De escravos a herdeiros

Lições da Bíblia.

“Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro” (Gl 4:7, NVI).

“A vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo foram os meios divinos para nos libertar do poder do pecado e da morte e nos colocar de voltar em um relacionamento correto com Ele. Somos chamados a viver livres em Cristo. Enquanto vivemos a vida de Cristo, somos chamados filhos de Deus. Tratamos o Pai de maneira amorosa e íntima, tendo todos os direitos dos que herdarão o reino de Cristo por causa de Suas dádivas, e não por nossos méritos.”

“Paulo disse aos gálatas que eles não deviam viver e agir como escravos, mas como filhos e filhas de Deus, com todos os direitos e privilégios relacionados a essa condição. A situação deles era semelhante à história de um desanimado novo converso que foi falar com o cristão chinês Watchman Nee.”

“Não importa quanto eu ore, não importa com quanta firmeza eu tente, eu simplesmente não consigo ser fiel ao meu Senhor. Acho que estou perdendo minha salvação. Nee disse: ‘Está vendo este cachorro aqui? É o meu cachorro. Ele é domesticado, nunca faz bagunça, é obediente, e é um puro deleite para mim. Lá na cozinha está meu filho, um bebê. Ele faz uma bagunça, joga a comida no chão e suja a roupa; ele é totalmente bagunceiro. Mas quem vai herdar tudo o que é meu? Não será o meu cachorro! Meu filho será o herdeiro. Você é herdeiro de Jesus Cristo, porque foi por você que Ele morreu’” (Lou Nicholes, Hebrews: Patterns for Living [Hebreus: Padrões para a Vida], Longwood, Flórida: Xulon Press, 2004, p. 31).

“Nós também somos herdeiros de Deus, não por causa de nossos próprios méritos, mas por causa da Sua graça. Em Cristo, temos muito mais do que tínhamos, mesmo antes do pecado de Adão; este é um dos pontos que Paulo estava tentando desesperadamente ensinar aos cristãos da Galácia, que estavam rapidamente se desviando do caminho.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 12 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A Lei em Gálatas

Lições da Bíblia.

“Perguntam-me acerca da lei em Gálatas. Que lei é o aio que nos deve levar a Cristo? Respondo: Tanto o código cerimonial como o moral, dos Dez Mandamentos.

Cristo foi a base de toda a economia judaica. A morte de Abel foi consequência de recusar-se Caim a aceitar o plano de Deus na escola da obediência, isto é, salvar-se pelo sangue de Jesus Cristo, simbolizado pelas ofertas sacrificais que apontavam para Cristo. Caim recusou-se a derramar o sangue que tipificava o sangue de Cristo, o qual ia ser derramado pelo mundo. Toda essa cerimônia foi preparada por Deus, e Cristo tornou-Se o fundamento de todo o sistema. Este é o princípio da obra da lei, como aio a levar pecaminosos instrumentos humanos à consideração de Cristo – o fundamento de toda a organização judaica.

Todos os que prestavam serviço em relação com o santuário, eram constantemente educados acerca da intervenção de Cristo em favor da raça humana. Esse serviço destinava-se a criar em todo coração humano o amor à lei de Deus, que é a lei de Seu reino. O oferecimento de sacrifícios devia ser uma lição objetiva do amor de Deus revelado em Cristo – a Vítima sofredora e agonizante, que tomou sobre Si o pecado do qual era culpado o homem – o Inocente Se fez pecado por nós.

Contemplando este grande tema da salvação, vemos a obra de Cristo. Não só o prometido dom do Espírito, mas também a natureza e caráter desse sacrifício e intervenção, são assuntos que deviam criar em nosso coração ideias elevadas e sagradas acerca da lei de Deus, a qual mantém suas reivindicações sobre todo instrumento humano. A violação dessa lei no pequenino ato de comer do fruto proibido, trouxe sobre o homem e sobre a Terra o resultado da desobediência à santa lei de Deus. A natureza da intervenção deveria sempre levar o homem a temer praticar a menor ação em desobediência aos reclamos de Deus.

Deve haver clara compreensão quanto ao que constitui pecado, e devemos evitar a mínima aproximação do ato de ultrapassar os limites entre a obediência e a desobediência.

Deseja Deus que todo membro da Sua criação compreenda a grande obra do infinito Filho de Deus em dar a vida pela salvação do mundo. ‘Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo nos não conhece; porque O não conhece a Ele.’ I João 3:1.

Quando o pecador vê em Cristo a representação do infinito e desinteressado amor e benevolência, desperta-se-lhe no coração uma grata disposição de seguir aonde Cristo o atrai. Manuscrito 87, 1900.” (Ellen G. White, Mensagens escolhidas, v. 1, p. 233-234).

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A lei e o cristão (Gl 3:25)

Lições da Bíblia.

“Muitos têm interpretado o comentário de Paulo em Gálatas 3:25 [‘Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.’] como uma completa rejeição da lei. No entanto, isso faz pouco sentido à luz dos comentários positivos de Paulo sobre a lei em outros lugares na Bíblia. Então, o que ele quis dizer?”

“Em primeiro lugar, não mais estamos sob a condenação da lei [‘Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,’ Rm 8:3]. Como cristãos, estamos em Cristo e desfrutamos o privilégio de estar debaixo da graça [‘Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!’ Rm 6:14-15]. Isso nos dá a liberdade de servir a Cristo sem reservas, sem medo de ser condenados por erros que possamos cometer. No evangelho, a verdadeira liberdade e independência é algo radicalmente diferente de ser dispensado da obediência à lei, como algumas pessoas alegam, ao falar sobre a ‘liberdade’ em Cristo. Mas a desobediência à lei, ao contrário, é pecado, e o pecado pode ser qualquer coisa, exceto liberdade [‘Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.’ Jo 8:034’].”

“6. Leia Romanos 8:1-3. O que significa não mais ser condenados pela lei? Como essa verdade maravilhosa deve afetar nossa maneira de viver?” Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,” (Rom. 8:1-3). “A vida, o exemplo e o sacrifício de Cristo condenaram o pecado, livraram o pecador da condenação e tornaram possível a vitória sobre o poder do pecado, em harmonia com a lei.”

“Como resultado de termos sido perdoados por meio de Cristo, nosso relacionamento com a lei passa a ser diferente. Agora somos chamados a viver uma vida agradável a Ele [‘Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais;’ 1 Tess. 4:1]; Paulo se refere a isso como andar no Espírito [‘Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.’ Gl. 5:16-18]. Isso não significa que a lei moral não mais seja aplicável; a questão nunca foi essa. Como poderia ser assim, quando vimos tão claramente que é a lei que define o pecado?”

“Em vez disso, visto que a lei é uma cópia do caráter de Deus, pela obediência à lei simplesmente refletimos Seu caráter. Mais do que isso, entretanto, não seguimos apenas um conjunto de regras, mas o exemplo de Jesus, que faz por nós o que a lei nunca poderia fazer: Ele escreve a lei em nosso coração [‘Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.’ Hb 8:10] e torna possível que o preceito da lei se cumpra em nós [a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.’ Rm 8:4]. Ou seja, através de nosso relacionamento com Jesus, temos o poder para obedecer à lei como nunca antes.”

7. Leia Romanos 8:4 e marque a frase mais próxima do pensamento de Paulo:

a) Devemos andar segundo o Espírito, porque não conseguimos andar na lei ( )

b) Tentar obedecer à lei é andar segundo a carne ( )

c) Jesus já obedeceu a lei por nós. Não mais precisamos da lei ( )

d) Pelo poder do Espírito, podemos obedecer a lei e evitar as paixões da carne (x)

“Você tem sido vitorioso na obediência à lei? As mudanças já alcançadas o levaram a esquecer que a salvação deve sempre ter base no que Cristo fez por nós e em nada mais?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 10 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Prisioneiros da lei”

Lições da Bíblia.

Em Gálatas 3:23, Paulo escreveu que, ‘antes que chegasse o tempo da fé, nós éramos prisioneiros da lei’ (NTLH). Ao usar o termo ‘nós’, Paulo se referiu aos cristãos judeus das igrejas da Galácia. Eles estavam familiarizados com a lei, e desde Gálatas 2:15 Paulo havia falado especialmente para eles. Isso pode ser visto no contraste entre o termo ‘nós’, em Gálatas 3:23, e ‘vocês’, em Gálatas 3:26.

Gálatas 3:23 diz: ‘antes que viesse a fé’. Visto que Paulo estava contrastando a posição da lei, antes e depois de Cristo (Gl 3:24), ‘a fé’ provavelmente seja uma referência ao próprio Jesus e não à fé cristã em geral.

“2. Paulo disse que os judeus estavam ‘guardados debaixo da lei’, antes da vinda de Cristo. O que ele quis dizer com ‘debaixo da lei’? Compare Gl 3:22, 23 com Rm 6:14, 15; 1Co 9:20; Gl 4:4, 5, 21; 5:18.” “Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se.” (Gál. 3:22-23). “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!” (Rom. 6:14-15). “Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei.” (1 Cor. 9:20). “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gál. 4:4-5). “Dizei-me vós, os que quereis estar sob a lei: acaso, não ouvis a lei?” (Gál. 4:21).Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.” (Gál. 5:18). “Tentavam obedecer porque pensavam que a base da salvação estivesse na guarda da lei e que a desobediência trazia a morte.”

“Paulo usou a frase ‘debaixo a lei’ doze vezes em suas cartas. Dependendo do contexto, ela pode ter conotações diferentes:”

“1. ‘Debaixo da lei’ como forma alternativa de salvação (Gl 4:21). Os adversários na Galácia estavam tentando obter, por meio da obediência, a justiça doadora de vida. No entanto, como Paulo já havia deixado claro, isso é impossível (Gl 3:21, 22). Mais tarde, Paulo até mesmo indicaria que, desejando ficar debaixo da lei, os gálatas estavam realmente rejeitando a Cristo (Gl 5:2-4).”

“2. ‘Debaixo da lei’ no sentido de estar sob sua condenação (Rm 6:14, 15). Pelo fato de que a lei não pode expiar o pecado, a violação de suas demandas, em última análise, resulta em condenação. Esta é a condição em que todos os seres humanos se encontram. A lei funciona como um carcereiro, prendendo todos os que a transgrediram e trouxeram sobre si mesmos a sentença de morte. Como veremos na lição de amanhã, o uso da palavra tutela ou custódia (Gl 3:23, RA, NVI) indica que foi nesse sentido que Paulo usou a expressão ‘debaixo da lei’ nessa passagem.”

“A palavra grega relacionada, ennomos, normalmente traduzida como ‘debaixo da lei’, significa literalmente ‘dentro da lei’ e se refere a viver dentro das exigências da lei pela união com Cristo (1Co 9:21). Pelas ‘obras da lei’, ou seja, tentando guardar a lei à parte de Cristo, é impossível ser justificado, porque somente aqueles que se tornam justos mediante a fé viverão (Gl 3:11). Esta verdade não anula a lei; ela apenas mostra que a lei não pode nos dar a vida eterna. Seria tarde demais para isso. Afinal, a salvação já havia ocorrido na cruz.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 07 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cristo, nosso substituto e penhor.

Lições da Bíblia.

“Sobre Cristo como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos. Foi contado como transgressor, a fim de que nos redimisse da condenação da lei. A culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre a alma. A ira de Deus contra o pecado, a terrível manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade, encheram de consternação a alma de Seu Filho. Toda a Sua vida anunciara Cristo ao mundo caído as boas novas da misericórdia do Pai, de Seu amor cheio de perdão. A salvação para o maior pecador, fora Seu tema. Mas agora, com o terrível peso de culpas que carrega, não pode ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo homem. Tão grande era essa agonia, que Ele mal sentia a dor física.

Satanás torturava com cruéis tentações o coração de Jesus. O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro. A esperança não Lhe apresentava Sua saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação do sacrifício por parte do Pai. Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus, que Sua separação houvesse de ser eterna. Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quando não mais a misericórdia interceder pela raça culpada. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus.

Com assombro presenciara os anjos a desesperada agonia do Salvador. As hostes do Céu velaram o rosto, do terrível espetáculo. A inanimada Natureza exprimiu sua simpatia para com seu insultado e moribundo Autor. O Sol recusou contemplar a espantosa cena. Seus raios plenos, brilhantes, iluminavam a Terra ao meio-dia, quando, de súbito, pareceu apagar-se. Completa escuridão, qual um sudário, envolveu a cruz. ‘Houve trevas em toda a Terra até à hora nona.’ Mar. 15:33. Não houve eclipse ou outra qualquer causa natural para essa escuridão, tão espessa como a da meia-noite sem luar nem estrelas. Foi miraculoso testemunho dado por Deus, para que se pudesse confirmar a fé das vindouras gerações.” (Ellen G. White, O desejado de todas as nações, p. 753).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 28 de outubro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Resgatados da maldição (Gl 3:9-14)

Lições da Bíblia.

“Os oponentes de Paulo ficaram, sem dúvida, espantados por suas ousadas palavras em Gálatas 3:10. Eles certamente não pensavam que se achavam sob maldição. Se houvesse alguma coisa para eles, esperavam que fosse uma bênção por sua obediência. No entanto, Paulo foi claro: ‘Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las’ (Gl 3:10).”

“Paulo contrastou duas alternativas completamente diferentes: salvação pela fé e salvação pelas obras. As bênçãos e maldições da aliança descritas em Deuteronômio 27 e 28 foram diretas. Aqueles que obedecessem seriam abençoados, e os que desobedecessem seriam amaldiçoados. Isso significa que, se uma pessoa quisesse confiar na obediência à lei para ser aceito por Deus, então toda a lei devia ser guardada. Não temos a liberdade de escolher aquilo que queremos seguir, nem deveríamos supor que Deus esteja disposto a deixar passar alguns erros aqui e ali. É tudo ou nada.”

“Essa é, naturalmente, a má notícia, não apenas para os gentios, mas também para os adversários legalistas de Paulo, porque ‘todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus’ (Rm 3:23, RC). Não importa o ardor com que tentemos ser bons, a lei só pode nos condenar como transgressores.”

“8. Como Cristo nos libertou da maldição da lei?” Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),” (Gál. 3:13). “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Cor. 5:21). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-Se Ele próprio maldição em nosso lugar. Deus O fez pecado por nós, para que nEle, fossemos feito justiça de Deus.”

“Paulo introduziu outra metáfora para explicar o que Deus fez por nós em Cristo. A palavra redimir significa ‘comprar de volta’. Ela representa o preço do resgate pago para libertar reféns ou o preço pago para libertar um escravo. Porque o salário do pecado é a morte, a maldição por falhar em guardar a lei é a constante sentença de morte. O resgate pago por nossa salvação não foi insignificante: custou a Deus a vida de Seu próprio Filho (Jo 3:16). Jesus nos resgatou da maldição, tornando-Se nosso portador de pecados (1Co 6:20; 7:23). Ele voluntariamente tomou sobre Si a nossa maldição e sofreu em nosso favor toda a penalidade do pecado (2Co 5:21).”

“Paulo citou Deuteronômio 21:23 como prova bíblica [‘o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus; assim, não contaminarás a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá em herança.’]. Segundo o costume judaico, uma pessoa estava sob a maldição de Deus se, após a execução, o corpo fosse pendurado num madeiro. A morte de Jesus na cruz foi vista como um exemplo dessa maldição [‘O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro.’ Atos 5:30. ‘carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.’ 1 Ped. 2:24]”.

“Não é de admirar, então, que a cruz tenha sido uma pedra de tropeço para alguns judeus que não podiam conceber a ideia de que o Messias fosse amaldiçoado por Deus. Mas esse foi exatamente o plano de Deus. Sim, o Messias sofreu a maldição; mas ela não era dEle, era nossa!”

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"Rogo-vos que sejais como eu." Gál. 4:12.

Lições da Bíblia.

Havendo visitado as igrejas da Pisídia e regiões circunvizinhas, Paulo e Silas, juntamente com Timóteo, deram-se pressa em passar ‘pela Frígia e pela província da Galácia’ (Atos 16:6), onde com grande poder proclamaram as alegres novas da salvação. Os gálatas eram dados à adoração de ídolos, mas como os apóstolos lhes pregassem, rejubilaram-se na mensagem que prometia libertação do cativeiro do pecado. Paulo e seus cooperadores proclamaram a doutrina da justificação pela fé no sacrifício expiatório de Cristo. Apresentaram a Cristo como sendo Aquele que, vendo o estado desesperado da raça caída, veio para redimir a homens e mulheres mediante uma vida de obediência à lei de Deus, e o pagamento da penalidade da desobediência. E à luz do madeiro, muitos que nunca dantes haviam conhecido o verdadeiro Deus, começaram a compreender a magnitude do amor do Pai.

Assim foram os gálatas ensinados no que respeita às verdades fundamentais concernentes a ‘Deus Pai’ e a ‘nosso Senhor Jesus Cristo, o qual Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai’. Gál. 1:3 e 4. ‘Pela pregação da fé’, receberam o Espírito de Deus, e tornaram-se ‘filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.’ Gál. 3:2 e 26.

A maneira como Paulo viveu entre os gálatas foi tal que ele pôde afirmar mas tarde: ‘Rogo-vos que sejais como eu.’ Gál. 4:12. Seus lábios tinham sido tocados com a brasa viva do altar, e ele foi habilitado a sobrepor-se às fraquezas do corpo e a apresentar a Jesus como a única esperança do pecador. Os que o ouviam sabiam que ele havia estado com Jesus. Assistido com o poder do alto, estava capacitado a comparar as coisas espirituais com as espirituais e a demolir as fortalezas de Satanás. Corações eram quebrantados ao apresentar ele o amor de Deus como revelado no sacrifício de Seu único Filho, e muitos eram levados a perguntar: Que devo fazer para salvar-me?

Este método de apresentar o evangelho caracterizou o trabalho do apóstolo através de seu ministério entre os gentios. Conservava sempre diante deles a cruz do Calvário. ‘Não nos pregamos a nós mesmos’, declarou ele depois de anos em sua experiência, ‘mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.’ II Cor. 4:5 e 6.

Os consagrados mensageiros que nos primeiros dias do cristianismo levaram as alegres novas da salvação a um mundo a perecer, não permitiam que pensamentos de exaltação própria viessem empanar sua apresentação de Cristo, e Este crucificado. Não cobiçavam nem autoridade nem preeminência. Ocultando-se no Salvador, exaltavam o grande plano da salvação e a vida de Cristo, o Autor e Consumador deste plano. Cristo, o mesmo ontem, hoje e eternamente, era o seu insistente ensino. (Ellen G. White, Atos dos apóstolos, p. 207-209).

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Apocalipse 14

Lições da Bíblia.

“Oque dá início a Apocalipse 14? Uma cena celestial, mostrando os 144 mil que foram ‘comprados da Terra’ (v. 3). Começa com uma visão do futuro, de como ele será, pelo menos para esse grupo, quando eles estiverem diante de Deus no Céu. E embora o texto não diga isso, parece que essa é uma descrição de uma espécie de adoração celestial.”

“Assim, Apocalipse 14 continua o tema da adoração encontrado no capítulo 13. Essas pessoas não adoraram a besta e sua imagem, mas, em lugar disso, foram vistas adorando o Senhor no Céu.”

“O capítulo, a seguir, retorna à Terra, retomando onde o capítulo 13 havia parado, onde foram mostrados os que adoraram a besta e sua imagem, em contraste com os que não fizeram isso, aqueles cujos nomes estavam escritos no livro da vida.”

“5. Por que Apocalipse 14:6-12 é tão central, tão importante para os adventistas do sétimo dia? Que temas examinados durante o trimestre aparecem ali? Por que chamamos esses versos de ‘verdade presente?’” “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição. Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apoc. 14:6-12). “Encontramos ali a mensagem fundamental a ser levada ao mundo: o evangelho é eterno e universal; mensagem única para pessoas diferentes: verdade presente ; fala do juízo e do Criador a ser adorado a cada sábado; a falsa adoração caiu em rebelião contra Deus.”

“Esses versos são ricos e perfeitos em verdade: criação, redenção, juízo, salvação, o evangelho, a obediência, a fé, os Dez Mandamentos e a missão. Ali, também, podemos ver a advertência mais terrível em toda a Bíblia, centralizada em torno da questão da adoração: ‘A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome’ (Ap 14:11).”

“Como adventistas do sétimo dia, entendemos que, em toda essa questão, o sábado é fundamental. O sétimo dia está relacionado igualmente com a criação e a adoração. Adoramos o Senhor porque Ele é o Criador, e o sábado tem sido e continuará a ser a marca fundamental, ou sinal, de Seu papel como criador.”

“Embora ainda não saibamos quando nem como essas questões serão trazidas à tona, podemos ter certeza de que serão. Como é importante, então, que estejamos prontos, não somente para defender firmemente a verdade, mas também para ser capazes de ‘responder com mansidão e temor a qualquer que [nos] pedir a razão da esperança que há em [nós]’ (1Pe 3:15).”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 21 de setembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF