Salvação em Isaías

Lições da Bíblia.

“Na famosa estrada de Emaús, Jesus ensinou aos dois discípulos entristecidos sobre a expiação a partir de “Moisés e todos os profetas” (Lc 24:27, NVI). Que materiais proféticos Jesus pode ter incluído em Seu estudo da expiação?”

“É muito provável que Isaías estivesse entre os profetas aos quais Jesus Se referiu.”

“6. Que detalhes ajudam a entender mais completamente a incrível expiação de Cristo, descrito como ‘Servo sofredor’?” “Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.” (Is 53). “Ele Se humilhou e sofreu calado, como uma ovelha. Pagou o preço dos nossos pecados. Seu sacrifício foi motivado pelo desejo de salvar os pecadores.”

“Embora exista muita coisa nesse capítulo, um ponto que se destaca mais do que qualquer outro é o papel substitutivo do Servo sofredor. Observe que, em todas as vezes, Ele está pagando o preço pelos pecados dos outros. Frequentemente esse tema aparece, ensinando que a essência da salvação, da expiação, é a morte de Jesus em nosso favor. Como pecadores, transgredimos a lei de Deus; nada podemos fazer para nos justificarmos diante dEle. Todas as nossas boas obras não podem transpor o abismo que nos separa de Deus. A única maneira de nos salvar era Jesus pagar a penalidade em nosso lugar e, então, nos oferecer Sua perfeita justiça, que reivindicamos pela fé.”

“Se de alguma forma nossas obras tivessem algum mérito para nos justificar diante de Deus, Jesus não precisaria ter morrido por nós. O fato de que Ele morreu e de que a expiação exigiu nada menos do que Sua morte, deve ser prova suficiente de que não podemos obter a salvação por nós mesmos. Ao contrário, é inteiramente um dom da graça.”

“7. Que conceitos de Isaías 53 inspiraram Pedro em sua explicação sobre a morte expiatória de Cristo em nosso favor?” mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,” (1 Pe 1:19). “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.” (1 Pe 2:21-25). “O Cordeiro de Deus derramou o sangue imaculado, em nosso lugar; não retribuiu a violência que sofreu; carregou os nossos pecados, para que vivamos para a justiça.”

“Isaías 53 apresenta, talvez, a mais clara explanação teológica da cruz, mostrando de forma inequívoca que, seja o que for que a cruz represente, isso significa Cristo morrendo em nosso favor, suportando em Si mesmo o castigo que merecemos.”

“Usando Isaías 53 como base, pense sobre as cenas finais da vida de Cristo. Tenha em mente que a pessoa descrita ali é nosso Deus, nosso Criador, uma parte da Divindade. Como podemos entender essa incrível verdade?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 17 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Um Céu a Ganhar

Lições da Bíblia.

“Toda alma tem um Céu a ganhar, e um inferno a evitar. E as instrumentalidades angélicas acham-se todas prontas a vir em auxílio da alma tentada e provada. Ele, o Filho do infinito Deus, resistiu à prova em nosso favor. A cruz do Calvário ergue-se vividamente diante de toda alma. Quando o caso de todos for julgado, e eles [os perdidos] forem entregues a sofrer por seu desprezo a Deus e sua desconsideração de Sua honra em sua desobediência, ninguém terá desculpa alguma, ninguém teria necessidade de haver perecido. Foi deixado a sua própria escolha quem seria seu príncipe – Cristo ou Satanás. Todo o auxílio que Cristo recebeu, cada homem pode receber na grande prova. A cruz se ergue como um penhor de que ninguém precisa perder-se, de que é provida abundante ajuda para cada alma. É-nos possível vencer os agentes satânicos, ou podemos unir-nos aos poderes que buscam neutralizar a obra de Deus em nosso mundo! …” (Ellen G, White, Mensagens escolhidas, v. 1, p. 96).

“Aqueles que, na força de Cristo, vencerem o grande inimigo de Deus e do homem ocuparão uma posição nas cortes celestiais acima dos anjos que jamais caíram. Cristo declarou: ‘Eu, quando for levantado da Terra, atrairei todos a Mim’ (Jo 12:32, NVI). Se a cruz não encontrar uma influência em seu favor, ela produz uma influência. Através de cada geração sucessiva, a verdade para esse tempo tem sido revelada como verdade presente. Cristo na cruz foi o meio pelo qual a misericórdia e a verdade se encontraram, e a justiça e a paz se beijaram. Este é o instrumento que deve mover o mundo” (MS 56, 1899; Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.113).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 30 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A natureza da liberdade cristã

Lições da Bíblia.

“A ordem de Paulo para que os gálatas permanecessem firmes na liberdade não foi feita isoladamente. A afirmação de um fato importante a precede: ‘Cristo nos libertou’. Por que os cristãos deviam ficar firmes em sua liberdade? Porque Cristo já os havia libertado. Em outras palavras, nossa liberdade é o resultado do que Cristo já fez por nós.”

“Esse padrão de afirmação de um fato seguida por uma exortação é típico nas cartas de Paulo (1Co 6:20; 10:13, 14; Cl 2:6). Por exemplo, em Romanos 6, Paulo fez várias declarações indicativas da nossa condição em Cristo, como esta: ‘Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Ele’ (Rm 6:6, NVI). Com base neste fato, Paulo pôde então anunciar a exortação imperativa: ‘Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais’ (Rm 6:12, NVI). Esta era a maneira de Paulo dizer, essencialmente: ‘Torne-se o que você já é em Cristo’. A vida ética do evangelho não apresenta a responsabilidade de ter que tentar fazer coisas a fim de provar que somos filhos de Deus. Ao contrário, fazemos coisas porque já somos Seus filhos.”

“2. Do que Cristo nos libertou?” “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” (Rm 6:14). “e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Rm 6:18). “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8:1). “Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo;” (Gl 4:3). “Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são;” (Gl 4:8). “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5:1). “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” (Hb 2:14-15). “Pecado; condenação; rudimentos do mundo; falsos deuses; [escravidão do pecado] medo da morte eterna.”

“O uso da palavra liberdade para descrever a vida cristã é mais destacado nas cartas de Paulo do que em qualquer outro lugar no Novo Testamento. A palavra liberdade e seus cognatos ocorrem 28 vezes nas cartas de Paulo, em contraste com apenas 13 vezes em outros lugares.”

O que Paulo quis dizer por liberdade? Em primeiro lugar, não se trata de um mero conceito abstrato. Não se refere à liberdade política, liberdade econômica, nem à liberdade de viver da maneira que nos agrade. Ao contrário, é uma liberdade fundamentada em nossa relação com Jesus Cristo. O contexto sugere que Paulo estava se referindo à liberdade da escravidão e da condenação de um cristianismo fundamentado na lei, mas nossa liberdade inclui muito mais. Ela inclui libertação do pecado, da morte eterna e do diabo.”

“Fora de Jesus Cristo, a existência humana é caracterizada como escravidão: da lei, dos elementos do mal que dominam o mundo, do pecado, da carne e do diabo. Deus enviou Seu Filho ao mundo para quebrar o domínio desses senhores de escravos” (Timothy George, Galatians, p. 354).

“Você se sente escravizado por alguma coisa? Memorize Gálatas 5:1 e peça a Deus que torne real em sua vida a liberdade que você tem em Cristo.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 05 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cristo nos libertou

Lições da Bíblia.

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão” (Gl 5:1, NVI).

“Como a ordem de mobilização de um líder militar para suas tropas vacilantes, Paulo ordenou aos gálatas que não submetessem sua liberdade em Cristo.”

