“Caí a Seus pés como morto”

Lições da Bíblia.

“Talvez uma das maiores revelações que recebemos da majestade e poder de Deus tenha chegado a nós através da astronomia. A maioria dos antigos não tinha ideia do tamanho nem da expansão do Universo. No século XX, com os avanços incríveis em vários telescópios, tem sido apresentada uma visão do Universo diante da qual a maioria dos antigos teria ficado assombrada. De fato, nós mesmos ficamos desconcertados pelo tamanho, pelas distâncias e pelo incrível número de galáxias e estrelas. Com nossa mente, mal podemos compreender tudo isso.”

“E aqui está algo impressionante: Somente alguém maior do que o Universo poderia tê-lo criado, assim como somente alguém maior do que um quadro artístico poderia tê-lo criado. Assim, o Deus a quem adoramos e a quem servimos é o criador do Universo; portanto, Ele é ‘maior’ do que todas as coisas. Quem, então, somos nós, em contraste com esse Deus?”

“1. Qual foi a reação de João depois de ver Jesus, conforme a descrição de Apocalipse 1:13-18? Por que ele reagiu dessa maneira? Como a cruz apareceu nesse episódio?” “e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apoc. 1:13-18). “Caiu a Seus pés como morto, devido ao espanto diante da glória de Jesus; na cruz Ele passou pela morte, para nos dar a chave da vida.”

“2. Leia Jó 42:1-6. Qual é a semelhança entre a reação de Jó e a de João?” “Então, respondeu Jó ao SENHOR: Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” (Jó 42:1-6). “Jó não conhecia as maravilhas de Deus, mas quando teve uma visão do Senhor, abominou a si mesmo e se arrependeu humildemente.”

“Embora esses dois homens tivessem recebido apenas uma revelação parcial do Senhor, o que eles viram foi suficiente para torná-los muito mais humildes. Havia temor, reverência, admiração e sentimento de arrependimento em suas reações. Como não haveria? Eles tiveram uma visão do criador do Universo; mais ainda, eles eram pecadores recebendo uma visão de um Deus sem pecado e santo. Sem dúvida, uma compreensão de sua própria pecaminosidade, injustiça e imundície lhes veio à mente diante da presença do Senhor.”

“Quais são os segredos para que nossos cultos também nos conduzam à presença de Deus, despertando uma reação de humildade parecida com os exemplos de Jó e Apocalipse? Ao mesmo tempo, é muito importante que a cruz seja erguida diante de nós como nossa única esperança de salvação.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 18 de setembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Pecado de Nadabe e Abiú

Lições da Bíblia.

“Depois da dedicação do tabernáculo, os sacerdotes foram consagrados ao seu ofício sagrado. Estas cerimônias ocuparam sete dias, cada um assinalado por cerimônias especiais. No oitavo dia, deram início ao seu ministério. Auxiliado por seus filhos, Arão ofereceu os sacrifícios que Deus ordenara, e levantou as mãos e abençoou o povo. Tudo havia sido feito conforme Deus indicara, e Ele aceitou o sacrifício, e revelou Sua glória de maneira notável; fogo veio do Senhor e consumiu a oferta sobre o altar. O povo olhou para esta maravilhosa manifestação de poder divino. Com espanto e intenso interesse, nela viram o sinal da glória e favor de Deus, e alçaram uma aclamação geral de louvor e adoração, caindo sobre seu rosto como se estivessem na presença imediata de Jeová.

Mas logo depois uma calamidade repentina e terrível caiu sobre a família do sumo sacerdote. À hora do culto, enquanto ascendiam a Deus as orações e louvor do povo, dois dos filhos de Arão tomaram cada um o seu incensário e queimaram incenso fragrante no mesmo, para elevar perante o Senhor um cheiro suave. Mas transgrediram a Sua ordem pelo uso de ‘fogo estranho’. Núm. 3:4. Para queimar o incenso apanharam fogo comum em vez do fogo sagrado que o próprio Deus acendera e ordenou fosse usado para tal fim. Por causa deste pecado, saiu fogo do Senhor e os devorou à vista do povo.

Abaixo de Moisés e Arão, Nadabe e Abiú eram os mais preeminentes em Israel. Tinham sido honrados de modo especial pelo Senhor, tendo-se-lhes permitido juntamente com os setenta anciãos verem Sua glória no monte. Sua transgressão não deveria, entretanto, desculpar-se ou ser considerada levianamente. Tudo isto tornava mais ofensivo o seu pecado. Porque os homens receberam grande luz, porque tenham como príncipes de Israel subido ao monte, e hajam alcançado o privilégio de ter comunhão com Deus e demorar-se na luz da Sua glória, não se lisonjeiem eles de que podem depois pecar impunemente; de que, visto terem sido de tal maneira honrados, Deus não será rigoroso no castigo de sua iniquidade. Isto é erro fatal. A grande luz e privilégios concedidos exigem uma retribuição de virtude e santidade correspondente à luz outorgada. Nada menos que isto poderá Deus aceitar. Grandes bênçãos e privilégios nunca devem embalar-nos em segurança ou despreocupação. Nunca devem dar liberdade ao pecado, nem fazer com que os que os recebem entendam que Deus não será exigente com eles. Todas as vantagens que Deus tem dado, são os Seus meios para lançar fervor no espírito, zelo no esforço e vigor no executar Sua santa vontade.

Nadabe e Abiú não haviam sido em sua juventude ensinados nos hábitos de domínio próprio. A disposição transigente do pai, sua falta de firmeza pelo que é reto, haviam-no levado a negligenciar a disciplina dos filhos. Havia-lhes permitido seguirem suas próprias inclinações. Hábitos de condescendência própria, durante muito tempo acalentados, alcançaram sobre eles um domínio que mesmo a responsabilidade do mais sagrado mister não teve poder para quebrar. Não haviam sido ensinados a respeitar a autoridade do pai, nem se compenetravam da necessidade de estrita obediência aos mandos de Deus. A mal-entendida indulgência de Arão com os filhos preparou-os para se tornarem objetos dos juízos divinos.

O propósito de Deus era ensinar ao povo que devem dEle aproximar-se com reverência e temor, e da maneira indicada por Ele mesmo. Não pode Ele aceitar uma obediência parcial. Não era bastante que nesta hora solene de culto quase tudo tivesse sido feito conforme Ele determinara. Deus pronunciou uma maldição sobre aqueles que se afastam de Seus mandamentos e não fazem diferença entre as coisas comuns e as coisas santas. Declara pelo profeta: ‘Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade. … Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!… Dos que justificam o ímpio por presentes, e ao justo negam justiça!… Rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a Palavra do Santo de Israel.’ Isa. 5:20-24. […]” (Ellen G. White, Patriarcas e profetas, p. 359-360).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 29 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Fogo do Senhor

Lições da Bíblia.

“’Auxiliado por seus filhos, Arão ofereceu os sacrifícios que Deus ordenara, e levantou as mãos e abençoou o povo. Tudo havia sido feito conforme Deus indicara, Ele aceitou o sacrifício e revelou Sua glória de maneira notável: fogo veio do Senhor e consumiu a oferta sobre o altar. O povo olhou para aquela maravilhosa manifestação de poder divino. Com espanto e intenso interesse, nela viram o sinal da glória e favor de Deus, e alçaram uma aclamação geral de louvor e adoração, caindo sobre seu rosto como se estivessem na presença imediata de Jeová’ (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 359). É difícil acreditar que, depois de algo tão dramático, uma queda terrível se seguiria imediatamente. Poderíamos pensar que, com tal demonstração do poder de Deus, todo o povo, particularmente os sacerdotes (especialmente sacerdotes tão grandemente honrados como aqueles), se manteriam estritamente fiéis. Quão tolos somos, sempre que subestimamos a corrupção do coração humano, especialmente o nosso coração!”

Ao ler a história de Nadabe e Abiú em Levítico 10:1-11, é surpreendente que dois sacerdotes, filhos de Arão, trouxessem fogo estranho perante o Senhor. Eles haviam visto a manifestação da glória de Deus e, no entanto, caíram em apostasia. Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR. E falou Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou. Então, Moisés chamou a Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Chegai, tirai vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial. Chegaram-se, pois, e os levaram nas suas túnicas para fora do arraial, como Moisés tinha dito. Moisés disse a Arão e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não desgrenheis os cabelos, nem rasgueis as vossas vestes, para que não morrais, nem venha grande ira sobre toda a congregação; mas vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem o incêndio que o SENHOR suscitou. Não saireis da porta da tenda da congregação, para que não morrais; porque está sobre vós o óleo da unção do SENHOR. E fizeram conforme a palavra de Moisés. Falou também o SENHOR a Arão, dizendo: Vinho ou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações, para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo e para ensinardes aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado por intermédio de Moisés.” (Lev. 10:1-11). Tomará também, de sobre o altar, o incensário cheio de brasas de fogo, diante do SENHOR, e dois punhados de incenso aromático bem moído e o trará para dentro do véu.” (Lev. 16:12). Vinho ou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,” (Lev. 10:9).

“A expressão hebraica nas passagens de Levítico 9:24 e 10:2 era igual: ‘Saindo fogo de diante do Senhor, consumiu…’ Consumiu o quê? No primeiro caso, a oferta; no outro, os pecadores. Que representação poderosa do plano da salvação! Na cruz, o ‘fogo de Deus,’ na ira divina, ‘consumiu’ a oferta, e essa era Jesus. Assim, todos que nEle depositam sua fé, nunca têm que enfrentar esse fogo, essa ira, porque um substituto os enfrentou por eles. Os que, no entanto, como aqueles sacerdotes, rejeitam o caminho de Deus em favor dos seus, terão que enfrentar esse fogo (Ap 20:9). A mesma glória revelada na cruz será a glória que, no fim, destruirá o pecado. Que escolha difícil e inequívoca está diante de nós!”

“Em certo sentido, pensando a esse respeito, fogo é fogo. Qual é a diferença? Obviamente, nesse caso, foi uma grande diferença. Pense não apenas na sua maneira de adorar, mas em sua vida em geral. Existem ‘fogos estranhos’ que você precisa apagar em sua vida?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 25 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Israel Recebe a Lei

Lições da Bíblia.

“Logo depois de se acamparem no Sinai, Moisés foi chamado à montanha a encontrar-se com Deus. Sozinho subiu a íngreme e áspera vereda, e aproximou-se da nuvem que assinalava o lugar da presença de Jeová. Israel ia ser agora tomado em uma relação íntima e peculiar para com o Altíssimo – sendo incorporado como uma igreja e nação sob o governo de Deus. A mensagem dada a Moisés, para o povo, foi: ‘Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a Mim; agora pois, se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto, então sereis a Minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a Terra é Minha. E vós Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo.’ Êxo. 19.

Moisés voltou ao acampamento, e, tendo convocado os anciãos de Israel, repetiu-lhes a mensagem divina. Sua resposta foi: ‘Tudo o que o Senhor tem falado, faremos.’ Assim entraram em um concerto solene com Deus, comprometendo-se a aceitá-Lo como seu Governador, pelo que se tornavam, em sentido especial, súditos sob Sua autoridade.

De novo seu líder subiu a montanha; e o Senhor lhe disse: ‘Eis que Eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo ouça, falando Eu contigo, e para que também te creiam eternamente.’ Quando deparavam dificuldades no caminho, estavam dispostos a murmurar contra Moisés e Arão, e acusá-los de tirar as hostes de Israel do Egito para as destruir. O Senhor queria honrar Moisés perante eles, a fim de que pudessem ser levados a confiar em suas instruções.

Deus Se propunha fazer da ocasião em que falaria a Sua lei uma cena de terrível grandeza, à altura do exaltado caráter da mesma. O povo deveria receber a impressão de que todas as coisas ligadas ao serviço de Deus, deviam ser consideradas com a maior reverência. O Senhor disse a Moisés: ‘Vai ao povo, esantifica-os hoje e amanhã, e lavem eles os seus vestidos; e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o Monte Sinai.’ Durante esses dias intermediários, todos deviam ocupar o tempo em preparação solene para comparecer perante Deus. Suas pessoas e vestes deviam estar livres de impureza. E, ao indicar-lhes Moisés os pecados, deviam dedicar-se à humilhação, jejum e oração, a fim de que o coração deles da fosse limpo da iniquidade.

A preparação fora feita, conforme o mandado; e, em obediência a outra ordem, determinou Moisés que fosse colocado um obstáculo em redor do monte, para que nem homem nem animal pudesse introduzir-se no recinto sagrado. Se algum se arriscasse a tão-somente tocá-lo, o castigo seria a morte instantânea.

Na manhã do terceiro dia, volvendo-se os olhares de todo o povo para o monte, o cimo deste estava coberto de uma nuvem densa, que se tornou mais negra e compacta, descendo até que toda a montanha foi envolta em trevas e terrível mistério. Então se ouviu um som como de trombeta, convocando o povo para encontrar-se com Deus; e Moisés guiou-os ao pé da montanha. Da espessa treva chamejavam vívidos relâmpagos, enquanto os ribombos do trovão ecoavam e tornavam a ecoar por entre as montanhas circunvizinhas. ‘E todo o Monte de Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e o seu fumo subiu como fumo de um forno, e todo o monte tremia grandemente.’ ‘A glória do Senhor era como fogo devorador no cume do monte’, à vista da multidão congregada. ‘E o sonido da buzina ia crescendo em grande maneira.’ Tão terríveis eram os sinais da presença de Jeová que as hostes de Israel tremeram de medo, e caíram prostrados perante o Senhor. Mesmo Moisés exclamou: ‘Estou todo assombrado, e tremendo.’ Heb. 12:21.” (Ellen G. White, Patriarcas e profetas, p. 303-304, grifo nosso).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 08 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Terra santa

Lições da Bíblia.

“Para Moisés, vivendo no deserto, ver uma sarça ardente significaria uma coisa. Isso poderia não ser um evento tão marcante; ele provavelmente tivesse visto coisas desse tipo antes. O que ele mais provavelmente nunca tivesse visto antes, porém, foi que a sarça ardente não se consumia: ela continuava queimando e queimando. Naquele momento, Moisés reconheceu que estava tendo uma ‘grande visão’, algo notável e mesmo sobrenatural.”

A leitura do relato contido em Êxodo 3:1-15 nos revela alguns elementos fundamentais da verdadeira adoração. “Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus. Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. […] Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo. Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel? Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êxo. 3:1-7,9-12). “Reverência (Moisés tirou as sandálias); admiração e temor; consciência de sua inferioridade e pecado; por isso ele ‘escondeu o rosto’”

“Desde o começo, vemos ali algo da santidade de Deus e a atitude com que precisamos nos aproximar dEle. Foi Deus quem falou a Moisés ordenando-lhe que tirasse as sandálias, pois aquela era terra santa. O Senhor deixou clara a distinção entre Ele, o Senhor, e Moisés, um pecador necessitado de graça. Reverência, admiração e temor são atitudes cruciais para que possamos nos envolver na verdadeira adoração.”

“Outro ponto importante é a centralidade de Deus nessa experiência. A primeira resposta de Moisés a Deus foi: ‘Quem sou eu para ir?’ O foco estava em si mesmo, suas necessidades, fraquezas e temores. Pouco depois, porém, deixou de olhar para si mesmo e se concentrou em Deus e no que Ele faria. Como é importante que toda a adoração esteja centralizada no Senhor, não em nós mesmos!”

“Isso leva a outro elemento importante na adoração: salvação e libertação. O êxodo do Egito simboliza a salvação que alcançamos em Cristo (1Co 10:1-4). Deus não estava aparecendo a Moisés apenas para Se fazer conhecido; Ele desejava que Moisés soubesse da grande obra de libertação que realizaria em favor dos filhos de Israel. Da mesma forma, Jesus não veio a este mundo apenas para representar Deus e nos ajudar a conhecer mais sobre Ele. Não, Jesus veio para morrer por nossos pecados, para dar a vida em resgate, para morrer na cruz a morte que nós merecemos. Através de Sua morte, é claro, conhecemos mais e mais sobre o caráter de Deus. Mas Cristo veio para pagar a penalidade pelos nossos pecados e assim nos dar verdadeira libertação, a salvação simbolizada em parte pelo que o Senhor fez para Israel, ao libertar a nação do Egito.”

“Quanto tempo você gasta pensando na cruz e na libertação que nos foi dada por meio de Jesus? Ou você gasta mais tempo pensando em coisas que não podem salvá-lo? Que conclusões podemos tirar de sua resposta?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 03 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF