Reconheça sua necessidade

Lições da Bíblia

“1. Leia Lucas 5:27-32. Como você pode saber em qual grupo está?”1 “27 Passadas estas coisas, saindo, viu um publicano, chamado Levi, assentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! 28 Ele se levantou e, deixando tudo, o seguiu. 29 Então, lhe ofereceu Levi um grande banquete em sua casa; e numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa. 30 Os fariseus e seus escribas murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores? 31 Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. 32 Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento.” (Lucas 5:27-32 RA)2. Se reconheço que sou pecador necessitado da graça de Deus pertenço ao grupo de doentes e pecadores.

“Muitas pessoas têm boa saúde física e ‘não precisam de médico’. Porém, no aspecto espiritual, quem é realmente sadio? De todos os seres humanos, ‘não há quem faça o bem, não há nem um sequer’ (Sl 14:3), ninguém é justo por si mesmo (Rm 3:10). Podemos fazer algumas ações moralmente boas, mas não podemos nos tornar justos diante de Deus. Por isso, ao dizer que não tinha vindo ‘chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento’ (Lc 5:32), Jesus estava Se referindo aos fariseus, que pensavam ser justos, embora não fossem. Infelizmente, mesmo acreditando que estavam em boa posição diante de Deus, eles eram espiritualmente cegos (Jo 9:40, 41).”1

“O primeiro passo para receber a cura do pecado é reconhecer nosso estado pecaminoso e nossa total incapacidade de curar a nós mesmos. Mas, como podemos ver nossa necessidade real se somos cegos? Como podemos reconhecer que somos pecadores, se são justamente nossos pecados que nos impedem de reconhecer nossa verdadeira condição?”1

“2. Como nossos olhos espirituais podem ser abertos para que reconheçamos nossa desesperada necessidade de um Salvador?”1 Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:” (João 16:8 RA)2. Pela ação do Espírito Santo, é Ele nos convence do pecado e que carecemos da graça de Deus.

“O único colírio que pode nos fazer ver nossa real condição espiritual é o Espírito Santo. Antes de qualquer outra obra que Ele possa fazer por nós, Ele deve nos convencer do pecado. Persistentemente, Ele desperta nossa mente a fim de produzir em nós uma consciência inevitável dos pecados e um profundo senso de culpa, o que nos leva a almejar um Salvador. Quando ouvimos esse chamado, devemos atender e obedecer. Caso contrário, mais cedo ou mais tarde, estaremos tão resistentes ao Espírito Santo que nada poderá ser feito por nós. Que pensamento assustador!”1

“A culpa muitas vezes é algo ruim. Alguma vez o Espírito Santo a usou para seu benefício espiritual?”1

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Domingo, 27 de julho de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudioda Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Ensino de Jesus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 477, Jul. Ago. Set. 2014. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Livres do pecado

Lições da Bíblia

“Sem Cristo, éramos escravos do pecado e dos maus impulsos da nossa natureza humana caída. Vivíamos de forma egocêntrica, agradando a nós mesmos em vez de viver para a glória de Deus. O resultado inevitável dessa escravidão espiritual era a morte, ‘porque o salário do pecado é a morte’ (Rm 6:23).”1

“Mas Jesus veio ‘para proclamar libertação aos cativos […] para pôr em liberdade os oprimidos’ (Lc 4:18). Esses não são cativos literais, mas prisioneiros espirituais de Satanás (leia Mc 5:1-20; Lc 8:1, 2). Jesus não libertou João Batista da prisão de Herodes, mas libertou os que estavam presos pelas correntes da vida pecaminosa e os livrou do pesado fardo de culpa e condenação eterna.”1

“6. Que grande promessa encontramos em João 8:34-36?”1 “34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. 35 O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:34-36 RA)2. Jesus, o Filho de Deus, nos liberta da escravidão do pecado.

“O uso da palavra verdadeiramente no verso 36 mostra que há também uma falsa liberdade, que prende os seres humanos a uma vida de desobediência a Deus. Os ouvintes de Jesus confiavam no fato de que eram descendentes de Abraão como sua esperança de liberdade. Corremos o mesmo risco. O inimigo deseja que dependamos de qualquer coisa – por exemplo, conhecimento doutrinário, piedade pessoal, ou nosso registro de serviço para Deus – exceto Cristo para nossa salvação. Mas nada disso, por mais importante que seja, tem poder para nos libertar do pecado e da sua condenação. O único verdadeiro Libertador é o Filho, que nunca foi escravizado pelo pecado.”1

“Jesus Se deleitava em perdoar pecados. Quando quatro homens Lhe trouxeram um paralítico, Ele sabia que esse homem estava doente como resultado de sua vida dissoluta, mas também sabia que o homem tinha se arrependido. Nos olhos suplicantes dele, o Senhor viu o anseio do seu coração por perdão e sua fé nEle como seu único Ajudador. Ternamente, Jesus lhe disse: ‘Filho, os teus pecados estão perdoados’ (Mc 2:5). Essas foram as palavras mais doces que esse homem ouviu.”1

“O fardo de desespero desapareceu de sua mente e a paz do perdão encheu seu coração. Em Cristo, ele encontrou cura espiritual e física.”1

“Na casa de um fariseu, uma mulher pecadora lavou os pés de Jesus com suas lágrimas e os ungiu com perfume (Lc 7:37, 38). Percebendo a reprovação do fariseu, Jesus explicou-lhe o seguinte: ‘os muitos pecados dela lhe foram perdoados’ (Lc 7:47, NVI). Então disse a ela: ‘Seus pecados estão perdoados’ (Lc 7:48, NVI).”1

“Seus pecados estão perdoados.” Por que essas são as melhores palavras que podemos ouvir?”1

Quarta-feira, 23 de julho de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudioda Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Ensino de Jesus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 477, Jul. Ago. Set. 2014. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O pecado e a lei

Lições da Bíblia.

“1. Leia Romanos 7:7-12. O que Paulo disse sobre a relação entre o pecado e a lei? O que ele quis dizer com a seguinte pergunta: ‘É a lei pecado?’1 “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado. Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte. Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou. Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom. (Romanos 7:7-12 RA)2. A lei não é pecado, pelo contrário a lei é santa e boa. Paulo argumenta que a lei mostra o pecado que cometemos e cujo o salário é a morte.

“Paulo relacionou a lei e o pecado de modo tão estreito que fez a pergunta retórica: ‘É a lei pecado?’ A resposta, certamente, é não. Ao contrário, no fim da seção, ele disse: ‘Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom’ (Rm 7:12, ARC). O ‘assim’ mostra a conclusão de seu argumento: longe de ser pecado, a lei é, de fato, santa e boa.”1

“O que Paulo diz aqui é semelhante à relação entre a lei criminal e o crime. Algo só é criminoso se uma lei o retrata como tal. Você pode ir para a cadeia em um país por fazer algo que em outro país é lícito. Por quê? Um país tem uma lei que proíbe essa ação, o outro não. É a mesma ação, mas com duas consequências diferentes. O que faz a diferença? A lei.”1

“Um ponto crucial a ser lembrado é que, simplesmente porque uma coisa é lei não significa que seja boa. No início da América, a lei exigia que as pessoas devolvessem escravos fugitivos aos seus senhores. Era a lei. No entanto, estava longe de ser uma lei justa. Porém, no caso da lei de Deus, sabemos que ela reflete Seu caráter amoroso. Por isso, temos as palavras de Paulo de que a lei é santa e boa. O que mais ela poderia ser, considerando quem a criou?”1

“2. Que significado existe no mandamento que Paulo menciona em Romanos 7:7 para provar seu ensinamento sobre a lei? Por que ele não escolheu outro mandamento, como ‘Não furtarás’?”1 “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.” (Romanos 7:7 RA)2. A cobiça é um pecado que nasce e se manifesta, muitas vezes, de forma imperceptível, ao salientar o mandamento “não cobiçaras” Paulo enfatiza a importância da lei ao mencioná-lo, se assim não fosse muitos talvez, não considerassem sua existência.

“Talvez Paulo tenha usado esse mandamento específico, em lugar de alguns dos outros, porque não parece tão óbvio que a cobiça seja pecado. Muitas pessoas podem não acreditar que a cobiça seja um erro. Homicídio e furto, sim. Geralmente, nem precisamos dos Dez Mandamentos para saber isso. Mas, e a cobiça? Assim, esse mandamento é um exemplo perfeito para revelar que é a lei que nos mostra o pecado. Caso contrário, não poderíamos saber que a cobiça é algo errado.”

“Já leu o livro? Leia e conheça histórias de vidas transformadas.”1

Domingo, 25 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

2 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

Miserável homem! (Rm 7:21-25)

Miserável homem! (Rm 7:21-25)

Lições da Bíblia.

“3. Leia Romanos 7:13-25. Como devemos entender esses versos? Paulo estava falando de um homem não convertido, ou essa é a experiência de um convertido? Que razões você pode dar para sua resposta?”1 “Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Romanos 7:13-25 RA)2. Esses versos apresentam o conflito da natureza carnal e espiritual do ser humano que enfrenta o dilema de ter a mente consciente do proposito de Deus em confronto com sua inclinação natural contaminada pelo pecado. Fazer o bem é o seu propósito no entanto o desejo de sua carne é fazer o mal. Só há uma alternativa capaz de resolver esse problema, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o único meio de salvação.

“Se você estava inseguro quanto à definição da pessoa mencionada nesses versos, você não está sozinho. Os teólogos também lutaram com essa questão ao longo dos séculos. A pessoa descrita nesse texto é alguém que tem prazer na lei de Deus (dificilmente daria a impressão de ser incrédulo), mas que parece ser escravo do pecado (o que não faz sentido, porque foi prometido aos cristãos poder sobre o pecado). O SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], depois de considerar os argumentos de ambos os lados, diz: ‘Aparentemente, o propósito principal de Paulo nessa passagem é mostrar a relação entre a lei, o evangelho e a pessoa que foi despertada para intensas lutas contra o pecado, em preparação para a salvação. A mensagem de Paulo é que, embora a lei possa servir para precipitar e intensificar a luta, somente o evangelho de Jesus Cristo pode trazer vitória e alívio’ (v. 6, p. 554).”1

“Não importa como vemos esses versos, devemos sempre lembrar que a pessoa que luta com o pecado ainda é capaz de fazer escolhas certas. Se esse não fosse o caso, todas as promessas paulinas (e também de outros autores) acerca do poder sobre o pecado não teriam sentido. Além disso, como Mateus 5 demonstra, geralmente o pecado começa antes que um ato seja cometido. Consequentemente, uma pessoa transgride a lei simplesmente por pensar em algo pecaminoso. Normalmente, essa realidade poderia ser uma fonte de frustração. No entanto, no contexto de Romanos 7, o indivíduo pode estar desamparado, mas não está desesperado. Para a pessoa que vive no Espírito, a lei sempre presente serve como constante lembrete de que a libertação da condenação é alcançada por meio de Jesus (Rm 7:24–8:2).”1

“Existem semelhanças entre os versos bíblicos para hoje e sua experiência com o Senhor? Apesar de suas lutas, como você pode experimentar a mesma esperança que Paulo expressou?”1

Terça-feira, 13 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O poder da lei

Lições da Bíblia.

“3. De acordo com Romanos 4:15, 5:13 e 7:7, qual é a função da lei? O que Romanos 7:8-11 diz sobre o efeito da lei sobre a pessoa que a transgride?”1 porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão.” (Romanos 4:15 RA)2; “Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei.” (Romanos 5:13 RA)2; “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás. (Romanos 7:7 RA)2; Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado. Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte. Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou.” (Romanos 7:8-11 RA)2. A lei suscita a ira, revela o pecado e condena o pecador a morte, pois o salário do pecado é a morte.

“Cada instrumento tem seu propósito. Assim como uma chave é utilizada para abrir uma fechadura ou uma faca é usada para cortar, a lei é utilizada para definir o pecado. Se não fosse pela lei de Deus, não haveria nenhum método absoluto para saber quais ações são aceitáveis ou inaceitáveis diante dEle. Embora o pecado não possa existir sem a lei, Paulo deixa claro que a lei não é parceira do pecado: ‘Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno’ (Rm 7:13).”1

“4. De que forma os textos acima lançam luz sobre 1 Coríntios 15:54-58?”1 “E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (1 Coríntios 15:54-58 RA)2. Quando a lei define o que é pecado ela serve de reforço para a condenação daqueles que a violam. Mas graças a Deus por intermédio de nosso senhor Jesus cristo que nos concede a vitória sobre a morte.

“Se lido isoladamente, 1 Coríntios 15:54-58 parece promover uma visão negativa da lei de Deus. No entanto, a mensagem de Paulo é que a lei ‘fortalece’ o pecado apenas porque ela define o que é o pecado. E, certamente, ‘o salário do pecado é a morte’ (Rm 6:23). Se não fosse pela lei, não haveria morte, pois seria impossível definir o pecado. Em 1 Coríntios 15, o propósito de Paulo não é demonizar a lei, mas demonstrar como, pela morte e ressurreição de Jesus, todos os que creem podem experimentar a vitória sobre a morte, que ocorre por causa da transgressão da lei.”1

“Quando foi a última vez que alguém pecou contra você, isto é, transgrediu a lei de Deus de uma forma que o prejudicou? Como essa experiência o ajuda a entender o grande erro da afirmação de que a lei de Deus foi abolida depois da cruz?”1

Terça-feira, 06 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A lei do pecado e da morte (Rm 8:1-8)

Lições da Bíblia.

“Paulo assegura ao cristão que ‘nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.’1

“’Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte’ (Rm 8:1, 2). Se lêssemos esses versos à parte de seu contexto imediato, poderia parecer que Paulo estivesse se referindo a duas leis opostas: a lei da vida e a lei do pecado e da morte. No entanto, a diferença não está com a lei, mas com o indivíduo antes e depois que ele recebe Cristo.”1

“2. De que forma a discussão de Paulo em Romanos 7:7-13 ilustra o papel da lei?”1 “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado. Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte. Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou. Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom. Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno.” (Romanos 7:7-13 RA)2. O papel da lei é mostrar o pecado, sem lei não há pedado.

“A função da lei depende da pessoa com a qual ela está associada. A mesma faca, por exemplo, pode ser utilizada por um cirurgião para curar ou por um assassino para matar. Da mesma forma, um ladrão que transgride uma lei para roubar a bolsa de alguém estará em um relacionamento diferente com a lei em comparação com aquele a quem a lei deve proteger (o dono da bolsa). A própria lei, às vezes, pode ser descrita como santa, justa e boa (Rm 7:12), ou como a ‘lei do pecado e da morte’ (Rm 8:2). No entanto, da mesma forma que a vingança retributiva de Deus não o impede de ser um Deus de amor, a função da lei como reveladora do pecado e da morte não a torna pecaminosa.”1

“De acordo com Romanos 8:5-8, a lei é um instrumento do ‘pecado e da morte’ para aquele que ‘tem a mente voltada para o que a carne deseja’ (Rm 8:5, NVI). Isso descreve a pessoa que ainda está casada com o ‘velho homem’ e não tem nenhum desejo aparente de romper esse relacionamento e unir-se ao Cristo ressuscitado. Como resultado dessa união pecaminosa, a pessoa se encontra em ‘inimizade contra Deus’ e Sua lei, uma vez que estão em lados opostos (Rm 8:7).”1

“Então, Paulo enfatiza que é impossível para ‘a mentalidade da carne’ se submeter à lei de Deus, e ‘agradar a Deus’ (Rm 8:7, 8, NVI). Obviamente, isso não é uma referência ao indivíduo que luta em Romanos 7:13-25, uma vez que esse alguém serve à lei de Deus ‘com a mente’ (Rm 7:25). Paulo provavelmente estivesse se referindo aos que, por sua maldade, ‘suprimem a verdade’ (Rm 1:18, NVI). É para esses que se rebelam contra a soberania de Deus que a lei se torna um instrumento de pecado e de morte (Rm 2:12).”1

“O que você sente quando transgride a lei?”1

Segunda-feira, 04 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Levando o pecado

Lições da Bíblia.

“4. Leia Levítico 6:25, 26; 10:16-18. Que verdade fundamental é revelada nesses textos?” “Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei da oferta pelo pecado: no lugar onde se imola o holocausto, se imolará a oferta pelo pecado, perante o SENHOR; coisa santíssima é. O sacerdote que a oferecer pelo pecado a comerá; no lugar santo, se comerá, no pátio da tenda da congregação.” (Levítico 6:25-26 RA); “Moisés diligentemente buscou o bode da oferta pelo pecado, e eis que já era queimado; portanto, indignando-se grandemente contra Eleazar e contra Itamar, os filhos que de Arão ficaram, disse: Por que não comestes a oferta pelo pecado no lugar santo? Pois coisa santíssima é; e o SENHOR a deu a vós outros, para levardes a iniquidade da congregação, para fazerdes expiação por eles diante do SENHOR. Eis que desta oferta não foi trazido o seu sangue para dentro do santuário; certamente, devíeis tê-la comido no santuário, como eu tinha ordenado. (Levítico 10:16-18 RA). “O sacerdote devia comer do sacrifício, para levar a iniquidade, o que faria a expiação pelo pecador.”

“Ao comer a oferta em um lugar santo, o sacerdote oficiante ‘[levaria] a iniquidade’ do ofensor. A carne dessa oferta não era apenas o pagamento pelos serviços dos sacerdotes (caso contrário, Moisés não teria ficado tão irado com os filhos de Arão por não comê-la), mas ela era uma parte fundamental da expiação.”

“De que modo o ato de comer do sacrifício contribuía para o processo de expiação? Só era exigido que se comesse das ofertas das quais o sangue não entrava no lugar santo, ou seja, as ofertas do líder e das pessoas comuns. A Bíblia diz explicitamente que, ao comer do sacrifício o sacerdote levaria a iniquidade, o que faria a expiação pelo pecador. O simbolismo de levar a culpa do pecador sugere que ele se tornava livre.”

“Em hebraico, Êxodo 34:7 diz que Deus ‘leva a iniquidade’, as mesmas duas palavras hebraicas usadas em Levítico 10:16, onde está claro que o ato do sacerdote levar o pecado é o que traz perdão ao pecador. Caso contrário, sem essa transferência, o pecador teria que levar seu próprio pecado (Lv 5:1), e isso, naturalmente, levaria à morte (‘Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.’ Romanos 6:23).”

“A obra do sacerdote de levar o pecado de outra pessoa é exatamente o que Cristo fez por nós. Ele morreu em nosso lugar. Concluímos, então, que o trabalho sacerdotal no santuário terrestre tipifica a obra de Cristo por nós, porque Ele assumiu a culpa dos nossos pecados.”

"A bênção vem por causa do perdão; o perdão vem mediante a fé em que o pecado, do qual nos arrependemos e confessamos, é suportado pelo grande Portador de pecados. Todas as nossas bênçãos provêm, assim, de Cristo. Sua morte é o sacrifício expiatório pelos nossos pecados. Ele é o grande meio através do qual recebemos a misericórdia e o favor de Deus. Ele é, na realidade, o Originador, Autor, bem como o Consumador de nossa fé" (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 9, p. 302).

“Imagine ficar diante de Deus no juízo. Em que você se apoiaria: boas obras, observância do sábado, as coisas boas que fez ou as coisas ruins que não fez? Isso seria suficiente para justificar você diante de um Deus santo e perfeito? Se não, qual é sua única esperança nesse julgamento?”

Quarta-feira, 30 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Transferência de pecado

Lições da Bíblia.

"O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro e com diamante pontiagudo, gravado na tábua do seu coração e nas pontas dos seus altares" (Jr 17:1).

“Após a imposição das mãos e a morte do animal, a atividade seguinte no ritual do sacrifício era a manipulação do sangue. O sacerdote aplicava o sangue sacrifical às pontas do altar. Como o sangue estava envolvido, essa parte do ritual estava relacionada à expiação (Lv 17:11). Se o pecado fosse cometido por uma pessoa comum ou um líder, o sangue era aplicado sobre o altar do holocausto (Lv 4:25, 30); se o pecado fosse cometido pelo sumo sacerdote ou por toda a congregação, o sangue era aplicado sobre o altar interior, o altar do incenso (Lv 4:7, 18).”

“3. Na transferência do pecado, do pecador para o santuário, o que significava colocar o sangue sobre as pontas do altar?” ”As pontas eram o ponto mais alto do altar e poderiam simbolizar a ligação entre a Terra e o Céu, por meio do sangue de Cristo. O sangue transferia a culpa do pecador para o santuário.”

“As pontas eram os pontos mais altos do altar e, como tais, poderiam significar a dimensão vertical da salvação. O sangue era levado à presença de Deus.”

“Jeremias 17:1 é de especial importância para entender o que acontecia: o pecado de Judá estava gravado ‘na tábua do seu coração e nas pontas dos seus altares’. Embora o texto esteja se referindo a altares envolvidos na adoração idólatra, o princípio é o mesmo: o altar reflete a condição moral do povo. O sangue transferia a culpa do pecado. O sangue colocado nas pontas do altar transferia o pecado do pecador para o santuário, uma verdade fundamental para compreendermos o plano da salvação, revelado no ritual do santuário terrestre, que simboliza a obra de Cristo no Céu em nosso favor.”

“Uma vez que o sangue levava o pecado, ele também contaminava o santuário. Encontramos um exemplo dessa contaminação nos casos em que o sangue da oferta da purificação respingava acidentalmente em uma veste, que precisava ser limpa, não simplesmente em qualquer lugar, mas apenas ‘no lugar santo’ (Lv 6:27).”

“Finalmente, a queima da gordura sobre o altar indicava que tudo em torno da oferta da purificação pertencia a Deus (Lv 3:16). Graças à morte de Jesus, simbolizada por esses sacrifícios, nosso pecado foi tirado de nós, colocado sobre Ele e transferido para o santuário celestial. Isso é fundamental para o plano da salvação.”

“Como o ritual do santuário ajuda a entender nossa total dependência de Deus para o perdão dos pecados? Que conforto essa verdade traz a você? Que importantes responsabilidades vêm com essa mensagem? (leia 1Pe 1:22 ‘Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente,’).”

Terça-feira, 29 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF