A fé demonstrada por Abraão

Lições da Bíblia.

Gênesis 12:1-8 nos relata momentos decisivos sobre a vida de Abrão e nos revela “um homem de fé, fiel ao chamado de Deus.”; construtor de alteras e adorador do verdadeiro Deus. “Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; […] Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. […] Apareceu o SENHOR a Abrão e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao SENHOR, que lhe aparecera. Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; ali edificou um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR. (Gên. 12:1,4,7-8).

“Abraão, um descendente de Sete, foi fiel a Deus, embora alguns de seus parentes tivessem começado a se entregar à adoração de ídolos, que era tão comum em sua cultura. Mas Deus o chamou para que ele se separasse de seus familiares e de seu ambiente confortável, para se tornar o pai de uma nação de adoradores, que defenderiam e representariam o verdadeiro Deus. Não há dúvida de que ele e Sara influenciaram muitos a aceitar a adoração ao verdadeiro Deus. Mas havia também outra razão pela qual Deus chamou Abraão para que fosse o pai de uma nova nação: ‘Porque Abraão Me obedeceu e guardou Meus preceitos, Meus mandamentos, Meus decretos e Minhas leis’ (Gn 26:5, NVI). E outra razão: ‘Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça’ (Gn 15:6). Ao mesmo tempo, porém, Abraão teve que aprender algumas lições cruciais e dolorosas.”

Em Gênesis 22:1-18 apresenta a grande prova de Abraão, a prova de sua fé e confiança em Deus. Prova que revelaria a “[…] confirmação da promessa divina do Cordeiro que viria para salvar a humanidade.”, diz o relato bíblico: “Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.” (Gên. 22:8). “Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E pôs Abraão por nome àquele lugar—O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.” (Gên. 22:13-14).

“Como vimos, o centro do plano da salvação é a morte de Jesus, o Filho de Deus, e desde o início essa morte foi simbolizada pelo sistema de adoração por meio de sacrifícios. Enquanto o Senhor queria que as pessoas utilizassem apenas animais, nas culturas pagãs, as pessoas sacrificavam os próprios filhos, algo que Deus disse que odiava (Dt 12:31). Quaisquer que tenham sido as poderosas lições pessoais sobre fé e confiança, aprendidas por Abraão, por meio dessa provação, esse ato permanece através dos séculos como um símbolo incrivelmente poderoso da centralidade da morte de Cristo para a salvação. Embora a humanidade pudesse ser salva apenas através da morte de Cristo, poderíamos imaginar que Abraão tivesse sentido um pouquinho da dor que a morte de Cristo deve ter causado ao Pai.”

“Pense sobre o tipo de fé que Abraão demonstrou. Foi verdadeiramente maravilhoso. É difícil imaginar! O que isso deve nos ensinar sobre a fraqueza da nossa fé?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 29 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Duas classes de adoradores

Lições da Bíblia.

“Em Gênesis 4, começamos a perceber os sinais da degradação moral que estava acontecendo após a queda. Lameque se tornou polígamo e depois se envolveu em algum tipo de violência que trouxe medo ao seu coração. Em contrapartida, Gênesis 4:25, 26 (‘Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR.) mostra que algumas pessoas estavam procurando ser fiéis, pois naquela época os homens começaram ‘a invocar o nome do Senhor’.”

Gênesis 6:1-8 apresenta um perigoso envolvimento, com resultados fatais. Ao filhos de Deus se uniram as falhas dos homens. “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade. Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Porém Noé achou graça diante do SENHOR.” (Gên. 6:1-8).

“Aos poucos, as duas classes de adoradores começaram a se fundir (Gn 6:1-4). Porém, apesar da grande maldade na Terra, havia homens santos de grande intelecto, que mantinham vivo o conhecimento de Deus. Embora somente alguns deles sejam mencionados nas Escrituras, ‘durante todos os séculos Deus teve fiéis testemunhas, adoradores dotados de coração sincero’ (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 84). A maldade do coração humano, entretanto, se tornou tão grande que o Senhor teve que destruir a humanidade e começar tudo de novo. Por isso ocorreu o dilúvio."

Depois que Noé saiu da arca, a primeira coisa que ele fez foi adorar a Deus. “Levantou Noé um altar ao SENHOR e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar.” (Gên. 8:20).

“Como é maravilhoso o fato de que a primeira coisa que Noé fez foi adorar! E o sacrifício foi fundamental nessa adoração. Esse foi o primeiro registro dos patriarcas edificando um local de culto, um altar no qual pudessem oferecer seus sacrifícios. Assim, antes de fazer qualquer coisa, Noé reconheceu sua total dependência do Senhor e do Messias vindouro, que daria Sua vida para redimir a humanidade. Noé sabia que havia sido salvo apenas pela graça de Deus, sem a qual ele teria perecido com o restante do mundo.”

“Como você mostra, diariamente, reconhecimento pela graça de Deus em sua vida? E ainda mais importante, como você deve expressar essa atitude?”

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Adoração fora do Éden

Lições da Bíblia.

“Após sua expulsão, Adão e Eva passaram a viver fora do paraíso do Éden. Embora a primeira promessa evangélica fosse dada a eles ainda no Éden (Gn 3:15), a Bíblia só mostra sacrifícios sendo oferecidos no ambiente fora do Éden (não obstante se possa inferir de Gênesis 3:21 algo dessa natureza, o texto em si não diz nada sobre sacrifício ou adoração). Em Gênesis 4, porém, com a história de Caim e Abel, pela primeira vez um sistema de sacrifícios foi explicitamente revelado.”

Ao lermos atentamente a primeira história registrada de um culto de adoração em Gênesis 4:1-7, surge uma questão: Por que a oferta de Caim não foi aceitável a Deus e a de Abel foi? “Caim escolheu sua própria oferta. Abel ofereceu um animal do seu rebanho, conforme a vontade de Deus.”. “Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR. Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador. Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” (Gên. 4:1-7).

“Caim e Abel representam duas classes de adoradores que têm existido desde a queda. Ambos construíram altares. Ambos foram adorar a Deus com ofertas. Mas uma oferta foi agradável a Deus e a outra, não.”

“O que fez a diferença? A resposta tem que ser entendida no contexto da salvação pela fé somente, o evangelho, que foi apresentado primeiramente a Adão e Eva no Éden, embora o plano da salvação tenha sido elaborado antes da fundação do mundo. ‘assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor’ (Efés. 1:4). ‘na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos’ (Tito 1:2).”.

“A oferta de Caim representava a tentativa de obter salvação pelas obras, a base de toda religião e adoração falsas. O fato é que o abismo entre o Céu e a Terra é tão grande, tão profundo, que os seres humanos nunca poderiam atravessá-lo. A essência do legalismo, da salvação pelas obras, é a tentativa humana de fazer exatamente isso.”

“Em contrapartida, por sua oferta de um animal, Abel revelou (embora de forma débil) a grande verdade de que só a morte de Cristo, alguém igual a Deus (‘pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;’ Filip. 2:6), poderia justificar o pecador diante de Deus.”

“Recebemos assim uma lição poderosa: toda adoração verdadeira deve estar centralizada na compreensão de que somos impotentes para salvar a nós mesmos, e de que todas as tentativas de obter salvação pelas obras são manifestações da ação de Caim. A verdadeira adoração deve estar fundamentada na constatação de que somente através da graça de Deus podemos ter esperança de vida eterna.”

“Examine seus próprios pensamentos, motivos e sentimentos a respeito da adoração. Sua devoção está centralizada em Cristo, ou você se concentra demais em si mesmo?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 27 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Adoração em Gênesis: duas classes de adoradores

Lições da Bíblia.

“Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos Céus” (Gn 28: 16, 17).

“A adoração não é uma área separada da atividade humana. Ela não é um compartimento isolado, mas é a chave para tudo que diz respeito à nossa identidade, relacionamento com os outros e destino final. Os verdadeiros adoradores de Gênesis centralizavam suas atividades devocionais no que Deus havia provido para livrá-los do pecado.”

“Dizem que, como seres humanos, precisamos adorar alguma coisa. O que adoramos é outra questão, embora tenha consequências extremamente importantes, especialmente nos últimos dias, quando dois grupos de adoradores se manifestam: os que adoram o Criador e os que adoram a besta e sua imagem.”

“No entanto, as sementes desse contraste podem ser vistas logo no começo da Bíblia. Na história de Caim e Abel, dois tipos de adoradores aparecem, um adorando o verdadeiro Deus como Ele deve ser adorado, e outro se envolvendo em um falso tipo de adoração. Uma forma de adoração é aceitável, a outra, não, e isso porque uma delas é fundamentada na salvação pela fé e a outra, como são todas as falsas formas de adoração, é baseada nas obras. Esse é um tema que aparece muitas vezes na Bíblia. Um tipo de adoração é focado exclusivamente em Deus, em Seu poder, glória e graça; o outro se volta para a humanidade e para o eu.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 25 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Final e Glorioso Triunfo

Lições da Bíblia.

“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. É acompanhado pelo exército dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. Surgem estes como um grande exército, inumerável como a areia do mar. Que contraste com aqueles que ressurgiram na primeira ressurreição! Os justos estavam revestidos de imortal juventude e beleza. Os ímpios trazem os traços da doença e da morte.

Todos os olhares daquela vasta multidão se voltam para contemplar a glória do Filho de Deus. A uma voz, as hostes dos ímpios exclamam: ‘Bendito o que vem em nome do Senhor!’ Não é o amor para com Jesus que inspira esta declaração. É a força da verdade que faz brotar involuntariamente essas palavras de seus lábios. Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião. Não terão um novo tempo de graça no qual remediar os defeitos da vida passada. Para nada aproveitaria isso. Uma vida inteira de pecado não lhes abrandou o coração. Um segundo tempo de graça, se lhes fosse concedido, seria ocupado, como foi o primeiro, em se esquivarem aos preceitos de Deus e contra Ele incitarem rebelião.

Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, donde, depois de Sua ressurreição, ascendeu, e onde anjos repetiram a promessa de Sua volta. Diz o profeta: ‘Virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo.’ ‘E naquele dia estarão os Seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio, … e haverá um vale muito grande.’ ‘O Senhor será Rei sobre toda a Terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o Seu nome.’ Zac. 14:5, 4 e 9. Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslumbrante resplandor, repousa sobre o lugar purificado e preparado para recebê-la, e Cristo, com Seu povo e os anjos, entram na santa cidade.” (Ellen G. White, O grande conflito, p. 662-663).

“Todos serão uma família unida e feliz, revestida com as vestes de louvor e ações de graças – as vestes da justiça de Cristo. Toda a natureza, em sua incomparável formosura, oferecerá a Deus um tributo de louvor e adoração. O mundo será banhado com a luz do Céu. A luz da Lua será como a luz do Sol, e a luz do Sol será sete vezes maior do que é hoje. Os anos decorrerão na alegria. Sobre essa cena, as estrelas da manhã cantarão em uníssono, e os filhos de Deus exultarão de alegria, enquanto Deus e Cristo Se unirão proclamando: ‘Não haverá mais pecado nem morte’” (Ap 21:4; Ellen G. White, Minha Consagração Hoje [MM] 1989, p. 348).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 24 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Nossa habitação celestial

Lições da Bíblia.

Em 2 Coríntios 5:1-4, o apóstolo Paulo ressalta a esperança de podermos, “neste mundo de pecado, fraqueza e morte, o ser humano, (que se) angustia e geme, […] ser revestido pela vida.” “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” (2 Cor. 5:1-4).

“Enquanto estamos neste mundo, neste corpo, nesta ‘casa’, estamos gemendo (uma palavra que também significa ‘suspirar profundamente’). Quem não tem gemido, enquanto está em sua ‘casa terrestre’, que é nosso corpo atual? Estude o capítulo anterior (2Co 4), que fala das aflições que os seguidores de Jesus encontram em sua existência. Depois de ter falado sobre isso Paulo menciona o texto de hoje.”

“Evidentemente, gememos, sofremos e morremos. Mas essa não é a história completa. Temos a promessa de ser revestidos em ‘nossa habitação celestial’”.

Paulo utiliza duas metáforas ou imagens, para descrever nossa presente situação e a esperança que nos aguarda: “Uma casa temporária na Terra em contraste com uma casa eterna nos Céus (“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.” 2 Cor. 5:1); e estar vestido em contraste com estar nu.” (“E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus.” 2 Cor. 5:2-3).

“Em alguns antigos escritos, a ideia de estar revestido era vista como similar a estar dentro de uma casa. As duas coisas são externas a nós e apresentam certa porção de proteção e cobertura (no tempo de Paulo, o nome da roupa usada pela classe pobre era derivado de uma palavra que significava ‘pequena casa’). Quaisquer que sejam as razões, Paulo usa diferentes imagens para contrastar duas ideias básicas: uma habitação terrestre, temporal, em contraste com uma habitação celestial e eterna; estar nu em contraste com estar vestido; mortalidade em contraste com a vida eterna em Cristo. No fim, todas essas metáforas estão falando a respeito da mesma coisa: a esperança que temos de que, por ocasião da volta de Jesus, seremos revestidos ou teremos corpo imortal. Em outras palavras, esses textos são outra maneira de expressar a promessa de vida eterna que temos em Jesus.

“Pense a respeito da morte, que parece ser o fim de tudo. Sem esperança de alguma coisa além dela, que expectativa poderíamos ter? Enfatize as razões que temos para a esperança de que a morte não tem a palavra final. Partilhe seus argumentos com a classe.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 22 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Num piscar de olhos

Lições da Bíblia.

“Inquestionavelmente, estar alguém revestido de Cristo é ser uma nova pessoa em Jesus. É ser restaurado, pelo menos em alguma coisa, ‘segundo a imagem dAquele que o criou’ (Cl 3:10). Incontável número de pessoas têm nascido e ainda hoje ostentam o testemunho da realidade do que o Senhor tem feito nelas e por elas. Muitos de nós, independentemente de nossas faltas, lutas e quedas, testemunhamos a realidade do que significa estar revestidos de Jesus.”

“Todavia, sejamos honestos: Se o que Cristo fez por nós findasse com esta vida aqui, no fim – quer estivéssemos revestidos de Cristo ou não – a sepultura ainda nos esperaria. Nesta vida, muitos têm sofrido bastante por Jesus e pela fé que abraçaram. Quaisquer que sejam as recompensas imediatas, o que são elas, em contraste com a verdadeira recompensa que nos aguarda na segunda vinda de Cristo?”

Em 1 Coríntios 15:49-55, Paulo apresenta a grande esperança: “Os seres humanos corruptíveis e mortais serão revestidos de incorruptibilidade e imortalidade; não haverá pecado.” “E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial. Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Cor. 15:49-55).

“Nos versos 53 e 54, o verbo (frequentemente traduzido como ‘vestido’) é o mesmo que nós já vimos. Aqui, porém, o apóstolo o toma a um nível totalmente novo. Estar revestido de Cristo não significa apenas ostentar a imagem moral de Jesus, refletir Seu caráter e viver os princípios que Ele nos ensinou. Em outras palavras, não é apenas uma mudança legal ou moral. Também inclui uma radical mudança física. Nossa carne mortal, dolorida, ferida e agonizante, será revestida com o mesmo tipo de corpo imortal que Jesus teve ao ressurgir. Trata-se de uma mudança de vestimentas e de vestir um novo traje! Essa é a esperança reservada para nós, a última esperança que realmente torna valiosa nossa fé.

“Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Cor. 15:12-19).

“A maioria de nós (particularmente enquanto envelhecemos) compreende a fragilidade e instabilidade da carne, em nós mesmos ou nos outros. Tendo a esperança revelada nesses versos, o que o mundo poderia oferecer, para nos convencer de que vale a pena perder essas promessas?”

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Despir e vestir

Lições da Bíblia.

Colossenses 3:1-10, em particular no verso 10, o verbo vestir é derivado da mesma forma verbal, ‘estar vestido’, estudado anteriormente, o texto nos revela a necessidade de “[…] pensar nas coisas do alto e praticá-las, deixando as coisas da Terra, significa se despir do velho homem de pecado e se revestir do novo.” “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;” (Col. 3:1-10).

“Eruditos veem nesses versos, assim como em alguns outros que já analisamos, referências à ideia do batismo. (Onde nos textos você vê sinais disso?) Em termos inequívocos, novamente nos é mostrada a idea de renovação, regeneração, de algo feito melhor do que era antes. Também aqui, Paulo é muito claro em ligar o que experimentamos em Cristo agora com o que experimentaremos quando Ele voltar. Na verdade, nossa maneira de reagir à primeira vinda de Cristo decidirá o que nos acontecerá na Sua segunda vinda.”

Em Efésios 4:22-24 (sim, o verbo grego no verso 24 é vestir), isso significa que: “Devemos nos despir do velho homem que se corrompe, ser renovados no pensamento e nos revestir do novo homem, justo e santo.” “no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” (Efés. 4:22-24).

“Note o contraste entre o ‘velho homem’ e o ‘novo homem’. Em princípio, o ‘velho homem’, o antigo ‘eu’, morre (simbolizado pelo batismo) e um ‘novo homem’, uma nova criatura em Cristo surge. Aqui, a ideia de estar ‘revestido’ de Cristo ou do ‘novo homem’ emerge no contexto do comportamento cristão. Leia os versos anteriores e posteriores. Estamos tratando da transformação do caráter, das ações, do ser moral inteiro de uma pessoa. Esse motivo ou ideia é recorrente. Como cristãos batizados, somos novas pessoas no Senhor. Estar revestido de Cristo não é uma metáfora para justificação apenas, para a justiça de Cristo cobrindo nossos pecados e nos dando uma nova posição diante de Deus. Estar revestido de Cristo significa igualmente ser uma nova pessoa, ou seja, ser ‘criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade (v. 24).”

“Dê uma olhada nos versos de hoje, notando os mandamentos específicos sobre comportamento. Em quais áreas você necessita mudar? Se você está enfrentando lutas, por que não buscar alguém digno de confiança e pedir ajuda para viver melhor os princípios das Escrituras?”

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