Reconciliação: o presente de Deus que vem da cruz

Lições da Bíblia1

“Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade […]. O objetivo Dele era […] reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz” (Ef 2:14-16, NVI).

2. Como Paulo descreveu a cruz e o impacto da obra de Cristo? Como você resumiria o que ele disse sobre a cruz? De que modo ela muda nossos relacionamentos? Ef 1:7, 8; 4:32; 2:13, 14, 16; 5:2, 25

Ef 1:7, 8 (NAA)2: “7 Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, 8 que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e entendimento.”

Ef 4:32 (NAA)2: “Pelo contrário, sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo, perdoou vocês.

Ef 2:13, 14, 16 (NAA)2: “13 Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. 14 Porque ele é a nossa paz. De dois povos ele fez um só e, na sua carne, derrubou a parede de separação que estava no meio, a inimizade. […] 16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, destruindo a inimizade por meio dela.

Ef 5:2, 25 (NAA)2: “E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós, como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.

No contexto de Efésios 2:11-22, a cruz ofereceu três grandes recursos aos crentes: (1) Os gentios, que estavam “longe” de Deus e de Seu povo, foram “aproximados” de ambos, sendo agora filhos de Deus e irmãos dos judeus (Ef 2:13, 19); (2) A “inimizade” (echthran, palavra grega relacionada a echthros, “inimigo”) entre judeus e gentios foi destruída. A cruz removeu o que parecia ser o estado permanente de hostilidade em que judeus e gentios eram inimigos jurados (Ef 2:16, 17); (3) No lugar da hostilidade veio a reconciliação. Era plano de Cristo reconciliar “ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz” (Ef 2:16; Cl 1:19-22).

Como é a reconciliação? Como é estar reconciliado? Imagine um afastamento sério entre mãe e filha que se estabeleceu ao longo dos anos. Imagine esse rancor sendo dissolvido em uma onda de graça e perdão e o reencontro entre as duas. Isso é reconciliação. A reconciliação é vivenciada no momento em que um membro da igreja deixa de lado qualquer questão que o separe de outro membro e reconhece-o como um irmão amado, que aceita o que foi oferecido. Reconciliação não é um termo mecânico ou legal, e sim um termo interpessoal que celebra a cura de relacionamentos quebrados. Paulo ousou imaginar a poderosa obra de Cristo na cruz impactando os relacionamentos, não apenas entre indivíduos, mas também entre grupos de pessoas. Ele a imaginou invadindo nossa vida e destruindo as divisões, dissolvendo as brigas e renovando nossa comunhão e compreensão uns com os outros.

De que forma você pode aplicar os princípios acima para se reconciliar com alguém?

Segunda-feira, 24 de julho de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Efésios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 513, jul. ago. set. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3ª ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Impossível renová-los

Lições da Bíblia1

Compare Hebreus 6:4-6, Mateus 16:24, Romanos 6:6, Gálatas 2:20, 5:24 e 6:14. O que essa comparação sugere sobre o significado de crucificar Cristo?

Hebreus 6:4-6 (ARA)2: “4 É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, 5 e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, 6 e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.”

Mateus 16:24 (ARA)2: “24 Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”

Romanos 6:6 (ARA)2: “sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;

Gálatas 2:20 (ARA)2: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”

Gálatas 5:24 (ARA)2: “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.

Gálatas 6:14 (ARA)2: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.”

O texto grego enfatiza a palavra “impossível”. É impossível para Deus restaurar aqueles que “caíram”, pois, “de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus” (Hb 6:6). Paulo enfatizou que não há outro meio de salvação exceto por Cristo (At 4:12). A salvação por qualquer outro meio é tão impossível quanto “que Deus minta” (Hb 6:18) ou agradar a Deus “sem fé” (Hb 11:6).

Crucificar novamente o Filho de Deus é uma expressão figurativa que busca descrever algo que acontece na relação pessoal entre Jesus e o crente.

Quando os líderes religiosos crucificaram Jesus, o fizeram porque Ele representava uma ameaça à sua supremacia e autonomia. Desejavam eliminá-Lo e destruir um inimigo poderoso e perigoso. O evangelho desafia a soberania e autodeterminação de uma pessoa no nível mais fundamental. A essência da vida cristã é tomar a cruz e negar a si mesmo (Mt 16:24). Isso significa crucificar “o mundo” (Gl 6:14), a “velha natureza” (Rm 6:6) e “a carne, com as suas paixões e os seus desejos” (Gl 5:24). O propósito da vida cristã é que soframos uma espécie de morte. A menos que experimentemos essa morte para o eu, não podemos receber a nova vida que Deus deseja nos dar (Rm 6:1-11).

A luta entre Jesus Cristo e o eu é uma batalha espiritual mantida até a morte (Rm 8:7, 8; Gl 5:17). É uma batalha difícil que não se ganha de uma vez. Essa passagem não se refere à pessoa que às vezes falha na batalha contra a “velha natureza” e a “carne”. Esse pecado se refere à pessoa que, após ter experimentado a salvação genuína e o que ela envolve (Hb 6:4, 5), decide que Jesus é uma ameaça ao tipo de vida que deseja ter e se dedica a matar seu relacionamento com Ele. Ou seja, enquanto a pessoa não escolher se afastar totalmente de Cristo, ainda há esperança de salvação.

O que significa morrer para “si mesmo” e tomar a “cruz”? O que é mais difícil para você entregar ao domínio de Cristo?

Segunda-feira, 07 de fevereiro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Hebreus mensagem para os últimos dias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 507, jan. fev. mar. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Descanso, relacionamentos e cura – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

“Assim como José foi vendido aos gentios por seus próprios irmãos, Cristo foi vendido aos piores de Seus inimigos por um de Seus discípulos. José foi acusado falsamente e lançado na prisão por causa de sua virtude; assim também Cristo foi desprezado e rejeitado porque Sua vida justa e abnegada era uma repreensão ao pecado; e, embora não tivesse nenhuma culpa, foi condenado pelo depoimento de testemunhas falsas. A paciência e humildade de José sob a injustiça e a opressão, sua disposição em perdoar e a nobreza de sua generosidade para com seus irmãos desnaturados representam o resignado sofrimento do Salvador, pela maldade e maus-tratos de homens ímpios, e Seu perdão não somente aos Seus assassinos, mas a todos os que vão a Ele confessando seus pecados” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 239, 240). “Nada pode justificar o espírito irreconciliável. Aquele que não é misericordioso para com os outros mostra não ser participante da graça perdoadora do Senhor Deus. No perdão de Deus, o coração do perdido é atraído ao grande coração do Infinito Amor. A torrente da compaixão divina se derrama no espírito do pecador e, dele, no de outros. A benignidade e misericórdia que em Sua própria vida preciosa Cristo revelou serão vistas também naqueles que se tornam participantes de Sua graça” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 251).

Perguntas para consideração

1. Alguém disse certa vez: “Não perdoar é como beber um veneno esperando que a outra pessoa morra”. O que significa essa afirmação? 2. Qual foi o propósito dos planos de José antes de ele se revelar aos irmãos? Qual foi o resultado? 3. O mordomo de José deve ter participado dos planos em relação aos irmãos de José (Gn 44:1-12). Como a experiência do perdão impacta aqueles que são apenas observadores? 4. “Deus nunca dirige Seus filhos de maneira diferente daquela pela qual eles mesmos prefeririam ser guiados, se pudessem ver o fim desde o início e perceber a glória do plano que estão realizando como Seus colaboradores” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 224, 225). Essa verdade nos ajuda a superar as provações e lutas da vida?

Sexta-feira, 13 de agosto de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Descanso em Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 505, jul. ago. set. 2021. Adulto, Professor. 

O Mestre dos mestres e a reconciliação

Lições da Bíblia

“Muitas vezes, os relacionamentos humanos desmoronam. Acabamos nos afastando uns dos outros. Passamos a desconfiar de amigos íntimos. No entanto, relacionamentos arruinados podem ser restaurados. Quando isso acontece, experimentamos o milagre da reconciliação. Poucas experiências humanas são tão agradáveis e doces quanto essa.”1

“7. Por que a reconciliação está no centro da encarnação de Cristo e de Sua função como Mestre? (2Co 5:16-21). Assinale a alternativa correta:”1

2Co 5:16-21 (ARA): “16 Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo. 17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 18 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19 a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. 21 Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”

A. ( ) Porque Cristo veio nos reconciliar com o Pai.
B. ( ) Porque Jesus Se tornou pecaminoso para nos reconciliar com Deus.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“Se nos sentimos abençoados quando um relacionamento com outro ser humano é restaurado, não devemos nos sentir maravilhados quando somos reconciliados com Deus? Em 2 Coríntios 5:16-21, Paulo esclareceu quem é o responsável pela reconciliação – Deus, o Pai, assumiu a liderança em restaurar nosso arruinado relacionamento com Ele. E o Senhor realizou essa obra de reconciliação ‘por meio de Cristo’ (2Co 5:18). ‘Deus estava em ­Cristo reconciliando Consigo o mundo’ (2Co 5:19).”1

“Contudo, não devemos simplesmente ser consumidores das alegrias da reconciliação, mas aprender com o Mestre dos mestres. Em Sua encarnação, Jesus participou da obra da reconciliação. E nós também somos convidados a participar dela. Deus nos reconciliou Consigo por meio de Cristo. E agora nós, juntamente com Paulo, recebemos ‘o ministério da reconciliação’ (2Co 5:18).”1

“Colossenses 1:15-20 é um texto maravilhoso acerca da encarnação. Considerado um hino, a primeira metade do trecho fala sobre a função de Cristo na criação (Cl 1:15-17), e a última metade focaliza Sua função na redenção (Cl 1:18-20). Mediante a função de Cristo como Criador-Redentor, Deus reconcilia Consigo todas as coisas. A obra de reconciliação que Ele realiza por meio de Cristo é de escala cósmica, impactando ‘todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus’, ‘havendo feito a paz pelo sangue da Sua cruz’ (Cl 1:20).”1

“Embora nossa obra não se compare com a escala cósmica da obra do Mestre como reconciliador, somos convidados a participar do ‘ministério da reconciliação’ em nossa esfera (2Co 5:18). Era isso que estava na mente de Jesus quando Ele orou: ‘Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo’ (Jo 17:18)?”1

“Como podemos refletir na prática a função de Deus como reconciliador? Você pode ajudar as pessoas a se reconciliarem?”1

Quarta-feira, 28 de outubro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Educação e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 502, out. nov. dez. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

José e Seus Irmãos

Lições da Bíblia.

“José estava satisfeito. Vira em seus irmãos os frutos do verdadeiro arrependimento. Ouvindo o nobre oferecimento de Judá, deu ordens para que todos, exceto aqueles homens, se retirassem; então, chorando em voz alta, exclamou: ‘Eu sou José; vive ainda meu pai?’ Gên. 45:3.

Seus irmãos ficaram imóveis, mudos de temor e espanto. Era governador do Egito seu irmão José, aquele irmão a quem invejavam e teriam morto, e que finalmente venderam como escravo! Todos os seus maus-tratos ao mesmo passaram diante deles. Lembraram-se como tinham desprezado seus sonhos, e agido para impedir o seu cumprimento. Haviam contudo desempenhado o seu papel no cumprimento desses sonhos; e, agora que estavam completamente em seu poder, vingar-se-ia ele indubitavelmente do mal que tinha sofrido.

Vendo sua confusão, disse bondosamente: ‘Peço-vos, chegai-vos a mim’; e, aproximando-se eles, continuou: ‘Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.’ Gên. 45:4 e 5. Entendendo que já haviam sofrido muito pela sua crueldade para com ele, procurou nobremente banir seus temores, e diminuir a amargura da exprobração a si mesmos.”

‘Porque’, continuou ele, ‘já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega. Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito. Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim, e não te demores; e habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens. E ali te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens. E eis que vossos olhos vêem, e os olhos de meu irmão Benjamim, que é minha boca que vos fala.

‘E lançou-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço. E beijou a todos os seus irmãos, e chorou sobre eles; e depois seus irmãos falaram com ele.’ Gên. 45:6-15. Confessaram humildemente seu pecado, e rogaram perdão. Haviam muito tempo sofrido de ansiedade e remorso, e agora regozijavam-se de que ele ainda estivesse vivo.” (Ellen G. White, Patriarcas e profetas, p. 230-231 grifo nosso).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 22 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Foi missão de Jesus reconciliar os homens com Deus.

Lições da Bíblia.

“A religião de Cristo ligará em íntima fraternidade todos os que lhe aceitarem os ensinos. Foi missão de Jesus reconciliar os homens com Deus, e assim uns com os outros. Mas o mundo em grande parte se acha sob o domínio de Satanás, o acérrimo adversário de Cristo. O evangelho apresenta-lhes princípios de vida que se acham totalmente em desacordo com seus hábitos e desejos, e eles se erguem em rebelião contra ele. Odeiam a pureza que lhes revela e condena os pecados, e perseguem e destroem os que com eles insistem em suas justas e santas reivindicações. É neste sentido que o evangelho é chamado uma espada, visto que as elevadas verdades que traz ocasionam o ódio e a contenda.

A misteriosa providência que permite sofrerem os justos perseguição às mãos dos ímpios, tem sido causa de grande perplexidade a muitos que são fracos na fé. Alguns se dispõem mesmo a lançar de si a confiança em Deus, por permitir Ele que os mais vis dos homens prosperem, enquanto os melhores e mais puros são afligidos e atormentados pelo cruel poder daqueles. Como, pergunta-se, pode Aquele que é justo e misericordioso, e que também é de poder infinito, tolerar tal injustiça e opressão? É esta uma questão com que nada temos que ver. Deus deu suficientes evidências de Seu amor, e não devemos duvidar de Sua bondade por não podermos compreender a operação de Sua providência. Disse o Salvador a Seus discípulos, prevendo as dúvidas que lhes oprimiriam a alma nos dias de provação e trevas: ‘Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu Senhor. Se a Mim Me perseguiram, também vos perseguirão a vós.’ João 15:20. Jesus sofreu por nós mais do que qualquer de Seus seguidores poderá sofrer pela crueldade de homens ímpios. Os que são chamados a suportar a tortura e o martírio não estão senão seguindo as pegadas do dileto Filho de Deus.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 47).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sexta-feira 26 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Construindo uma nação.

Lições da Bíblia.

“O exemplo de fidelidade de Rispa chamou a atenção de Davi. O autor bíblico inclui novamente a genealogia completa de Rispa quando Davi foi informado de sua ação. Ela não era uma mãe qualquer. Ela era filha de Aiá e concubina de Saul. O fato de ela estar na montanha “perante o Senhor” perto dos sete corpos, parece ter motivado Davi a considerar isso um ato muito importante: ele ordenou o sepultamento apropriado de Saul, de Jônatas e dos descendentes de Saul.”

Foi dito a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá e concubina de Saul. Então, foi Davi e tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas, seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da praça de Bete-Seã, onde os filisteus os tinham pendurado, no dia em que feriram Saul em Gilboa. Dali, transportou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas, seu filho; e ajuntaram também os ossos dos enforcados. Enterraram os ossos de Saul e de Jônatas, seu filho, na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de Quis, seu pai. Fizeram tudo o que o rei ordenara. Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra.” (2 Sam. 21:11-14)

“Muitos dos vizinhos de Israel consideravam que um enterro apropriado era essencial para a habilidade do falecido de chegar a um lugar em que os deuses distribuiriam justiça. As pirâmides do Egito eram tumbas enormes, testemunhando sobre a importância do sepultamento na cultura egípcia. Em contraste, as práticas de sepultamento de Israel não eram elaboradas, porque os autores bíblicos consideravam que a morte era um estado de inconsciência (Ec 9:5, 6). Esse enterro, porém, foi muito significativo, pois marcou o fim das lutas entre as tribos e lançou o fundamento de um Israel unido.”

De acordo com o texto bíblico a causa da longa seca e fome podem ser entendidas com a falta de reconciliação, simbolizada pelo sepultamento dos restos dos adversários de Davi. “Enterraram os ossos de Saul e de Jônatas, seu filho, na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de Quis, seu pai. Fizeram tudo o que o rei ordenara. Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra.” (2 Sam. 21:14).

“A fome não terminou logo que os sete descendentes de Saul foram executados. Deus respondeu ao apelo em favor da terra só depois que Davi proveu um lugar respeitável de descanso para os restos de Saul e seus descendentes. Em outras palavras, embora justiça e retidão sejam elementos importantes de nossa interação uns com os outros, requer-se também reconciliação. O exemplo de fidelidade de Rispa, mesmo sob condições desesperadoras, parece ter provocado fidelidade e reconciliação em escala muito maior, resultando em um Israel preparado para começar a curar as feridas da guerra entre as tribos. O papel de Rispa nessa parte crucial do reinado de Davi ensina uma lição importante que perdura ao longo dos séculos: as circunstâncias, apenas, não fazem nem destroem um filho de Deus; ao contrário, por nossas escolhas, para o bem ou para o mal, determinamos se seremos um fator de pouca importância ou se nossa fidelidade ainda influenciará poderosamente as pessoas ao nosso redor. Mediante uma vida fiel, Rispa influenciou sutilmente a conduta de uma nação.”

“Pense no poder do exemplo: por suas ações, Rispa, a concubina de um inimigo, influenciou grandemente Davi. O que isso deve nos dizer sobre o poder de nossa influência, não importando quem somos? Pense naqueles a quem você está influenciando. Como você pode ser uma influência melhor do que é atualmente?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – quinta-feira 25 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF