Eu Me levantarei

Lições da Bíblia1

 “Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, Eu Me levantarei agora, diz o Senhor, e porei a salvo aquele que anseia por isso” (Sl 12:5).

Em todas as épocas, incluindo a nossa, o mal, a injustiça e a opressão têm assolado a Terra. Os salmistas também viveram tempos assim. Dessa forma, entre outras coisas, os salmos são também protestos de Deus e dos salmistas contra a violência e a opressão no mundo.

Sim, o Senhor é longânimo e retém Sua ira em Sua grande tolerância, não querendo que ninguém pereça, mas que todos se arrependam e mudem seus caminhos (2Pe 3:9-15). E embora o tempo apropriado de Deus para Sua intervenção nem sempre coincida com as expectativas humanas, o dia do juízo está próximo (Sl 96:13; 98:9). Só precisamos confiar Nele e em Suas promessas, até que esse dia chegue.

Somente o Criador, cujo trono é fundado na retidão e na justiça (Sl 89:14; 97:2), pode oferecer, com Seu juízo soberano, estabilidade e prosperidade ao mundo. O aspecto duplo do juízo divino inclui a libertação dos oprimidos e a destruição dos ímpios (Sl 7:6-17).

Essa libertação foi prometida, e isso acontecerá em breve, mas no tempo de Deus, não no nosso, um ponto que o salmista enfatizou.

Sábado, 03 de fevereiro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 

Aos mais pequeninos irmãos – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

“‘Quando vier o Filho do Homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele, então, Se assentará no trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas em Sua presença, e Ele separará uns dos outros’ (Mt 25:31, 32). Com essas palavras, Cristo descreveu aos discípulos, no Monte das Oliveiras, as cenas do grande dia do Juízo. Mostrou que o veredito gira em torno de um ponto. Quando as nações se reunirem diante Dele, haverá apenas dois grupos, e seu destino eterno será determinado pelo que houverem feito ou negligenciado fazer por Ele, na pessoa dos pobres e sofredores” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 512).

“Ao abrir a porta aos necessitados e sofredores de Cristo, você está recebendo anjos invisíveis. Está convidando a companhia de seres celestiais. Eles trazem uma sagrada atmosfera de alegria e paz. Vêm com louvores nos lábios, e uma nota correspondente se ouve no Céu. Lá, todo ato de misericórdia promove música. O Pai, em Seu trono, conta os abnegados servos entre Seus mais preciosos tesouros” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 513, 514).

Perguntas para consideração

“Nunca deixará de haver pobres na Terra” (Dt 15:11). Como entender essa previsão que, infelizmente, tem se cumprido? Alguns usam essas palavras como justificativa para não ajudar os pobres, raciocinando desta forma: “Deus disse que os pobres sempre estariam entre nós. As coisas são assim”. Qual é o engano desse pensamento?

Leia 1 Timóteo 6:17-19: “Exorte os ricos deste mundo a que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para o nosso prazer. Que eles façam o bem, sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; ajuntando para si mesmos um tesouro que é sólido fundamento para o futuro, a fim de tomarem posse da verdadeira vida”. O perigo é confiar nas riquezas em lugar do Deus vivo. Por que isso é tão fácil para os que têm dinheiro, mesmo sabendo que no fim o seu dinheiro não vai mantê-los vivos? Por que devemos ter cuidado em não confiar em nada além de Deus?

Sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 

Considere Jó

Lições da Bíblia1

5. Leia Jó 1:8. Como o patriarca foi descrito pelo próprio Deus?

Jó 1:8 (ARA)2: “Perguntou ainda o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal.”

O próprio Deus chamou Jó de “íntegro” e “reto” (Jó 1:8), tão íntegro e reto que ninguém mais na Terra naquele momento poderia igualar-se a ele. Isso foi o que o próprio Deus disse a respeito de Jó, palavra por palavra.

Mesmo depois de Jó ter enfrentado uma catástrofe após a outra, Deus repetiu o que Ele tinha dito primeiramente sobre Jó, que não havia mais ninguém na Terra como ele, íntegro e reto, e assim por diante. Porém, então, um novo elemento foi adicionado. Jó era todas essas coisas, “embora você Me incitasse contra ele, para destruí-lo sem motivo” (Jó 2:3).

Temos um vislumbre poderoso do caráter íntegro de Jó quando ele se recusou a abandonar Deus apesar de tudo o que havia acontecido e apesar da provocação de sua infeliz esposa: “Você ainda conserva a sua integridade? Amaldiçoe a Deus e morra!” (Jó 2:9). Além dessas manifestações, o livro revela outro aspecto da vida de Jó antes que o drama se desenrolasse.

6. Leia Jó 29:12-16. O que é retratado aqui que nos dá ainda mais noção do segredo do caráter de Jó?

Jó 29:12-16 (ARA)2: “12 porque eu livrava os pobres que clamavam e também o órfão que não tinha quem o socorresse. 13 A bênção do que estava a perecer vinha sobre mim, e eu fazia rejubilar-se o coração da viúva.  14 Eu me cobria de justiça, e esta me servia de veste; como manto e turbante era a minha equidade. 15 Eu me fazia de olhos para o cego e de pés para o coxo. 16 Dos necessitados era pai e até as causas dos desconhecidos eu examinava.”

Talvez o mais revelador aqui sejam as palavras do patriarca: “Era pai dos necessitados e até as causas dos desconhecidos eu examinava” (Jó 29:16). Em outras palavras, Jó não simplesmente esperava, por exemplo, que algum mendigo em trapos se aproximasse dele para receber dele uma esmola. Em vez disso, era proativo em descobrir necessidades e depois agir com base nelas.

Ellen G. White sugeriu: “Não esperem até que [os pobres] chamem sua atenção para as suas necessidades. Ajam como fazia Jó. Aquilo que não sabia, ele investigava. Façam um giro de inspeção e verifiquem o que é necessário, e como melhor pode ser suprido” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 128). Esse é um nível de gestão de dinheiro e administração dos recursos de Deus que está além da prática de muitos dos filhos de Deus hoje.

Leia Isaías 58:6-8 [“6 Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? 7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? 8 Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda”]. Como podemos aplicar essas palavras a nós hoje?

Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Provisão de Deus para os pobres

Lições da Bíblia1

Os escritores da Bíblia incluíam muitas das prescrições de Deus em favor dos pobres, estrangeiros, viúvas e órfãos. Temos registros disso em diversos escritos desde o Monte Sinai. “Durante seis anos você semeará a sua terra e recolherá os seus frutos. Porém, no sétimo ano, deixe a terra descansar e não a cultive, para que os pobres do seu povo achem o que comer e os animais do campo comam do que sobrar. Faça o mesmo com a sua vinha e com o seu olival” (Êx 23:10, 11).

2. Leia Levítico 23:22 e Deuteronômio 15:11. Por mais diferente que seja o contexto hoje, que princípios devemos tirar desses versos?

Levítico 23:22 (ARA)2: “Quando segardes a messe da vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso campo, nem colhereis as espigas caídas da vossa sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixareis. Eu sou o Senhor, vosso Deus.”

Deuteronômio 15:11 (ARA)2: “Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra.

Geralmente entende-se que “irmão” neste caso se refira a israelitas ou crentes. Também os consideramos como os pobres dignos ou os chamados “Meus pequeninos irmãos”. Os Salmos dão orientações sobre como devemos tratar os necessitados. “Defendam o direito dos fracos e dos órfãos, façam justiça aos aflitos e desamparados. Socorram os fracos e os necessitados, tirando-os das mãos dos ímpios” (Sl 82:3, 4). Essa passagem indica nosso envolvimento de maneiras que vão além de apenas oferecer alimento.

Há promessas para os que ajudam os necessitados. “Quem dá aos pobres não passará necessidade” (Pv 28:27). “O rei que julga os pobres segundo a verdade firmará o seu trono para sempre” (Pv 29:14). E o rei Davi observou: “Bem-aventurado é aquele que ajuda os necessitados; o Senhor o livra no dia do mal” (Sl 41:1). Isso sempre foi prioridade em Israel, mesmo que, às vezes, a tivessem perdido de vista.

Em contraste, mesmo nos tempos mais modernos, particularmente na Inglaterra, sob o impacto do que foi conhecido como “Darwinismo Social”, muitos pensaram que não só não havia imperativo moral para ajudar os pobres, mas que fosse, de fato, errado fazê-lo. Em vez disso, seguindo as forças da natureza, em que os fortes sobrevivem às custas dos fracos, os “darwinistas sociais” acreditavam que seria prejudicial para a sociedade ajudar os pobres, os doentes e os indigentes porque, se estes se multiplicassem, só enfraqueceriam o tecido social da nação. Por mais cruel que seja, esse pensamento foi o resultado lógico da crença na evolução e da sua falsa narrativa.

De que maneira o evangelho, a ideia de que Cristo morreu por todos, deve impactar nossa forma de tratar todos, independentemente de quem sejam?

Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Advertido pelo profeta

Lições da Bíblia

3. Leia Daniel 4:27. Além da advertência sobre o que ocorreria, o que Daniel pediu que o rei fizesse? Por quê? (Ver Pv 14:31). Assinale a alternativa correta:

Daniel (4:27 ARA)2: “Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranquilidade.”

Provérbios (14:31 ARA)2: “O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado.”

A. (   ) Que ele abandonasse os pecados e fosse misericordioso para com os pobres, pois assim seus dias seriam prolongados.
B. (   ) Que o rei libertasse os hebreus cativos em Babilônia, pois isso estava sendo uma maldição em sua vida.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“Daniel não apenas interpretou o sonho, mas também indicou a Nabucodonosor uma solução: ‘Aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranquilidade’ (Dn 4:27).”1

“O rei havia realizado uma vasta obra de construção em Babilônia. Os jardins, um sistema de canais e centenas de templos e outros projetos transformavam a cidade em uma das maravilhas do mundo antigo. Contudo, esse esplendor e beleza, pelo menos em parte, foram conseguidos mediante a exploração de mão de obra escrava e negligência em relação aos pobres. Além disso, a riqueza do império havia sido usada para satisfazer os prazeres do rei e de seu entorno. Portanto, o orgulho de Nabucodonosor não apenas o impediu de reconhecer a Deus, mas também o fez ignorar as dificuldades dos necessitados. Tendo em vista o cuidado especial que o Senhor demonstra para com os pobres, não é de surpreender que, dos outros pecados que Daniel poderia ter destacado perante o rei, ele tivesse escolhido o pecado de negligenciar os pobres.”1

“A mensagem ao rei não era algo novo. Os profetas do Antigo Testamento frequentemente advertiram o povo de Deus contra a opressão aos pobres. De fato, preeminente entre os pecados que provocaram o exílio do rei estava a negligência para com os necessitados. Afinal, a compaixão pelos pobres é a mais alta expressão da caridade cristã; por outro lado, a exploração deles constitui um ataque ao próprio Deus. Ao cuidar dos aflitos, reconhecemos que Deus é o Proprietário de todas as coisas, o que significa que nós não somos os donos, mas meros mordomos da propriedade divina.”1

“Ao servir aos outros com nossas posses, honramos a Deus e reconhecemos Seu senhorio. É a Sua propriedade que, em última análise, deve determinar o valor e a função das posses materiais. Nabucodonosor falhou nesse ponto, e corremos o risco de fracassar também, a menos que reconheçamos a soberania de Deus sobre nossas realizações e manifestemos nosso reconhecimento dessa realidade ajudando os necessitados.”1

Segunda-feira, 27 de janeiro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Daniel. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 499, jan. fev. mar. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Uma voz para os que não têm voz

Lições da Bíblia

“Salomão escreveu que há ‘tempo de estar calado e tempo de falar’ (Ec 3:7). Ele estava certo. Encontrar o equilíbrio não é simples para ninguém. Mas, quando se trata de defender os oprimidos, de ser uma voz para os que não têm voz e vencer o mal com o bem é possível que tenhamos errado pelo demasiado silêncio quando nossa voz deveria ter sido ouvida.”1

“Os cristãos muitas vezes falam sobre ser as mãos e os pés de Jesus, referindo-se ao chamado para o serviço prático em favor dos outros, como Jesus deseja que façamos. Mas na função profética demonstrada na Bíblia, o primeiro chamado de Deus é para que homens e mulheres sejam Sua voz e, ao falarem em Seu nome, que também falem em nome daqueles que Deus deseja defender

(veja Sl 146:6-10 [‘6 que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade. 7 Que faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O Senhor liberta os encarcerados. 8 O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos.  9 O Senhor guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios. 10 O Senhor reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!’]).”1

“5. Leia Isaías 58:1-10. O que essa mensagem, dada em seu tempo, lugar e contexto específicos, diz a nós hoje, em outra época, lugar e contexto? O que mudou desde a época em que Isaías a escreveu?”1

Isaías (58:1-10 ARA)2: “1 Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados. 2 Mesmo neste estado, ainda me procuram dia a dia, têm prazer em saber os meus caminhos; como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus, 3 dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho.Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto. 5 Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao Senhor? 6 Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? 8 Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda; 9 então, clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; 10 se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.”

“O apelo dos profetas por justiça nunca foi um caminho para a popularidade. Mas motivados pela ordem de Deus, compreendendo Seu desejo de justiça, compadecendo-se da condição dos pobres e oprimidos e buscando o melhor para a sociedade, os profetas ousaram ser a voz dos que não tinham voz, apesar da oposição, incômodo e perigo (1Pe 3:17).”1

“Com base em nossa compreensão do evangelho e no chamado para refletir Jesus para o mundo, os adventistas do sétimo dia também têm muitas coisas boas a oferecer em relação ao tratamento do problema do mal no mundo.”1

“Veja alguns exemplos: ‘Os adventistas […] creem que as ações para reduzir a pobreza e suas resultantes injustiças sejam uma parte importante da responsabilidade social cristã. A Bíblia revela claramente o interesse especial de Deus pelos pobres e Suas expectativas quanto à maneira em que Seus seguidores devem auxiliar os incapazes de cuidar de si mesmos. Todo ser humano carrega a imagem de Deus e é destinatário de Sua bênção (Lc 6:20). Quando trabalhamos com os pobres, seguimos o exemplo e o ensino de Jesus (Mt 25:35, 36). Como comunidade espiritual, os adventistas do sétimo dia defendem a justiça para os pobres e abrem ‘a boca a favor do mudo’ (Pv 31:8) e contra os que privam ‘os pobres de seus direitos’ (Is 10:2; NVI). Agimos de acordo com Deus que mantém ‘o direito do necessitado’ (Sl 140:12; Declaração Oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia Sobre a Pobreza Mundial, 24 de junho de 2010).”1

Quinta-feira, 19 de setembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Assistência aos pobres

Lições da Bíblia

“Compartilhar recursos era, muitas vezes, uma expressão tangível da unidade na igreja primitiva. A generosidade descrita nos primeiros capítulos do livro de Atos continuou posteriormente com o convite de Paulo às igrejas que ele havia estabelecido na Macedônia e na Acaia para que contribuíssem com os pobres de Jerusalém (veja At 11:27-30; Gl 2:10; Rm 15:26; 1Co 16:1-4). Essa dádiva se tornou uma expressão palpável do fato de que as igrejas, constituídas principalmente de cristãos gentios, amavam seus irmãos e irmãs de herança judaica em Jerusalém, e se importavam com eles. Apesar das diferenças culturais e étnicas, eles formavam um só corpo em Cristo e prezavam o mesmo evangelho. Esse ato de compartilhar seus recursos com os necessitados não apenas revelou a unidade que já existia na igreja, mas também fortaleceu essa unidade.”1

“5. Leia 2 Coríntios 9:8-15. Quais foram os resultados da generosidade revelada pela igreja de Corinto?”1

2 Coríntios (9:8-15 ARA): “8 Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, 11 enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus. 12 Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, 13 visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, 14 enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós. 15 Graças a Deus pelo seu dom inefável!

“A experiência de unidade na igreja primitiva mostra o que ainda pode ser feito hoje. Contudo, essa unidade não foi possível sem o compromisso intencional por parte de todos os cristãos. Os líderes da comunidade primitiva compreendiam que seu ministério era promover a unidade em Cristo. Assim como o amor entre o marido, a mulher e os filhos é um compromisso que deve ser nutrido intencionalmente todos os dias, também é assim a unidade entre os cristãos. A unidade que temos em Cristo é incentivada e tornada visível de várias maneiras.”1

“Os elementos que promoveram a unidade na igreja primitiva foram a oração, a adoração, a comunhão, uma visão em comum e o estudo da Palavra de Deus. Os cristãos não apenas compreenderam sua missão de pregar o evangelho a todas as nações, mas também perceberam que tinham a responsabilidade de amar e cuidar uns dos outros. A unidade deles se manifestava em sua generosidade e apoio mútuo na comunidade local e, mais amplamente, entre as comunidades da igreja, mesmo que fossem separadas por longas distâncias.”1

“‘Sua beneficência testificava que não haviam recebido a graça de Deus em vão. O que teria produzido tal liberalidade senão a santificação do Espírito? Aos olhos de crentes e incrédulos foi um milagre da graça’ (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 344).”1

“Você e sua igreja têm experimentado os benefícios da generosidade em relação aos outros? Ou seja, quais são as bênçãos concedidas aos que doam a outras pessoas?”1

Quinta-feira, 01 de novembro de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Unidade em Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 494, out. nov. dez. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Manual para os pobres

Lições da Bíblia

“5. Leia Provérbios 29:13. O que está sendo discutido nesse texto?”1O pobre e o seu opressor se encontram, mas é o SENHOR quem dá luz aos olhos de ambos.” (Provérbios 29:13 ARA)2. “Que os pobres e os ricos são iguais, pois ambos foram criados por Deus.”1

“Os pobres e os ricos são iguais (Pv 29:13). A figura da luz, usada nesse provérbio, coloca a questão na perspectiva da criação. Tanto os ricos quanto os pobres foram criados por Deus (Pv 22:2). Ambos desfrutam do dom da vida, e o sol brilha sobre ambos. Assim como os ricos foram advertidos a respeito de como devem tratar os pobres, os pobres devem amar até seus opressores, que, em alguns casos, podem ser os ricos (Mt 5:44, 45).”1

“6. Qual é a mensagem de Provérbios 28:3?”1 O homem pobre que oprime os pobres é como chuva que a tudo arrasta e não deixa trigo.” (Provérbios 28:3 ARA)2. “Que o pobre não deve oprimir outro pobre, já que ele mesmo sabe o que é ser oprimido.”1 

“Os pobres têm os mesmos deveres que os ricos têm (Pv 28:3). A pobreza não deve ser desculpa para a iniquidade. O fato de que talvez você tenha sido oprimido não lhe dá licença para oprimir a outros. A parábola de Jesus sobre o servo incompassivo que oprime alguém mais pobre do que ele mostra que essa reação, embora não esperada da parte de alguém pobre (que pensaríamos ser mais compassivo para com outros pobres), não é incomum (Mt 18:22-35). Em Provérbios 28:3, a chuva, que geralmente é uma bênção, se apresenta como uma enxurrada destruidora; essa figura ilustra a anormalidade desse comportamento e o desapontamento que ele traz.”1

“7. Qual é a mensagem de Provérbios 28:6?” “Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso, nos seus caminhos, ainda que seja rico.” (Provérbios 28:6 ARA)2. “Ser íntegro é mais importante do que ser rico.”1

“Os justos pobres são melhores do que os ricos perversos (Pv 28:6). Segundo a sabedoria tradicional, não se esperaria que a pessoa justa fosse pobre, com base no pressuposto de que a pobreza seja exatamente o castigo do preguiçoso (Pv 24:34). Contudo, a realidade da vida é mais complexa. Os pobres podem ser vítimas de injustiça ou de circunstâncias que fogem ao seu controle. Isso pode ocorrer frequentemente. Contudo, a escala de valores defendida pelo livro de Provérbios é clara e inequívoca: a justiça é mais importante do que as riquezas, e o sucesso não é um indicador infalível de justiça.”1

“O que podemos fazer quando somos tentados a comprometer nossos valores em troca de ganho material? Como podemos nos proteger para não fazermos algo desse tipo?”1

Quarta-feira, 11 de março de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Provérbios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 479, Jan. Fev. Mar. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.