Anarquia política

Lições da Bíblia

“Poderíamos pensar que, com a destruição da cidade e a total derrota imposta pelos babilônios, todas as pessoas tenham aprendido a lição. Infelizmente, nem todas a aprenderam, e o drama ainda não havia terminado.”1

“1. Qual é a mensagem de Jeremias 40:7-16? Qual é o significado da palavra ‘resto’ ou ‘remanescente’ (NVI), usada no verso 11?”1 “7 Ouvindo, pois, os capitães dos exércitos que estavam no campo, eles e seus homens, que o rei da Babilônia nomeara governador da terra a Gedalias, filho de Aicão, e que lhe havia confiado os homens, as mulheres, os meninos e os mais pobres da terra que não foram levados ao exílio, para a Babilônia, 8 vieram ter com ele a Mispa, a saber: Ismael, filho de Netanias, Joanã e Jônatas, filhos de Careá, Seraías, filho de Tanumete, os filhos de Efai, o netofatita, Jezanias, filho do maacatita, eles e os seus homens. 9 Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã, jurou a eles e aos seus homens e lhes disse: Nada temais da parte dos caldeus; ficai na terra, servi ao rei da Babilônia, e bem vos irá. 10 Quanto a mim, eis que habito em Mispa, para estar às ordens dos caldeus que vierem a nós; vós, porém, colhei o vinho, as frutas de verão e o azeite, metei-os nas vossas vasilhas e habitai nas vossas cidades que tomastes. 11 Da mesma sorte, todos os judeus que estavam em Moabe, entre os filhos de Amom e em Edom e os que havia em todas aquelas terras ouviram que o rei da Babilônia havia deixado um resto de Judá e que havia nomeado governador sobre eles a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã; 12 então, voltaram todos eles de todos os lugares para onde foram lançados e vieram à terra de Judá, a Gedalias, a Mispa; e colheram vinho e frutas de verão em muita abundância. 13 Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos exércitos que estavam no campo vieram a Gedalias, a Mispa, 14 e lhe disseram: Sabes tu que Baalis, rei dos filhos de Amom, enviou a Ismael, filho de Netanias, para tirar-te a vida? Mas Gedalias, filho de Aicão, não lhes deu crédito. 15 Todavia, Joanã, filho de Careá, disse a Gedalias em segredo, em Mispa: Irei agora e matarei a Ismael, filho de Netanias, sem que ninguém o saiba; por que razão tiraria ele a tua vida, de maneira que todo o Judá que se tem congregado a ti fosse disperso, e viesse a perecer o resto de Judá? 16 Mas disse Gedalias, filho de Aicão, a Joanã, filho de Careá: Não faças tal coisa, porque isso que falas contra Ismael é falso.” (Jeremias 40:7-16 ARA)2. “Gedalias, que fora nomeado pelo rei de Babilônia como governador da terra, disse aos capitães dos exércitos que estavam nos campos que nada deviam temer da parte dos caldeus, mas deviam ficar na terra e servir ao rei da Babilônia, e tudo iria bem para eles. A palavra ‘resto’ ou ‘remanescente’ se refere aos que haviam sobrado na terra de Judá.1

Apesar da mensagem de paz, e mesmo da prosperidade resultante (ver Jr 40:12), nem todos estavam contentes com a situação.

“2. Leia Jeremias 41. Que novos problemas o “remanescente” passaria a enfrentar?”1 “1 Sucedeu, porém, que, no sétimo mês, veio Ismael, filho de Netanias, filho de Elisama, de família real, e dez homens, capitães do rei, com ele, a Gedalias, filho de Aicão, a Mispa; e ali comeram pão juntos, em Mispa. 2 Dispuseram-se Ismael, filho de Netanias, e os dez homens que estavam com ele e feriram à espada a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã, matando, assim, aquele que o rei da Babilônia nomeara governador da terra. 3 Também matou Ismael a todos os judeus que estavam com Gedalias, em Mispa, como também aos caldeus, homens de guerra, que se achavam ali. 4 Sucedeu no dia seguinte ao em que ele matara a Gedalias, sem ninguém o saber, 5 que vieram homens de Siquém, de Siló e de Samaria; oitenta homens, com a barba rapada, as vestes rasgadas e o corpo retalhado, trazendo consigo ofertas de manjares e incenso, para levarem à Casa do SENHOR. 6 Saindo-lhes ao encontro Ismael, filho de Netanias, de Mispa, ia chorando; ao encontrá-los, lhes disse: Vinde a Gedalias, filho de Aicão. 7 Vindo eles, porém, até ao meio da cidade, matou-os Ismael, filho de Netanias, ele e os que estavam com ele, e os lançaram num poço. 8 Mas houve dentre eles dez homens que disseram a Ismael: Não nos mates a nós, porque temos depósitos de trigo, cevada, azeite e mel escondidos no campo. Por isso, ele desistiu e não os matou como aos outros. 9 O poço em que Ismael lançou todos os cadáveres dos homens que ferira além de Gedalias é o mesmo que fez o rei Asa, na sua defesa contra Baasa, rei de Israel; foi esse mesmo que encheu de mortos Ismael, filho de Netanias. 10 Ismael levou cativo a todo o resto do povo que estava em Mispa, isto é, as filhas do rei e todo o povo que ficara em Mispa, que Nebuzaradã, o chefe da guarda, havia confiado a Gedalias, filho de Aicão; levou-os cativos Ismael, filho de Netanias; e se foi para passar aos filhos de Amom. 11 Ouvindo, pois, Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos exércitos que estavam com ele todo o mal que havia feito Ismael, filho de Netanias, 12 tomaram consigo a todos os seus homens e foram pelejar contra Ismael, filho de Netanias; acharam-no junto às grandes águas que há em Gibeão. 13 Ora, todo o povo que estava com Ismael se alegrou quando viu a Joanã, filho de Careá, e a todos os príncipes dos exércitos que vinham com ele. 14 Todo o povo que Ismael levara cativo de Mispa virou as costas, voltou e foi para Joanã, filho de Careá. 15 Mas Ismael, filho de Netanias, escapou de Joanã com oito homens e se foi para os filhos de Amom. 16 Tomou, então, Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos exércitos que estavam com ele a todo o restante do povo que Ismael, filho de Netanias, levara cativo de Mispa, depois de ter ferido a Gedalias, filho de Aicão, isto é, os homens valentes de guerra, as mulheres, os meninos e os eunucos que havia recobrado de Gibeão; 17 partiram e pararam em Gerute-Quimã, que está perto de Belém, para dali entrarem no Egito, 18 por causa dos caldeus; porque os temiam, por ter Ismael, filho de Netanias, ferido a Gedalias, filho de Aicão, a quem o rei da Babilônia nomeara governador da terra.” (Jeremias 41 ARA)2. Ismael, filho de Netanias, matou Gedalias, o governador nomeado pelo rei de Babilônia, bem como os soldados caldeus, e levou cativo todo o restante do povo que estava em Mispa. Então Joanã, filho de Careá, tomou esses cativos e se propôs a levá-los para o Egito, pois eles estavam com medo dos caldeus.1

“Embora as razões para os assassinatos não tenham sido dadas, o fato de que haviam sido cometidos por alguém ‘de família real, e dez homens, capitães do rei’ (Jr 41:1) sugere que esses elitistas ainda não haviam aceitado a ideia de que a nação escolhida precisava se submeter ao domínio babilônico. Devido ao fato de que Gedalias havia sido colocado no trono pelo rei de Babilônia (Jr 40:5), essas pessoas talvez o tivessem visto como um fantoche infiel à nação e que, portanto, tinha que ser eliminado juntamente com sua corte.”1

“À medida que o capítulo continua, podemos ver que esse remanescente passou a enfrentar nova ameaça: medo dos babilônios que, talvez não conhecendo os detalhes do que havia ocorrido, buscariam vingança pela morte de Gedalias e dos soldados babilônios (ver Jr 41:3).”1

“Os pecados de Ismael e seus homens causaram medo entre aqueles que não tinham nada a ver com isso. De que maneira a desobediência pode trazer dor e sofrimento a outros, mesmo àqueles que não têm relação com nossos pecados?”1

Você já leu sua Bíblia hoje? Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus.

Domingo, 13 dezembro de 2015. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Jeremias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 482, Out. Nov. Dez. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999

Os romanos chegam a Tessalônica

Lições da Bíblia.

“1. Como as decisões políticas e religiosas acerca do ministério de Jesus foram influenciadas pela chegada dos romanos à Palestina e a Jerusalém no primeiro século? A terrível lógica de Caifás fazia sentido?” “Se o deixarmos assim, todos crerão nele; depois, virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação.” (João 11:48-50). “Os romanos queriam manter o domínio; os judeus queriam paz com os romanos; Jesus morreu por causa disso e acima de tudo para nos salvar.”

“No contexto de uma guerra civil entre as cidades-estados gregas, por volta de 168 a.C., os tessalonicenses convidaram os romanos para tomar posse da sua cidade e protegê-la dos inimigos locais. Os romanos recompensaram Tessalônica por estar do ‘lado certo’ da guerra civil, permitindo que a cidade, em grande medida, governasse a si mesma. Ela se tornou uma cidade livre dentro do império, o que significava que poderia controlar, amplamente, seus problemas internos e seu destino. Como resultado, as classes mais ricas e mais poderosas da cidade foram autorizadas a continuar a viver, em muitos aspectos, como tinham vivido antes. Eram, portanto, a favor de Roma e do imperador nos dias de Paulo. Mas a vida não era tão agradável para as pessoas comuns, especialmente das classes trabalhadoras.”

“Havia três grandes aspectos negativos do governo romano de Tessalônica. Em primeiro lugar, a chegada dos romanos promoveu mudanças econômicas. O comércio era interrompido pela guerra e pelas mudanças de governo, tanto local quanto regional. Essas interrupções afetavam de modo mais severo os mais pobres do que os mais ricos. Com o tempo, esse aspecto negativo se tornou menos significativo.”

“Em segundo lugar, embora Tessalônica, em grande medida, governasse a si mesma, ainda havia uma sensação de impotência política. Alguns líderes locais foram substituídos por estrangeiros, leais a uma cidade distante (Roma), e não a Tessalônica. Não importam as vantagens da ocupação estrangeira, ela não é popular por muito tempo.”

“Em terceiro lugar, havia a inevitável exploração colonial que acompanhava a ocupação. Os romanos exigiam certa quantidade de exportação de impostos. Porcentagens de produtos agrícolas, minerais e outros produtos locais eram desviadas e enviadas a Roma para apoiar as necessidades mais amplas do império.”

“Assim, embora Tessalônica estivesse em uma situação bem melhor do que a de Jerusalém, por exemplo, o governo e a ocupação de Roma inevitavelmente criavam tensões significativas nas comunidades locais. Em Tessalônica, essas tensões eram especialmente difíceis para os pobres e as classes trabalhadoras. À medida que as décadas passavam, os tessalonicences se tornavam cada vez mais frustrados e ansiavam por uma mudança na situação.”

“Como a situação política atual em sua comunidade influencia o trabalho da igreja? Que tipo de coisas a igreja pode ou deve fazer para melhorar seu desempenho e sua posição na comunidade?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 15 de julho de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A arte (e o mal) das concessões

Lições da Bíblia.

“Temos ouvido a declaração de que a política é a arte de comprometer. A palavra arte, nesse caso, é muito importante, pois estabelecer acordos pode ser uma ação muito sutil, diversificada por parte da pessoa que a executa. O bom político é alguém que pode levar as pessoas a conceder pontos, comprometer posições, e muitas vezes até sem perceber que estão fazendo isso. Nesse contexto, então, não há dúvida de que Satanás é o melhor político que existe.”

“Em toda a Bíblia, encontramos exemplos desse mal – as concessões. Evidentemente, nem todo acordo é ruim. Em certo sentido, a própria vida é uma espécie de acordo. Mas a concessão se torna outra manifestação da maldade e corrupção humanas, quando os que deveriam ter mais discernimento se afastam da verdade que Deus lhes deu.”

O relato de 1 Reis 11:1-13, apresenta a gravidade da apostasia de Salomão, que ocorreu por influência de mulheres pagãs, afetando toda nação com consequências desastrosas para o povo por várias gerações. “Ora, além da filha de Faraó, amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, mulheres das nações de que havia o SENHOR dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor. Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o SENHOR, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai. Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e a Milcom, abominação dos amonitas. Assim, fez Salomão o que era mau perante o SENHOR e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai. Nesse tempo, edificou Salomão um santuário a Quemos, abominação de Moabe, sobre o monte fronteiro a Jerusalém, e a Moloque, abominação dos filhos de Amom. Assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses. Pelo que o SENHOR se indignou contra Salomão, pois desviara o seu coração do SENHOR, Deus de Israel, que duas vezes lhe aparecera. E acerca disso lhe tinha ordenado que não seguisse a outros deuses. Ele, porém, não guardou o que o SENHOR lhe ordenara. Por isso, disse o SENHOR a Salomão: Visto que assim procedeste e não guardaste a minha aliança, nem os meus estatutos que te mandei, tirarei de ti este reino e o darei a teu servo. Contudo, não o farei nos teus dias, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o tirarei. Todavia, não tirarei o reino todo; darei uma tribo a teu filho, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, que escolhi.” (1 Reis 11:1-13)

“Talvez a frase mais reveladora nesse texto seja a afirmação de que ‘À medida que Salomão foi envelhecendo, suas mulheres o induziram a voltar-se para outros deuses’ (1Rs 11:4, NVI). Em outras palavras, isso não aconteceu da noite para o dia. O homem fiel, dedicado e piedoso revelado na Bíblia não se afastou do Senhor de repente, do nada. Em vez disso, a mudança ocorreu aos poucos, com o tempo; uma pequena concessão aqui, outra ali, cada passo levando-o cada vez mais longe de onde deveria ter permanecido, até que ele estava fazendo algo que, sem dúvida, teria causado horror ao Salomão de seus primeiros anos.”

“Observe, também, o efeito das concessões de Salomão sobre a adoração em Israel. Elas trouxeram um impacto negativo, que continuaria por muitas gerações.”

“De vez em quando surgem histórias sobre pessoas que deixaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia há alguns anos, romperam relações com ela completamente, e depois voltaram, e simplesmente ficaram chocadas com algumas mudanças que viram em áreas como teologia, normas e adoração. Embora essas mudanças nem sempre sejam ruins, podem ser muito ruins em alguns casos. Como podemos saber a diferença entre elas?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 15 de agosto de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A política da religião.

Lições da Bíblia.

“Depois da morte de Salomão, as infelizes decisões de Roboão, seu filho, levaram à divisão da nação, com o rei Jeroboão governando Israel, no reino do Norte, e Roboão em Judá, no reino do Sul (veja 1Rs 12).”

Não muito depois da divisão, Jeroboão conduziu o reino do Norte por um caminho muito perigoso. Sua intenção não era levar deliberadamente Israel da adoração de Deus à idolatria; mas estava agindo movido pela conveniência política. Ele criou dois centros de adoração, um em Betel e um em Dã. Afirmava estar tentando facilitar as coisas para os israelitas, de forma que eles não tivessem que viajar toda a distância até Jerusalém a fim de adorar. Os bezerros de ouro eram simplesmente uma lembrança visual de Deus (não uma representação) e deveriam tornar mais aceitável a adoração para o israelita comum. Aquilo que começou como um movimento político, porém, levou à transgressão dos Dez Mandamentos (Êx 20:4, 5).”

A semelhança do episódio do bezerro de ouro em Êxodo 32, os bezerros de ouro de Jeroboão levaram o povo à idolatria. “Jeroboão edificou Siquém, na região montanhosa de Efraim, e passou a residir ali; dali edificou Penuel. Disse Jeroboão consigo: Agora, tornará o reino para a casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do SENHOR, em Jerusalém, o coração dele se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão e tornarão a ele, ao rei de Judá. Pelo que o rei, tendo tomado conselhos, fez dois bezerros de ouro; e disse ao povo: Basta de subirdes a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito! Pôs um em Betel e o outro, em Dã. E isso se tornou em pecado, pois que o povo ia até Dã, cada um para adorar o bezerro. Jeroboão fez também santuários nos altos e, dentre o povo, constituiu sacerdotes que não eram dos filhos de Levi. Fez uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, igual à festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar; semelhantemente fez em Betel e ofereceu sacrifícios aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que levantara. No décimo quinto dia do oitavo mês, escolhido a seu bel-prazer, subiu ele ao altar que fizera em Betel e ordenou uma festa para os filhos de Israel; subiu para queimar incenso. (1 Reis 12:25-33)

“É necessário ser inovador na adoração e adaptar a adoração ao nosso contexto cultural específico, mas devemos ser muito cuidadosos. Mesmo o pequeno desvio de um claro mandamento de Deus tem efeitos de longo alcance. No caso de Israel, os bezerros de ouro levaram a nação por um caminho em direção ao pecado aberto. Mas as coisas não pararam aí. Jeroboão também foi obrigado a fazer outras mudanças. Ele tentou convencer alguns dos levitas que viviam dentro de suas fronteiras a servir como sacerdotes em seus santuários recentemente estabelecidos. Porém, eles perceberam os perigos e não se dispuseram a contradizer os mandamentos de Deus; deste modo, Jeroboão foi compelido a sagrar sacerdotes de entre pessoas comuns (1Rs 12:31, 32), que, por sua vez, degradaram o ofício sagrado.”

“Que pressões culturais sua igreja está enfrentando? Você é suscetível às pressões culturais ao seu redor? Você está disposto a comprometer sua fidelidade nas “pequenas” coisas?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 28 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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A última parada de Joabe.

Lições da Bíblia.

“O tempo parecia ser perfeito. Davi, agora, era muito velho que não podia se aquecer à noite. Uma jovem e bonita mulher foi achada para ser assistente pessoal do rei Davi. O autor bíblico enfatiza especificamente que Davi não teve nenhuma relação sexual com ela (1Rs 1:1-4), o que destaca ainda mais a fragilidade do rei. Davi não “conheceu” Abisague como também não sabia o que se passava em seu reino. Adonias, como o filho sobrevivente mais velho, decidiu que era a hora de providenciar sua coroação.”

Diante da situação frágil de Davi, joabe se posiciona a favor de Adonias: “Então, Adonias, filho de Hagite, se exaltou e disse: Eu reinarei. Providenciou carros, e cavaleiros, e cinqüenta homens que corressem adiante dele. Jamais seu pai o contrariou, dizendo: Por que procedes assim? Além disso, era ele de aparência mui formosa e nascera depois de Absalão. Entendia-se ele com Joabe, filho de Zeruia, e com Abiatar, o sacerdote, que, seguindo-o, o ajudavam. Porém Zadoque, o sacerdote, e Benaia, filho de Joiada, e Natã, o profeta, e Simei, e Reí, e os valentes que Davi tinha não apoiavam Adonias.” (1 Reia 1:5-7).

“1 Reis 1:7 deixa claro que Joabe foi um dos atores-chave nessa tentativa de golpe. Como em diversas outras ocasiões, Joabe simplesmente foi em frente e agiu, achando que o velho rei Davi seria impotente para fazer alguma coisa. Porém, desta vez, Davi agiu com a ajuda de Bate-Seba e do profeta Natã. Ele frustrou os planos de Joabe e de Adonias, declarando publicamente Salomão como seu co-regente.”

“Joabe parecia tirar Deus completamente da cena. Embora pudesse ter todo o conhecimento teológico sobre Deus, Este não parecia ter relevância em sua vida. Joabe achava que sempre poderia viver como lhe agradasse e escapar às conse quências. Ele se esquecia de que Deus não é Davi. Deus não pode ser enganado; embora a retribuição possa não vir imediatamente, um dia, virá, se não nesta vida, no juízo final. Porém, frequentemente no fim do dia desta vida, mesmo em um dia muito longo, ‘aquilo que o homem semear, isso também ceifará’ (Gl 6:7).”

“Antes do juízo final, sempre existe misericórdia. Joabe teve uma última chance, pois Salomão não o puniu por sua conspiração com Adonias e permitiu que ele retivesse sua posição. Porém, Joabe não mostrou arrependimento e não apresentou defesa, e ainda se envolveu em uma segunda tentativa de golpe, apoiando o pedido de Adonias para ter a jovem que dormia com Davi (1Rs 2:21-28). Quando isso não funcionou, Joabe finalmente percebeu a gravidade de sua situação. Ele fugiu para o santuário e se agarrou às pontas do altar. No entanto, Joabe se esqueceu de que o altar provia asilo só para os que matavam involuntariamente (Êx 21:14).”

“O passado não confessado de Joabe finalmente o alcançou. O homem que viveu pela espada finalmente morreu pela espada (1Rs 2:28-35).”

“Por mais conspirador, ambicioso e enganoso que fosse Joabe, tudo que ele fez poderia ter sido perdoado pelo Senhor se ele tivesse ido a Deus com fé, humildade e arrependimento. Que dizer de você e seus defeitos? O perdão está à disposição, se você estiver disposto a buscá-lo por si mesmo.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – quinta-feira, 18 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Vivendo pela espada.

Lições da Bíblia.

Joabe, justificando a perseguição Seba, que havia liderado uma rebelião contra Davi, aproveitou a oportunidade para matar seu primo Amasa. “Disse o rei a Amasa: Convoca-me, para dentro de três dias, os homens de Judá e apresenta-te aqui. Partiu Amasa para convocar os homens de Judá; porém demorou-se além do tempo que lhe fora aprazado. […] Então, o perseguiram os homens de Joabe, a guarda real e todos os valentes; estes saíram de Jerusalém para perseguirem Seba, filho de Bicri. Chegando eles, pois, à pedra grande que está junto a Gibeão, Amasa veio perante eles; trazia Joabe vestes militares e sobre elas um cinto, no qual, presa aos seus lombos, estava uma espada dentro da bainha; adiantando-se ele, fez cair a espada. Disse Joabe a Amasa: Vais bem, meu irmão? E, com a mão direita, lhe pegou a barba, para o beijar. Amasa não se importou com a espada que estava na mão de Joabe, de sorte que este o feriu com ela no abdômen e lhe derramou por terra as entranhas; não o feriu segunda vez, e morreu. Então, Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram a Seba, filho de Bicri.” (2 Sam. 20:4-10)

“Amasa e Joabe eram primos (2Sm 17:25). Amasa era chefe das forças de Absalão. Depois que Joabe desobedeceu às ordens de Davi no caso de Absalão (2Sm 18:5, 14), Davi desejava se livrar de Joabe e havia prometido a Amasa o alto comando de seu exército (2Sm 19:13). Afinal, foram as intrigas e maquinações de Joabe que prepararam a cena para a rebelião. Obviamente, o projeto de Davi não era motivado unicamente por ira para com Joabe (que havia desobedecido conscientemente à ordem do rei e matara seu filho). A indicação de Amasa era também um movimento político que sinalizaria reconciliação ao restante das forças pró-Absalão.”

Naquela época havia muita instabilidade política motivada por rivalidades tribais. “Então, se achou ali, por acaso, um homem de Belial, cujo nome era Seba, filho de Bicri, homem de Benjamim, o qual tocou a trombeta e disse: Não fazemos parte de Davi, nem temos herança no filho de Jessé; cada um para as suas tendas, ó Israel. Então, todos os homens de Israel se separaram de Davi e seguiram Seba, filho de Bicri; porém os homens de Judá se apegaram ao seu rei, conduzindo-o desde o Jordão até Jerusalém.” (2 Sam. 20:1-2)

“Davi ignorou Joabe, pois havia prometido o comando a Amasa e, assim, enviou Amasa para reunir as tropas a fim de lidar com uma nova revolta. Amasa não pôde cumprir em tempo a tarefa. Então, Davi mandou buscar Abisai, irmão de Joabe, e se dirigiu a ele em vez de a Joabe nessa época de crise. Joabe e Amasa finalmente se encontraram e, a exemplo do assassinato de Abner, Joabe assassinou Amasa. O escritor bíblico enfatiza a forma traiçoeira do ataque (2Sm 20:8-10). Joabe assassinou friamente o primo simplesmente porque fora ignorado e não era mais o número um.”

“Um dos homens de Joabe tentou legitimar suas ações ligando Joabe ao Rei Davi. O povo estava sendo levado a crer que a lealdade a Davi significava lealdade a Joabe (embora o rei se houvesse explicitamente distanciado de Joabe), e que ser leal a Joabe significava que o direito de Joabe de ser juiz, júri e executor no caso de Amasa não podia ser questionado.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – quarta-feira, 17 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Joabe, o político.

Lições da Bíblia.

“Segundo Samuel 13 conta como Absalão assassinou premeditadamente seu meio-irmão Amnom. Absalão fugiu do país e esperou algum tempo. Uma vez mais, Davi estava em situação difícil. Amnom era culpado de estuprar a meia-irmã Tamar, irmã de Absalão. Parece que Davi – paralisado pela lembrança de seu próprio pecado – se via impossibilitado de administrar justiça. Tomando as coisas em suas próprias mãos, Absalão vingou o estupro da irmã e restabeleceu a honra familiar. (Ao tempo de Davi, a honra e vergonha eram dois elementos muito importantes do sistema de valores.) Segundo, e como efeito colateral agradável, uma vez que Amnom, filho mais velho de Davi, estava morto, Absalão agora se encontrava na linha de sucessão do trono. O coração de Davi estava dividido entre seu pesar pelo filho morto, seu amor por Absalão e a aguda noção de que toda essa desordem, de alguma forma foi originada por seu próprio pecado.”

“Em meio a tudo isso, Joabe decidiu se envolver. Porém, por não ver um caminho direto para abrir esse assunto na agenda do rei Davi, ele recorreu a um artifício e usou uma mulher sábia de Tecoa.”

“Percebendo, pois, Joabe, filho de Zeruia, que o coração do rei começava a inclinar-se para Absalão, mandou trazer de Tecoa uma mulher sábia e lhe disse: Finge que estás profundamente triste, põe vestidos de luto, não te unjas com óleo e sê como mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto. Apresenta-te ao rei e fala-lhe tais e tais palavras. E Joabe lhe pôs as palavras na boca. A mulher tecoíta apresentou-se ao rei, e, inclinando-se, prostrou-se com o rosto em terra, e disse: Salva-me, ó rei! Perguntou-lhe o rei: Que tens? Ela respondeu: Ah! Sou mulher viúva; morreu meu marido. Tinha a tua serva dois filhos, os quais brigaram entre si no campo, e não houve quem os apartasse; um feriu ao outro e o matou. Eis que toda a parentela se levantou contra a tua serva, e disseram: Dá-nos aquele que feriu a seu irmão, para que o matemos, em vingança da vida de quem ele matou e para que destruamos também o herdeiro. Assim, apagarão a última brasa que me ficou, de sorte que não deixam a meu marido nome, nem sobrevivente na terra.” (2 Sam. 14)

“A história que Joabe pôs na boca da mulher sugere que ele sabia a respeito do grande amor de Deus para com o pecador. Sua teologia era correta. Infelizmente para ele, este era um conhecimento unicamente intelectual. Sua própria vida continuava a ser caracterizada por vingança e falta de perdão. Joabe se tornou imune ao amor de Deus em sua própria vida. Para ele, tudo, até mesmo a religião, tinha um objetivo político e podia ser usado em proveito próprio. Ele reconhecia o potencial de Absalão e queria começar a conquistar o favor do futuro rei. Mas parece que Joabe encontrou em Absalão um igual. Não recebeu nenhum agradecimento por sua iniciativa de trazer Absalão de volta para casa. Este simplesmente queria usá-lo e depressa mostrou a Joabe que podia ser tão esperto e perigoso quanto ele próprio. Ele fez isso queimando os campos de Joabe a fim de forçá-lo a arranjar um encontro com Davi (2Sm 14:28-33). A lição é que, graças à interferência de Joabe, o palco estava sendo armado para uma terrível rebelião que levaria a uma guerra civil.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – terça-feira, 16 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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