O fundamento da oração bíblica: reivindicar as promessas de Deus

Lições da Bíblia

“Toda fé é inútil se não reivindicamos as coisas pelas quais oramos.”1

“6. Leia 1 João 5:14, 15. Embora Deus sempre nos ouça, quando podemos ter a certeza de que Ele nos ouve e de que receberemos o que temos Lhe pedido?”1

“14 E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. 15 E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.” (1 João 5:14-15 ARA)2.

“O terceiro aspecto da oração bíblica é o recebimento. Depois de pedir a Deus e crer em Suas promessas, precisamos reivindicar o que Ele prometeu. Reivindicamos a promessa de Deus quando Lhe agradecemos por tê-la recebido. Assim, as promessas são aplicadas ao nosso coração. Ellen White disse que ‘Podemos pedir […] qualquer dom que Ele tenha prometido; então devemos crer que o recebemos, e agradecer a Deus porque o temos recebido’ (Ellen G. White, Educação, p. 258).”1

“Em Lucas 8:11, Jesus comparou a Palavra de Deus a uma semente. Da mesma forma que toda a macieira está contida em uma única semente de maçã, a dádiva de Deus está contida em Suas promessas. Quando reivindicamos a promessa e agradecemos a Deus por ela, já temos a dádiva que Ele prometeu. Recebemos o dom prometido pela fé, mesmo antes de vê-lo ou senti-lo.”1

“No episódio da ressurreição de Lázaro, em João 11, Jesus orou dessa maneira. Ele sabia exatamente qual era a vontade de Deus naquela situação. João 11:11 diz que Ele estava disposto a fazer a vontade de Deus e que foi obediente. Em João 11:39-41, lemos que Jesus agradeceu ao Pai antecipadamente porque Ele ressuscitaria Lázaro, embora o amigo ainda estivesse na sepultura. Ao agradecer ao Pai, Cristo recebeu aquilo que havia pedido. Como filhos de Deus, devemos viver de Suas promessas, não de Suas explicações. Embora não possamos explicar todas as coisas, podemos confiar nas promessas que Ele nos fez.”1

“‘O Senhor diz: ‘Invoca-Me no dia da angústia’ (Sl 50:15). Ele nos convida a Lhe expormos nossas perplexidades e carências, e nossa necessidade de auxílio divino. Exorta-nos a perseverar na oração. Logo que surgirem dificuldades, devemos apresentar-Lhe nossas petições sinceras e francas. Pelas orações insistentes evidenciamos nossa forte confiança em Deus. O senso de nossa necessidade nos induz a orar com fervor, e nosso Pai celestial é movido por nossas súplicas’ (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 172).”1

“Por que é tão importante sempre levar tudo a Deus em oração?”1

Quarta-feira, 08 de março de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1HASEL, Frank. O Espírito Santo e a espiritualiadade. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 487, Jan. Fev. Mar. 2017. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Promessas da aliança

Lições da Bíblia.

“Alianças são fundamentadas em promessas. Na verdade, é possível utilizar os dois termos de forma alternada. Quando uma aliança é feita, espera-se que a pessoa que faz a promessa (aliança) tenha capacidade de cumprir o que é prometido ou pactuado. No Antigo Testamento, algumas alianças tratavam de questões limitadas e locais (por exemplo, Gn 31:43-54). O incidente entre Jacó e Labão demonstra que as alianças podiam ser negócios realizados dentro de uma sociedade e entre sociedades. O monumento em Mispa devia servir como sinal de um tratado que se aplicaria apenas aos dois clãs. Quando morressem aqueles a quem o tratado se aplicava, os termos do tratado seriam irrelevantes. Ao contrário desse pacto feito entre seres humanos, as alianças que o Senhor instituiu com Noé e Abraão têm implicações eternas.”1

“2. Quais são as implicações mais amplas da aliança abraâmica?” “Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa. Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo. E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão. Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. Ora, o mediador não é de um, mas Deus é um. É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei. Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio. Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:15-28 RA)2. A aliança embora tenha sido feita a Abraão teria implicações universais, pois o seu descendente, Cristo, seria uma benção para toda a humanidade.

“Em toda a Bíblia, Deus fez várias alianças universais nas quais Ele fez promessas relevantes para toda a humanidade. Reconhecendo que toda a Terra tinha sido afetada pelo Dilúvio, o Senhor prometeu não permitir que Sua criação fosse devastada novamente pela água. No caso de Abraão, Deus viu a necessidade humana de justiça e prometeu abençoar todas as nações mediante a descendência de Abraão (Gn 22:18).”1

“Embora Deus tenha feito a aliança do Sinai com uma nação específica, ela também tem alcance universal. Deus foi muito claro ao declarar que qualquer estrangeiro podia fazer parte do povo escolhido (por exemplo, Êx 12:48, 49), e que a missão de Israel era ser uma luz para evangelizar o mundo (Êx 19:5, 6).”1

“Como você entende seu relacionamento de aliança com Deus? O que Deus prometeu a você, e o que Ele lhe pediu em retribuição por essas promessas?”1

Segunda-feira, 02 de junho de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Promessa aos perseguidos (2Ts 1:1-12) Vídeo

 Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

 

“A Bíblia foi escrita por homens inspirados, mas não é a maneira de pensar e expressar-se de Deus. Esta é da humanidade. Deus, como escritor, não Se acha representado. Os homens dirão muitas vezes que tal expressão não é própria de Deus. Ele, porém, não Se pôs à prova na Bíblia em palavras, em lógica, em retórica. Os escritores da Bíblia foram os instrumentos de Deus, não Sua pena. […] Não são as palavras da Bíblia que foram inspiradas, mas, sim, os homens. A inspiração não atua nas palavras do homem, nem em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensamentos. […]” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 21).

“Em sua segunda carta, Paulo procurou corrigir a má interpretação de seu ensino e expor perante eles sua verdadeira posição” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 264).

Perguntas para reflexão

“1. A verdade das Escrituras se revela mais por meio do estudo intensivo de palavra por palavra ou por meio dos temas amplos que podemos observar pela leitura extensa? Ou há tempo e lugar para ambos? Comente com a classe.”

“2. Com base nas palavras de Ellen White a respeito de como funciona a inspiração, como podemos compreender o ‘elemento humano’ que às vezes aparece na Bíblia?”

“3. Será que a ideia da segunda vinda de Jesus o assusta, ou lhe traz esperança?”

“4. Por mais verdadeira que seja a ideia de que as provações podem fortalecer nossa fé e caráter, o que você diria às pessoas cujas aflições as tornam amargas, ressentidas e iradas?”

“Resumo: Paulo se alegra pela maneira em que os crentes de Tessalônica permanecem fiéis, apesar das muitas aflições. Ele os encoraja enfatizando a grande mudança que ocorrerá na segunda vinda de Jesus. Não importa o que aconteça agora, temos a promessa de que Deus executará Sua justiça.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 14 de setembro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF