Ansiando por Sua presença

Lições da Bíblia1:

Leia Josué 18:1 e 2. Qual foi a atividade que fez Josué interromper o processo de distribuição do território?

Josué 18:1 e 2 (NAA)2: 1 Toda a congregação dos filhos de Israel se reuniu em Siló, e ali armaram a tenda do encontro. E a terra estava sujeita diante deles. 2 Sete tribos dos filhos de Israel ainda não tinham recebido a sua herança.

Após a descrição dos territórios atribuídos às duas maiores tribos no lado oeste do Jordão e à meia tribo de Manassés, houve uma assembleia da congregação em Siló, onde a terra foi dividida entre as sete tribos menores que ainda não tinham recebido a herança.

O estabelecimento do santuário, que Deus chamou de “Meu tabernáculo”, representa o cumprimento da promessa do Senhor de viver no meio de Seu povo (Êx 25:8; Lv 26:11, 12) e revela o tema central do livro: a presença de Deus no meio de Israel tornou possível a posse da Terra Prometida. Essa presença seria uma fonte contínua de bênçãos para Israel e, por meio deles, para toda a Terra (Gn 12:3). A adoração a Deus estava ganhando destaque e se tornando a prioridade, até mesmo em relação à conquista e à distribuição do território! A presença do santuário, e mais tarde do templo de Jerusalém, deveria ajudar o povo a reconhecer continuamente a presença de Deus entre eles e seu dever de cumprir a aliança.

7. Leia Hebreus 6:19, 20; 9:11, 12; 10:19-23. O que podemos aprender com Josué, considerando que, como cristãos, não temos um santuário terrestre que abrigue a presença física de Deus entre nós?

Hebreus 6:19, 20 (NAA)2:  19 Temos esta esperança por âncora da alma, segura e firme e que entra no santuário que fica atrás do véu, 20 onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.

Hebreus 9:11, 12 (NAA)2: 11 Quando, porém, Cristo veio como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos humanas, quer dizer, não desta criação, 12 e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santuário, uma vez por todas, e obteve uma eterna redenção.

Hebreus 10:19-23 (NAA)2: 19 Portanto, meus irmãos, tendo ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, 20 pelo novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, pela sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22 aproximemo-nos com um coração sincero, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e o corpo lavado com água pura. 23 Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.

A menção ao santuário não deve ser uma surpresa, pois esse tema já está presente na narrativa de Josué por meio da arca da aliança. Essa arca era o elemento central do mobiliário no lugar santíssimo e marcou as duas primeiras seções do livro: a travessia e a conquista. Agora, ao colocar a construção do tabernáculo como o foco da distribuição do território, Josué demonstrou que toda a vida de Israel girava em torno do santuário, a base terrena de Yahweh.

Como cristãos que vivem no antitípico Dia da Expiação, é essencial mantermos nosso olhar fixo no santuário celestial enquanto enfrentamos os “gigantes” modernos (ou pós-modernos) que desafiam nossa fé, esperança e herança espiritual. Ao confiarmos continuamente na obra de Cristo realizada na cruz e no santuário celestial, podemos olhar para o futuro com confiança, aguardando o dia em que Deus habitará novamente no meio de Seu povo, desta vez para sempre (ver Ap 21:3).

Quinta-feira, 13 de novembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O santuário e a lei

Lições da Bíblia1:

1. O que está na arca da aliança, no lugar santíssimo do santuário? Ap 11:19; Êx 25:16; 31:18; Ap 12:17

Ap 11:19 (NAA)2: “Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da sua aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e forte chuva de granizo.”

Êx 25:16 (NAA)2: “E você porá na arca o testemunho, que eu lhe darei.

Êx 31:18 (NAA)2: “Quando o Senhor acabou de falar com Moisés no monte Sinai, deu a ele as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.”

Ap 12:17 (NAA)2: “O dragão ficou irado com a mulher e foi travar guerra com o restante da descendência dela, ou seja, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.”

O Dia da Expiação era um dia de juízo. Israel devia participar desse evento com arrependimento, exame de consciência e abstenção do trabalho (Lv 23:29-31). Somente nesse dia, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo para fazer expiação pelo pecado. No compartimento mais interior do santuário, estava a arca da aliança. Nela havia os Dez Mandamentos, escritos em tábuas de pedra. A tampa dourada da arca era chamada de propiciatório, onde se aspergia sangue para purificar o santuário do pecado. A presença de Deus Se manifestava na Shekinah, a glória divina sobre o propiciatório. Cada sacrifício oferecido revelava a misericórdia de Deus para com o ser humano pecador, mas o Dia da Expiação mostra que o pecado é lembrado até o dia do juízo (Hb 10:3). De fato, o pecado seria completamente removido séculos depois, somente por meio do sangue de Cristo, quando Ele morreu na cruz. É pela fé em Seu sangue que podemos ser purificados do pecado (1Pe 1:18, 19). Na presença de Deus, a misericórdia e a justiça combinam-se harmoniosamente.

Ao olhar para o santuário celestial, João viu “o santuário de Deus” e a “arca da Sua aliança” (Ap 11:19). Ellen G. White escreveu: “Dentro do santo dos santos, no santuário celestial, a lei divina está sagradamente guardada – a lei que foi pronunciada pelo próprio Deus em meio aos trovões do Sinai e escrita por Seu próprio dedo nas tábuas de pedra. A lei de Deus que se encontra no santuário celestial é o grandioso original, do qual os preceitos inscritos nas tábuas de pedra, registrados por Moisés no Pentateuco, eram uma cópia exata. Os que chegaram à compreensão desse ponto importante foram levados a ver o caráter sagrado e imutável da lei divina” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 365).

À medida que os primeiros crentes adventistas estudavam os ensinamentos bíblicos sobre o santuário, perceberam o significado da lei de Deus e do sábado. Eles raciocinaram que, se a lei de Deus tinha sido retratada na arca da aliança no santuário celestial, certamente não podia ter sido eliminada na cruz.

O movimento de rotação da Terra, que ocorre a 1.609 km por hora, traz a nós o sábado a cada semana, sem exceção. O que isso nos diz sobre a importância da doutrina da criação? Que outra doutrina tem um lembrete tão poderoso e recorrente?

Domingo, 26 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Luz do santuário – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Ellen G. White descreve a atuação de Jesus em nosso favor no juízo e o nosso papel: “Jesus não justifica os pecados deles, mas apresenta seu arrependimento e fé e, reclamando o perdão para eles, ergue as mãos feridas perante o Pai e os santos anjos, dizendo: ‘Eu os conheço pelo nome. Gravei-os na palma de Minhas mãos. ‘Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não desprezarás, ó Deus’ (Sl 51:17). E, ao acusador de Seu povo, declara: ‘O Senhor te repreende, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?’” (Zc 3:2; Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 406).

“O fato de os reconhecidos filhos de Deus serem representados como estando na presença do Senhor com vestes sujas deve levar à humildade e ao profundo exame do coração todos os que Lhe professam o nome. Os que estão de fato purificando o caráter mediante a obediência à verdade terão de si mesmos uma opinião muito humilde” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja [CPB, 2021], v. 5, p. 403).

“Vivemos hoje no grande Dia da Expiação. […] Todos aqueles que quiserem que seu nome seja conservado no Livro da Vida devem, agora, nos poucos dias que lhes restam do tempo da graça, humilhar-se diante de Deus, em tristeza pelo pecado e em arrependimento verdadeiro” (O Grande Conflito, p. 410).

Perguntas para consideração

O que sentimos ao pensar que Jesus levanta Suas mãos feridas por nós diante do Pai? Por que essa é a nossa única esperança no juízo?

Vivemos no Dia da Expiação, a obra divina para salvar perdidos. Por que qualquer dia dedicado à obra de salvar pecadores deve ser uma boa notícia?

“Cristo pode pleitear de forma eficaz em nosso favor. Ele é capaz de silenciar o acusador com argumentos baseados não em nossos méritos, mas nos Seus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 403). Você crê nisso?

Sexta-feira, 24 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.

No santo dos santos

Lições da Bíblia1:

Leia Levítico 16:21, 29-34; 23:26-32; Hebreus 9:23-28. Por que o Dia da Expiação era tão importante no antigo Israel?

Lv 16:21, 29-34 (NAA)2: “21 Porá as duas mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode. Depois, enviará o bode ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso. […] 29 — Isso lhes será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez dias do mês, vocês se humilharão e não farão nenhum trabalho, nem o natural da terra nem o estrangeiro que peregrina entre vocês. 30 Porque, naquele dia, se fará expiação por vocês, para purificá-los; e vocês serão purificados de todos os seus pecados, diante do Senhor. 31 É sábado de descanso solene para vocês, e vocês se humilharão; é estatuto perpétuo. 32 Aquele que for ungido e consagrado para oficiar como sacerdote no lugar de seu pai é que fará a expiação, havendo posto as vestes de linho, as vestes santas; 33 fará expiação pelo santuário, pela tenda do encontro e pelo altar; também a fará pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. 34 Isto lhes será por estatuto perpétuo, para fazer expiação uma vez por ano pelos filhos de Israel, por causa dos seus pecados. E Arão fez como o Senhor havia ordenado a Moisés.”

Lv 23:26-32 (NAA)2: “26 O Senhor disse ainda a Moisés: 27 — Mas, aos dez dias deste sétimo mês, será o Dia da Expiação; façam uma santa convocação e humilhem-se; tragam uma oferta queimada ao Senhor. 28 Nesse mesmo dia, vocês não farão nenhum trabalho, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por vocês diante do Senhor, o seu Deus. 29 Qualquer pessoa que, nesse dia, não se humilhar será eliminada do seu povo. 30 Quem, nesse dia, fizer algum trabalho, a esse eu destruirei do meio do seu povo. 31 Não façam nenhum trabalho nesse dia; é estatuto perpétuo pelas gerações de vocês, onde quer que morarem. 32 Será um sábado de descanso solene para vocês e vocês se humilharão; da tarde do dia nove desse mês até a tarde do dia seguinte vocês celebrarão esse sábado.”

Hb 9:23-28 (NAA)2: “23 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que estão nos céus fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais requerem sacrifícios superiores àqueles. 24 Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro Santuário, porém no próprio céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus. 25 Ele não entrou para oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote entra todos os anos no Santo dos Santos com sangue alheio. 26 Se fosse assim, ele precisaria ter sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao chegar o fim dos tempos, ele se manifestou uma vez por todas, para aniquilar o pecado por meio do sacrifício de si mesmo. 27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo, 28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez por todas para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar aqueles que esperam por ele.”

Os sacerdotes ministravam todos os dias do ano, mas no Dia da Expiação (Yom Kipur), os olhos de todos se voltavam para o santuário. Os capítulos 16 e 23 de Levítico dão instruções para esse dia. Todas as atividades regulares cessavam, e todos jejuavam. Enquanto o sumo sacerdote entrava na presença de Deus, no lugar santíssimo, em favor do povo, todos faziam exame de consciência e buscavam a Deus em confissão.

Qualquer um que não se humilhasse no Dia da Expiação era eliminado do povo, isto é, não faria mais parte do povo escolhido (Lv 23:27, 29). No Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava o sangue do bode do Senhor para o santuário e, depois de aspergi-lo no propiciatório, aplicava o sangue nos chifres do altar de ouro e do altar de bronze, purificando o santuário. Depois de fazer “expiação pelo santuário”, ele colocava as mãos sobre o bode vivo e confessava os pecados de Israel. Então, o animal era levado ao deserto para ser separado do acampamento para sempre (Lv 16:20-22).

O sangue era transferido para o santuário nos cultos diários, mostrando o registro do pecado (Jr 17:1) e o fato de que Deus Se responsabilizava pelo destino final dele. No Dia da Expiação, o pecado era transferido para fora do santuário e colocado sobre o bode Azazel, representando Satanás e revelando sua responsabilidade pelo pecado.

Esse bode era levado para o deserto de modo que, no fim do Dia da Expiação, Deus tinha o santuário e o povo purificados. No santuário celestial, Cristo ministrou por nós no lugar santo e, desde 1844, no fim dos 2.300 dias, ministra no santíssimo.

Venceremos no juízo por causa de Jesus, nosso Substituto. Jesus foi condenado “para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 14). Como resultado dessa justiça creditada a nós, afligimos nossas almas, o que é um afastamento do pecado. Isso significa que nos incomodamos com o mal e que não o justificamos nem nos apegamos a pecados acariciados, mas que crescemos na graça e vivemos em santidade.

O que significa o Dia da Expiação? Ele deve fazer diferença na forma como vivemos?

Segunda-feira, 20 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Luz do santuário

Lições da Bíblia1:

“Ora, o essencial das coisas que estamos dizendo é que temos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à direita do trono da Majestade nos Céus, como Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” (Hb 8:1, 2).

Depois do desapontamento de 22 de outubro de 1844, alguns mileritas compreenderam que a profecia dos 2.300 dias não tinha a ver com a volta de Jesus, como foi entendida, mas com a obra de Cristo no santuário celestial, descrita no livro de Hebreus.

A purificação do santuário no Céu era o cumprimento da purificação simbólica do santuário terrestre, ensinada em Levítico. Para entender melhor essa importante verdade, observe o paralelo entre Daniel 7 e 8:

Esses paralelos ajudam a mostrar a verdadeira natureza da purificação do santuário, que é o juízo investigativo pré-advento. Na lição desta semana, estudaremos a verdade bíblica vital do ministério de Cristo no santuário celestial.

*Esta lição se baseia nos capítulos 22 a 24 e 28 do livro O Grande Conflito.

Sábado, 18 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.

Levante as mãos no santuário

Lições da Bíblia1

1. Leia o Salmo 134. Onde se oferece adoração nesse contexto? Qual é o resultado da adoração ao Senhor?

Sl 134 (NAA)2: “1 Bendigam o Senhor, todos vocês, servos do Senhor, que se encontram na Casa do Senhor nas horas da noite. 2 Levantem as mãos para o santuário e bendigam o Senhor. 3 Que, de Sião, o Senhor, que fez o céu e a terra, abençoe você!

O Salmo 134 relembra a bênção sacerdotal de Arão em Números 6:24-26 (Sl 67:1) e destaca a bênção como o princípio e o resultado subjacentes do relacionamento entre Deus e Israel. O povo abençoa a Deus no santuário, e Deus abençoa Seu povo desde Sião. As bênçãos se estendem o todos, pois o Senhor é o Criador do céu e da Terra. A menção de Sião como o lugar das bênçãos especiais divinas enfatiza o vínculo de aliança do Senhor com Seu povo. É, portanto, dentro da aliança da graça que Israel exerce o privilégio de abençoar o Senhor e ser abençoado por Ele.

2. De que maneira os salmos retratam os adoradores? Sl 18:1; 36:1; 113:1; 134:1, 2; 135:1, 2

Sl 18:1 (NAA)2: “Eu te amo, ó Senhor, força minha.”

Sl 36:1 (NAA)2: “Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos.”

Sl 113:1 (NAA)2: “Aleluia! Louvem, ó servos do Senhor, louvem o nome do Senhor.”

Sl 134:1, 2 (NAA): “1 Bendigam o Senhor, todos vocês, servos do Senhor, que se encontram na Casa do Senhor nas horas da noite. 2 Levantem as mãos para o santuário e bendigam o Senhor.

Sl 135:1, 2 (NAA): “1 Aleluia! Louvem o nome do Senhor! Louvem-no vocês, servos do Senhor,que estão na Casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus.

Os salmos retratam os adoradores como servos do Senhor “que se encontram na Casa do Senhor nas horas da noite” (Sl 134:1), o que deve ser uma referência à guarda noturna dos levitas (1Cr 9:23-27) ou ao louvor que eles ofereciam a Deus tanto de dia quanto de noite (1Cr 9:33).

Como os israelitas adoravam o Deus invisível, que não podia ser representado na forma de alguma imagem, o santuário servia para refletir a glória do Senhor e oferecer um ambiente seguro para os pecadores se aproximarem de seu santo Rei. Esse encontro tem a iniciativa do próprio Senhor e é regulado por Seus estatutos e decretos.

Em 1 Pedro 2:4, 5, o apóstolo apresenta uma expressão do NT das mesmas ideias apresentadas nesses salmos, no sentido de que o povo de Deus agora é um sacerdócio santo, oferecendo louvor e ação de graças ao Senhor Jesus Cristo, seu Criador e Redentor, por todos os benefícios realizados em favor deles.

Domingo, 17 de março de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O juízo do Senhor e o santuário

Lições da Bíblia1

5. Leia os Salmos 96:6-10; 99:1-4; 132:7-9, 13-18. Onde acontece o juízo divino e quais são as implicações disso para nós? Como o santuário nos ajuda a entender como Deus lidará com o mal?

Sl 96:6-10 (NAA)2: “6 Glória e majestade estão diante dele, força e formosura, no seu santuário. 7 Deem ao Senhor, ó famílias dos povos, deem ao Senhor glória e força.Deem ao Senhor a glória devida ao seu nome; tragam ofertas e entrem nos seus átrios. Adorem o Senhor na beleza da sua santidade; tremam diante dele, todas as terras. 10 Digam entre as nações: ‘Reina o Senhor.’ Ele firmou o mundo para que não se abale e julga os povos com justiça.”

Sl 99:1-4 (NAA)2: “1 Reina o Senhor; tremam os povos. Ele está entronizado acima dos querubins; abale-se a terra. 2 O Senhor é grande em Sião e está exaltado acima de todos os povos. 3 Celebrem eles o teu nome grande e tremendo, porque é santo. 4 És rei poderoso que ama a justiça; tu estabeleces o direito, executas o juízo e a justiça em Jacó.

Sl 132:7-9, 13-18 (NAA)2: “7 Entremos na sua morada, adoremos diante do estrado de seus pés. 8 Levanta-te, Senhor, e entra no lugar do teu repouso, tu e a arca do teu poder. 9 Vistam-se de justiça os teus sacerdotes, e exultem os teus fiéis. […] 13 Pois o Senhor escolheu Sião, preferiu-a por sua morada, dizendo: 14 ‘Este é para sempre o lugar do meu repouso; aqui habitarei, pois este é o meu desejo. 15 Abençoarei com abundância o seu mantimento e de pão fartarei os seus pobres. 16 Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e de júbilo exultarão os seus fiéis. 17 Ali, farei brotar o poder de Davi; preparei uma lâmpada para o meu ungido.  18 Cobrirei de vexame os seus inimigos, mas sobre ele brilhará a sua coroa.’”

O juízo divino está intimamente relacionado ao santuário, o qual era o ambiente onde a compreensão do salmista acerca do problema do mal se transformava (Sl 73:17-20). O santuário era o local designado para o juízo divino, conforme indicado pelo juízo do Urim (Nm 27:21) e pelo peitoral do juízo do sumo sacerdote (Êx 28:15, 28-30). Assim, muitos salmos retratam Deus em Seu trono no santuário pronto para julgar o mundo por seu pecado e maldade. No santuário, o plano da salvação foi revelado. No paganismo, o pecado era entendido principalmente como uma mancha física, a ser eliminada por ritos mágicos. Em contraste, a Bíblia apresenta o pecado como violação da lei moral. A santidade de Deus significa que Ele ama a justiça e a retidão. Da mesma forma, os fiéis devem buscar a justiça e a retidão e devem adorá-Lo em Sua santidade. Para isso, devem guardar a lei de Deus, que é uma expressão de Sua santidade.

O santuário é o lugar do perdão dos pecados e da restauração da justiça, conforme indica o propiciatório do trono de Deus e os “sacrifícios de justiça” (Dt 33:19; Sl 4:5).

No entanto, o “Deus perdoador” Se vinga das ações perversas dos impenitentes (Sl 99:8). O santuário é o lugar do juízo divino. As implicações práticas disso se veem na constante consciência da santidade de Deus e nas exigências de uma vida justa de acordo com os requisitos da aliança divina.

O juízo do Senhor a partir de Sião resulta no bem-estar dos justos e na derrota dos iníquos (Sl 132:13-18). O santuário nutria as expectativas jubilosas da vinda do Senhor como Juiz, especialmente durante o Dia da Expiação. Da mesma forma, os salmos fortalecem a certeza da chegada iminente do Juiz divino (Sl 96:13; 98:9), a saber, Jesus Cristo no santuário celestial (Ap 11:15-19).

O que Cristo está fazendo no santuário celestial é boa notícia para nós? (Rm 8:34)

Rm 8:34 “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.”

Quinta-feira, 08 de fevereiro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Auxílio do santuário

Lições da Bíblia1

7. Leia os Salmos 3:4; 14:7; 20:1-3; 27:5; 36:8; 61:4; 68:5, 35. De onde vem a ajuda nesses textos?

Salmo 3:4 (NAA)2: “Com a minha voz clamo ao Senhor, e ele do seu santo monte me responde.”

Salmo 14:7 (NAA)2: “Quem dera que de Sião viesse já a salvação de Israel! Quando o Senhor restaurar a sorte do seu povo, Jacó exultará e Israel se encherá de alegria.”

Salmo 20:1-3 (NAA)2: “1 Que o Senhor lhe responda no dia da tribulação; que o nome do Deus de Jacó o proteja! 2 Que do seu santuário lhe envie socorro e que desde Sião o sustenha. 3 Que ele se lembre de todas as suas ofertas de cereais e aceite os holocaustos que você ofereceu.”

Salmo 27:5 (NAA)2: “Pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu abrigo; no interior do seu tabernáculo, me acolherá; ele me porá no alto de uma rocha.”

Salmo 36:8 (NAA)2: “Fartam-se da abundância da tua casa, e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber.”

Salmo 61:4 (NAA)2: “Que eu possa habitar no teu tabernáculo para sempre e abrigar-me no esconderijo das tuas asas.

Salmo 68:5, 35 (NAA)2: “Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada. […] Ó Deus, tu és tremendo no teu santuário! O Deus de Israel, ele dá força e poder ao seu povo.”

O tema do refúgio e ajuda espiritual e física aparece notavelmente no contexto do santuário, o qual é um lugar de ajuda, segurança e salvação. Ele oferece abrigo para os que estão em dificuldades. Deus defende os órfãos e as viúvas e dá força ao Seu povo a partir do Seu santuário. Quando “desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus” (Sl 50:2), os justos juízos divinos são proclamados, e a bênção do Senhor é proferida (Sl 84:4; 128:5; 134:3). O refúgio no santuário supera a segurança proporcionada por qualquer outro lugar do mundo, pois Deus habita no santuário. Sua presença, não meramente o templo como um edifício sólido, oferece segurança. Da mesma forma, sendo o monte onde o Senhor habitava, o Monte Sião superava outros montes, embora em si mesmo fosse uma colina comum (Sl 68:15, 16; Is 2:2).

8. “Não temos Sumo Sacerdote que não possa Se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, Ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno” (Hb 4:15, 16). Qual é a relação entre essa passagem e o que o salmista diz sobre o santuário?

Ela mostra que, no santuário, temos um Sumo Sacerdote que vive para interceder por nós.

A santidade do santuário de Deus leva o salmista a reconhecer que todos somos pecadores e indignos do favor divino. Ele afirma que a libertação se baseia somente na fidelidade e graça de Deus (Sl 143:2, 9-12). Nada em nós nos dá qualquer mérito diante do Senhor. É somente quando temos um relacionamento estreito com Deus por meio do arrependimento e da aceitação da graça e do perdão divinos que podemos rogar pela garantia da libertação divina. O serviço do santuário representava a salvação encontrada em Jesus.

Quinta-feira, 25 de janeiro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.