Responsabilidade

Lições da Bíblia

“1. Leia Tiago 3:1. Que ponto importante ele apresenta sobre responsabilidade?” “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.” (Tiago 3:1 RA)2. Quanto maior a capacidade de influenciar maior será a responsabilidade no juízo.

“Professores na igreja e em escolas cristãs têm uma responsabilidade especialmente pesada. Eles moldam mentes e corações de uma forma que dura por muitos anos. Essa influência inclui o efeito que terão sobre muitos outros além de sua esfera de ação imediata, começando com seus alunos, que influenciam outros, os quais influenciam ainda outros, e assim se forma um efeito semelhante ao das ondas que surgem quando lançamos um objeto na água, chamado ‘efeito de ondulação’. Quanto mais sabemos, mais responsáveis nos tornamos por utilizar e transmitir esse conhecimento.”1

“Na entrada da biblioteca da Tyndale House, em Cambridge, Inglaterra, há uma placa lembrando a cada estudioso que entra ali: ‘O temor do Senhor é o princípio da sabedoria’ (Pv 9:10). O homem não é a medida de todas as coisas. Deus é, e toda verdadeira educação começa e termina com Ele. Infelizmente, à medida que o conhecimento aumenta, a dependência de Deus tende a diminuir. Por exemplo, frequentemente é praticado e ensinado que a ciência funciona independentemente de Deus. Alguns professores de teologia, em busca da credibilidade, também podem utilizar métodos que deixam pouco ou nenhum espaço para a fé. Como resultado, a fé pode gradualmente ser excluída da mente e coração de professores e alunos. Mas, quando professores e alunos colocarem acima de tudo a educação para a eternidade, não apenas para este mundo, a aprendizagem será uma tarefa preciosa, e mesmo inspiradora.”1

“Paulo também entendia essa responsabilidade porque ele treinava e ordenava líderes nas igrejas que ele plantava (At 14:23; compare com Tt 1:5). Ele deu instruções a Timóteo para guardar o rebanho de Deus dos pastores inexperientes e imprudentes (veja 1Tm 1:3-7; 3:2-6; 6:2-5; 2Tm 2:14, 15), alertando que alguns ‘aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade’ (2Tm 3:7).

Os pais têm uma pesada responsabilidade no ensino dos filhos que, por sua vez, influenciam outros. Todos nós, de fato, pelo exemplo que damos, podemos exercer profunda influência sobre aqueles que nos rodeiam. Por isso, é muito importante que busquemos a sabedoria de Deus, que Ele nos prometeu (Tg 1:5), para que exemplifiquemos Seus caminhos e exerçamos uma influência piedosa. Na verdade, todos nós, para o bem ou para o mal, exercemos influência sobre os outros.”1

“Pense naqueles que influenciaram você de forma positiva. O que eles fizeram? Como eles impactaram você? Como você pode fazer o mesmo pelos outros?”1

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Domingo, 09 de novembro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Carta de Tiago. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 478, Out. Nov. Dez. 2014. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O perigo dos privilégios

Lições da Bíblia.

“A mensagem profética de Amós não foi planejada apenas para a situação histórica de Israel, mas para ampliar o alcance da mensagem para além de Israel e Judá. No Antigo Testamento, Israel tinha diante de Deus privilégios únicos, mas não exclusivos.”

“Leia Amós 3:1, 2. O verbo hebraico yada, ‘saber’, usado no verso 2, tem um sentido especial de intimidade. Em Jeremias 1:5, por exemplo, Deus disse que conheceu o profeta e o separou antes mesmo de seu nascimento. Tal foi o caso dos israelitas. Eles não eram apenas mais uma nação entre as nações. Ao contrário, Deus os separou para um santo propósito. Eles estavam em um relacionamento especial com Ele.”

“Deus escolheu Israel e o tirou da escravidão. A saída do Egito foi o evento mais importante no início da história de Israel como nação. Ele preparou o cenário para os atos divinos de redenção e para a conquista da terra de Canaã. Mas a força e prosperidade de Israel o levaram ao orgulho e complacência em relação à sua condição privilegiada como povo escolhido do Senhor.”

“3. Cristo declarou que se utilizarmos mal nossos grandes privilégios receberemos grandes penalidades. O que significa esse princípio?” “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.” (Lucas 12:47-48 RA). ”Quanto maiores forem nossas oportunidades e privilégios, maiores serão nossas responsabilidades diante de Deus.”

“Sob inspiração divina, o profeta advertiu os israelitas. Visto que o povo de Israel era o eleito do Senhor, ele seria especialmente responsabilizado por suas ações. O Senhor estava dizendo que o relacionamento único de Israel com Deus trazia obrigações e haveria punição se essas obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, Israel, como povo escolhido de Deus, era ainda mais suscetível aos Seus juízos, porque privilégio implica em responsabilidade. A eleição de Israel não foi apenas ao status privilegiado. O povo foi chamado a ser testemunha para o mundo sobre o Senhor que tanto o havia abençoado.”

“As igrejas professas de Cristo nesta geração desfrutam dos mais altos privilégios. O Senhor Se tem revelado a nós numa luz sempre crescente. Nossos privilégios são muito maiores que os do antigo povo de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 317).

“Pense nos nossos privilégios como adventistas do sétimo dia. Por que as responsabilidades que vêm com esses privilégios devem nos fazer tremer? Será que nós simplesmente nos acomodamos, como aconteceu com Israel? Temos nos tornado complacentes por causa das bênçãos que recebemos? Como podemos mudar?”

Terça-feira, 23 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Moralidade e responsabilidade

Lições da Bíblia.

“9. Examine o sermão de Paulo em Atenas (At 17:16-31). Siga a linha de raciocínio que ele usou, observando não somente o início, mas o fim do sermão. O que é tão importante na conclusão dessa mensagem, especialmente com relação à questão das origens e da moralidade?” ”Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade. Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali. E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses; pois pregava a Jesus e a ressurreição. Então, tomando-o consigo, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos saber que nova doutrina é essa que ensinas? Posto que nos trazes aos ouvidos coisas estranhas, queremos saber o que vem a ser isso. Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades. Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos. (Atos 17:16-31). “Paulo começou elogiando e falando dos pontos em comum entre sua crença e a dos atenienses. Depois destacou o fato de que Deus é Criador, soberano sobre a criação e juiz de todos. Deus oferece a todos a oportunidade de arrependimento.”

“O sermão de Paulo aos intelectuais de Atenas começou com a criação e terminou com o juízo. De acordo com Paulo, o Deus que fez o mundo e tudo que nele há estabeleceu um dia em que julgará o mundo. Ser dotado de moralidade implica responsabilidade, e todos nós seremos responsáveis pelos nossos atos e nossas palavras (‘Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más. Ecles. 12:14; ‘Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.’ Mat. 12:36-37).”

“10. Que ensinos bíblicos estão claramente ligados à moralidade?” “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.” (Apoc. 20:11-13); Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mat. 25:31-40) “O juízo final. Nossas obras serão julgadas com base na lei e no caráter de Deus.”

“Todos os seres humanos enfrentarão o juízo. A diferença entre os dois grupos na parábola de Jesus é a maneira pela qual cada pessoa tratou os que estavam em necessidade. O Criador está interessado no modo pelo qual Suas criaturas humanas tratam os semelhantes, em especial os necessitados. Não há lugar no Céu para o princípio da seleção natural, que é contrária ao caráter do Deus da paz.”

“A Bíblia nos dá a certeza de que a justiça, tão escassa neste mundo, um dia será concedida pelo próprio Deus. Além disso, a ideia de juízo implica uma ordem moral: Por que Deus julgaria, e ainda mais, puniria, se não houvesse padrões morais pelos quais as pessoas pudessem ser julgadas?”

“Pense na realidade e certeza do juízo. Por que, então, o evangelho e a promessa de salvação em Cristo são tão importantes para que tenhamos segurança no juízo?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 31 de janeiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF