O Sermão do Monte – Estudo adicional

Lições da Bíblia

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

 

 

Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, ‘O Sermão da Montanha’, em O Desejado de Todas as Nações, p. 298-314, e o livro O Maior Discurso de Cristo.

“Nas parábolas de Mateus 13:44-46, os homens encontraram algo de grande valor. Nesse contexto, especialmente depois de Jesus ter contado a terceira parábola (Mt 13:47-50), o que eles encontraram foi a verdade, que leva à vida eterna, em contraste com a destruição eterna ‘na fornalha acesa’ (v. 50). Isso é importante porque vivemos numa época em que a ideia de ‘verdade’ é considerada antiquada, na melhor das hipóteses, e perigosa, no pior cenário. Infelizmente, essa é uma falsa ideia na qual alguns cristãos caíram. Mas a Bíblia está fundamentada na ideia da verdade absoluta. Jesus disse: ‘Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim’ (Jo 14:6). Se isso não é declarar uma verdade absoluta, o que seria? Naturalmente, quando alguém com tanto conhecimento quanto Paulo podia dizer que ‘em parte, conhecemos’ (1Co 13:9), é óbvio que há muita coisa que não conhecemos. Mas a mera declaração de que conhecemos ‘em parte’ implica que há mais verdades a ser conhecidas, as quais literalmente fazem diferença para a vida eterna ou para a morte eterna. Poderia haver algo mais absoluto do que vida eterna ou morte eterna?”

Perguntas para reflexão

1. Como seria viver num mundo em que todos seguissem os princípios encontrados no Sermão do Monte?

2. Jesus contou a parábola do construtor insensato e do prudente (ver Mt 7:24-27). Na estação seca, a diferença na aparência da rocha e da areia nas praias era quase imperceptível, e um construtor poderia construir sua casa sobre a areia, pensando que fosse rocha. Quando as chuvas chegavam, o alicerce arenoso era revelado, e a casa caía. Jesus comparou os que ouvem Suas palavras mas não as praticam com um alicerce arenoso. Como as tempestades revelam se nosso alicerce é de rocha ou de areia? Como podemos ter um alicerce firme mesmo em meio às piores provações?

Sexta-feira, 15 de abril de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.

O sermão versus a lei

Lições da Bíblia

“Alguns cristãos veem o Sermão do Monte como uma nova ‘lei de Cristo’, que substituiu a ‘lei de Deus’. Eles dizem que um sistema legalista foi então substituído por um sistema de graça, ou que a lei de Jesus é diferente da lei de Deus. Essas noções são concepções errôneas a respeito do Sermão do Monte.”1

“2. O que os seguintes textos dizem sobre a lei e sobre a ideia de que os dez mandamentos foram substituídos pelo Sermão do Monte? Mt 5:17-19, 21, 22, 27, 28; ver também Tg 2:10, 11; Rm 7:71

“17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. […] 21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. 22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. […] 27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mateus 5:17-19, 21, 22, 27, 28 ARA)2. “10 Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. 11 Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei.” (Tiago 2:10-11 ARA). “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.” (Romanos 7:7 ARA)2.

Em vez de abolir a lei, o Sermão do Monte a confirmou, corrigiu distorções sobre ela e aprofundou seu significado. Quando rejeitamos ou transgredimos qualquer parte da lei, somos culpado de pecado contra toda a lei.”1

“Craig S. Keener escreveu: ‘A maioria dos judeus entendia os mandamentos no contexto da graça […]; em vista das exigências de Jesus quanto a uma prática maior da graça […], Ele sem dúvida apresentava as exigências do reino à luz da graça (ver Mt 6:12; Lc 11:4; Mc 11:25; Mt 6:14, 15; Mc 10:15). Nas narrativas dos evangelhos, Jesus abraça aqueles que se humilham e reconhecem o direito de Deus governar, mesmo que, na prática, fiquem aquém do alvo da perfeição moral (Mt 5:48). Mas a graça do reino, proclamada por Jesus, não era a graça sem obras de grande parte do cristianismo ocidental. Nos evangelhos, a mensagem do reino transforma aqueles que a aceitam com mansidão, da mesma forma que humilha os arrogantes, que estão religiosa e socialmente satisfeitos’ (The Gospel of Matthew: A Socio-Rhetorical Commentary [O Evangelho de Mateus: Um Comentário Sócio-Retórico]. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 2009; p. 161, 162).”1

“3. Leia Gênesis 15:6. Como essa passagem confirma que a salvação sempre foi pela fé?”1

Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça.” (Gênesis 15:6 ARA)1.

Abraão e todos os salvos do Antigo Testamento foram justificados pela fé na graça de Deus.1

“A fé de Jesus Cristo não era nova; era a mesma fé que houve desde a queda da humanidade. O Sermão do Monte não foi a substituição da salvação por meio das obras pela salvação através da graça. A salvação sempre foi pela graça. Os filhos de Israel foram salvos pela graça no Mar Vermelho, antes que fossem solicitados a obedecer no Sinai. (Ver Êx 20:2. [‘Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.’]2)”1

“O que nossa experiência com o Senhor e Sua lei deve nos ensinar sobre o motivo pelo qual a salvação sempre teve que ser pela fé e não pela lei?”1

Segunda-feira, 11 de abril de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Princípios e normas

Lições da Bíblia

“1. Faça uma leitura rápida do Sermão do Monte em Mateus 5–7. Resuma, nas linhas abaixo, o que mais se destaca em sua mente a respeito dele e o que ele diz a você.”1

“3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. 4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 5 Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. 9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. 12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. 13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. 16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. 17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. […] 20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus. […] 48 Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” (Mateus 5:3-17, 20, 48 ARA)2.

“1 Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste. […] 6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. […] 9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; 13 e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]! […] 19 Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; 20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; 21 porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. […] 24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. 25 Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? […] 33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. 34 Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. (Mateus 6:6, 9-13, 19-21, 24-25, 33-34 ARA)2.

“1 Não julgueis, para que não sejais julgados. 2 Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. […] 7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. […] 12 Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. 13 Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), […] 15 Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. 16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? […] 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. […] 24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; […] 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;” (Mateus 7:1-2, 7-8, 12-13, 15-16, 21, 24, 26 ARA)2.

As bem-aventuranças mostram o que significa ser feliz; ser o sal da Terra e a luz do mundo é ter a essência da lei no coração e nas ações; em lugar de nos apegarmos às coisas materiais, devemos confiar no Senhor; o objetivo da verdadeira religião é ajudar o próximo e glorificar a Deus, não apenas com palavras, mas com a obediência à Sua vontade.1

“‘Talvez nenhum outro discurso religioso na história da humanidade tenha atraído tanta atenção quanto a que tem sido devotada ao Sermão do Monte. Contudo, filósofos e ativistas de muitas perspectivas não cristãs que se recusaram a adorar Jesus admiraram Sua ética. No século vinte, Mahatma Gandhi foi o mais famoso devoto não cristão desse sermão’ (Craig L. Blomberg, The New American Commentary: Matthew [O novo comentário americano: Mateus]. Nashville: B&H Publishing Group, 1992; v. 22, p. 93, 94).”1

“Esse sermão tem sido visto de muitas maneiras diferentes. Alguns o veem como um padrão moral muito alto e inatingível, que nos coloca de joelhos e nos leva a reivindicar a justiça de Jesus como nossa única esperança de salvação, porque ficamos muito aquém do padrão divino revelado no Sermão do Monte. Outros o veem como um discurso de ética civil, um chamado ao pacifismo. Alguns veem nele o evangelho social, um chamado a trazer o reino de Deus à Terra pelo esforço humano.”1

“Em certo sentido, provavelmente cada pessoa projeta algo de sua própria experiência nesse sermão, porque ele nos toca poderosamente em áreas cruciais de nossa vida; assim, todos nós reagimos a ele à nossa própria maneira. Ellen G. White escreveu: ‘No Sermão do Monte, [Jesus] procurou desfazer a obra da falsa educação, dando a Seus ouvintes um conceito exato de Seu reino, bem como de Seu próprio caráter. […] As verdades que ensinou não são menos importantes para nós que para a multidão que O seguia. Não menos do que eles necessitamos aprender os princípios fundamentais do reino de Deus’ (O Desejado de Todas as Nações, p. 299).”1

“Assim, acima de qualquer outra conotação dada ao Sermão do Monte, ele nos apresenta os princípios fundamentais do reino de Deus, nos diz o que Deus é como governante de Seu reino, e nos diz o que Ele deseja que sejamos como súditos do Seu reino. É um chamado radical para que deixemos os princípios e padrões dos transitórios reinos deste mundo e sigamos os preceitos e normas do único reino que existirá para sempre (Ver Dn 7:27).”1

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Domingo, 10 de abril de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O Sermão do Monte

Lições da Bíblia

Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas(Mt 7:28, 29).

“No livro de Êxodo, vemos Deus tirar os filhos de Israel do Egito, ‘batizá-los’ no Mar Vermelho, conduzi-los pelo deserto durante 40 anos, operar sinais e maravilhas e Se encontrar pessoalmente com eles no topo do monte, onde lhes deu a lei.”1

“No livro de Mateus, vemos Jesus sair do Egito, ser batizado no rio Jordão, ir para o deserto durante 40 dias, operar sinais e maravilhas e Se encontrar pessoalmente com Israel no topo de um monte, onde ampliou aquela mesma lei. Jesus percorreu a história de Israel, tornou-Se Israel e todas as promessas da aliança foram cumpridas nEle.”1

“O Sermão do Monte é a pregação mais poderosa de todos os tempos. Suas palavras influenciaram profundamente não só os ouvintes originais, mas a todos os que já ouviram suas mensagens transformadoras ao longo dos séculos.”1

“Contudo, não devemos apenas ouvir esse sermão; precisamos também aplicá-lo. Nesta semana, além de estudar o que Jesus disse no Sermão do Monte (Mt 5–7), estudaremos o que Ele disse em Mateus 13 a respeito de aplicar Suas palavras à nossa vida.”

Introdução ao tema da Lição desta semana, comentários do autor.

 

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Sexta-feira, 08 de abril de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.

O maior sermão de Cristo

Lições da Bíblia

“O Sermão do Monte (Mt 5–7) é muitas vezes aclamado na literatura como ‘a essência do cristianismo’. Lucas apresenta trechos desse sermão em Lucas 6:20-49 e em outras passagens. Pelo fato de Lucas ter colocado o sermão imediatamente após a escolha ‘oficial’ dos discípulos (Lc 6:13), alguns eruditos o chamam de o ‘desafio de ordenação para os Doze’.”1

“Conforme apresentado em Lucas 6:20-49, o sermão começa com quatro bem-­aventuranças e quatro ais, e delineia outras características essenciais do comportamento cristão.”1

“Estude as seções seguintes de Lucas 6:20-49 e pergunte a si mesmo quão de perto sua vida segue os princípios expressos ali.”1

“1. A bem-aventurança cristã (Lc 6:20-22). Como a pobreza, a fome, o choro e o fato de ser odiado podem levar à bem-aventurança?” “20 Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. 21 Bem-aventurados vós, os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, os que agora chorais, porque haveis de rir. 22 Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem.” (Lucas 6:20-22 ARA)2.

“2. A razão do cristão para se regozijar em meio à rejeição (Lc 6:22, 23).”1 “22 Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem. 23 Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu; pois dessa forma procederam seus pais com os profetas.” (Lucas 6:22-23 ARA)2.

“3. Ais contra os quais o cristão deve se guardar (Lc 6:24-26). Reveja cada um dos quatro ais. Por que o cristão deve se guardar contra eles?”1 “24 Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação. 25 Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar. 26 Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas.” (Lucas 6:24-26 ARA)2.

“4. O imperativo cristão (Lc 6:27-31) [‘27 Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; 28 bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. 29 Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; 30 dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda. 31 Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.”]2. Nenhuma ordem de Jesus é mais debatida e considerada mais difícil de guardar do que a regra áurea do amor. A ética cristã é fundamentalmente positiva. Ela não consiste no que não fazer, mas no que fazer. Em vez de dizer: ‘Não odieis’ vossos inimigos, ela recomenda: ‘Amai os vossos inimigos.’ Em vez da lei da reciprocidade (‘dente por dente’), a regra áurea exige a ética da bondade pura: dar a outra face. A partir da regra áurea, Mahatma Gandhi desenvolveu toda uma filosofia política de resistência ao mal com o bem, e acabou usando esse princípio a fim de obter para a Índia a independência do colonialismo britânico. Da mesma forma, Martin Luther King Jr. empregou a ética da regra áurea para quebrar o mal da segregação racial nos Estados Unidos. Onde o amor reina, a bem-aventurança é entronizada.”1

“5. O comportamento cristão (Lc 6:37-42). Note a insistência de Cristo no perdão, na doação liberal, no viver exemplar e na tolerância.”1 “37 Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; 38 dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. 39 Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco? 40 O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre. 41 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 42 Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.” (Lucas 6:37-42 ARA)2.

“6. Os frutos do cristão (Lc 6:43-45).”1 “43 Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. 44 Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas. 45 O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Lucas 6:37-42 ARA)2.

“7. O construtor cristão (Lc 6:48, 49).”1 “47 Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. 48 É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. 49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.” (Lucas 6:47-49 ARA)2.

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Segunda-feira, 25 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.