“A impetuosidade e a veemência do tom de Paulo fazem com que suas palavras quase saltem da página para a ação. Na verdade, isso parece ser exatamente o que Paulo pretendia. Embora esse verso esteja ligado tematicamente ao que vem antes e depois dele, a forma repentina pela qual ele ocorreu e a falta de ligações sintáticas em grego sugerem que Paulo queria que esse verso se destacasse como um gigantesco painel de propagandas. Liberdade em Cristo resume todo o raciocínio de Paulo, e os gálatas estavam em perigo de abandoná-la.”

“1. Leia Gálatas 1:3, 4; 2:16 e 3:13. Quais são algumas das metáforas usadas nesses versos? Como essas figuras nos ajudam a entender o que Cristo fez por nós?” “A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo, que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,” (Gál. 1:3-4 NVI). “sabemos que ninguém é justificado pela prática da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado.” (Gál. 2:16 NVI).Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: ‘Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro’” (Gál. 3:13 NVI). “Resgate; justificação pela fé; redenção da maldição da lei; pagou o preço pelos pecados; na cruz Jesus Se entregou para nos livrar da maldição da lei; pagou o preço pelos pecados; não tínhamos condições de pagar essa dívida por meio de nossas obras.”

“As palavras de Paulo, ‘Foi para a liberdade que Cristo nos libertou’ (Gl 5: 1, NVI), podem sugerir que ele tivesse outra metáfora em mente. A redação dessa frase é similar à fórmula utilizada na sagrada libertação (alforria) de escravos. Pelo fato de que os escravos não tinham direitos legais, havia a crença de que uma divindade poderia comprar sua liberdade, e em compensação, o escravo, embora realmente livre, pertenceria legalmente ao deus. Evidentemente, na prática o processo era fictício; era o escravo que entregava o dinheiro à tesouraria do templo para obter sua liberdade. Considere, por exemplo, a fórmula utilizada em uma das quase mil inscrições encontradas no templo da sacerdotisa de Apolo, em Delfos, que datam de 201 a.C a 100 d.C: ‘Para a liberdade, Apolo, o deus do templo de Delfos, comprou de Sosibus de Amfissa uma escrava cujo nome é Niceia… No entanto, em troca da liberdade, Niceia, a escrava adquirida, se dedicou a Apolo’ (Ben Witherington III, Grace in Galatia [Graça na Galácia], Grand Rapids, Michigan: William B. Eerdmans Publishing Company, 1998, p. 340).”

“Essa fórmula compartilha uma semelhança fundamental com as palavras de Paulo, mas há uma diferença básica. Na metáfora de Paulo, nenhuma ficção está envolvida. Nós não pagamos o preço da compra (1Co 6:20; 7:23). O preço era alto demais para nós. Éramos impotentes para alcançar por nós mesmos a salvação, mas Jesus entrou em ação e fez por nós o que não poderíamos ter feito (pelo menos não poderíamos, sem perder a vida). Ele pagou a penalidade pelos nossos pecados, assim nos libertando da condenação.”

“Considere sua vida. Você já pensou que poderia salvar a si mesmo? Quanto devemos ser gratos pelo que recebemos em Jesus?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 04 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Por que voltar à escravidão? (Gl 4:8-20)

Lições da Bíblia.

“6. Leia Gálatas 4:8-20. Resuma nas linhas abaixo o que Paulo disse. Ele levava a sério os ensinamentos falsos entre os gálatas?” “Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são; mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco. Sede qual eu sou; pois também eu sou como vós. Irmãos, assim vos suplico. Em nada me ofendestes. E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física. E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. Que é feito, pois, da vossa exultação? Pois vos dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar. Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade? Os que vos obsequiam não o fazem sinceramente, mas querem afastar-vos de mim, para que o vosso zelo seja em favor deles. É bom ser sempre zeloso pelo bem e não apenas quando estou presente convosco, meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós; pudera eu estar presente, agora, convosco e falar-vos em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito.” (Gál. 4:8-20). Paulo argumentou sobre o retrocesso espiritual dos Gálatas, que voltaram a práticas judaizantes, das quais estavam livres em Cristo Jesus. Paulo apelou para que retornassem ao bom caminho.

“Paulo não descreveu a natureza exata das práticas religiosas dos gálatas, mas ele tinha em mente, de maneira clara, um falso sistema de adoração que resultava em escravidão espiritual. Na verdade, ele considerava isso tão perigoso e destrutivo que escreveu uma carta muito exaltada, advertindo os gálatas de que o que estavam fazendo era semelhante a se afastar da filiação para a escravidão.”

“7. Embora Paulo não tenha entrado em detalhes, o que os gálatas estavam fazendo que ele achava totalmente censurável?” “mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco.” (Gál. 4:9-11). “ “Estavam se apegando as práticas que tiravam a liberdade, descritas como princípios elementares e a observância de cerimônias e ocasiões relacionadas com datas especiais.”

“Muitos têm interpretado a referência de Paulo aos ‘dias, e meses e tempos, e anos’ (Gl 4:10) como uma objeção não apenas contra as leis cerimoniais, mas também contra o sábado. Tal interpretação, porém, vai além da evidência. Em primeiro lugar, se Paulo quisesse destacar o sábado e outras práticas judaicas específicas, em Colossenses 2:16 fica claro que ele facilmente poderia ter identificado cada uma pelo nome. Em segundo lugar, Paulo deixa claro que, não importando o que os gálatas estivessem fazendo, as atitudes deles os afastavam da liberdade em Cristo para a escravidão. ‘Se a observância do sábado sujeita o homem à escravidão, o próprio Criador deve ter entrado em escravidão quando Ele observou o primeiro sábado do mundo!’ (SDA Bible Commentary, v. 6, p. 967). Além disso, por que Jesus teria não apenas guardado o sábado, mas ensinado a outros a forma de guardá-lo, se sua devida observância estivesse de alguma forma privando as pessoas da liberdade que elas tinham nEle? (‘E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado.’ Mr 2:27-28; ‘Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus. O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado. Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber? Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?’ Lc 13:10-16).”

“Entre os adventistas do sétimo dia existem práticas que tiram a liberdade que temos em Cristo? O problema está com essas práticas ou com nossas atitudes em relação a elas? Como uma atitude errada poderia nos levar para o tipo de escravidão sobre a qual Paulo advertiu os gálatas com tanta veemência?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 17 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Os privilégios da adoção (Gl 4:5-7)

Lições da Bíblia.

“Em Gálatas 4:5-7, Paulo desenvolveu o assunto, salientando que Cristo veio ao mundo para ‘resgatar os que estavam sob a lei’ (v. 4, 5). A palavra resgatar significa ‘comprar de volta’. Referia-se ao preço pago para comprar a liberdade de um refém ou escravo. Como este contexto indica, a redenção implica em um passado negativo: precisamos ser libertados.”

“Do que, no entanto, precisamos ser libertados? O Novo Testamento apresenta quatro coisas, entre outras: (1) do diabo e de suas artimanhas [‘Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.’ (Hb. 2:14-15]; (2) da morte [O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.’ 1 Cr. 15:56-57]; (3) do poder do pecado que nos escraviza por natureza [‘Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;’ Rm. 6:22] e (4) da condenação da lei [‘Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,’ Rm. 3:19-24; Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)’ Gl 3:13; ‘para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.’ Gl 4:5].”

“5. Que propósito positivo Cristo alcançou para nós através da redenção que temos nEle?” “para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. (Gl 4:5-7). nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,” (Ef 1:5). “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8:15-16). “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Rm 8:23). “Em Cristo Deus nos adotou como filhos, restaurando o relacionamento quebrado pelo pecado; o Espírito confirma a adoção e a promessa da herança futura.”

“Muitas vezes falamos sobre o que Cristo realizou por nós como ‘salvação’. Embora verdadeira, essa palavra não é tão vívida e descritiva como a palavra adoção (huiothesia), usada unicamente por Paulo. Embora Paulo seja o único autor do Novo Testamento a usar essa palavra, a adoção era um procedimento legal bem conhecido no mundo greco-romano. Durante a vida de Paulo, vários imperadores romanos utilizaram a adoção como meio de escolher um sucessor quando não tinham nenhum herdeiro legal. A adoção garantia, e ainda garante, uma série de privilégios: ‘(1) o filho adotivo se torna filho verdadeiro… do seu adotante…; (2) o adotante concorda em educar a criança de forma adequada e suprir as necessidades de alimento e roupa; (3) o adotante não pode repudiar seu filho adotivo; (4) a criança não pode ser submetida à escravidão; (5) os pais naturais da criança não têm direito de reivindicá-la; (6) a adoção estabelece o direito à herança’ (Derek R. Moore-Crispin, Galatians 4:1-9: “The Use and Abuse of Parallels” [Gálatas 4:1-9: O Uso e o Abuso dos Paralelos], The Evangelical Quarterly [O Trimestral Evangélico], v. 61/nº 3, 1989, p. 216).”

“Se esses direitos são garantidos em nível terrestre, imagine quanto maiores são os privilégios que temos como filhos adotivos de Deus!”

“Leia Gálatas 4:6, percebendo que a palavra hebraica Abba era a palavra íntima que os filhos utilizavam para se dirigir a seu pai, como as palavras papai ou paizinho hoje. Jesus a usou em oração (Mc 14:36) e, como filhos de Deus, temos também o privilégio de chamar Deus de Abba. Você gosta desse tipo de proximidade íntima com Deus? Se não, qual é o problema? O que você pode mudar para ocasionar essa proximidade?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 16 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Deus enviou Seu Filho” (Gl 4:4)

Lições da Bíblia.

“Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4:4).

“Paulo escolheu a plenitude para indicar o papel ativo de Deus na realização de Seu propósito na história humana. Jesus não veio simplesmente em qualquer tempo, mas veio no momento exato que Deus tinha preparado. Sob a perspectiva histórica, esse tempo é conhecido como a Pax Romana (a paz romana), o período de dois séculos de relativa estabilidade e paz em todo o Império Romano.”

“A conquista romana do mundo mediterrâneo trouxe paz, uma linguagem comum, favoráveis meios de transporte e uma cultura comum que facilitaram a rápida propagação do evangelho. Da perspectiva bíblica, ela também marcou o tempo que Deus havia estabelecido para a vinda do Messias prometido (Dan. 9:24-27).”

“4. Por que Cristo teve que assumir nossa humanidade, a fim de nos redimir?” E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1:14). “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. (Gál. 4:4-5). Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Rom. 8:3-4). “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Cor. 5:21). “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. (Filip. 2:5-8). “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” (Heb. 2:14-18). “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. (Heb. 4:14-15).

“Gálatas 4:4, 5 contém um dos relatos mais sucintos do evangelho nas Escrituras. A entrada de Jesus na história humana não foi acidente. ‘Deus enviou Seu Filho.’ Em outras palavras, Deus ‘tomou a iniciativa da nossa salvação’.”

“Nessas palavras também está implícita a crença cristã fundamental da eterna divindade de Cristo (Jo 1:1-3, 18; Fp 2:5-9; Cl 1:15-17). Deus não enviou um mensageiro celestial. Ele veio pessoalmente.”

“Embora fosse o divino e preexistente Filho de Deus, Jesus também foi ‘nascido de mulher’. Mesmo estando implícito nessa frase o nascimento virginal, mais especificamente ela afirma Sua genuína humanidade.”

“A frase ‘nascido sob a lei’ aponta não apenas para a herança judaica de Jesus, mas também inclui o fato de que Ele sofreu a nossa condenação.”

“Era necessário que Cristo assumisse nossa humanidade, porque não poderíamos nos salvar por nós mesmos. Unindo Sua natureza divina à nossa natureza humana caída, Cristo Se qualificou legalmente para ser nosso substituto, Salvador e Sumo sacerdote. Como o segundo Adão, Ele veio ao mundo para reivindicar tudo o que o primeiro Adão havia perdido por sua desobediência (Rm 5:12-21). Por Sua obediência, Ele cumpriu perfeitamente as exigências da lei, redimindo assim o trágico fracasso de Adão. E por Sua morte na cruz, Ele cumpriu a justiça da lei, que exigia a morte do pecador, ganhando assim o direito de resgatar todos os que vão a Ele em verdadeira fé e submissão.

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 15 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Escravizados aos princípios elementares

Lições da Bíblia.

“Tendo comparado nossa relação com Deus com a de filhos e herdeiros, Paulo se aprofundou nessa metáfora, incluindo o tema da herança em Gálatas 4:1-3.”

“A terminologia de Paulo lembra uma situação em que o dono de uma grande propriedade morreu, deixando todos os seus bens para o filho mais velho. Seu filho, entretanto, ainda era menor de idade. Como frequentemente acontece com os testamentos, mesmo hoje, a vontade do pai estipulava que o filho estivesse sob a supervisão de tutores e administradores, até que atingisse a maturidade. Embora ele fosse o senhor da propriedade de seu pai por direito, por ser menor de idade, na prática ele não era muito mais do que um escravo.”

“A analogia de Paulo é semelhante àquela do tutor em Gálatas 3:24 [‘Assim, a Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé.’], mas, neste caso, o poder dos tutores e administradores era muito superior e muito mais importante. Eles não apenas eram responsáveis pela educação do filho de seu senhor, mas eram também responsáveis por todos os assuntos financeiros e administrativos até que o filho se tornasse maduro o suficiente para assumir essas funções.”

“3. Leia Gálatas 4:1-3. Qual é a função da lei em nossa vida, agora que estamos em Cristo?” “Digo porém que, enquanto o herdeiro é menor de idade, em nada difere de um escravo, embora seja dono de tudo. No entanto, ele está sujeito a guardiães e administradores até o tempo determinado por seu pai. Assim também nós, quando éramos menores, estávamos escravizados aos princípios elementares do mundo.” (Gl 4:1-3). “Em Cristo somos perdoados das transgressões da Lei e capacitados para obedecer-Lhe. A lei que nos condenava agora nos atrai. A lei é a vontade do Pai para os que pensavam com escravos e estão começando a pensar como filhos.”

“O que Paulo quis dizer exatamente com a frase ‘princípios elementares’ (Gl 4:3; Gl 4:8) é questionado. A palavra grega stoicheia significa literalmente ‘elementos’. Alguns a têm visto como descrição dos elementos básicos que compõem o Universo (2Pe 3:10, 12.), ou como poderes demoníacos que controlam esta era maligna (Cl 2: 15), ou como os princípios elementares da vida religiosa, o ABC da religião (Hb 5:12). A ênfase de Paulo sobre o estado da humanidade como ‘menores’ antes da vinda de Cristo (Gl 4:1-3) sugere que ele estava se referindo aos princípios elementares da vida religiosa. Sendo assim, Paulo estava dizendo que o período do Antigo Testamento, com suas leis e sacrifícios, era apenas a cartilha do evangelho que delineava os fundamentos da salvação. Assim, por mais importantes e instrutivas que fossem as leis cerimoniais para Israel, eram apenas sombras do que estava por vir. Elas nunca foram destinadas a tomar o lugar de Cristo.”

“Estabelecer a vida em torno dessas regras, em vez de Cristo, é como querer voltar no tempo. O retorno dos gálatas àqueles elementos básicos depois de Cristo ter vindo era como se o filho adulto, na analogia de Paulo, quisesse voltar a ser menor de idade novamente!

“Embora uma fé infantil possa ser positiva (‘E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.’ Mt 18:3), ela é necessariamente a mesma coisa que maturidade espiritual? Ou você poderia argumentar que, quanto mais você crescer espiritualmente, mais infantil será sua fé? Sua fé é ‘infantil’ e confiante?”

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