Crisóis de purificação

Lições da Bíblia1

“Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Eis que Eu os depurarei e os provarei. Pois que outra coisa poderia Eu fazer com a filha do Meu povo?’” (Jr 9:7).

“Se o Espírito de Deus traz à sua mente uma palavra do Senhor que o fere, tenha a certeza de que há algo em você que Ele quer ferir até ao ponto da morte” (Oswald Chambers, My Utmost for His Highest [Uhrichsville, OH: Barbour & Company, Inc., 1963], p. 271).

6. Como você entende a citação e o verso bíblico acima? Qual tem sido sua experiência com a dor envolvida no processo de purificação?

7. Leia Jeremias 9:7-16. Deus disse: Eu “depurarei [ou “fundirei”, ARC] e provarei” Judá e Jerusalém (Jr 9:7). Quais duas razões Deus deu para isso? (Jr 9:13, 14). Como aconteceria o refinamento? Jr 9:15, 16

Jeremias 9:7-16 (ARA)2: “7 Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que eu os acrisolarei e os provarei; porque de que outra maneira procederia eu com a filha do meu povo? 8 Flecha mortífera é a língua deles; falam engano; com a boca fala cada um de paz com o seu companheiro, mas no seu interior lhe arma ciladas. 9 Acaso, por estas coisas não os castigaria? —diz o Senhor; ou não me vingaria eu de nação tal como esta? 10 Pelos montes levantarei choro e pranto e pelas pastagens do deserto, lamentação; porque já estão queimadas, e ninguém passa por elas; já não se ouve ali o mugido de gado; tanto as aves dos céus como os animais fugiram e se foram. 11 Farei de Jerusalém montões de ruínas, morada de chacais; e das cidades de Judá farei uma assolação, de sorte que fiquem desabitadas. 12 Quem é o homem sábio, que entenda isto, e a quem falou a boca do Senhor, homem que possa explicar por que razão pereceu a terra e se queimou como deserto, de sorte que ninguém passa por ela? 13 Respondeu o Senhor: Porque deixaram a minha lei, que pus perante eles, e não deram ouvidos ao que eu disse, nem andaram nela. 14 Antes, andaram na dureza do seu coração e seguiram os baalins, como lhes ensinaram os seus pais. 15 Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que alimentarei este povo com absinto e lhe darei a beber água venenosa. 16 Espalhá-los-ei entre nações que nem eles nem seus pais conheceram; e enviarei a espada após eles, até que eu venha a consumi-los.”

A prova e o refinamento divinos envolvem uma ação drástica. Talvez existam três razões pelas quais a prova e o refinamento podem parecer um crisol. Primeiro, experimentamos a dor à medida que Deus permite que as circunstâncias chamem nossa atenção para o nosso pecado. Poucos versos antes, Jeremias escreveu com tristeza: “O fole sopra com força, e o chumbo já se derreteu com o calor. Em vão continua a depuração, porque os maus não são separados” (Jr 6:29). Assim, às vezes é necessária uma ação drástica para se obter nossa atenção. Segundo, nos angustiamos à medida que nos sentimos pesarosos pelo pecado que então enxergamos claramente. Terceiro, nos frustramos ao tentar viver de forma diferente. Pode ser bastante desconfortável e difícil continuar escolhendo desistir das coisas que tanto fizeram parte de nós.

Pense sobre os pecados contra os quais você luta. Se Deus fosse prová-lo e refiná-lo hoje, como Ele faria isso? Que atitude você poderia tomar agora para deixar seu pecado antes que Deus precise tomar atitudes drásticas, como fez com Israel?

Quarta-feira, 06 de julho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Provados pelo fogo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 509, jul. ago. set. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Uma nova pessoa (Is 6:5-7)

Lições da Bíblia1

No santuário/templo, somente o sumo sacerdote podia se aproximar de Deus no santo dos santos, no Dia da Expiação, e com uma protetora nuvem de incenso; caso contrário, ele morreria (Lv 16:2, 12, 13). Isaías viu o Senhor, embora não fosse sumo sacerdote, nem estivesse queimando incenso! O templo “se encheu de fumaça” (Is 6:4), lembrando-nos da nuvem na qual a glória de Deus aparecia no Dia da Expiação (Lv 16:2). Aterrorizado e pensando que aquele seria seu fim (Êx 33:20; Jz 6:22, 23), Isaías clamou, reconhecendo seu pecado e o pecado de seu povo (Is 6:5), o que lembra a confissão do sumo sacerdote no Dia da Expiação (Lv 16:21). “Em pé […] na […] divina presença no interior do santuário, ele sentiu que, se dependesse de sua própria imperfeição e ineficiência, seria inteiramente incapaz de executar a missão para a qual havia sido chamado” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 308).

3. Por que o serafim usou uma brasa viva do altar para purificar os lábios de Isaías? (Is 6:6, 7). Assinale a alternativa correta:

Isaías 6:6, 7 (ARA)2: “6 Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7 com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.

A.(  ) Porque o fogo simboliza o poder de Deus que queima o pecado.
B.(  ) Para torturá-lo e castigá-lo.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

O serafim explicou que, quando a brasa tocou os lábios do profeta, a ­culpa e o pecado dele foram removidos (Is 6:7). O pecado não estava limitado ao discurso impróprio, porque os lábios significam não apenas a fala, mas a pessoa que a pronuncia. Purificado, Isaías podia oferecer um puro louvor a Deus.

O fogo é um agente de purificação, pois queima a impureza (Nm 31:23). Mas o serafim usou uma brasa do fogo sagrado e especial do altar, que Deus havia acendido e que era mantido em permanente combustão ali (Lv 6:12). Portanto, o serafim tornou Isaías puro e santo. Além disso, na adoração no santuário ou templo, a principal razão para se tirar uma brasa do altar era acender o incenso. Compare essa ocasião com Levítico 16:12, 13, em que o sumo sacerdote devia tomar um incensário cheio de brasas do altar e usá-lo para acender incenso. Porém, em Isaías 6, o serafim utilizou a brasa no próprio profeta, em vez de no incenso. Enquanto Uzias desejava oferecer incenso, Isaías se tornou um incenso! Assim como o fogo santo queimava o incenso para encher a casa de Deus com a fragrância sagrada, esse fogo inflamou o profeta para espalhar uma mensagem santa. Não é por acaso que nos próximos versos, de Isaías 6:8 em diante, Deus tenha enviado Isaías ao Seu povo.

Qual foi a resposta de Isaías à visão (Is 6:5 [“Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!”])? O povo pecador foi criado por um Deus santo (Is 6:3 [“E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.”]). Por que o Cristo crucificado foi a única resposta para esse problema?

Terça-feira, 05 de janeiro de 2021. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Isaías: Consolo para o povo de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 503, jan. fev. mar. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Da contaminação à purificação

Lições da Bíblia

“Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Dn 8:14).1

“A visão relatada em Daniel 8 foi concedida ao profeta em 548-547 a.C. e apresenta alguns esclarecimentos significativos sobre o juízo referido em Daniel 7. Diferentemente das visões de Daniel 2 e 7, a visão de Daniel 8 deixa de fora Babilônia e começa com a Média-Pérsia, pois naquele momento o Império Babilônico estava em declínio, e os persas estavam prestes a substituí-lo como a próxima potência mundial. A visão de Daniel 8 se assemelha à de Daniel 7. A linguagem e os símbolos mudam em Daniel 8 porque essa visão focaliza de maneira precisa a purificação do santuário celestial em conexão com o Dia da Expiação celestial. Portanto, a contribuição distintiva de Daniel 8 está em seu foco nos aspectos do santuário celestial. Enquanto Daniel 7 mostra o tribunal celestial e o Filho do Homem recebendo o reino, Daniel 8 apresenta a purificação do santuário celestial. Portanto, como os paralelos entre esses dois capítulos indicam, a purificação do santuário celestial retratada em Daniel 8 corresponde à cena do juízo de Daniel 7.”1

Sábado, 22 de fevereiro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Daniel. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 499, jan. fev. mar. 2020. Adulto, Professor. 

Purificação

Lições da Bíblia

“A Escritura fala sobre a dedicação do muro e, em seguida, sobre a reunião dos cantores. Depois, em Neemias 12:30, o texto bíblico menciona a purificação. ‘Purificaram-se os sacerdotes e os levitas, que também purificaram o povo e as portas e o muro.’”1

“A raiz hebraica para purificaram (thr) significa ‘ser limpo, ser puro’ e é usada em muitos contextos no Antigo Testamento, inclusive aqueles em que está presente a ideia de ser moralmente puro e limpo diante de Deus.”1

“3. ‘Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça’ (1Jo 1:7-9). O que esse texto nos ensina sobre 1) a natureza humana, 2) o perdão de Deus e 3) o poder divino em nossa vida?”1

“O templo e seus rituais eram componentes cruciais da religião do antigo Israel. Mas eles eram um meio para um fim, não um fim em si mesmos. E evidentemente, o fim era levar o povo a um relacionamento salvífico com o Deus da aliança, o Senhor Jesus Cristo, e a conhecer Seu poder purificador na vida das pessoas. É o conhecimento do que Deus fez e do que o Senhor nos salvou que nos leva a amá-Lo e a adorá-Lo. Essa é a razão pela qual os antigos israelitas contavam repetidamente o que Deus havia feito em seu passado. Isso os ajudava a conhecer a bondade e o amor do Senhor, que eram fundamentais à alegria e às ações de graças que deviam permear sua adoração.”

“Para nós hoje, a experiência e a compreensão do perdão do pecado devem produzir gratidão a Deus e um sentimento de esperança e alegria. Então será fácil louvar ao Senhor e expressar gratidão pela beleza de Seu caráter. Poderíamos encontrar maior revelação do caráter de Deus do que o sacrifício de Jesus na cruz, em que Ele sofreu o castigo pelos nossos pecados para que não tivéssemos que suportar essa punição?”1

“Independentemente dos seus pecados passados ou do seu caráter atual, você pode ter o perdão completo na cruz. Que tal reivindicar agora mesmo o perdão que Jesus lhe oferece?”1

Terça-feira, 03 de dezembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Purificando o templo

Lições da Bíblia

“Quando lemos as histórias de Jesus nos evangelhos, muitas vezes somos atraídos por Sua imagem mansa – Seu cuidado para com os doentes e as crianças, Suas histórias acerca da busca pelos perdidos e Seus discursos sobre o reino de Deus. Por isso, quando O vemos agindo de maneira enérgica e sem rodeios, especialmente contra os líderes religiosos de Sua época e algumas de suas práticas, podemos ficar surpresos.”1

“4. Leia Mateus 21:12-16, Marcos 11:15-19, Lucas 19:45-48 e João 2:13-17. Qual é a importância do fato de que esses relatos semelhantes foram contados em todas as narrativas dos evangelhos?”1

Mateus (21:12-16 ARA)2: “12 Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. 14 Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou. 15 Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se e perguntaram-lhe: 16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?”

Marcos (11:15-19 ARA)2: “15 E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 16 Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; 17 também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores. 18 E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. 19 Em vindo a tarde, saíram da cidade.”

Lucas (19:45-48 ARA)2: 45 Depois, entrando no templo, expulsou os que ali vendiam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores. 47 Diariamente, Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo; 48 contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.”

João (2:13-17 ARA)2: “13 Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. 14 E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; 15 tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas 16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. 17 Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.”

“Não nos surpreende que esse incidente tenha sido incluído em cada um dos evangelhos. É uma história repleta de drama, ação e furor. Jesus estava evidentemente preocupado com o uso que estavam fazendo do templo e com a substituição da verdadeira adoração pela venda de animais sacrificais. Que profanação de tudo o que esses sacrifícios representavam, isto é, Sua morte substitutiva pelos pecados do mundo!”1

“Essa ação direta se encaixa bem na tradição dos profetas hebreus. Esse ponto é sugerido em cada um dos evangelhos, por Jesus ou pelos escritores desses relatos ao citarem Isaías, Jeremias e Salmos para explicar o que ocorreu nessa história. O povo reconheceu Jesus como profeta

(veja Mt 21:11 [‘E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia!’])

e aproximou-se Dele enquanto Ele curava e ensinava no pátio do templo depois de ter expulsado os mercadores e cambistas. As pessoas encontraram cura em Seu toque e a esperança crescia no coração delas enquanto ouviam Seu ensinamento.”1

“Os líderes religiosos também reconheceram Jesus como profeta, Alguém que apresentava perigo ao seu poder e à estabilidade da ordem social, e conspiraram para matá-Lo, da mesma forma que seus antepassados tramaram contra os profetas nos séculos anteriores (Examine o contraste entre as duas respostas a Cristo em Lc 19:47, 48 [‘47 Diariamente, Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo; 48 contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.’]).”1

“Sendo membros da igreja, como garantir que nossas congregações nunca se tornem lugares que necessitem daquilo que o templo necessitava nos dias de Cristo? Quais são os perigos espirituais que devemos evitar? Como fazer isso?”1

Quarta-feira, 14 de agosto de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Jerusalém: a purificação do templo

Lições da Bíblia

Está escrito: A Minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores” (Lc 19:46).1

“Após a entrada triunfal, durante a qual Jesus chorou sobre Jerusalém, a primeira coisa que Ele fez foi ir até o templo.”1

“2. Leia Lucas 19:45-48; Mateus 21:12-17; Marcos 11:15-19. Que importantes lições podemos tirar do que Jesus fez? O que esses relatos dizem a nós, tanto individualmente quanto como membros de uma comunidade que, de certa forma, funciona como o templo (ver Ef 2:21)?”1 “45 Depois, entrando no templo, expulsou os que ali vendiam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores. 47 Diariamente, Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo; 48 contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.” (Lucas 19:45-48 ARA)2. “12 Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 13   E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. 14  Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou. 15 Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se e perguntaram-lhe: 16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor? 17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde pernoitou.” (Mateus 21:12-17 ARA)2. "15 E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 16 Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; 17 também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores. 18 E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. 19 Em vindo a tarde, saíram da cidade." (Marcos 11:15-19 ARA)2. “As lições que podemos tirar são que Jesus Se importa com a santidade da Casa de Deus e que aqueles que a profanam incorrem no desagrado dEle. Além disso, esses relatos nos dizem que, tanto individualmente quanto como igreja, somos o templo de Deus, e precisamos ser santos, permitindo que Sua presença nos purifique da contaminação do pecado.1

“Os quatro evangelhos mencionam a purificação do templo. Ao passo que João fala da primeira purificação (Jo 2:13-25) como tendo ocorrido durante a visita de Jesus ao templo na Páscoa de 28 d.C., os outros narraram a segunda purificação, ocorrida no final do ministério de Jesus, dessa vez na Páscoa de 31 d.C. Assim, as duas purificações do templo constituíram um parêntese no ministério de Jesus, mostrando o quanto Ele Se importava com a santidade do templo e seus serviços, e como Ele afirmou estrategicamente Sua missão e autoridade messiânicas.”1

“Seus atos no templo, especialmente na segunda purificação, que ocorreu exatamente antes de Sua morte, trazem uma questão interessante. Sabendo que logo morreria, sabendo que o templo e seus serviços logo se tornariam nulos e inúteis no contexto da salvação, mesmo assim Jesus expulsou aqueles que o estavam profanando com suas mercadorias. Por que Jesus simplesmente não deixou o templo como estava, em sua corrupção, especialmente uma vez que ele não só se tornaria desnecessário mas, dentro de uma geração, seria destruído?”1

“Embora não nos seja dada uma resposta, muito provavelmente tenha sido porque o templo era a casa de Deus, e ainda era o lugar em que o plano da salvação era revelado. Em certo sentido se poderia argumentar que, diante da iminência da morte de Cristo, o templo e seus serviços tinham uma função importante, pois esses elementos podiam ajudar os judeus fiéis a compreender exatamente quem Jesus era e o que realmente significava Sua morte na cruz. Isto é, o templo, que ilustrava todo o plano da salvação, podia ajudar muitos a ver em Jesus o ‘Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo’ (Ap 13:8).”1

Segunda-feira, 15 de junho de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Purificado e sincero

Lições da Bíblia.

“2. Quais são as condições para nos aproximarmos de Deus no santuário celestial?” “aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.” (Hebreus 10:22 RA) “É preciso que tenhamos um coração sincero e cheio de fé. Precisamos também estar dispostos a ser purificados por Deus, em nossa mente e corpo.”

“De acordo com esse verso, os adoradores devem cumprir quatro condições quando se aproximam de Deus:”

“A) Aproximar-se com um coração sincero. O coração é nosso ser interior, nossos pensamentos, nossas motivações, emoções, nossa vontade e nosso caráter. Deus deseja que sejamos sinceros. No entanto, o coração só pode se tornar sincero se for purificado. Isso não significa que somos perfeitos, mas que estamos nos esforçando para revelar o caráter de Cristo.”

“B) Aproximar-se em plena certeza de fé. Como vimos no estudo de ontem, não há mais razão para duvidar de que teremos acesso a Deus.”

“C) Aproximar-se com o coração purificado de má consciência. A aspersão do coração é uma linguagem do santuário que se refere ao sangue aspergido sobre o povo no tabernáculo do deserto (Êx 24:8; Lv 8:23, 24), o que os purificava ritualmente, mas não podia purificar sua consciência (Hb 9:9, 13). No entanto, a purificação no verdadeiro tabernáculo do Céu é uma purificação da consciência, efetuada pelo sangue de Cristo (Hb 9:14). A justificação do pecador arrependido é simbolizada por essa purificação. Podemos ter uma consciência purificada porque fomos perdoados.”

“D) Aproximar-se com o corpo lavado com água pura. Isso parece referência ao batismo cristão, mas também podemos entender essa expressão em sentido mais espiritual, como a ‘lavagem de água pela Palavra’ (Ef 5:26), quando lemos a Bíblia e aplicamos seus princípios à nossa vida.”

“Em Tiago 4:7, 8, o autor luta contra a atitude da mente dividida de seus leitores. Aparentemente, eles haviam perdido sua dedicação exclusiva a Deus. Haviam feito concessões e estavam em perigo imediato. Ele usa linguagem associada à pureza no santuário. A ideia de que só é possível aproximar-se de Deus se ocorrer a purificação é realmente um conceito relacionado ao santuário.”

“Deve ficar claro que somente Deus pode purificar nosso coração. A questão é: Que escolhas podemos fazer, por mais difíceis que sejam, para permitir que Sua graça opere em nossa vida?”

Segunda-feira, 23 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES, veja sua versão original no site da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

Restauração do santuário

Lições da Bíblia.

“3. Leia Daniel 8:14. O que acontece no fim das ‘duas mil e trezentas tardes e manhãs’?” “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” (Daniel 8:14 RA). ”O santuário é purificado. A mensagem da salvação em Cristo é restaurada no coração das pessoas.”

“A expressão ‘tardes e manhãs’ reflete a linguagem do relato da criação; portanto significa um dia (Gn 1:5, 8, etc.). Isso implica que Deus, usando Seu poder criador, combaterá as atividades destrutivas do chifre pequeno e seu exército. De acordo com o requerimento da pergunta de Daniel 8:13, o Criador provoca uma mudança na condição prevalecente.

“A resposta em Daniel 8:14 pode ser lida assim: ‘Até duas mil e trezentas tardes­manhãs, então o santo [santuário] será restaurado [purificado]’. Um estudo dos termos paralelos a ‘restaurar’ (a partir da palavra hebraica zdq) mostra que essa palavra tem três significados principais: no contexto relacional, denota restauração (Is 10:22); no contexto do santuário, indica limpeza ou purificação (Jó 4:17; 25:4), e no contexto legal, denota vindicação (Jó 34:5). O mesmo verbo é usado para se referir à intervenção de Deus no juízo, quando os retos são vindicados, ou declarados justos (1Rs 8:32; Is 50:8). A palavra santo, usada em Daniel 8:14 (geralmente traduzida como ‘santuário’), também é usada em associação com pessoas santas (Dn 12:7). Na verdade, Daniel 8:24 deixa claro que o poder do chifre pequeno, como ocorre em Daniel 7, ataca o povo ‘santo’ de Deus.”

“Assim, a restauração do ‘santo’ (ou ‘santuário’) em Daniel 8:14 inclui a solução para todos os problemas citados anteriormente na pergunta. Não apenas será pronunciado o julgamento contra o poder do chifre pequeno, mas o santuário será purificado. O povo de Deus e Seu santuário alcançarão sua legítima condição. Isso encontra paralelo no que acontecia no Dia da Expiação (Lv 16:20, 30).”

“A obra de restauração em Daniel 8 é igual ao juízo divino em Daniel 7, onde o julgamento foi proferido em favor dos santos e contra o poder maligno do chifre pequeno.”

“O mundo precisa saber que a justiça e o juízo, como preditos em Daniel 8:14, acontecerão e que agora é o tempo de aceitar a salvação oferecida em Jesus.”

“Leia Apocalipse 14:6, 7. Como esses versos se relacionam diretamente com o juízo de Daniel 7 e a purificação do santuário em Daniel 8?” “E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apocalipse 14:6-7).

Terça-feira, 03 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF