Purificado e sincero

Lições da Bíblia.

“2. Quais são as condições para nos aproximarmos de Deus no santuário celestial?” “aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.” (Hebreus 10:22 RA) “É preciso que tenhamos um coração sincero e cheio de fé. Precisamos também estar dispostos a ser purificados por Deus, em nossa mente e corpo.”

“De acordo com esse verso, os adoradores devem cumprir quatro condições quando se aproximam de Deus:”

“A) Aproximar-se com um coração sincero. O coração é nosso ser interior, nossos pensamentos, nossas motivações, emoções, nossa vontade e nosso caráter. Deus deseja que sejamos sinceros. No entanto, o coração só pode se tornar sincero se for purificado. Isso não significa que somos perfeitos, mas que estamos nos esforçando para revelar o caráter de Cristo.”

“B) Aproximar-se em plena certeza de fé. Como vimos no estudo de ontem, não há mais razão para duvidar de que teremos acesso a Deus.”

“C) Aproximar-se com o coração purificado de má consciência. A aspersão do coração é uma linguagem do santuário que se refere ao sangue aspergido sobre o povo no tabernáculo do deserto (Êx 24:8; Lv 8:23, 24), o que os purificava ritualmente, mas não podia purificar sua consciência (Hb 9:9, 13). No entanto, a purificação no verdadeiro tabernáculo do Céu é uma purificação da consciência, efetuada pelo sangue de Cristo (Hb 9:14). A justificação do pecador arrependido é simbolizada por essa purificação. Podemos ter uma consciência purificada porque fomos perdoados.”

“D) Aproximar-se com o corpo lavado com água pura. Isso parece referência ao batismo cristão, mas também podemos entender essa expressão em sentido mais espiritual, como a ‘lavagem de água pela Palavra’ (Ef 5:26), quando lemos a Bíblia e aplicamos seus princípios à nossa vida.”

“Em Tiago 4:7, 8, o autor luta contra a atitude da mente dividida de seus leitores. Aparentemente, eles haviam perdido sua dedicação exclusiva a Deus. Haviam feito concessões e estavam em perigo imediato. Ele usa linguagem associada à pureza no santuário. A ideia de que só é possível aproximar-se de Deus se ocorrer a purificação é realmente um conceito relacionado ao santuário.”

“Deve ficar claro que somente Deus pode purificar nosso coração. A questão é: Que escolhas podemos fazer, por mais difíceis que sejam, para permitir que Sua graça opere em nossa vida?”

Segunda-feira, 23 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES, veja sua versão original no site da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

Exortações do santuário

Lições da Bíblia.

"Tendo grande Sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura" (Hb 10:21, 22).

“No livro de Hebreus, passagens sobre a fé cristã se alternam com passagens sobre a vida cristã. Em outras palavras, a teologia tem implicações práticas. O ‘quê’ da fé leva ao ‘como’ do viver a fé. Depois de pintar o magnífico quadro teológico de Cristo como nosso sacrifício e Sumo Sacerdote (Hb 7:1–10:18), o autor de Hebreus encorajou e exortou os cristãos a viver de acordo com as implicações dessas verdades. Essa exortação é especialmente vista em Hebreus 10:19-25.”

“Em grego, essa passagem é uma frase longa e complexa. Ela consiste de dois fatos básicos que levam a três exortações, cada uma delas começando com um apelo especial (aproximemo-nos, guardemos e consideremos). Cada uma das exortações contém um dos elementos da tríade familiar da fé, esperança e amor. Além disso, cada uma das exortações contém outro aspecto da fé cristã.”

“Nesta semana, estudaremos Hebreus 10:19-25 e suas exortações práticas para a vida cristã.”

Sábado, 21 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES, veja sua versão original no site da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

Restauração do santuário

Lições da Bíblia.

“3. Leia Daniel 8:14. O que acontece no fim das ‘duas mil e trezentas tardes e manhãs’?” “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” (Daniel 8:14 RA). ”O santuário é purificado. A mensagem da salvação em Cristo é restaurada no coração das pessoas.”

“A expressão ‘tardes e manhãs’ reflete a linguagem do relato da criação; portanto significa um dia (Gn 1:5, 8, etc.). Isso implica que Deus, usando Seu poder criador, combaterá as atividades destrutivas do chifre pequeno e seu exército. De acordo com o requerimento da pergunta de Daniel 8:13, o Criador provoca uma mudança na condição prevalecente.

“A resposta em Daniel 8:14 pode ser lida assim: ‘Até duas mil e trezentas tardes­manhãs, então o santo [santuário] será restaurado [purificado]’. Um estudo dos termos paralelos a ‘restaurar’ (a partir da palavra hebraica zdq) mostra que essa palavra tem três significados principais: no contexto relacional, denota restauração (Is 10:22); no contexto do santuário, indica limpeza ou purificação (Jó 4:17; 25:4), e no contexto legal, denota vindicação (Jó 34:5). O mesmo verbo é usado para se referir à intervenção de Deus no juízo, quando os retos são vindicados, ou declarados justos (1Rs 8:32; Is 50:8). A palavra santo, usada em Daniel 8:14 (geralmente traduzida como ‘santuário’), também é usada em associação com pessoas santas (Dn 12:7). Na verdade, Daniel 8:24 deixa claro que o poder do chifre pequeno, como ocorre em Daniel 7, ataca o povo ‘santo’ de Deus.”

“Assim, a restauração do ‘santo’ (ou ‘santuário’) em Daniel 8:14 inclui a solução para todos os problemas citados anteriormente na pergunta. Não apenas será pronunciado o julgamento contra o poder do chifre pequeno, mas o santuário será purificado. O povo de Deus e Seu santuário alcançarão sua legítima condição. Isso encontra paralelo no que acontecia no Dia da Expiação (Lv 16:20, 30).”

“A obra de restauração em Daniel 8 é igual ao juízo divino em Daniel 7, onde o julgamento foi proferido em favor dos santos e contra o poder maligno do chifre pequeno.”

“O mundo precisa saber que a justiça e o juízo, como preditos em Daniel 8:14, acontecerão e que agora é o tempo de aceitar a salvação oferecida em Jesus.”

“Leia Apocalipse 14:6, 7. Como esses versos se relacionam diretamente com o juízo de Daniel 7 e a purificação do santuário em Daniel 8?” “E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apocalipse 14:6-7).

Terça-feira, 03 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Até que entrei no santuário”

Lições da Bíblia.

“Repetidamente, os Salmos mostram que o santuário desempenha papel importante no relacionamento entre os fiéis e Deus. Bem conhecida é a firme convicção de Davi expressa no fim do Salmo 23, de que ele ‘[habitaria] na Casa do Senhor para todo o sempre’ (v. 6). O maior desejo de Davi no Salmo 27 era o de estar na presença do Senhor, uma presença que era mais bem experimentada no santuário. A fim de mostrar quanto amava o santuário, Davi usou ampla variedade de expressões para se referir a ele, chamando-o de casa do Senhor, templo, tabernáculo e tenda. Era ali que se podia meditar e ‘contemplar a beleza do Senhor’ (Sl 27:4).”

“As atividades de Deus no santuário ilustram alguns pontos cruciais: Ele mantém seguro o adorador e o ocultará em seu tabernáculo, mesmo em tempos difíceis (Sl 27:5). Deus provê refúgio seguro e garante paz de espírito a todos os que vão à Sua presença. Essas expressões conectam a beleza de Deus ao que Ele faz por Seu povo. Além disso, o ritual do santuário com seu significado simbólico mostra a bondade e a justiça de Deus.”

“O objetivo final do desejo mais profundo de Davi não era simplesmente estar no santuário, mas que o Senhor estivesse presente com ele. Por isso Davi resolveu buscar a Deus (‘Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo. Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.’ Salmos 27:4, 8).

“6. Leia o Salmo 73:1-17. Que ideias Asafe obteve depois de entrar no santuário?” “Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo. Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos. Para eles não há preocupações, o seu corpo é sadio e nédio. Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros homens. Daí, a soberba que os cinge como um colar, e a violência que os envolve como manto. Os olhos saltam-lhes da gordura; do coração brotam-lhes fantasias. Motejam e falam maliciosamente; da opressão falam com altivez. Contra os céus desandam a boca, e a sua língua percorre a terra. Por isso, o seu povo se volta para eles e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos. E diz: Como sabe Deus? Acaso, há conhecimento no Altíssimo? Eis que são estes os ímpios; e, sempre tranquilos, aumentam suas riquezas. Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência. Pois de contínuo sou afligido e cada manhã, castigado. Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos. Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles.” (Salmos 73:1-17 RA). “Ao entrar no santuário, Asafe contrastou a aparente prosperidade dos ímpios com a glória e santidade de Deus e compreendeu qual seria o fim deles. Uma vida sem Deus não tem nenhum valor.”

“No Salmo 73, Asafe abordou o problema do sofrimento. Ele não conseguia entender o aparente sucesso dos ímpios (v. 4-12) enquanto os fiéis eram afligidos. Ele mesmo quase escorregou (v. 1-3), mas entrar no santuário fez diferença (v. 13-17). Ali Asafe pôde ver o mesmo poder e glória que Davi mencionou no Salmo 63:2 e reconhecer que as condições daquele momento um dia mudariam e a justiça seria feita. Ele pôde refletir novamente sobre a verdade e receber a reafirmação de que os ímpios estão em terreno escorregadio (Sl 73:18-20) e os fiéis estão seguros (v. 21-28). Para os que buscam a Deus, o santuário se torna um lugar de confiança, uma fortaleza de vida, onde Deus os colocará ‘sobre uma rocha’ (Sl 27:5). A partir da verdade ensinada pelo ritual do santuário, podemos realmente aprender a confiar na bondade e na justiça de Deus.”

Quinta-feira, 24 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Centro de atividades divinas e comunitárias

Lições da Bíblia.

“4. Leia 1 Reis 8:31-53. O que mais esse texto nos ensina sobre a função do santuário?” Se alguém pecar contra o seu próximo e lhe for exigido que jure, e ele vier jurar diante do teu altar nesta casa, ouve então do céu, age, e julga os teus servos; condena ao culpado, fazendo recair sobre a sua cabeça e seu proceder, e justifica ao reto, retribuindo-lhe segundo a sua retidão. Quando o teu povo Israel for derrotado diante do inimigo, por ter pecado contra ti; se eles voltarem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem e fizerem súplicas a ti nesta casa, ouve então do céu, e perdoa a pecado do teu povo Israel, e torna a levá-lo à terra que deste a seus pais. Quando o céu se fechar e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem, voltados para este lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires, ouve então do céu, e perdoa o pecado dos teus servos e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que devem andar; e envia chuva sobre a tua terra que deste ao teu povo em herança. Se houver na terra fome ou peste, se houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos ou lagarta; se o seu inimigo os cercar na terra das suas cidades; seja qual for a praga ou doença que houver; toda oração, toda súplica que qualquer homem ou todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração, e estendendo as suas mãos para esta casa, ouve então do céu, lugar da tua habitação, perdoa, e age, retribuindo a cada um conforme todos os seus caminhos, segundo vires o seu coração (pois tu, só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens); para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais. Também quando o estrangeiro, que não é do teu povo Israel, vier de terras remotas por amor do teu nome (porque ouvirão do teu grande nome, e da tua forte mão, e do teu braço estendido), quando vier orar voltado para esta casa, ouve do céu, lugar da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temam como o teu povo Israel, e saibam que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei. Quando o teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, seja qual for o caminho por que os enviares, e orarem ao Senhor, voltados para a cidade que escolheste, e para a casa que edifiquei ao teu nome, ouve então do céu a sua oração e a sua súplica, e defende a sua causa. Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares ao inimigo, de modo que os levem em cativeiro para a terra inimiga, longínqua ou próxima; se na terra aonde forem levados em cativeiro caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos e procedemos perversamente, cometemos iniqüidade; se voltarem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os tenham levado em cativeiro, e orarem a ti, voltados para a sua terra, que deste a seus pais, para a cidade que escolheste, e para a casa que edifiquei ao teu nome, ouve então do céu, lugar da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e defende a sua causa; perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti, perdoa todas as transgressões que houverem cometido contra ti, e dá-lhes alcançar misericórdia da parte dos que os levarem cativos, para que se compadeçam deles; porque são o teu povo e a tua herança, que tiraste da terra do Egito, do meio da fornalha de ferro. Estejam abertos os teus olhos à súplica do teu servo e à súplica do teu povo Israel, a fim de os ouvires sempre que clamarem a ti. Pois tu, ó Senhor Jeová, os separaste dentre todos os povos da terra, para serem a tua herança como falaste por intermédio de Moisés, teu servo, quando tiraste do Egito nossos pais.” (1 Reis 8:31-53). “Israel e outras nações deveriam orar no santuário ou voltados para o santuário, em busca de julgamento, perdão, restauração e bênçãos.”

“Na cerimônia de dedicação do templo recém-construído, o rei Salomão apresentou sete casos de orações específicas que poderiam ser feitas no templo, e que exemplificam o amplo papel dele na vida dos israelitas. O templo era um lugar para buscar perdão (v. 30); para fazer juramentos (v. 31, 32); para fazer súplicas em situações de derrota (v. 33, 34); para fazer petições em períodos de seca (v. 35, 36) ou em outros desastres (v. 37-40). Ele era também um lugar de oração para o estrangeiro (v. 41-43), bem como lugar de petição pela vitória (v. 44, 45).”

“Que o templo foi concebido para ser uma ‘Casa de Oração para todos os povos’ (Is 56:7) torna-se evidente a partir do fato de que Salomão imaginou o indivíduo israelita, o estrangeiro e todo o povo como suplicantes.”

“5. O santuário era basicamente o centro ideológico de toda atividade em Israel. A religião não era parte da vida do fiel, nem mesmo uma das mais importantes. Ela era a vida. O que isso nos diz sobre o papel da fé em nossa vida?” “’Sem fé é impossível agradar a Deus’ (Hb 11:6). A fé não deve ser um recurso para resolver dificuldades, mas uma maneira de viver. É ser fiel e confiar em Deus sempre.”

“Quando as pessoas queriam receber conselhos ou julgamento, ou quando se arrependiam de seus pecados, iam para o santuário. O santuário também foi o centro da vida de Israel durante os anos no deserto. Quando Deus desejava Se comunicar com o povo, fazia isso a partir do santuário (Êx 25:22). Por isso, ele é apropriadamente chamado de ‘Tenda do Encontro’ (Lv 1:1, NVI) ou ‘tenda da congregação’.”

“Sua vida de oração é profunda e rica? Ela fortalece sua fé e muda sua vida? Talvez a primeira pergunta que você precisa fazer é: Quanto tempo eu passo em oração?”

Quarta-feira, 23 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Utensílios do santuário

Lições da Bíblia.

“3. Leia Êxodo 31:2-11. O que esses versos nos ensinam sobre a fabricação dos objetos do santuário terrestre? Que relação existe com Gênesis 1:2?” (Leia também Êx 25:9) Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira, para toda sorte de lavores. Eis que lhe dei por companheiro Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; e dei habilidade a todos os homens hábeis, para que me façam tudo o que tenho ordenado: a tenda da congregação, e a arca do Testemunho, e o propiciatório que está por cima dela, e todos os pertences da tenda; e a mesa com os seus utensílios, e o candelabro de ouro puro com todos os seus utensílios, e o altar do incenso; e o altar do holocausto com todos os seus utensílios e a bacia com seu suporte; e as vestes finamente tecidas, e as vestes sagradas do sacerdote Arão, e as vestes de seus filhos, para oficiarem como sacerdotes; e o óleo da unção e o incenso aromático para o santuário; eles farão tudo segundo tenho ordenado.” (Êxodo 31:2-11 RA). “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.” (Gênesis 1:2 RA). Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.” (Êxodo 25:9 RA). “O Espírito de Deus, que participou da criação da Terra, também instruiu e inspirou os homens na construção do santuário e seus utensílios.”

“De todos os objetos do santuário, a arca do testemunho era o símbolo supremo da presença e santidade de Deus. Seu nome é derivado das duas tábuas de pedra da lei, chamadas de ‘testemunho’ (Êx 32:15, 16), e que foram colocadas dentro da arca (Êx 25:16, 21).”

“Sobre a arca foi colocado o ‘propiciatório’ [a tampa da arca], sobre o qual havia dois querubins que o cobriam com suas asas (Êx 25:17-21). Ele é apropriadamente chamado de ‘tampa da expiação’ (Êx 26:34, NVI, versão em inglês), pois transmite a ideia de que nosso misericordioso e compassivo Deus reconciliou o povo com Ele e providenciou tudo para que ele mantivesse um relacionamento de aliança com o Senhor.”

“Esse era o lugar em que, uma vez por ano, no Dia da Expiação (Yom Kippur, em hebraico), ocorria a expiação pelo povo e o santuário (Lv 16:14-16). Em Romanos 3:25, Paulo se refere a Jesus como ‘tampa da expiação’ ou ‘propiciatório’ (geralmente traduzido como ‘propiciação’ ou ‘sacrifício de expiação’), pois o próprio Jesus é o lugar da redenção, Aquele por meio de quem Deus fez expiação pelos nossos pecados.”

“No lugar santo, o primeiro compartimento, o candelabro provia luz continuamente (Lv 24:1-4), e o altar do incenso produzia a fumaça protetora que ocultava do sacerdote a presença de Deus (Lv 16:12, 13). Sobre a mesa para o pão da presença eram colocados 12 pães, representando as doze tribos de Israel. Pratos, recipientes para incenso, tigelas e taças (Êx 25:29, 30) também foram colocados sobre a mesa. Embora pouca informação seja dada sobre o significado desses itens, parece que eles representavam os elementos de uma refeição de aliança (lembrando Êx 24:11 ’Deus, porém, não estendeu a sua mão contra os nobres dos filhos de Israel; eles viram a Deus, e comeram e beberam.’) e serviam como lembrete constante da aliança de Deus com o povo.”

“Leia Romanos 3:25-28. ‘ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.’ Que grande esperança podemos tirar da promessa de salvação ‘pela fé, independentemente das obras da lei’?”

Terça-feira, 22 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Sede santos”

Lições da Bíblia.

“Tomarás o óleo da unção, e ungirás o tabernáculo e tudo o que nele está, e o consagrarás com todos os seus pertences; e será santo. Ungirás também o altar do holocausto e todos os seus utensílios e consagrarás o altar; e o altar se tornará santíssimo” (Êx 40:9, 10).

“Êxodo 40:9, 10 mostra que o santuário devia ser considerado ‘santo’. A ideia básica da santidade é separação e singularidade, bem como o senso de pertencer a Deus.”

“O ritual simbólico era o elo entre Deus e Israel. As ofertas sacrificais tinham o propósito de prefigurar o sacrifício de Cristo e, assim, preservar no coração das pessoas uma fé inabalável no Redentor vindouro. Para que o Senhor aceitasse seus sacrifícios, continuasse presente com elas e, por outro lado, para que o povo tivesse um correto conhecimento do plano da salvação e uma compreensão adequada de seu dever, era da máxima importância que fossem mantidas, por parte de todos os que estavam associados ao santuário, santidade de coração e pureza de vida, reverência a Deus e estrita obediência aos Seus requisitos” (Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista, v. 2, p. 1116).

“2. Qual é a principal razão para que o povo seja santo?” “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo.” (Levítico 19:2 RA); “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1:14-16 RA). “A santidade de Deus.”

“A santidade de Deus nos transforma e separa para um objetivo especial. Sua santidade é a maior motivação para a conduta ética do Seu povo em todos os aspectos da vida (Lv 19), seja a observância das leis dietéticas (Lv 11:44, 45), a santificação do sacerdote (Lv 21:8) ou o abandono das paixões anteriores (1Pe 1:14). Obviamente, Deus deseja que cresçamos em santidade à medida que nos aproximamos dEle. Essa mudança só pode acontecer mediante a submissão da nossa natureza pecaminosa e disposição de fazer o que é certo, independentemente das consequências.”

“Ao pensar em seus hábitos, gostos, atividades, etc., quanto do que você é, e do que faz, pode ser considerado ‘santo’? É uma pergunta difícil, não é mesmo?”

Segunda-feira, 21 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Lições do santuário

Lições da Bíblia.

“E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles” (Êx 25:8).

O santuário é um dos principais instrumentos divinos para nos ensinar o significado do evangelho. Ao estudarmos o santuário nesta semana, a ilustração acima será útil.

A lição desta semana focaliza algumas das principais ideias providas pelo santuário terrestre. Posteriormente, estudaremos o sistema de sacrifícios.

Sábado, 19 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF