA)2: “31 Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. 32 A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; 33 as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro. 34 Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. 35 Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra. 36 Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei. 37 Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; 38 a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro. 39 Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. 40 O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. 41 Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. 42 Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil. 43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. 44 Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, 45 como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação. 46 Então, o rei Nabucodonosor se inclinou, e se prostrou rosto em terra perante Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manjares e suaves perfumes. 47 Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério. 48 Então, o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos e grandes presentes, e o pôs por governador de toda a província da Babilônia, como também o fez chefe supremo de todos os sábios da Babilônia. 49 A pedido de Daniel, constituiu o rei a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os negócios da província da Babilônia; Daniel, porém, permaneceu na corte do rei.”

“A profecia expressa pelo sonho de Nabucodonosor apresenta um esboço profético geral e funciona como o parâmetro para abordar as profecias mais detalhadas de 7, Daniel 8 e Daniel 11. Além disso, Daniel 2 não é uma profecia condicional, mas uma profecia apocalíptica: uma predição definitiva do que Deus anteviu e realizaria no futuro.”1

“1. A cabeça de ouro representa Babilônia (626–539 a.C.). De fato, nenhum outro metal poderia representar melhor o poder e a riqueza do Império Babilônico do que o ouro. A Bíblia a chama de ‘a cidade dourada’ (Is 14:4, ARC) e ‘um copo de ouro na mão do SENHOR’ (Jr 51:7; compare com Ap 18:16). Heródoto, antigo historiador, relatou que uma abundância de ouro embelezava a cidade.”1

“2. O peito e os braços de prata representam a Média-Pérsia (539–331 a.C.). Como a prata é menos valiosa que o ouro, o Império Medo-Persa nunca alcançou o esplendor do Império Babilônico. Além disso, a prata era também um símbolo apropriado para os persas porque eles a usavam em seu sistema de tributação.”1

“3. O ventre e os quadris de bronze simbolizam a Grécia (331–168 a.C.). Ezequiel 27:13 descreve os gregos negociando objetos de bronze. Os soldados gregos eram conhecidos por sua armadura de bronze. Seus capacetes, escudos e machados de batalha eram feitos desse metal. Heródoto afirmou que Psamético I, do Egito, viu nos invasores piratas gregos o cumprimento de um oráculo que prenunciava ‘homens de bronze vindos do mar’.”1

“4. As pernas de ferro representam apropriadamente Roma (168 a.C.– 476 d.C.). Como Daniel explicou, o ferro representava o poder esmagador do Império Romano, que durou mais do que qualquer um dos reinos anteriores. O ferro era um metal perfeito para representar o império.”1

“5. Os pés em parte de ferro e em parte de barro representam uma Europa dividida (476 d.C.–Segunda vinda de Cristo). A mistura do ferro com o barro apresenta uma imagem adequada do que ocorreu após a desintegração do Império Romano. Embora muitas tentativas tenham sido feitas para unificar a Europa, desde alianças matrimoniais entre as casas reais até a atual União Europeia, a divisão e a desunião prevaleceram e, de acordo com a profecia, permanecerão assim até que Deus estabeleça o reino eterno.”1

Quarta-feira, 15 de janeiro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Daniel. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 499, jan. fev. mar. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.