“Como os animais que perecem”

Lições da Bíblia.

“Como vimos ontem, e como sabemos muito bem, neste mundo reinam grande desigualdade e injustiça. Um percentual relativamente pequeno de pessoas vive no luxo, em contraste com grandes multidões que lutam com dificuldade para sobreviver. O abismo entre ricos e pobres parece crescer constantemente; e o que piora a situação é que, muitas vezes, o rico se torna mais rico explorando o pobre. Na Bíblia, o Senhor advertiu sobre essa exploração e injustiça. Os culpados de tal exploração, que não se arrependerem nem abandonarem essa prática, terão muitas explicações que dar no dia do juízo.”

O Salmo 49 apresenta em sua mensagem que “apesar das desigualdades e injustiças, todos perecem, da mesma forma que os animais; Deus julgará e remirá os fieis do poder da morte.” Povos todos, escutai isto; dai ouvidos, moradores todos da terra, tanto plebeus como os de fina estirpe, todos juntamente, ricos e pobres. Os meus lábios falarão sabedoria, e o meu coração terá pensamentos judiciosos. Inclinarei os ouvidos a uma parábola, decifrarei o meu enigma ao som da harpa. Por que hei de eu temer nos dias da tribulação, quando me salteia a iniquidade dos que me perseguem, dos que confiam nos seus bens e na sua muita riqueza se gloriam? Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate (Pois a redenção da alma deles é caríssima, e cessará a tentativa para sempre.), para que continue a viver perpetuamente e não veja a cova; porquanto vê-se morrerem os sábios e perecerem tanto o estulto como o inepto, os quais deixam a outros as suas riquezas. O seu pensamento íntimo é que as suas casas serão perpétuas e, as suas moradas, para todas as gerações; chegam a dar seu próprio nome às suas terras. Todavia, o homem não permanece em sua ostentação; é, antes, como os animais, que perecem. Tal proceder é estultícia deles; assim mesmo os seus seguidores aplaudem o que eles dizem. Como ovelhas são postos na sepultura; a morte é o seu pastor; eles descem diretamente para a cova, onde a sua formosura se consome; a sepultura é o lugar em que habitam. Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si. Não temas, quando alguém se enriquecer, quando avultar a glória de sua casa; pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará. Ainda que durante a vida ele se tenha lisonjeado, e ainda que o louvem quando faz o bem a si mesmo, irá ter com a geração de seus pais, os quais já não verão a luz. O homem, revestido de honrarias, mas sem entendimento, é, antes, como os animais, que perecem.” (Sal. 49).

“É tão fácil se apegar às coisas deste mundo, especialmente se você tem muitas coisas, como os ricos. No entanto, como diz o salmo, e como já devemos saber, as coisas deste mundo são fugazes, transitórias e se perdem facilmente. Tudo pelo que você tem trabalhado, tudo que você tem lutado para conseguir, tudo que é importante para você, pode ser tirado, perdido, destruído da noite para o dia. Vivemos à beira de um precipício, pelo menos nesta vida. Felizmente, como esse salmo mostra, e como grande parte da Bíblia atesta, esta vida não é tudo que existe.”

Considerando os versos 7-9 do Salmo 49, sua mensagem deixa claro que “ninguém pode salvar uma pessoa da morte. Somente Jesus Cristo, por meio de Seu sangue, pode oferecer vida eterna.” “Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate (Pois a redenção da alma deles é caríssima, e cessará a tentativa para sempre.), para que continue a viver perpetuamente e não veja a cova;” (Sal. 49:7-9)

“De acordo com o salmista, todos dependem de Cristo para a salvação.”

“Você já se flagrou sentindo inveja dos que têm mais do que você? Por que é tão importante entregar esses sentimentos ao Senhor? Como tais emoções atrapalham sua vida espiritual, seu relacionamento com Deus e sua fé em geral? Você acha que concentrar a mente em Jesus, na cruz e na salvação libertam a pessoa da inveja?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 09 de agosto de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Liberdade da escravidão

Lições da Bíblia.

“Como já vimos, o sábado aponta não apenas para a criação, um importante assunto da adoração, mas também para a redenção. Deuteronômio 5:15 nos diz: ‘porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado’. Estas palavras são refletidas no tema fundamental da mensagem do primeiro anjo: redenção e salvação. Essa redenção é simbolizada por aquilo que o Senhor fez pelos filhos de Israel por ocasião do Êxodo. Nenhum deus do Egito teve poder para impedir que a nação de escravos escapasse de seu cativeiro. Somente o Deus de Israel, que Se revelou em milagres poderosos e que Se apresentou com glória majestosa e ofuscante, foi capaz de libertá-los com ‘mão poderosa’ e ‘braço estendido’ (Dt 5:15). Deus queria que eles se lembrassem de que ‘o Senhor é Deus; nenhum outro há, senão Ele’ (Dt 4:35). Então, Ele lhes deu o dia de sábado para ser um constante lembrete de Sua grande libertação da escravidão egípcia e uma lembrança da escravidão espiritual da qual Cristo nos libertou.”

O texto de Romanos 6:16-23, nos oferece algumas promessas que se relacionam com o que o Senhor fez por Israel no Egito. “Os que se entregam a Deus deixam de ser escravos do pecado, se tornam servos da justiça e seguem no caminho da vida eterna.” “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 6:16-23).

“O Novo Testamento ensina claramente que a escravidão do pecado exige um poderoso Salvador, assim como ocorreu no cativeiro egípcio do antigo Israel. Foi isso que os filhos de Israel tiveram em seu Senhor, e é isso que nós, cristãos de hoje temos, porque o Deus que os livrou da sua escravidão é o mesmo que nos livra da nossa.”

“Se já necessitamos de uma razão para adorar o Senhor, a libertação da escravidão, que Ele conquistou para nós, não seria um bom motivo? Os filhos de Israel cantaram um grandioso cântico, depois de terem sido libertados (Êx 15). Assim, para nós, a experiência de adoração no sábado deve ser uma celebração da graça de Deus, que nos liberta não somente da penalidade legal do pecado (que caiu sobre Jesus, em nosso favor), mas do poder do pecado para nos escravizar.”

“O que significa não mais ser escravos do pecado? Significa que não somos pecaminosos, ou que não pecamos mais, às vezes? E, mais importante, como você pode aprender a clamar as promessas de libertação que o evangelho nos oferece, e torná-las reais?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 12 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Estes são teus deuses”

Lições da Bíblia.

A partir da leitura Êxodo 32:1-6 podemos responder algumas indagações fundamentais sobre a adoração. “Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido. Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão. Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao SENHOR. No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.” (Êxo. 32:1-6).

a) Que evento catalisador primeiramente abriu o caminho para essa poderosa expressão de falsa adoração? Como adventistas do sétimo dia, que lições devemos tirar disso? Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.” (Êxo. 32:1). “Na ausência do líder, o povo, corrompido pela idolatria egípcia, pediu que Arão fizesse deuses que fossem adiante deles. Não devemos criar falsos deuses apenas para atender o clamor de pessoas influenciadas pelo mundanismo.”.

b) De que foi feito esse falso deus, e o que isso diz sobre quanto é infrutífero esse tipo de adoração? “Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão.” (Êxo. 32:3). “De ouro”.

c) Como a adoração do bezerro de ouro contrasta com a adoração ao Senhor? “Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao SENHOR. No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.”. (Êxo. 32:5-6). “A adoração idólatra inclui folia, barulho e dança; a adoração ao Senhor inclui reverência e humildade.”.

“O povo ‘levantou-se para divertir-se’, ‘se corrompeu’ ‘e depressa se desviou do caminho’ (Êx 32:6-8). Dificilmente parece refletir o temor e reverência que deve marcar a verdadeira adoração, não é? A multidão mista (egípcios que tinham escolhido seguir Israel no Êxodo, ou que eram casados com israelitas), sem dúvida influenciou o povo e exigiu de Arão a forma e estilo de adoração que lhes era familiar. Quando Josué ouviu o barulho que vinha de baixo, sugeriu a Moisés que havia uma guerra no acampamento. Moisés, porém, tendo vivido na corte real do Egito, sabia muito bem o que eram aqueles ruídos. Ele provavelmente tivesse reconhecido os sons de folia licenciosa: dança, música alta, canto, gritaria e confusão geral que marcavam sua adoração idolátrica (Êx 32:17-22).”

“Quando eles adoraram o verdadeiro Deus, o fizeram com humildade e reverência. Mas, adorando o bezerro de ouro, se comportaram como animais. Eles ‘trocaram a Glória deles pela imagem de um boi’ (Sl 106:19, 20, NVI). Parece ser um princípio da natureza humana que nós não subimos mais alto do que aquilo que adoramos e reverenciamos.”

“Observe quão rápida e facilmente eles comprometeram a verdade em sua adoração. Muito rapidamente a cultura local foi introduzida e os afastou de Deus. Em nossa adoração, como podemos evitar essa mesma armadilha?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 06 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Não terás outros deuses

Lições da Bíblia.

“Imagine a cena: o Monte Sinai, envolto em uma nuvem espessa, estremecendo com trovões, brilhando com relâmpagos e o som de trombetas. As pessoas tremiam. O ar se enchia de fumaça, porque o Deus de Israel havia descido no fogo sobre o monte santo. [Diz o relato bíblico:] ‘Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial se estremeceu. E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. Todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o clangor da trombeta ia aumentando cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia no trovão.’ (Êxo. 9:16-19). Ali, em meio a nuvens e fumaça, Ele Se revelou em terrível grandeza. Então, a voz do Libertador proclamou os primeiros quatro mandamentos, os quais estão diretamente ligados à adoração.”

Êxodo 20:1-6 apresenta pontos importantes sobre adoração. “Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.” (Êxo. 20:1-6). “Essas declarações são os princípios básicos da aliança do Senhor com o povo. Pois o libertador é único que deve receber adoração.”

“Os Dez Mandamentos começam com um lembrete de Deus aos filhos de Israel, sobre sua libertação. Somente o Senhor, o Deus verdadeiro, o único Deus, poderia ter feito isso por eles. Todos os outros deuses, como os do Egito, eram falsos, criações humanas, incapazes de salvar ou livrar. Esses ‘deuses’ também demonstravam traços de caráter egoístas, exigentes, e muitas vezes imorais, refletindo sua origem humana. Que contraste com o Senhor, o amoroso e abnegado Criador e Redentor! Assim, depois de séculos de envolvimento com o rude politeísmo de uma cultura pagã, os filhos de Israel precisavam conhecer seu Senhor e Deus como o único Deus, especialmente naquela ocasião em que estavam entrando na relação de aliança com Ele.”

Esse contexto nos ajuda a entender melhor o que o Senhor disse em Êxodo 20:4, 5. “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êxo. 20:4-5).

“Ellen G. White escreveu: ‘O que quer que acariciemos que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou seja incompatível com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus’ (Patriarcas e Profetas, p. 305).”

“Pense nisto: Tenho outros deuses em minha vida, competindo pelas minhas afeições, tempo, prioridades e objetivos? Quais são eles e como posso removê-los?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 05 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A morte dos primogênitos: Páscoa e adoração

Lições da Bíblia.

“Respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios. Então o povo curvou-se em adoração” (Êx 12:27, NVI).

“A palavra hebraica traduzida por ‘adorou’ no verso acima vem de uma raiz que significa ‘se curvar’ ou ‘se prostrar’. Essa palavra quase sempre aparece na forma verbal que intensifica o significado ou que dá a ideia de repetição. Poderíamos quase imaginar uma pessoa se curvando para baixo e para cima, repetidamente, em sinal de reverência, admiração e gratidão. De fato, considerando o contexto, isso não é difícil de imaginar.”

A história daquela primeira noite de Páscoa, relatada em Êxodo 12:1-36, revela o evangelho simbolizado no “[…] sangue nas ombreiras e vergas das portas [que] representava o sangue de Cristo, nosso libertador.” “Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura. Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis. Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR. Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. […] Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou. (Êxo. 12:1-13, 27).

“A menos que fossem cobertos pelo sangue, os filhos de Israel sofreriam a perda de seus primogênitos. Para eles, o primogênito (que geralmente era o filho mais velho), tinha privilégios e responsabilidades especiais. Posteriormente os primogênitos foram substituídos pelos levitas (Nm 3:12). Israel foi considerado ‘primogênito’ do Senhor (Êx 4:22), o que indicava sua relação especial com o Criador. No Novo Testamento, Jesus foi chamado de ‘Primogênito’ (Rm 8:29; Cl 1:15, 18).”

“Embora os primogênitos de Israel tenham sido poupados, na realidade, Cristo, ‘o Primogênito’, devia sofrer a morte simbolizada pelo sangue colocado sobre as portas das casas. Esse ato surge como uma poderosa representação da morte substitutiva de Jesus. Ele morreu a fim de poupar da merecida morte os ‘primogênitos’, que representam, em certo sentido, todas as pessoas salvas (Heb. 12:23).”

“No Egito, o povo havia obedecido aos seus senhores por causa do medo, e agora eles aprenderiam que a verdadeira adoração brota de um coração cheio de amor e gratidão para com aquele que tem poder para livrar e salvar. Como você pode aprender a apreciar melhor e amar o Senhor? Como o pecado tende a diminuir esse amor?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 04 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Terra santa

Lições da Bíblia.

“Para Moisés, vivendo no deserto, ver uma sarça ardente significaria uma coisa. Isso poderia não ser um evento tão marcante; ele provavelmente tivesse visto coisas desse tipo antes. O que ele mais provavelmente nunca tivesse visto antes, porém, foi que a sarça ardente não se consumia: ela continuava queimando e queimando. Naquele momento, Moisés reconheceu que estava tendo uma ‘grande visão’, algo notável e mesmo sobrenatural.”

A leitura do relato contido em Êxodo 3:1-15 nos revela alguns elementos fundamentais da verdadeira adoração. “Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus. Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. […] Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo. Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel? Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êxo. 3:1-7,9-12). “Reverência (Moisés tirou as sandálias); admiração e temor; consciência de sua inferioridade e pecado; por isso ele ‘escondeu o rosto’”

“Desde o começo, vemos ali algo da santidade de Deus e a atitude com que precisamos nos aproximar dEle. Foi Deus quem falou a Moisés ordenando-lhe que tirasse as sandálias, pois aquela era terra santa. O Senhor deixou clara a distinção entre Ele, o Senhor, e Moisés, um pecador necessitado de graça. Reverência, admiração e temor são atitudes cruciais para que possamos nos envolver na verdadeira adoração.”

“Outro ponto importante é a centralidade de Deus nessa experiência. A primeira resposta de Moisés a Deus foi: ‘Quem sou eu para ir?’ O foco estava em si mesmo, suas necessidades, fraquezas e temores. Pouco depois, porém, deixou de olhar para si mesmo e se concentrou em Deus e no que Ele faria. Como é importante que toda a adoração esteja centralizada no Senhor, não em nós mesmos!”

“Isso leva a outro elemento importante na adoração: salvação e libertação. O êxodo do Egito simboliza a salvação que alcançamos em Cristo (1Co 10:1-4). Deus não estava aparecendo a Moisés apenas para Se fazer conhecido; Ele desejava que Moisés soubesse da grande obra de libertação que realizaria em favor dos filhos de Israel. Da mesma forma, Jesus não veio a este mundo apenas para representar Deus e nos ajudar a conhecer mais sobre Ele. Não, Jesus veio para morrer por nossos pecados, para dar a vida em resgate, para morrer na cruz a morte que nós merecemos. Através de Sua morte, é claro, conhecemos mais e mais sobre o caráter de Deus. Mas Cristo veio para pagar a penalidade pelos nossos pecados e assim nos dar verdadeira libertação, a salvação simbolizada em parte pelo que o Senhor fez para Israel, ao libertar a nação do Egito.”

“Quanto tempo você gasta pensando na cruz e na libertação que nos foi dada por meio de Jesus? Ou você gasta mais tempo pensando em coisas que não podem salvá-lo? Que conclusões podemos tirar de sua resposta?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 03 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Adoração e o êxodo: compreendendo quem é Deus

Lições da Bíblia.

“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx 20:2, 3).

“A verdadeira adoração é caracterizada pela consciência e reconhecimento da infinita grandeza de Deus e nossa aspiração de conhecê-Lo mais. O verdadeiro adorador se recusará a aceitar substitutos para Deus, também conhecidos como ídolos. Embora Deus pessoalmente tivesse libertado Israel do Egito e Se manifestado ao Seu povo de muitas formas, Ele requeria profundo reconhecimento e respeito por Sua natureza transcendente e santa.”

“Ao falar com a mulher junto ao poço, Jesus disse: ‘Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus’ (Jo 4:22). Imagine como seria adorar o que você não conhece. Em certo sentido, isso é o que quase todo o mundo tem feito, ou talvez esteja fazendo agora: adorando o que não conhece. Quando você vê pessoas se curvando e adorando um bloco de pedra, pensando que esse objeto responderá às suas orações, você as vê adorando o que não conhecem. Isto é, estão adorando o que elas pensam que pode lhes trazer salvação, mas não pode. Num contexto mais moderno, as pessoas que transformam em deuses o poder, o dinheiro, a fama e o ego estão, também, adorando o que não conhecem. Estão adorando o que não pode salvá-las.”

“No contexto cristão imediato, a pergunta para nós poderia ser: Conhecemos o que adoramos? Conhecemos o Senhor a quem honramos e louvamos com a boca? Quem é Ele? Qual é Seu nome? Como Ele é?”

“Nesta semana estudaremos relatos antigos dos filhos de Israel, e como seus encontros com o Senhor revelam mais sobre a natureza e o caráter do Deus a quem professamos servir e adorar. Afinal, que sentido teria adorar o que não conhecemos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 02 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Betel, a Casa de Deus

Lições da Bíblia.

“Jacó e Esaú, e também Caim e Abel, representam duas classes de adoradores. O espírito aventureiro e corajoso de Esaú apelou a seu tranquilo e reservado pai. Jacó, por outro lado, parecia ter uma natureza mais espiritual. Mas ele também tinha algumas graves falhas de caráter. Jacó queria obter o direito de primogenitura, que legalmente pertencia a seu irmão gêmeo. Mas, para obtê-lo, ele se dispôs a se envolver no esquema enganoso de sua mãe. Como resultado, Jacó ficou com medo e fugiu para escapar do ódio e da ira de seu irmão. Nunca mais ele viu sua querida mãe.”

A história da fuga de Jacó, relatada em Gn 28:10-22, apresenta mensagens de encorajamento e segurança dada por Deus e a reação de Jacó a essas mensagens. Jacó respondeu com obediência, reconhecendo o cuidado divino, e erigiu uma coluna de pedras como memorial da aliança que fez com Deus, prometendo fidelidade nos dízimos. “Partiu Jacó de Berseba e seguiu para Harã. Tendo chegado a certo lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto; tomou uma das pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir. E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Perto dele estava o SENHOR e lhe disse: Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido. Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus. Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. E ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel. Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.” (Gên. 28:10-22).

“Esta é a primeira menção da ‘Casa de Deus’ em Gênesis (v. 17). Embora para Jacó fosse apenas uma coluna de pedra, Betel se tornou um lugar significativo na história sagrada. Ali Jacó adorou o Deus de seus pais. Ali ele fez uma promessa de fidelidade ao Senhor. E, como Abraão, prometeu devolver a Deus o dízimo, um décimo de suas bênçãos materiais, como ato de adoração. Perceba o senso de temor e admiração de Jacó na presença de Deus. Ele deve ter compreendido mais do que nunca a grandeza de Deus em contraste com ele e, assim, a Bíblia registra sua atitude de medo, reverência e espanto. O que ele fez em seguida foi adorar. Naquele momento, também, vemos um princípio sobre o tipo de atitude que devemos ter na adoração: uma atitude revelada em Apocalipse 14:7, no chamado para temer a Deus.” “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apoc. 14:7).

“Adoração não é nos aproximarmos de Deus como faríamos a um amigo ou colega. Nossa atitude deve ser a de um pecador que precisa desesperadamente de graça, caindo diante do Criador, com senso de necessidade, temor e gratidão, pelo fato de que Deus, o Criador do Universo, nos amou e fez um grande sacrifício para nos redimir.”

“Quanta admiração, reverência e temor, você tem quando adora ao Senhor? Ou seu coração é duro, frio e ingrato? Nesse caso, como você pode mudar?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 30 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF