Religião habitual

Lições da Bíblia.

“3. Leia Amós 5:23, 24, Oseias 6:6, Mateus 9:13 e Salmo 51:17. Qual é o princípio apresentado nesses textos e como aplicá-lo na vida espiritual? Podemos ser culpados de fazer exatamente o que devemos evitar?” “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene.” (Amós 5:23-24 RA); “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” (Oséias 6:6 RA); “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].” (Mateus 9:13 RA); “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” (Salmos 51:17 RA). “Se não praticamos a justiça, o som dos cânticos de louvor e dos instrumentos musicais não têm valor diante de Deus; misericórdia e conhecimento de Deus são mais importantes do que sacrifícios; arrependimento tem mais valor do que aparência de justiça.”

“Mais do que a maioria dos outros livros da Bíblia, Amós focaliza a injustiça, crueldade e desumanidade. Ele também apresenta a perspectiva divina sobre tais práticas. Amós pregou que Deus desprezava os rituais vazios do formalismo morto das pessoas, e Ele as chamava para a reforma. O Senhor não estava satisfeito com as formas de adoração exteriores e vazias oferecidas a Ele por aqueles que, ao mesmo tempo, estavam oprimindo os semelhantes para obter ganho pessoal. A vida deles revelava que haviam perdido de vista a essência do que significa seguir ao Senhor. Eles também tiveram uma compreensão totalmente errada do significado mais profundo de Sua lei.”

“Na verdade, Deus rejeitou seus rituais religiosos porque não procediam da fé. As palavras mais importantes de Amós 5:1-15 estão na ordem para buscar ao Senhor e viver (Am 5:6). A atitude de buscar ao Senhor é contrastada com o ato de fazer peregrinações aos famosos centros religiosos em Betel, Gilgal, e Berseba (Am 5:5), três cidades com santuários que estavam destinados à destruição.”

“O que Deus realmente queria era justiça e retidão na Terra. A ordem de ‘buscar ao Senhor’ é paralela à ordem de ‘buscar o bem’. O Senhor chamou o remanescente a se distanciar das más práticas, do formalismo religioso, e deixar que a retidão corra como um rio; e a justiça, como um ribeiro perene. Embora a justiça envolva o estabelecimento do que é certo diante de Deus, a retidão é a qualidade de vida em relação a Deus e aos outros na comunidade. A imagem aqui apresentada é a de um povo religioso, cuja religião tinha sido degenerada em nada, senão formas e ritos sem a mudança de coração que deve acompanhar a verdadeira fé (‘Circuncidai, pois, o vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz.’ Dt 10:16). Devemos ter muito cuidado!”

Segunda-feira, 29 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Sociedade com Jesus

Lições da Bíblia.

Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em Mim” (Jo 15:4).

“Relacionamentos fortes com os irmãos na fé e com Cristo, o Cabeça da igreja, ajudam a criar estabilidade emocional. Confiança em Deus traz não apenas paz e conforto agora, mas firme esperança na vida eterna, como Deus prometeu, sem o mal e a morte. As chaves para uma vida bem-sucedida são produzidas por meio da comunhão com Deus.”

“Em anos recentes, pesquisas apontaram os efeitos positivos que religiosidade, fé, espiritualidade, oração, perdão, esperança e frequência à igreja podem ter sobre a saúde, inclusive a saúde mental. Numerosas publicações científicas preeminentes relataram uma conexão entre fé religiosa e bem-estar mental e emocional. Surpresa das surpresas!”

“Mas isso não é magia; o fator fé se aplica só aos que estão profundamente dedicados a seus princípios religiosos. O psiquiatra Montagu Barker, perito na relação entre religião e saúde mental, afirma que a religião é uma proteção poderosa contra a doença mental, mas só quando os crentes têm forte compromisso com suas convicções. Se não, a religião pode se tornar fonte de culpa e causa de perturbações emocionais, mentais e comportamentais.”

Estudando a vida de Jesus “e mantendo íntima relação com Ele, podemos construir mecanismos sólidos para o crescimento espiritual, que, por si sós, podem levar à melhor saúde mental.”

“Oração e estudo da Bíblia, adoração, prática do perdão, serviço aos outros, esperança e confiança em Deus são caminhos seguros para o desenvolvimento espiritual e a saúde mental. Com Jesus como nosso exemplo, seguramente não podemos errar.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sábado 19 de março de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A política da religião.

Lições da Bíblia.

“Depois da morte de Salomão, as infelizes decisões de Roboão, seu filho, levaram à divisão da nação, com o rei Jeroboão governando Israel, no reino do Norte, e Roboão em Judá, no reino do Sul (veja 1Rs 12).”

Não muito depois da divisão, Jeroboão conduziu o reino do Norte por um caminho muito perigoso. Sua intenção não era levar deliberadamente Israel da adoração de Deus à idolatria; mas estava agindo movido pela conveniência política. Ele criou dois centros de adoração, um em Betel e um em Dã. Afirmava estar tentando facilitar as coisas para os israelitas, de forma que eles não tivessem que viajar toda a distância até Jerusalém a fim de adorar. Os bezerros de ouro eram simplesmente uma lembrança visual de Deus (não uma representação) e deveriam tornar mais aceitável a adoração para o israelita comum. Aquilo que começou como um movimento político, porém, levou à transgressão dos Dez Mandamentos (Êx 20:4, 5).”

A semelhança do episódio do bezerro de ouro em Êxodo 32, os bezerros de ouro de Jeroboão levaram o povo à idolatria. “Jeroboão edificou Siquém, na região montanhosa de Efraim, e passou a residir ali; dali edificou Penuel. Disse Jeroboão consigo: Agora, tornará o reino para a casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do SENHOR, em Jerusalém, o coração dele se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão e tornarão a ele, ao rei de Judá. Pelo que o rei, tendo tomado conselhos, fez dois bezerros de ouro; e disse ao povo: Basta de subirdes a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito! Pôs um em Betel e o outro, em Dã. E isso se tornou em pecado, pois que o povo ia até Dã, cada um para adorar o bezerro. Jeroboão fez também santuários nos altos e, dentre o povo, constituiu sacerdotes que não eram dos filhos de Levi. Fez uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, igual à festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar; semelhantemente fez em Betel e ofereceu sacrifícios aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que levantara. No décimo quinto dia do oitavo mês, escolhido a seu bel-prazer, subiu ele ao altar que fizera em Betel e ordenou uma festa para os filhos de Israel; subiu para queimar incenso. (1 Reis 12:25-33)

“É necessário ser inovador na adoração e adaptar a adoração ao nosso contexto cultural específico, mas devemos ser muito cuidadosos. Mesmo o pequeno desvio de um claro mandamento de Deus tem efeitos de longo alcance. No caso de Israel, os bezerros de ouro levaram a nação por um caminho em direção ao pecado aberto. Mas as coisas não pararam aí. Jeroboão também foi obrigado a fazer outras mudanças. Ele tentou convencer alguns dos levitas que viviam dentro de suas fronteiras a servir como sacerdotes em seus santuários recentemente estabelecidos. Porém, eles perceberam os perigos e não se dispuseram a contradizer os mandamentos de Deus; deste modo, Jeroboão foi compelido a sagrar sacerdotes de entre pessoas comuns (1Rs 12:31, 32), que, por sua vez, degradaram o ofício sagrado.”

“Que pressões culturais sua igreja está enfrentando? Você é suscetível às pressões culturais ao seu redor? Você está disposto a comprometer sua fidelidade nas “pequenas” coisas?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 28 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Um estrangeiro em Israel.

Lições da Bíblia.

“Neste capítulo, Urias é chamado de o heteu. Então, quem eram os heteus, ou hititas? Os heteus da Palestina eram um grupo étnico de relação incerta com os estados neo-hititas ao norte. No mundo do Antigo Testamento, cultura, nacionalidade, raça e religião eram muito interconectadas. Por essa razão, o Antigo Testamento critica fortemente e proíbe o casamento entre os israelitas e as nações circundantes. A proibição foi dada em Deuteronômio 7:3 e repetida em cada reavivamento importante de Israel. Uma chave para entender essas proibições contra o casamento misto é a religião. O Antigo Testamento está cheio de exemplos de estrangeiros que aceitaram o Deus de Israel, e a Bíblia considera positivamente sua assimilação a Israel. No caso de Urias, a assimilação ocorreu na forma de casamento bem como de religião.”

Entre os vários exemplos de estrangeiros que foram assimilados em Israel encontramos: “Mas Josué conservou com vida a prostituta Raabe, e a casa de seu pai, e tudo quanto tinha; e habitou no meio de Israel até ao dia de hoje, porquanto escondera os mensageiros que Josué enviara a espiar Jericó.” (Jos. 6:25). “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. (Rute 1:16). “Também em toda província e em toda cidade aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e regozijo, banquetes e festas; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles.” (Ester 8:17). “Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.” (Isa. 56:6-7).

“Rute, a moabita, deixou sua terra, seu povo e sua religião e foi com a sogra para Israel. Suas palavras famosas destacam o conceito importante de adotar não só outro povo mas também outro Deus: ‘Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus’ (Rt 1:16). A assimilação incluía não só noras exemplares, mas também prostitutas mentirosas. Lembra-se de Raabe, a prostituta que salvou os dois espias? Aqui está alguém que respondeu muito positivamente à pouca luz que tinha e escolheu crer que o Deus de Israel era poderoso e fiel. Algum dia, depois da queda de Jericó, Raabe se casou com Salmom e, juntamente com Rute, está incluída na genealogia de Jesus Cristo (Js 6:25; Mt 1:5).”

“Urias não foi o único heteu a servir Davi. 1 Samuel 26:6 menciona Aimeleque, o heteu. Porém, Urias se tornou um dos guerreiros de elite de Davi De maneira interessante, se Eliã, pai de Bate-Seba (2Sm 11:3) era o mesmo Eliã, filho de Aitofel, gilonita (2Sm 23:34), então, Urias realmente se casou com uma família muito influente. Seu sogro também teria sido um guerreiro de elite e filho do estimado conselheiro de Davi.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – terça-feira, 02 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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