Salvação

Lições da Bíblia

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16 RA)1.

“Costumamos dizer que ‘a morte faz parte da vida’. Não, a morte é a negação da vida, não parte dela. No entanto, sendo tão acostumados com a morte, nós a rotulamos de modo errado, chamando-a de algo oposto ao que ela realmente é. Seja qual for nossa compreensão dela, uma coisa é certa: sem a ajuda divina, a morte eterna seria o destino de todos nós.”2

“Felizmente, essa ajuda chegou. Deus, em Seu infinito amor, nos oferece salvação mediante Cristo. Quando o anjo anunciou o nascimento do Messias, deu a Ele o nome de ‘Jesus’ (que vem de uma palavra hebraica que significa salvação), ‘porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).”2

“Nesta semana, estudaremos a obra salvadora de Jesus. Em primeiro lugar, focalizaremos nossa atenção na base da nossa salvação e, depois, nos resultados dela.”2

“A Bíblia é clara. Temos apenas duas escolhas em relação aos nossos pecados: ou pagamos por eles no lago de fogo, ou aceitamos o pagamento feito por Cristo na cruz. Ao examinarmos o dom generoso da graça de Deus mediante Cristo, vamos mais uma vez humildemente renovar nossa fé em Jesus como nosso Salvador pessoal.”2

“Envolva-se com um Pequeno Grupo e faça a diferença em sua comunidade.”2

Sábado, 19 de julho de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudioda Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

2 LIÇÕES da escola sabatina. Ensino de Jesus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 477, Jul. Ago. Set. 2014. Adulto, Professor.

Perdidos e achados – “[…] regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:23-24 RA)

Lições da Bíblia.

“Mediante o ensino e exemplo pessoal, Jesus ensinou Seus discípulos a se associarem com pecadores, mesmo aqueles notórios como prostitutas e cobradores de impostos. De que outra forma eles fariam discípulos de todas as nações? Seus ensinamentos muitas vezes focalizavam esses pecadores. O fato de que Cristo os tenha caracterizado como ‘perdidos’ demonstra Sua misericórdia. Ele poderia tê-los caracterizado como ‘rebeldes’ (o que eles certamente eram) ou ‘depravados’. Em lugar disso, Ele escolheu a expressão ‘perdidos’.”1

“O termo ‘perdidos’ não carrega as mesmas conotações negativas contidas nas palavras ‘rebeldes’ e ‘depravados’. Em vez de punir pessoas caídas, devemos seguir o exemplo de Cristo. A expressão ‘perdidos’ é uma descrição generosa, porque a responsabilidade é colocada sobre os que procuram pecadores. Comentários depreciativos afastam as pessoas. Linguagem imparcial transmite aceitação e possibilidade de relacionamento. Portanto, devemos ter cuidado não apenas com a linguagem que falamos, mas também com o que pensamos, porque nossos pensamentos afetarão muito nossas atitudes para com os outros.”1

“5. Leia Lucas 15. Qual é a mensagem essencial dessas parábolas?”1 “Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então, ele foi e se agregou a um do…igno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:1-32 RA)2. O ser humano alienado pelo pecado e distante de Deus está perdido e carece ser resgatado da condição que o levará a morte eterna. É necessário que os pecadores arrependidos, regenerados pela graça de Deus, saiam em busca dos perdidos, dando-lhes um oportunidade de salvação.

“Mediante os evangelhos, Jesus encoraja os cristãos a se tornarem descobridores. Ele quer que amemos e alcancemos os perdidos, independentemente do tipo de pessoa que sejam ou de sua maneira de viver.”1

“Esse é o culto que o Senhor escolheu: ‘Que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo […] e não te escondas daquele que é da tua carne’ (Is 58:6, 7, RC). Quando vos considerardes pecadores salvos unicamente pelo amor do Pai celestial, então tereis amor e compaixão por outros que sofrem no pecado. Não mais defrontareis a miséria e o arrependimento com ciúme e censura. Quando o gelo do amor-próprio se derreter de vosso coração, estareis em simpatia com Deus, e partilhareis de Sua alegria na salvação do perdido”3

“Como Deus vê os perdidos? Qual é a nossa responsabilidade para com eles?”1

Quinta-feira, 20 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 152

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould; SCHWANTES, S. Julio. Parabolas de Jesus. 10. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1998. p. 210-211

Legado de curas

Lições da Bíblia.

“5. Leia Atos 3:1-19; 5:12-16; 9:36-42; 20:7-10; 1 Coríntios 12:7-9, 28-31; Tiago 5:13-16. Como os cristãos devem avaliar a importância do ministério de cura para a igreja do Novo Testamento?”1 “Pedro e João subiam ao templo para a oração da hora nona. Era levado um homem, coxo de nascença, o qual punham diariamente à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Vendo ele a Pedro e João, que iam entrar no templo, implorava que lhe dessem uma esmola. Pedro, fitando-o, juntamente com João, disse: Olha para nós. Ele os olhava atentamente, esperando receber alguma coisa. Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! E, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram; de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus. Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus, e reconheceram ser ele o mesmo que esmolava, assentado à Porta Formosa do templo; e se encheram de admiração e assombro por isso que lhe acontecera. Apegando-se ele a Pedro e a João, todo o povo correu atônito para junto deles no pórtico chamado de Salomão. À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus, a quem vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo. Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e pedistes que vos concedessem um homicida. Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós. E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também as vossas autoridades; mas Deus, assim, cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,” (Atos 3:1-19 RA)2; Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E costumavam todos reunir-se, de comum acordo, no Pórtico de Salomão. Mas, dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles; porém o povo lhes tributava grande admiração. E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor, a ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua sombra se projetasse nalguns deles. Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados.” (Atos 5:12-16 RA)2; “Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, nome este que, traduzido, quer dizer Dorcas; era ela notável pelas boas obras e esmolas que fazia. Ora, aconteceu, naqueles dias, que ela adoeceu e veio a morrer; e, depois de a lavarem, puseram-na no cenáculo. Como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens que lhe pedissem: Não demores em vir ter conosco. Pedro atendeu e foi com eles. Tendo chegado, conduziram-no para o cenáculo; e todas as viúvas o cercaram, chorando e mostrando-lhe túnicas e vestidos que Dorcas fizera enquanto estava com elas. Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pondo-se de joelhos, orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se. Ele, dando-lhe a mão, levantou-a; e, chamando os santos, especialmente as viúvas, apresentou-a viva. Isto se tornou conhecido por toda Jope, e muitos creram no Senhor. (Atos 9:36-42 RA)2; “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos. Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. Descendo, porém, Paulo inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a vida nele está.” (Atos 20:7-10 RA)2; “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar;” (1 Coríntios 12:7-9 RA)2; “e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.” (1 Coríntios 1:28-31 RA)2; “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:13-16 RA)2. Os cristãos devem considerar a cura com uma manifestação do poder de Deus para louvor de Seu nome e que objetiva salvar pecadores. Ao se depararem com o evangelho, atraídos pelo desejo de cura física, as pessoas podem ter sua fé robustecidas em jesus e obterem o maior de todos os milagres a cura espiritual, a salvação. O dom de cura é uma manifestação do Espírito Santo que o concede para a edificação da Igreja, para o cumprimento da missão.

“Os discípulos do primeiro século testemunharam em primeira mão o cumprimento da promessa de Cristo de que veriam ‘coisas maiores’ (Jo 1:50, NVI; compare com Jo 5:20; 14:12). Curas miraculosas e ressurreições acompanharam o ministério dos discípulos mais preeminentes do cristianismo primitivo: Pedro e Paulo. Esses eventos desempenharam parte importante no crescimento da igreja primitiva. A eterna presença de Deus, representada pela cura miraculosa, influenciou milhares de líderes religiosos a aceitar Cristo. Frequentemente, seus rebanhos os seguiam. […] Evidentemente, a saúde era uma preocupação constante, e um ministério de cura foi uma função contínua da igreja de Cristo. A cura foi listada entre os dons espirituais. Foram registradas nas Escrituras instruções quanto à ministração da cura às pessoas atingidas pela enfermidade. Esses dons beneficiariam os cristãos até a segunda vinda de Cristo, quando Sua presença pessoal os tornaria desnecessários. A história da Igreja narra a dedicação dos fiéis ao ministério da saúde durante muitos períodos. […] Certamente, aliviar o sofrimento humano era uma motivação importante. Outros, no entanto, reconheciam a cura como um primeiro passo para o conhecimento do evangelho pleno.”1

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 60

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Certeza responsável

Lições da Bíblia.

“7. Leia o Salmo 96:11-13. Qual é a razão para que toda a criação se alegre?” “Alegrem-se os céus, e a terra exulte; ruja o mar e a sua plenitude. Folgue o campo e tudo o que nele há; regozijem-se todas as árvores do bosque, na presença do SENHOR, porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade.” (Salmos 96:11-13 RA). ”Porque o juízo estabelece a vitória da justiça e da verdade. A mentira e a injustiça serão superadas.”

“Por que alguém clamaria ‘Julga-me, Senhor’ (Sl 7:8)? A razão é simples. Julgamento significa salvação: ‘Ó Deus, salva-me, pelo Teu nome, e faze-me justiça, pelo Teu poder’ (Sl 54:1). O Salmo 26 é um apelo comovente por justiça e retidão. Davi expressou maravilhosamente a ideia de que Deus, o Juiz, está sempre ao lado de Seu povo fiel, e que Seu julgamento é mais do que desejável (Sl 26:1; 35:24; 43:1; 54:1). Julgamento implica vindicação.”

“O juízo pré-advento ameaça nossa certeza de salvação? Não, porque o resultado desse julgamento é certo. Ele favorece os santos (Dn 7:22). A obra de Deus no juízo reafirma nosso perdão e intensifica nossa certeza, tornando nossos pecados eternamente irrelevantes. O julgamento é, na verdade, outra manifestação da nossa salvação. O julgamento não é o tempo em que Deus decide nos aceitar ou nos rejeitar, mas, em vez disso, é o momento em que Ele define se O escolhemos verdadeiramente ou não, uma escolha revelada pelas nossas obras.”

“Para o cristão, o julgamento aumenta a certeza. Colocando de maneira mais radical, o julgamento está no centro da doutrina da segurança cristã.”

“8. Leia Romanos 14:10-12 e 2 Coríntios 5:10. Como a realidade do juízo deve impactar nossa maneira de viver?” Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” (Romanos 14:10-12 RA), Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2 Coríntios 5:10 RA). “Devemos ter consciência de que prestaremos contas de nossa vida a Deus. Por isso, não devemos julgar nem desprezar os outros. Nossos atos e palavras revelam na prática se aceitamos ou rejeitamos a justiça de Cristo em nossa vida.”

“O ensinamento bíblico não isenta o justo do julgamento. Embora os justos sejam defendidos no julgamento e seus pecados sejam apagados para sempre, a expectativa do julgamento os incentiva a ter uma vida de lealdade e responsabilidade. A certeza da salvação é, portanto, acompanhada pelo ímpeto motivacional para o comportamento correto. Visto que Deus fez tanto por nós, O amamos e procuramos expressar esse amor sendo fiéis em tudo o que Ele nos pede.”

“Um amigo expressa seu medo de Deus e, especialmente, do juízo. Como você pode ajudar essa pessoa a entender a boa notícia sobre o juízo e a desenvolver a certeza da salvação?”

Quinta-feira, 28 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O maior deleite de Deus

Lições da Bíblia.

“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; Ele Se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no Seu amor, regozijar-Se-á em ti com júbilo” (Sf 3:17).

“Na seção final de seu livro (Sf 3:9-20), Sofonias passa do tema da ira para o da restauração. Além do juízo, chegamos aos objetivos finais de Deus. Quando as nações forem disciplinadas, todas elas invocarão o Senhor e O servirão de todo o coração. Os lábios do povo serão purificados para que todos adorem e louvem ao Senhor, servindo-O. Um remanescente pequeno, e também humilde e fiel, sobreviverá em Judá e tomará o lugar dos líderes orgulhosos.”

“Ainda mais importante, Deus habitará com Seu povo e corrigirá os erros do passado. Os fiéis não mais precisarão viver com medo, porque o Senhor estará com Seu povo, habitando no meio deles. Ele será seu Libertador e Salvador. ‘Serão apascentados, deitar-se-ão, e não haverá quem os espante’ (Sf 3:13).”

“Tais bênçãos normalmente fariam com que o povo de Deus se alegrasse nEle, mas o profeta declarou que será Deus que Se regozijará neles. Seu amor e alegria em relação ao Seu povo serão tão grandes que Ele exclamará com júbilo por causa deles.”

“4. Como o profeta Isaías descreve a alegria de Deus em Seu povo redimido?” “Assim como um moço casa com a sua noiva, também aquele que a construiu casará com você; assim como o noivo fica feliz com a noiva, também o seu Deus se alegrará com você.” (Isaías 62:5 NTLH); Eu ficarei contente com Jerusalém, e o meu povo me encherá de alegria. Nunca mais se ouvirá em Jerusalém nem barulho de choro nem gritos de aflição.” (Isaías 65:19 NTLH). “Como o noivo se alegra em sua noiva, assim Deus Se alegrará em Seu povo; em Jerusalém não se ouvirá mais a voz de choro nem de clamor.”

“O grande Rei, o Guerreiro divino, protegerá e reivindicará Seu povo. Ele nos concederá todos os benefícios de Sua vitória conquistada para nós na cruz. Ele exaltará o humilde e transformará a vergonha, sofrimento e alienação em uma experiência de honra, bênçãos e de Sua própria presença. O coxo e o rejeitado seriam destacados, um tema que está no centro da mensagem proclamada por Jesus Cristo.”

“Mesmo em meio a essas advertências terríveis, o Senhor ofereceu esperança ao Seu povo. Como podemos aprender a ter confiança na promessa da segunda vinda de Cristo? Como podemos aprender a manter viva essa esperança, especialmente em momentos de dificuldade, quando o mundo não nos oferece nada além de tristeza?”

Quarta-feira, 29 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Nas profundezas do mar

Lições da Bíblia.

“O livro de Miqueias começa com uma descrição dos juízos, mas termina com palavras de esperança. Há pessoas que tentam minimizar ou negar a realidade dos juízos de Deus. Fazer isso é cair na armadilha em que caíram os contemporâneos de Miqueias, que acreditavam que Deus nunca mandaria juízos sobre a nação escolhida.”

“A justiça de Deus é o outro lado do Seu amor e preocupação. A boa notícia apresentada por Miqueias é que a punição nunca é a última palavra de Deus. A ação divina nas Escrituras se move constantemente do juízo para o perdão, da punição para a graça e do sofrimento para a esperança.”

“5. Leia Miqueias 7:18-20. Como a esperança do evangelho é revelada nesses versos? Por que precisamos dela desesperadamente?” “Ó Deus, não há outro deus como tu, pois perdoas os pecados e as maldades daqueles do teu povo que ficaram vivos. Tu não continuas irado para sempre, mas tens prazer em nos mostrar sempre o teu amor. Novamente, terás compaixão de nós; acabarás com as nossas maldades e jogarás os nossos pecados no fundo do mar. Como prometeste antigamente aos nossos antepassados, tu serás fiel e mostrarás o teu amor a nós, os descendentes de Abraão e de Jacó.” (Miquéias 7:18-20 NTLH). “Deus perdoa nossos pecados e os esquece; em Sua misericórdia, Ele lançará nossas iniquidades nas profundezas do mar e manterá a fidelidade ao Seu povo. Sem o perdão de Deus, não temos esperança!”

“Os versos finais de Miqueias apresentam seu louvor cheio de esperança. A pergunta ‘Quem, ó Deus, é semelhante a Ti […]’? Corresponde ao nome de Miqueias, que significa ‘Quem é como o Senhor?’ Ela serve como lembrete da singularidade de Deus e afirma a verdade de que não há ninguém igual a Ele. Como poderia haver? Afinal, somente Ele é o Criador. Tudo o mais são criaturas. Ainda mais importante, nosso Criador é o Deus da graça, do perdão, um Deus que foi aos extremos mais inimagináveis possíveis a fim de nos salvar da destruição que seria, de modo justo, nossa recompensa. Ele teria feito isso pela nação hebraica e também fará o mesmo por nós.”

“É possível que sejamos rodeados por circunstâncias difíceis e experiências dolorosas que nos deixem perguntando por que Deus permite que tudo isso aconteça. Às vezes, é muito difícil entender as coisas. Em tais momentos, nossa esperança repousa apenas no Senhor, que promete lançar nossos pecados nas profundezas do mar. Há esperança para o futuro ao lembrar o que Deus fez no passado.”

“Considere sua vida com atenção. Por que sua única esperança está na promessa de que Deus lançará seus pecados ‘nas profundezas do mar’?”

Quinta-feira, 16 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Curado, amado e sustentado

Lições da Bíblia.

“Alguns estudiosos antigos viam o Senhor revelado no Antigo Testamento como severo e implacável, em contraste com Jesus, apresentado no Novo. Por que essa conclusão é errada? Como a mensagem de Oseias 14 ajuda a mostrar esse erro? O que esse capítulo revela sobre o caráter e amor de Deus por Seu povo?”

“O último capítulo de Oseias é um clímax apropriado para a mensagem proclamada pelo profeta. Reafirma a promessa de que a divina salvação terá a última palavra. O capítulo começa com mais um chamado para se afastar de toda iniquidade. Ao ordenar que os israelitas se voltassem para Deus, o profeta apresentou as palavras que eles deviam dizer na adoração. Deviam pedir que Deus tirasse deles a culpa que os havia feito tropeçar. Deviam também renunciar sua dependência de outras nações e rejeitar totalmente a idolatria. Nos tempos bíblicos, nenhuma pessoa devia comparecer diante do Senhor de mãos vazias (‘Guardarás a Festa dos Pães Asmos; sete dias comerás pães asmos, como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do Egito; ninguém apareça de mãos vazias perante mim.’ Êxodo 23:15 RA). Além de trazer um sacrifício animal, as pessoas eram instruídas a levar palavras de genuíno arrependimento como oferta de ação de graças.”

“Em seguida, após a confissão e arrependimento do povo, Deus respondeu com uma série de promessas. A principal delas foi a cura de doenças pelo divino Médico. A renovação do relacionamento de Deus com Israel é comparada ao orvalho que provê a única umidade disponível para as flores e árvores durante o longo e seco verão da Palestina. Ela também é relacionada com a oliveira, considerada especialmente valiosa, uma espécie de coroa das árvores frutíferas. Sua folhagem oferece sombra e frescor. Seu óleo é usado como alimento, loção para a pele e como combustível para iluminação. Os cedros do Líbano são considerados as mais úteis das árvores de elevado crescimento nas terras bíblicas. Sua madeira altamente valorizada servia para a construção de templos e palácios reais (‘Assim, edificou a casa e a rematou, cobrindo-a com um tabuado de cedro. Os andares que edificou contra a casa toda eram de cinco côvados de altura, e os ligou com a casa com madeira de cedro.’ 1 Reis 6:9-10 RA). As raízes plantadas por Deus produziriam tal abundância de novas plantas, que Israel se tornaria um jardim cheio de bênçãos para o mundo inteiro.”

“5. Que condições são necessárias para que as promessas sejam cumpridas? A situação é diferente para nós hoje?” “Quem é sábio, que entenda estas coisas; quem é prudente, que as saiba, porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão.” (Oséias 14:9 RA). “Precisamos nos arrepender dos pecados, aceitar o perdão de Deus e Sua justiça, que nos dão poder para viver de acordo com a vontade do Senhor.”

Quinta-feira, 11 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Promessa de restauração

Lições da Bíblia.

“3. Leia Oseias 2. Qual é a mensagem principal de Deus para Seu povo nesse texto? Como o evangelho é revelado nesse capítulo?” “Chamai a vosso irmão Meu-Povo e a vossa irmã, Favor. Repreendei vossa mãe, repreendei-a, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido, para que ela afaste as suas prostituições de sua presença e os seus adultérios de entre os seus seios; para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a torne semelhante a um deserto, e a faça como terra seca, e a mate à sede, e não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições. Pois sua mãe se prostituiu; aquela que os concebeu houve-se torpemente, porque diz: Irei atrás de meus amantes, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. Portanto, eis que cercarei o seu caminho com espinhos; e levantarei um muro contra ela, para que ela não ache as suas veredas. Ela irá em seguimento de seus amantes, porém não os alcançará; buscá-los-á, sem, contudo, os achar; então, dirá: Irei e tornarei para o meu primeiro marido, porque melhor me ia então do que agora. Ela, pois, não soube que eu é que lhe dei o trigo, e o vinho, e o óleo, e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal. Portanto, tornar-me-ei, e reterei, a seu tempo, o meu trigo e o meu vinho, e arrebatarei a minha lã e o meu linho, que lhe deviam cobrir a nudez. Agora, descobrirei as suas vergonhas aos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha mão. Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades. Devastarei a sua vide e a sua figueira, de que ela diz: Esta é a paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque, e as bestas-feras do campo as devorarão. Castigá-la-ei pelos dias dos baalins, nos quais lhes queimou incenso, e se adornou com as suas arrecadas e com as suas jóias, e andou atrás de seus amantes, mas de mim se esqueceu, diz o SENHOR. Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. E lhe darei, dali, as suas vinhas e o vale de Acor por porta de esperança; será ela obsequiosa como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito. Naquele dia, diz o SENHOR, ela me chamará: Meu marido e já não me chamará: Meu Baal. Da sua boca tirarei os nomes dos baalins, e não mais se lembrará desses nomes. Naquele dia, farei a favor dela aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e tirarei desta o arco, e a espada, e a guerra e farei o meu povo repousar em segurança. Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao SENHOR. Naquele dia, eu serei obsequioso, diz o SENHOR, obsequioso aos céus, e estes, à terra; a terra, obsequiosa ao trigo, e ao vinho, e ao óleo; e estes, a Jezreel. Semearei Israel para mim na terra e compadecer-me-ei da Desfavorecida; e a Não-Meu-Povo direi: Tu és o meu povo! Ele dirá: Tu és o meu Deus! (Oséias 2:1-23 RA). ”Deus desejava restaurar a felicidade de Seu povo infiel e levá-lo à reconciliação com seu Criador.”

“A mensagem de Oseias apresenta a profunda verdade do constante amor de Deus por um povo indigno. O capítulo 2 contém um longo discurso do Senhor sobre a apostasia de Israel, que é então comparada com esse amor infalível. Após a punição, o marido guiará a esposa em uma viagem ao deserto, onde eles se casarão novamente.”

“Assim, o capítulo termina com a descrição de um tempo futuro, depois do juízo, quando Deus atrairá Israel para amá-Lo como antes (Os 2:12-15). Os animais selvagens não mais devorarão as vinhas e figueiras da esposa, mas se tornarão parceiros na nova aliança (Os 2:18). Além disso, cada filho receberá um novo nome, revelando novamente a vontade divina de curar e perdoar as transgressões passadas de Seu povo.”

“4. Deus oferece gratuitamente o perdão dos pecados. Qual é o custo do perdão para Deus? Qual foi o custo pessoal dessa lição para Oseias?” “Disse-me o SENHOR: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas. Comprei-a, pois, para mim por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada;” (Oséias 3:1-2 RA). “Para Deus, o perdão custou a morte de Seu Filho; para Oseias, custou a vergonha diante da sociedade e um preço pago ao amante da mulher adúltera.”

“Crescendo como homem em Israel, Oseias estava destinado a desfrutar de uma condição privilegiada naquela sociedade patriarcal. Mas esse privilégio vinha com uma grande responsabilidade. No antigo Israel, o homem tinha que fazer um tremendo esforço para perdoar e receber de volta a esposa infiel, além da aceitação dos filhos gerados por outro homem. Ficar com a esposa, esses filhos e, assim, sofrer a rejeição social deve ter sido uma das mais difíceis experiências da vida.”

“Oseias, porém, ‘comprou-a’ de volta. Deus, em certo sentido, fez a mesma coisa pela humanidade, mas o custo foi a morte de Jesus na cruz. Somente olhando para a cruz podemos obter um quadro muito mais claro do preço que Deus pagou para nos resgatar da ruína que o pecado causou.”

Terça-feira, 02 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF